Emissário Do Diabo escrita por Nanami


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa será a primeira fanfiction que posto... Espero que gostem, tenho várias outras... Se gostarem postarei mais. Bjs
>.



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Não quero mudar novamente, não me sinto a vontade sabendo que iremos morar em uma cidade conhecida como Vale das Trevas, Sombras, ou sei lá o que. Papa é um traste com diz minha madre. Ele não pagou suas contas, por causa das dividas de jogo e tivemos de fugir(de novo). Mi padre nos meteu nessa.  

Posso afirmar que morar na área mais perigosa do México não é a melhor coisa do mundo, mas essa cidade não me agrada. Meus amigos disseram que a maior parte dos foragidos da policia vão para essa cidade, mas não qualquer foragido e sim os assassinos serial killer.

A paisagem começou a mudar, enfrentamos vários quilômetros de belas paisagens com arvores IP, vales, rios e até coelhinhos. Eu particularmente amo coelhos, mas guardo em segredo, pois não quero estragar minha reputação. Passamos por um deserto, o céu ficou cinzento, as árvores sem folhas, e ao em vez de coelhinhos, vi um bêbado caído na estrada. Levantei o olhar e ele esbarrou em portões negros que deviam estar enferrujados, não havia nenhuma placa de boas vindas, sem contar com a cara dos moradores que não pareciam muito amigáveis ou receptíveis.

Encostado em um beco um garoto com os braços cruzados na altura do peito vestindo um sobretudo preto, botas de couro, jeans e blusa V igualmente negras conversava com uma garota vestida semelhante a ele.

–-Mi diosecillo del cielo. Yo no quiero vivir aquí, hija mía.. –Vovó disse me tirando do transe, e puxando a ponta da camisa de mama freneticamente, que sentava no banco da frente com papa.

–-Eu não quero é morrer aqui. –Derick disse o olhando para janela. Ele não era o único a considerar assassinatos. 

Derick não parecia que ira se adaptar bem aqui. Ele fazia o estilo surfistinha de Califórnia, não o malvadinho das Trevas. Eu sendo sua irmã mais nova dava mais medo do que ele.

–-Cala boca. –James lançou seu olhar assombroso para Derick.

James é o mais velho de nós três. Ele era integrante de uma gang onde morávamos. Ouvi-o contando para um amigo que faltavam apenas dois passos e ele se tornaria líder da gangue. Por conta disso, ele é o que mais odeia essa cidade. Não viemos de ônibus por causa de suas armas e "ai de mama" se as pronunciasse.

Depois de ver algumas pessoas com roupas neutras, bêbados jogados na  frente de bares e casas estranhas chegamos á nossa nova casa velha.

Nem imagino como papa conseguiu pagar essa casa. Nem quero pensar nisso agora.

–-Tirem suas coisas do carro. –Papa disse ao abrir o porta malas.

Tínhamos apenas uma família como vizinhos, tirando a casa da frente da nossa o resto eram bares becos e butiques.

Mama foi direto para dentro de casa junto de papa. James, vovó e Derick passaram na minha frente e pegaram suas coisas.

A garota e o garoto que vi no beco entraram na casa da frente junto de um gato negro. O felino me encarou, fiquei parada no meio da estrada o observando. Ouvi uma buzina altíssima, olhei para o lado e um ônibus sendo dirigido por um homem que parecia estar se divertindo em vir em alta velocidade na minha direção, todos meus órgãos congelarão. De repente senti algo me puxar pelo braço, larguei minhas malas.

–-O que você estava fazendo Lana?! –James me encarava furioso(Como sempre).

-Eu...Não sei...Tinha um gato...–Balbuciei. – Eu não consegui parar de olhá-lo.

–-Ótimo agora suas malas viraram panquecas. –Ele disse juntando-as e levando para casa. –Entre.

–-Tudo bem, mas não conte para mama, não quero ela surtando.

–-Como quiera.– James deu as costa para mim, deixando á mostra suas tatuagens de gang, já que quase sempre estava sem camisa ou com uma regata branca. 

–-Gracias.–Agradeci.

Entrei, na casa e me dirigi à cozinha, ela era velha e empoeirada, como o resto da casa.

–-Mama. –Chamei.

–-Estoy aqui hija. –Ela respondeu tirando pratos de uma caixa em cima da mesa.

–-Você quer ajuda? –Perguntei abrindo uma caixa.

–-No. Obrigada. Vá arrumar suas coisas e veja se sua avó quer ajuda. –Disse olhando para os armários de madeira empoeirados. –Não se esqueça de falar devagar para que ela entenda.

–-Certo mama.

–- ¿Qué? –Fingiu não ter escutado. Mama fazia questão que nunca nós esquecêssemos de sua língua Natal.

–- Está bien Mama. –Meu sotaque não era perfeito nem de longe, mas era o suficiente para tirar boas notas nas aulas de espanhol quando moramos na Flórida.

Subi as escadas sem encostar no corre mão, sua situação era precária, em uma das brigas de James e Derick a escada iria a baixo junto de toda a casa.

–-Vê se cresce! –Ouvi um dos gritos de Derick vir do segundo andar.

"Falando em brigas." 

Corri para onde seria o quarto dos dois.

–- Hey ustedes dos! Não briguem mama ficará ainda mais chateada. —Disse ao abrir a porta.

Os dois eram gêmeos nem um pouco idênticos, James era moreno olhos verdes, com um leve moicano preto, forte e grande como um lutador. Derick tinha um porte de surfista, cabelo loiro na altura dos ombros, de olhos azuis, tinha um leve bronzeado e era da mesma altura de James.

–-Calada Lana. –James disse deitado na cama mais alta do beliche.

–-Não fale assim com ela. –Derick rosnou.

–-Gente. Façam o seguinte, apenas não gritem.

Fechei a porta do quarto.

–-Vovó deve estar... –Fechei os olhos e usei meu dedo como um ponteiro de bússola. Balancei o braço esquerdo para os lados 5 vezes consecutivas e parei.

Segui na direção em que meu dedo que estava apontado. Abri a porta. Fiquei boquiaberta ao ver o quão imundo era o banheiro. Para que meu padre conseguisse comprar essa grande casa ela só poderia ser imunda e assombrada, sem contar a localização. Ela era bem grande, mesmo nós seis. Uma grande banheira ocupava menos da metade do cômodo onde descaçava um guaxinim.

–-Você vai morrer seu horroroso. –Peguei uma pá de jardim encostada na parede. –Toma essa! –Tentei acerta-lo sem sucesso.

O roedor acordou, arregalou os olhos feios e vermelhos e soltou um ruído.

–- AAAAAAAAAAA. – Sai correndo pelo corredor com o guaxinim atrás de mim.

Avistei Derick saindo do quarto. Me joguei em seus braços.

–-O que foi maninha?

–-Um guaxinim assassino.

James saiu do quarto.

–-Pare de gritar eu estou tentando compor.

–-É um bicho. –Eu disse apontando pro animal que se aproximava.

James tirou uma arma que guardava no altura do quadril e disparou duas vezes. Ouvimos um grito, era mama. Um dos tiros atravessou o chão de madeira.

–-Madre. –Falamos juntos.

Derick me largou e descemos as escadas rapidamente. O que poderá ter acontecido? Esperava o pior. Ao descer vimos mama jogada no chão.

–-Não. Meu vaso. –Mama estava tentando catar um pedaço do vaso de baixo do armário.

Consegui respirar, quando ouvi a voz de mama. Depois subimos para não ganharmos a bronca do século.

Subimos ainda mais depressa, tentei outra porta. Dessa vez acertei.

–-Vovó a senhora quer ajuda? –Perguntei lentamente.

–-Não hija obrigada. –Vovó tentava falar inglês . –Ei hija usted mirou mi guaxinim?

Quase cai dura ao ouvir essa mistura de línguas.

–-A senhora tem um guaxinim?! –Decidi deixar por isso mesmo e me livrar do bicho morto, antes que vovó visse. --Com licença. –Fechei a porta.

–-Derick. –Chamei no corredor.

–-O que foi. –Ele estava saindo do quarto com uma prancha de baixo do braço.

–-Preciso de ajuda... E essa prancha ai é...?

–-Pra surfar pro que mais seria?

–-Esqueci. Leva esse bicho lá pra fora pra mim? Ele era da vovó.

–-Dá vovó? Pensei que ela tivesse alergia a cães. –Derick era meio, diferente.

–-Não. Isso não é um cachorro. Vai me ajudar?

–-Tá legal. Você vai comigo dá um giro pra procurar a praia desse lugar.

–-Aqui não tem praia Derick.

–-Como você sabe? –Ele não iria descansar até verificar cada canto da cidade.

–-Ok. –Dei de ombros. –Agora pegue esse bicho de uma vez.

Derick pegou a defuntinha que balançava ao ser carregada pelo rabo. A levamos para rua. Nem imagino qual é o grau de maluquice da vovó, então decidi guardar isso em segredo. Quando matei o seu peixinho fazendo o aquário de liquidificador, eu tinha apenas cinco anos, e ela me fez rezar uma missa para ele com Derick vestido de anjo e James carrasco.

Depois de deixá-la na lixeira do vizinho começamos a andar pela rua.

–-Você tem certeza que quer ficar andando por ai? Já vai escurecer Derick.

–-Rilex maninha. Essa cidade não é tão gringa.–Ele sorriu, mas parecia estar com mais medo do que eu.

Viramos a esquina.

–-Pode começar a chover... Podemos nos perder, ou algo pior.

–-Mana a tarde está linda.–Disse olhando para o céu.– O que de mal pode acontecer? – Ele tropeçou em um mendigo deitado no chão. –Desculpa ai brother!

Ele não parecia aceitar as desculpas. Levantou do papelão um homem sujo fedendo a urina e lixo, com uns dois metros de altura, sem um dente e segurando uma garrafa de whisky quebrada. Ele jogou a braço que segurava garrafa pra trás, como um alavanca.

–-Corre. –Eu disse saindo imediatamente.

Começamos a correr e o mendigo correia feito um cão com raiva atrás de nós.

–-Faz alguma coisa seu tapado. –Disse ainda correndo.

Ele levantou uma mão fazendo um sinal ignorância. "Não acredito que estamos fugindo de um mendigo." Por sorte, James não veio conosco ele já teria matado o cara. Mas bem que Derick podia dar um murro nele. Então inacreditavelmente sobrou para a garota de 14 anos pensar em algo e o marmanjo de 16 só boiando.

–-Me dá a ponta da sua prancha. –Eu disse tentando por em ação minha ideia.

Ele a estendeu de um modo que pude segurar.

–-Pare.

Paramos e o mendigo bateu com a cabeça nela e caiu.

–-Corre. – Eu disse.

Entramos duas ruas diferentes até que o despistamos.

–-Por que você não fez nada, Derick? –Disse com as mãos apoiadas nos joelhos.

–-Eu não sou lutador, sou surfista. –Ele respondeu apoiando o peso de seu corpo na parede. –Além do mais ele tinha uns quatro metros, Na.

–-Tanto faz. –Olhei para ele com a expressão de “Eu te odeio” estampada em minha cara. –Onde estamos?

–-Num beco?

–-Sim, mas onde exatamente? Temos que voltar pra casa.

Derick ia abrir a boca novamente para insistir na procura da praia e o interrompi.

–-Derick meu irmão, ouça. Não tem praia nesse lugar. –Disse com ênfase para que ele compreendesse. "Esse garoto é um pateta".

–-Estou com fome. –Ele coçou a cabeça.

–-Derick foco. –Devo tomar a inciativa. –E... Acho que sei onde é nossa nova casa velha. –Eu definidamente estava mentindo.

Avistei passando na boca do beco nosso vizinho junto de sua aparentemente irmã. Corri ao encontro deles.

–-Oi. –Disse tentando parecer amigável. –Sou a nova vizinha de vocês, me mudei hoje. Eu e meu irmão estamos meio perdidos... Será que vocês poderiam nos ajudar a encontrar o caminho de volta?

O garoto tinha o os olhos negros que me assustavam, era musculoso, tinha a pele morena e cabelos pretos arrepiados. Olhei para baixo e percebi que o gato estava junto deles. Os dois trocaram olhares como se estivessem conversando. Fiquei parada os observando sem muita esperança.

–-Estamos ocupados...

–-Sim, você pode vir conosco. –A garota sorriu, interrompendo o garoto. –Esse é meu irmão Jacob Black's, meu nome é Jade Black's. Bem vinda a nossa cidade.–Ela era extremamente simpática.

O garoto arregalou os olhos espantando com a hospitalidade de sua irmã, fiquei igualmente espantada. Ela não parecia do tipo amigável. Posso apenas ter tomado conclusões precipitadas. Tirando toda sua maquiagem preta e suas vestis estilo heavy metal pesado, ela parecia fofa.

–-Meu nome é Lana Hevinton Herreira Chaves e esse é meu irmão Derick Hevinton Herreira Chaves. –Apontei para ele que parecia meio ressabiado sobre os Black's, mas se aproximou.

–-Nós acompanhe, por favor. – Jade disse adoravelmente.

Jacob foi andando a nossa frente. Jade nos acompanhou.

–-De onde vocês são? –Ela perguntou.

–-De Califórnia. –Choramingou Derick.

–-Meu pai é natural de Califórnia, Derick nasceu lá, depois minha família mudou para o México onde eu e minha mãe nascemos, nos mudamos algumas vezes e depois viemos para cá. –Respondi quase que automaticamente. Já tive de explicar isso para várias pessoas. – E vocês são daqui? –Perguntei já imaginando a resposta.

–-Somos daqui mesmo, somos nativos. –Ela sorriu.

O gato esfregou-se em minhas canelas. Jade me encarrou boquiaberta.

–-Cho. Cho.—Ela espantou o gato, sem tirar os olhos de Jacob.

Já comecei a reconhecer a rua. Jacob virou a cabeça para o lado e me analisou dos pés a cabeça com o canto dos olhos.

–-Chegamos. –Jade disse.

–-Obrigada. –Respondi educadamente.

–-Vocês querem entrar? –Ela disse apontando sugestivamente para casa dela que incrivelmente não pareceria tão sinistra quanto a nossa.

–-Não obrigada, não era nem pra estarmos na rua a essa hora. –Eu disse pintando minha voz com um tom de lamento.

–-Eu concordo. –Jacob disse com um meio sorriso irônico no rosto.

–-Vamos Lana. –Derick decidiu falar pela primeira vez desde que saímos do beco.

–-Hey você surfa? –Jade perguntou para Derick.

–-Sim. –Ele respondeu parecendo um pavão exibindo-se com sua prancha.

–-Se quiser amanhã te mostro nossa praia. É radical.

Me senti, muito estupida ao saber disso.

–-Sóóó, gata.

Jacob encarou Derick.

–-Então até amanhã. –Jade disse acenando.

Fomos até a faixada da casa.

–-Sinistros. –Derick disse de um jeito bobo.

–-Pensei que tivesse gostado de Jade. –Girei a chave da porta e a abri.

–-Ela é esquisita. –Ele empurrou a porta e entramos.

–-Isso fica entre nós, cierto?

–-Cierto? –Derick praticamente não falava e muito menos entendia espanhol.

–-Certo?

–-Ah só. Falou e disse.

Fechei a porta atrás de nós. A casa estava incrivelmente limpa. Mama teve muitos anos de experiência limpando casas de ricaços.

Fui até a sala e James estava dormindo no sofá sem camisa deixando suas tatuagens de gangues a mostra novamente. Mamãe odeia as tatuagens dele. A televisão estava ligada num clipe de Rap. Desliguei a televisão. Sabia que ele não iria sair daquele sofá até o meio dia. Subi no quarto dos garotos, peguei um de seus edredons e desci novamente para cobrir James. Ele fazia pose de durão, mas não deixava de ser meu irmão. Lembro de James brincando comigo pelas ruas do México, ele costumava sorrir e se divertir, hoje infelizmente não vejo mais isso, ele nunca gostou da Califórnia, mas não foi digamos para o “bom caminho” no México.

Ouvi o barulho da geladeira abrindo, era Derick. Dirigi-me corredor a fora em direção à cozinha para filar um rango.

–-Hey Nana, quer lasanha? –Derick perguntou.

–-Não. Não quero lasanha de brócolis.

–-Não é brócolis, é de galinha...

–-Você não é vegetariano? –Perguntei certa do que dizia.

–-Não como os meus Brothers, animais da praia. –Ele disse levando o garfo na boca.

Decidi que ele deveria ser zoado por não ter feito nada na rua.

–-Mas, galinha é um animal marinho.

Ele cuspiu a lasanha.

–-Não! Oh não! —Ele se ajoelhou desesperadamente. –Desculpe Sr. Netuno. Eu não sabia. Prometo que vou virar criador de galinhas, as protegerei com a minha vida.

–-Derick, Derick. —Pronunciei seu nome melodiosamente. Com um tisc, tisc. –De todas as cenas idiotas que você já protagonizou, e não foram poucas, essa foi a mais estranha. –Já que não quero viver com galinhas para o resto de minha vida decidi dizer a verdade mais obvia que já existiu. –Galinhas são aves, não são animais marinhos.

–-O que? Quer dizer que não vou precisar virar sereio para cuidar delas no fundo no mar?

Na verdade o substantivo certo para o que você teria que virar seria tritão.

Derick levantou apoiando sua mão no balcão.

–-Vou dormir. Sonhe com as ondas do Havaí. –Eu disse saindo da cozinha. Deixando de lado minha fome. 

Os irmãos Black's são muito estranhos. Jacob é estranho. Chegando no meu quarto apoiei-me na janela e olhei para rua. Jacob estava saindo de casa. Meu relógio do Eminnem marcava 3:00 da manhã.

–-O que você está fazendo a essa hora na rua? –Perguntei sussurrando sem esperar uma resposta e muito menos que ele ouvisse.

O garoto direcionou o olhar para janela do meu quarto. Me joguei no chão.

–-Sinistro. –Falei um pouco mais baixo do que antes. –Não, coincidência. –Tentei me convencer que fora só minha imaginação. Essa é a conclusão mais logica.

Levantei lentamente a cabeça para olhar para rua novamente. O rosto de Jacob estava na janela. Dei um grito abafado e me joguei para trás novamente, pisquei. Ele não estava mais lá. Corri até a janela, a fechei e a cobri com as venezianas.

Devo estar delirando. Como o garoto subiu no segundo andar apenas para me espionar. Improvável, impossível, arriscado e sem falar que é sinistro. Mas eu vi. Careço de um descanso e de uma boa noite de sono.

Virei-me, peguei um laço na cômoda. Comecei a amarar meu cabelo. Hoje, mais tarde, já tenho de ir para escola nova, pelo menos é sexta-feira. Misturar-me com as pessoas daqui não é impossível, se passar uma prancha em meus cabelos cacheados cabelo e um pó de arroz no rosto, sem falar na maquiagem muito escura. Todos parecem vampiros esquisitões sem falar das olheiras, que também irei adquirir se esse garoto pular em minha janela novamente ¬¬ . Terminei minha trança simples e afundei a cabeça no travesseiro ainda tentando me convencer que não passara de minha imaginação.


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