Nuestro Camino - Chiquittitas escrita por Tatay


Capítulo 16
Sempre tem um pra atrapalhar.


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou tendo poucos comentários para a quantidade de visualizações, quero saber o que vocês estão achando da historia. Por favor comentem.



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Pov. Mili

Depois que a Bia saiu eu abri a carta e comecei a ler.

“Escrevo essa carta, pois não tenho coragem de falar pessoalmente, olhando em seus olhos. Mas cada palavra escrita aqui é fruto de um sentimento puro e verdadeiro. Há muito tempo que tento tomar coragem para dizer que gosto muito de você Mili.”

Eu que estava em pé, cai sentada sobre a minha cama olhando o papel em minha mão. Eu entendi tudo errado. A carta nunca foi pra Bia, era pra mim todo esse tempo. E eu pensando que eles estavam juntos.

– Que idiota. – Falei. Estava com um sorriso bobo no rosto. Mas no mesmo momento Pata entrou no quarto para me chamar.

– Hei. Eu não fiz nada.

– Desculpa Pata. Eu não falei de você.

– Menos mal. E de quem você tava falando?

– De mim. – Falei. Levantei e dei um abraço nela.

– Há, já vi que você ta bem melhor. Porque você tava mal ontem?

– Eu pensei que era uma coisa, mas era outra totalmente diferente. Entendeu?

– Na verdade não. – Rimos. – Mas eu vim te chamar pra tomar café. E também perguntar se você pode ir a um lugar comigo mais tarde.

– Posso sim. Agora vamos.

Pov. Mosca.

Estamos todos na cozinha tomando café. Bia chegou e logo a puxei pra sala falar com ela.

–E ai entregou? – Perguntei ansioso.

– Sim. – Respondeu dando uma gargalhada.

– Porque você ta rindo? – Perguntei confuso.

– A ela começou a se desculpar, falando que não devia ter lido.

– Não entendi. – Disse mais confuso ainda.

– Ela achou que a gente tava saindo. – Riu alto. – Eu e você?

– NUNCA. – dissemos juntos. Pata então passou pela sala correndo.

– Hey, Pata vai aonde? – Perguntei curioso, Pata parou no alto da escada e respondeu.

– a Erne pediu pra chamar a Mili. Ha e vocês dois também. – disse voltando a correr.

– Vamos? – Falei entendendo a mão pra Bia.

– Vamos! – Respondeu dando um tapa em minha mão e andando na minha frente. Soltei um riso e a segui.

Hoje o dia tem que ser perfeito. - pensei

Pov. Narradora.

Bia e Mosca entraram na cozinha conversando o que atraiu alguns olhares.

– Huuuuuuuum. – ouviu-se ecoar pela cozinha.

– Não entendi? – Perguntou Bia um tanto sarcástica.

– Agora vocês estão sempre juntos. – Tati comentou.

– Ui, ui, ui. – Disseram em coro. Mosca lançou um olhar mortal pra Rafa e Binho que também estavam na brincadeira.

– Nada a ver. A gente é só amigo. – Mosca falou.

– Quem é só amigo? – Pata perguntou assim que entrou na cozinha. Mosca se virou e viu Mili com ela. Ele estava nervoso, provavelmente ela já teria lido a carta que ele fez. Ela por sua vez, estava vermelha, assim que o viu deu um sorriso envergonhado o que fez o garoto sorrir. Mili passou pela a Pata sentando-se ao lado da Bia na mesa. Mosca a acompanhou e sentou ao seu lado. E Pata sentou-se também.

– Nós estávamos comentando que a Bia e o Mosca estão muito juntinhos esses dias. – Vivi respondeu.

– Mas eu já falei que somos só amigos. Nada mais. – Mosca falou. Explicando-se para Mili.

Enquanto todos comiam, Mili e Mosca trocavam alguns olhares, mas ninguém parecia perceber. Depois do café todos foram pra sala. Mili se levantou para ir também, mas Mosca a chamou.

– Mili? – a menina virou. – Você... Você gostou da carta? – Perguntou nervoso. Mili estava por falar quando Ana entrou na cozinha gritando.

– Mili, Mili.

– Que foi aninha?

Pov. Mili.

– Duda ta lá na sala. – Ela falou. Olhei para Mosca que parecia estar com raiva ou triste.

– Pode ir. Depois a gente conversa. – Ele falou meio triste. Eu não queria sair dali, queria ficar com ele, mas Ana me puxou pela mão até a sala.

– O que é isso Duda? – Perguntei. Ele estava com um sorriso no rosto e um buquê de flores na mão.

– são pra você. – Respondeu.

– Ai que romântico. – Cris falou soltando um suspiro. Olhei para a escada onde estavam Pata e Bia, elas pareciam em choque.

– Flores como essas só poderiam pertencer a mais bela flor. – disse Duda entregando-me o buquê. – Pata e Bia olhavam assustadas para a porta da cozinha. Forcei-me a não olhar, pois eu já sabia quem era, mas não queria ver seus olhos. Senti então ele passar por mim, em direção as escadas.

– espera Mosca. – Duda falou. Olhei tão surpresa quanto todos ali. O que ele pretendia fazer?

Pov. Duda

Eu não podia deixar que o Mosca se se declarar pra Mili. Sabia que ele iria fazer isso no parque, então precisei ser mais rápido. Sai de casa, comprei algumas flores e fui até o orfanato. Sabia que a Mili gostava de mim, então decidi pedir ela em namoro, mas queria ver a cara do Mosquitinho quando ela dissesse que sim.

– Espera Mosca. - Falei, ele me olhou como se quisesse me matar, e parou. Pata e Bia ficaram ao lado dele na escada, ambas de cada lado. Pareciam segura-lo, talvez para que não me batesse, quando ouvisse a resposta.

– Duda... – Mili começou a falar, mas não deixei que terminasse.

– Mili eu gosto muito de você, você sabe. – entreguei - lhe o buque. – E eu quero que todos estejam aqui como testemunhas. Você aceita ser... – Não consegui terminar, o folgado do Mosca se soltou das meninas e saiu pela porta do orfanato. Mili parecia assustada e Bia foi atrás dele.

– O que deu nele? – Vivi perguntou.

– Ele tinha que fazer umas coisas. – Pata respondeu.

– Com a Bia? – Tati perguntou. – Isso ta muito estranho hein. Acho que eles tão mesmo saindo. - Cris então subiu as escadas correndo.

– Então Mili, como eu estava dizendo. Você aceita ser minha namorada?

Pov. Mosca

Tive que sair dali se não ia quebrar a cara daquele mauricinho folgado. Corri feito louco, quase fui atropelado, mas só parei quando cheguei ao parque. Sentei em um banco e senti alguém se aproximando.

– Caramba Mosca. – Bia falou ofegante. – você ficou maluco? – Tomou mais um pouco de ar e se sentou ao meu lado. – Quase morreu, lá traz. E eu ainda tive que te seguir, você corre hein menino. Não me ouviu gritando?– Ela falou, e eu dei um meio sorriso. Lembrei-me de quando morava na rua, naquela época eu tinha que correr rápido sem me cansar.

– Foi mal Bia, eu tava nervoso.

– Eu entendo. Mas você saiu de lá sem nem esperar a resposta da Mili.

– Eu sei. Só não queria ter de ficar pra ouvir. E se ela falasse que sim? – A olhei por um momento esperando que falasse.

– Olha. Como eu sai de lá atrás de você também não sei o que ela respondeu. Mas eu acho que deveríamos seguir em frente com o plano como se não tivesse acontecido nada.

– E porque você se importa? Você nem gosta de mim.

– Mas é claro que eu gosto de você. – por impulso a olhei desacreditado. – Olha é provável que você nunca escute isso de novo e se alguém perguntar eu vou negar, mas, você é meu amigo e eu me importo com você. Eu só não sou muito boa de falar esse tipo de coisa.

– Valeu Bia. Você até que é legal. – Falei, dando um empurrãozinho de leve nela com o ombro.

– Eu sei ser legal. – Ela falou revidando. – Agora manda a mensagem pra Pata e fala pra ela trazer a Mili aqui.


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Notas finais do capítulo

Acho que vocês vão gostar do próximo capitulo. Mas só posto se tiver comentários.

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