“Em doses homeopáticas”.

Tensão.

Era tudo que ele sentia naquele momento, Jellal apenas andavam de um lado para outro – quase abrindo um buraco no chão – o azulado estava em seu quarto, sendo observando por sua visitar.

–Se acalme.

–Acalmar como?!

Explodiu, bufado.

–Assim abrira um buraco no chão, Jellal...

Ele apenas parou, respirou fundo, mas seu coração estava apertado.

–Se ela...

–SE ela uma vírgula, não fiquei quase dois meses ignorando aquela ruiva curiosa...

Ele riu, Jellal apenas corou, dois meses.

Oito semanas sem ao menos falar com ela, graças aquele plano, será que ia dá certo? Ele esperava que sim, o loiro estava rindo de sua cara.

–Está pálido rapaz...

–Laxus, não e hora.

–E sim hora... – replicou o loiro – Estou aqui segurando você, já que a baixinha está cuidado da ruiva demoníaca, e longe do meu filho e do meu marido, então deixe eu ficar me divertindo com a sua cara.

O azulado bufou, oito semanas sendo azucrinado por ele não e nada comparado agora, Laxus o segurar a língua juntamente com Freed que criará runas para deter de Jellal falar com Erza sobre aquele plano.

Já que ele era um péssimo mentiroso, teve que ter ajudar.

Suspirou com isso, pensativo, sobre quantas vezes teve que sentir um leve incomodo quando Erza vinha falar com ele – animada – para irem numa missão, fez uma careta.

Tivera que recusa, dar de desculpas de como... Sair em missão com Laxus, ele agradecia por aquilo acabar ali, mas uma missão com o loiro, ele surtaria. Jellal apenas olhou a janela – graças aquele ali, não tinha tudo posto a perder – Laxus apenas o ignorou, enquanto olhava o teto, estava com os olhos fechados. O azulado agradecia por não ter que ouvia as piadinhas dele, cansado de mentir para Erza, enquanto mordeu o lábio inferior com força.

Como ele se meteu naquela confusão? E se Erza recusar? Apenas recusou-se em pensar naquilo, olhou para o lado de fora, o sol estava belo, os raios apenas tocavam sua face e aquecia.

–Deveria parar de tremer, Jelly...

Ele virou-se para a rosada que sorriu, enquanto entrava no quarto, usava uma roupa simples e sorriu ao ver Jellal pálido, inquieto e temeroso pelo que veria logo após aquela conversa.

–Nee-san disse que ela saiu bufante do quarto...

–Pelo bilhete?

–Provavelmente... – riu gostosamente – Erza está bem irritada, mas foi pensar segundo a nee-san...

–Quanto tempo?

Engoliu a seco, estava chegando a hora para aquilo terminar, enquanto apenas sentiu travar no lugar.

–Não comece com a ceninha, Jelly...

–Deixe de sua covardia, azulado sem-noção...

Ele lançou um olhar duro ao loiro que sorriu irônico, tudo preparado, não era possível mais voltar, respirou fundo com isso, ideias vieram ao seu alcance, mas Erza era tão imprevisível que ele não saberia como lidar com as possíveis reações da ruiva, talvez...

“Nem vem, não irei ajudar, já estou com a corda no pescoço, Jellal”.

Ele bufou, nem aquela maníaca suicida irá me ajudar, desceu as escadas bufantes, andando diretamente para Fairy Tail, sendo seguido por Meredith que apenas andavam saltitante, pelo menos feliz com aquilo.

Desde que Ultear sumira, ambos estavam numa depressão por causar da bruxa.

“Deixe de remoer o passado”.

Ele ignorou a voz, aquela vozinha irritante e sabida que o atazanara pelas últimas oito semanas, tudo bem que aquela garota fora uma das mentes mais insanas que ajudara além de claro de todos os outros que fizeram esforços sobre-humanos para cuidar, esconder e manter Erza ás cegas, o que não era nada fácil.

Ele riu, Erza sempre seria desconfiada.

Nunca pensou em ver Lucy e Levy – se bem que sim – em crise pela ruiva está desconfiada que ele estava com um caso com a maníaca numero um por jogos da Fairy Tail, e aquilo era uma piada de muito mau gosto, nenhum dos dois se suportava como iria lidar com relacionamento amoroso? Aquilo sim seria uma tragédia daquelas,

–Pensando na sua futura mulher, Jelly?

Provocou Meredith com um meio sorriso.

–Jellal e apenas um cabeça-oca que só pensar em Erza, Meredy...

Resmungou alguém, ele olhou para o homem seminu ali, o rapaz apenas riu da cara de desagrado – Gray apenas deu um meio sorriso, enquanto apoiou o rosto sobre o rosto – ao seu lado, a causadora da maior confusão da Fairy Tail.

–Olá, fuinha azulzinha.

–Deveria arrumar um apelido melhor, nee-san...

–Mas ele tem cara de fuinha...

Fez um bico enorme, Jellal apenas conteve-se para não provocar aquela mulher com as piadinhas que faziam normalmente já estava tenso demais por causar de Erza, Meredith riu, enquanto sentou-se ao lado dela.

–Ela está pé da vida... – informou animada – Pelo menos com seu outro eu, o dos bilhetes...

Jellal bufou, ideias dos bilhetes partiram de si, suspirou e coçou a cabeça enquanto observou o seu novo lar, o lar de Erza, Makarov apenas acenou para ele, a primeira pessoa – ou melhor, segunda pessoa – que souber de sua ideia, que apoiara depois fora contando as poucos para os membros mais silenciosos e depois aos barulhentos da Fairy Tail, depois disso, todos o apoiando, até mesmo alguém do conselho mágico, mesmo que ele ache aquela pessoa maluca.

O único a não saber, era Natsu, Lucy cuidara para que o rosado ficasse quieto – já que ambos estavam juntos – suspirou novamente, nervoso, suando frio com a iminente.

–Ele vai ter um ataque cardíaco deste jeito...

–Que?! Ele não pode fazer isso!

As piadinhas começaram, ele fingiu não ouvi-lo, enquanto olhou todos. O filho de Laxus e de Freed, que se tornava cada vez mais parecido com Laxus, até mesmo no jeito arrogante do pai, suspirou, como aquele menino podia ter um pai tão...?

–Arrogante?

–Agora me ajudar né, sua diaba?

–Que maldade, Jelly...

Provocou com um meio sorriso. Mas voltou atenção ao Dreyar que crescia cercado de amor e carinho, e ele...

Esperava ter uma pequena Erza, uma menininha parecida com sua futura mulher.

–Pronto Jellal?

–Nem um pouco, Gray... – riu nervoso – Então, e a você nenhuma garota em vista?

Outro fez uma careta, enquanto coçou a nuca.

–Não sou bom com isso...

–Mas chamar atenção... – afirmou Jellal rindo – Deveria arrumar uma garota, e bom está apaixonado.

O mago do gelo apenas deu de ombros.

–Talvez eu tenha uma em vista.

Jellal apenas observou as feições de Gray, havia sinais de puro contentamento.

–E quem seria?

–Não e algo que deva se espalhar... – riu o mago do gelo – Ela e apenas especial...

–Especial? Conheço-a?

–Talvez...

O azulado apenas viu a garota de cabelos castanhos franzir o cenho.

–Ela está voltando, espero que tenha café no funeral, Jelly...

Ele revirou os olhos com isso, sempre sadista, apenas respirou fundo com isso, a mulher a seguir estava claramente nervosa e alterada, mas ainda assim a mais bela de todas as mulheres.

–Jellal, precisamos conversar...

Sua voz soou séria, ele tinha quase certeza que estava se segurando.

–Olá, Erza.

Erza apenas respirou, enquanto abriu a boca, mas alguém em sã consciência

–Jellal essa e a hora, rapaz...

Ouviu-se o comentário.

–Hora de que? – indagou à ruiva ao azulado, arqueando as sobrancelhas – Jellal?

–Jelly, fala logo!

–Deixe de sua covardia!

Ele sentiu o tom do rosto mudar drasticamente, enquanto pigarreou, e sorriu constrangido com isso.

–Vamos Jelly!

Murmurou Meredith rindo, enquanto estava olhando ansiosa para ele.

–O que está havendo aqui?!

Apenas cruzou os braços, vários pares de olhos focaram na cena a seguir. O azulado apenas pigarreou, enquanto apenas sorriu, escondendo algo a pequena caixa com o anel da ruiva que escolhera com muita dedicação, enquanto soou a sua voz ansiosa e nervosa, enquanto Erza concentrou-se no rosto do azulado, desconfiada.

–Eu fui aquele tolo, idiota e inconsequente... Mil coisas passaram por mim... Escuridão era o meu lar... Mas sua luz se tornou a minha fonte de poder... Sensação que sinto, mesmo perto de você e não ser suficiente... Mas sou egoísta, e não quero me separar de você, eu não deveria querer você... Abalo, eu vejo em seus olhos, eu queria ter a sua força... Por isso... – pausou, enquanto apenas corou mais ainda – Abrace o silêncio... Porque não há nada que possa mudar o jeito que eu me sinto... Pegue tudo que você quiser... Agora que não há nada que possa mudar o jeito que eu me sinto... Aguente firme, garotinha... O fim está próximo, lembra-se disso, Erza?

–Como você saber disso?!

–Erza Scarlet, quer ser casar comigo?

Esperou.

Cinco segundos, engoliu a seco, esperou mais, dez segundos, nada.

15 segundos, apenas viu o tom de choque tomar o rosto da ruiva que apenas sentiu o rosto esquentar miseravelmente ao perceber que ela olhava em dúvida, em choque e com medo da resposta o azulado começou a suar mais ainda – já que desde o dia anterior estava ansioso – por que diabos ela não respondia?

Mas dez segundos, nada, nenhuma misera palavra de afirmação ou indagação partiu da ruiva, na pior da hipóteses para Jellal, era um não, e que ele era tolo...

Medo, estava dominando ele.

–Será que ela vai aceitar?

–Ela está em choque ainda.

–Nunca vi ela assim.

–Er-chan não me parece bem.

Mil coisas passaram pela cabeça do pobre diabo, Jellal engoliu a seco, enquanto olhava ansioso para a mulher de sua vida.

–Erza?

Sua voz soou ansiosa, enquanto seu coração martelava em seu peito, foi quando sentiu um par braços quentes e ansiosos, e soluços dominarem o corpo dela.

–Sim, sim, sim! Eu aceito me casar com você!

Houver gritos e suspiros de alívios, Jellal apenas apertou a ruiva contra si, enquanto gritos de alegria.

–FESTA!

Naquela bagunça, tudo ocorreu como ele queria, ter a sua Erza do seu lado, e finalmente pode chamar de sua.

O sonho de dois pássaros – que se mesclavam entre si, completando um ao outro como uma peça que faltava em suas vidas– luz e escuridão.

Erza e Jellal.

Continuar.