A Mãe Perfeita escrita por Williane Silva


Capítulo 12
NOITE INCRÍVEL!


Notas iniciais do capítulo

GENTE AGORA É QUE VAI PEGAR FOGO.KKKKKKKKKKK



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- Eu deveria tê-lo levado a Seattle, para fazermos um exame mais rigoroso.- ponderou Edward para mim enquanto descíamos a escada, após termos atendido Ben pela enésima vez naquela noite.

- Edward ele está ótimo.- eu assegurei.- Ninguém jamais morreu de contusão na canela. Mas, se eu bem conheço Ben, ele vai dar um jeito de ficar na cama durante meses.

Somente na ultima hora ele pediu um copo d’ água, uma dose de analgésico infantil, um travesseiro extra para sua perna, uma massagem nas costas, um cobertor mais leve e uma massagem no pescoço. Isso sem contar que tivemos que ler sua historia favorita duas vezes.

PV Edward

Racionalmente, eu sabia que Bella tinha razão. Contudo, por algum motivo, não consegui deixar de me preocupar.

- Talvez o dr. Ranter tenha se esquecido de algum detalhe.

- Não se ele morrer de alguma coisa, vai ser de excesso de exposição aos raios-x. ele tirou radiografia de todos os ângulos possíveis!

Eu corri as mãos pelos cabelos, desconcertado.

- Tem razão, estou exagerando. Não sei o que há de errado comigo.

- Talvez seja uma sobrecarga de hormônios.- ela procurou explicar.- A adrenalina é ótima quando se precisa dela. Mas quando passa o efeito, deixa-nos como um trapo.

Eu olhei para Bella, irresistível naquele short.

- Não acho que seja isso.- eu murmurei, consciente de que me problema era mais com a testosterona.

- Bem.- ela disse, chegando ao vestíbulo.- Talvez seja somente cansaço. Foi um dia longo, e provavelmente você não descansou o suficiente na noite passada. Só precisa de uma boa noite de sono.

“ Está brincando” eu pensei. Depois que descobri como Bella é deliciosa, certamente jamais poderei voltar a dormir tranquilo, imagine então ir para a cama sozinho...

Eu ainda tentei entender o que aconteceu no porão. Não no tocante ao sexo. Esta mais que claro que a nossa atração começou a pegar fogo. O que mais me intriga é a maneira como abri meu coração para Bella, contei o infortúnio do passeio até Seattle. Somente quatro anos atrás me senti tão a vontade, tão próximo de uma mulher. Somente com Tania...

Bella consultou o relógio.

- Eu realmente preciso ir para você poder descansar.- ela disse, caminhado em direção da porta.

- Não.- eu responde sem pensar. Por qualquer que fosse o motivo, não quero abrir mão da companhia dela.

Ela me fitou, espantada.

- Como?

- Levarei você até sua casa.

- Não se preocupe, você não precisa...

Eu a interrompe.

- Estou necessitando de um pouco de ar fresco e de exercício. Além, disso encontrar a Sra. Rosencray aqui, depois que voltamos do hospital, foi uma das poucas boas surpresas que tive ultimamente. Tenho certeza de que ela não vai se importar de tomar conta dos garotos.

Pelo menos, ela não devia se importar. Não após ter ganho um aumento de quinze por cento e depois de eu ter prometido contratar uma empresa de limpeza para cuidar da casa, além de mandar toda a roupa para uma lavanderia.

- Vou conversar com ela e já volto.

Eu dei as costas antes que Bella pudesse protestar.

Como eu suspeitei, a governanta estava bastante acessível com as novas mudanças em seu esquema de trabalho. Ela até mesmo sugeriu que eu demorasse o tempo que fosse necessário.

Eu encontrei Bella me esperando.

- Tudo resolvido.- eu informei.

Parei para permite que meus olhos se acostumassem à escuridão e então a segui através do gramado. A noite estava esplêndida.

Uma brisa suave soprou as nuvens para longe, revelando uma lua crescente em um céu lotado de estrelas. O aroma suave das flores e da grama lavada pela chuva pairava no ar. As luzes do caminho, acionadas pelo sistema solar, em prestava um ar festivo à paisagem.

PV Bella

Eu tentei me concentrar no sibilar da brisa entre as folhas, no barulho dos sapos e dos grilos, mas foi inútil. Só consegui pensar em Edward, na atenção que ele dispensara para os filhos. Vi seu desespero até ele ter certeza de que Ben estava bem.

Isso tudo só contribuiu para reforçar o meu pressentimento que tive poucas horas atrás. Amo Edward, mas sei que isso será uma grande complicação dali em diante.

Ele limpou a garganta.

- Acho que ainda não lhe agradeci.

- Por quê?

- Por estar perto e ajudar quando Ben caiu. Por manter-se tão calma e controlada. Você reage muito bem em meio e uma crise.

- Tenho alguma prática.- responde, meneando os ombros.

Ele ficou calado por alguns segundos.

- Você não sente falta?

- Do quê?

- De seu trabalho. Do perigo e da excitação, de estar no centro dos acontecimentos.

- Ora, eu não posso reclamar de monotonia, nestas últimas semanas.- eu lembrei.

- Você sabe do que estou falando.

- Sim, eu sei. E a resposta é não. Eu adorava o que fazia, mas sempre sentia que algo estava faltando, só não conseguia admitir isso.

- Então o que mudou?

- Ganhei aquele prêmio Pulitzer.

- E isso foi ruim?

Eu ri de leve.

- Não, foi muito bom. Mas ele me fez refletir muito sobre o que estava fazendo, sobre como estava levando minha vida. Comecei a perceber coisas que não me deixaram feliz.

- Por exemplo?

- Bem, comecei a perceber que estava agindo como meus pais, jogando todas as minhas energias no trabalho. Vi que todos os meus relacionamentos estavam ligados a ele e que já não tinha mais vida particular. Um dia acordei e notei que estava cansada de não ter raízes, de estar sempre só.

Edward aquiesceu e até arriscou um comentário intimo.

- Depois da morte de Tania, era a solidão que me incomodava mais.- ele balançou a cabeça.- Todas as coisas intimas com as quais eu estava acostumado havia anos, comentar alguém especial para fazer um comentário engraçado, ou coçar um ponto no meio das costas, ou saber que eu gostava de dormir no lado esquerdo da cama, tudo isso sumiu instante para o outro.

- Deve ter sido muito duro para você.

- Emmett contou como aconteceu?

- Ele mencionou um aneurisma.

Ele suspirou.

- Numa tarde, depois de colocar os garotos para dormir, ela própria deitou-se e jamais se levantou. Cheguei cedo do trabalho e a encontrei... ela sofreu uma hemorragia cerebral durante o sono.

- Sinto muito.- eu apertei sua mão entre as minhas oferecendo um conforto deslocado no tempo.

Ele olhou para nossos dedos entrelaçados.

- Ela vinha reclamando de uma dor de cabeça constante. Eu pedi que fosse ao medico, mas ela nunca foi. Acabávamos de assinar o contrato para a compra do segundo hotel e ainda estávamos endividados com o nascimento de Mike. Ela queria economizar. Num minuto, eu tinha uma vida perfeita. No seguinte, não tinha mais nada.

Eu apertei a mão grande.

- Sinto muito.- repeti.

Antes que eu dissesse algo mais, Edward disse calmamente como se quisesse mudar de assunto:

- Quatro anos é muito tempo. Já é passado.

Ele não voltou a falar até chegarmos à cabana.

- Bem, boa noite.- eu voltei para fita-lo.- Obrigada por me acompanhar. Foi muito... interessante.

- Bella...- ele hesitou, obviamente desconcertado.- Sobre o que aconteceu lá no porão... bem, eu não costumo atacar mulheres daquela forma. Não sei o que me aconteceu.

- Tudo bem.

A ultima coisa que eu queria era ouvi-lo desculpar-se por algo tão maravilhoso.

- Não, nem tudo esta bem.- a brisa da noite brincou com os cabelos na testa de Edward.- Num minuto estávamos conversando. No outro, sei lá... eu perdi o controle.

- Edward, por favor.- eu levei o meu dedo aos seus lábios, fazendo ele se cala.- Isso também nunca aconteceu comigo.

Ele se aproximou e segurou minha mão, encostando-a contra seu rosto.

- O que está tentando dizer?

- Jamais me senti daquela forma. Tão carente. Tão... ardente. Jamais desejei alguém como desejei você.

A minha confissão o deixou desarmado.

- De verdade?

- De verdade.

Depois de um silêncio pesado, ele suspirou.

- Droga. Queria que você não tivesse dito isso.

Ele me puxou contra si, afundando os dedos na minha nuca, trazendo meu rosto para perto do seu.

Seus lábios encontraram os meus facilmente. Assim como no porão, nos encaixamos como se fossemos feito um para o outro. Não houve gestos inseguros ou tímidos. Somente nos beijamos com ardor e sede. Nossos lábios se buscaram sofregamente, nossas línguas se tocavam se atiçavam.

Eu gemi, assaltada pelas sensações deliciosas. A cada toque, eu queria mais. Os lábios de Edward eram quentes e seguros; seu corpo, ardente e rijo. Eu cruzei os braços ao redor de seu pescoço, me deliciando com a sensação do queixo ligueiramente áspero contra meu rosto, daquele peito poderoso pressionando meus seios.

No instante em que paramos para tomar ar, nós tremíamos como adolescentes inexperientes.

- Ora...- Edward soltou um riso trêmulo e encostou a testa contra a minha.- Não me sinto assim desde que Alisson Jane Fenster me deixou beija-la atrás da arquibancada no ginásio.

- Garota de sorte essa Alisson. Ninguém se sentiu assim.- eu roçei os meus quadris contra os dele.- Quando eu estava na escola.

Ele gemeu.

- Bella...

- Edward...

Eu imitei perfeitamente o tom de voz e, ao ouvi-lo rir gostosamente. Beijei-o nos lábios.

- Isso é muito bom.- eu sussurrei.

-O quê?- suas mãos afagavam minhas costas.

- Ouvi-lo rir.

Sentindo-me completamente lânguida eu deslizei meus lábios sedosos até beija-lo atrás da orelha.

Ele estremeceu.

- Bella...

- Shhh. Por favor, Edward. Eu quero você.

PV Edward

Ao ouvir a voz deliciosamente rouca, eu senti a ignição em meu corpo. Eu a arrebatei nos braços e a levei para dentro da cabana, fechando a porta atrás de mim.

O interior estava iluminado apenas pelo luar, que, refletido no canal, transformava a paisagem descortinada pela ampla janela em algo inesquecível.

Eu me dirigi à cama, com os lábios colados aos de Bella. Ao chegar à plataforma, eu parei.

- Será que meu irmão não consegue ter uma cama normal?

Ela riu, observando as roupas que foram se espalhando pelo chão.

PV Bella

Quando chegamos ao colchão, já estávamos totalmente nus, Edward e eu. Eu parei de rir ao perceber o desejo queimando na expressão dele. Pela primeira vez senti um ar selvagem e desatinado naquelas feições elegantes.

- Tentarei ir devagar.- ele explicou, com a voz enrouquecida de paixão, ajoelhando-se diante das minhas pernas abertas.- Mas não posso prometer nada, pelo menos desta primeira vez. Depois, veremos...

Ele deslizou a ponta dos dedos no interior das minhas coxas para, em seguida, inclinar-se e beijar suavemente meu umbiguinho redondo. Foi quando o comportado Edward tornou-se mais ousado, beijando-me de forma provocativa pelo meu ventre todo, para então se aventurar até meu ponto sensível, já úmido e quente, demostrando que meu desejo é tão grande quanto o dele.

Eu ergue meus quadris para aprofundar o contato, para sentir a língua de Edward explorando intimamente o centro da minha feminilidade.

- Edward?

- Sim?

- Não precisa ir com calma... eu o quero agora!

- Puxa!

PV Edward

Segurando-a pela cintura, eu subi meu corpo entre as coxas mornas e macias, para, no meio do caminho, torturar deliciosamente, com a ponta da língua, os mamilos róseos que reclamaram minha atenção. Bella se contorcia abandonando-se às chamas de prazer que nos consumiam. Em seguida, eu a beijei no pescoço e mordisquei o lóbulo de sua orelha, sussurrando coisas íntimas e sensuais em seus ouvidos.

Mas foi o beijo que provocou a fusão total.

PV Bella

Edward afastou os seus lábios e me fitou com o olhar ardente e brilhante como a noite.

- Você tem certeza?- ele perguntou, com a voz rouca.

Eu ergui o meu torso e o puxei pela nuca, para perto de meus lábios.

- Está brincando? É claro que sim.- eu reponde, mordiscando-lhe o lábio inferior para mostrar que eu estava falando serio.

Ele flexionou os quadris, e eu sufoquei um grito de satisfação ao ser penetrada pela primeira vez, com incrível doçura. Ele flexionou-os novamente, desta vez me preechendo profundamente com todo o seu desejo.

Eu enlacei as pernas ao redor da cintura de Edward e arqueie para recebe-lo mais profundamente.

PV Edward

Eu à penetrei novamente ainda mais fundo, e me move cerrando os dentes para suportar o desejo que se aponderou de mim. Bella estava me enlouquecendo. Cada gemido ou grito sufocado me levava cada vez mais perto do clímax que eu estava determinado a conter para compartilhar com ela.

- Ouça.- eu ofeguei.- Quero que isto seja bom para você.

- Se isso ficar melhor.- ela respondeu não menos ofegante.- Acho que vou ter um ataque cardíaco.

Foi o que bastou. Com um enorme estremecimento, eu cedi à batalha pelo autocontrole e me soltei. Cada vez mais rápido. Cada vez mais fundo. Meu coração latejava quando Bella juntou-se à mim no auge, erguendo-se para me receber a cada investida. Ela era a minha metade perfeita, a parceira à altura da potência meu desejo. Ambos tínhamos o mesmo ritmo, a mesma fome de prazer.

Repentinamente, Bella se agarrou com violência aos meus ombros, e me senti intimamente capturado pelos espasmos dos músculos internos, macios e úmidos. Senti o calor irradiar pela profundeza aveludada antes dela se arquear mais contra mim e gritar. Era um som profundo, que acompanhou as ondas de desejo a que ela se abandonou.

O prazer de Bella contagiou o meu. Com um grito agoniado eu me ergue, abracei o corpo dela e investi uma vez mais, sentindo meu próprio clímax inundar aquele corpo estonteante. Foi um êxtase tão violento que senti o meu corpo inteiro tremer, descontrolado.

Quando tudo terminou, eu desfaleci sobre Bella, fraco demais para suportar meu próprio peso. Em seguida, rolei para o lado, a abraçando. Estava exausto e saciado demais para falar. Aparentemente, Bella devia se sentir da mesma forma, porque passou um longo instante colada ao meu corpo, sem dizer nada.

Finalmente ela ergueu o corpo, segurou meu rosto e me beijou longamente.

- Foi... muito bom.

- Muito bom.- eu mordiquei sua orelha.- Foi simplesmente incrível!

Eu a puxei contra mim, acariciando as suas costas com a ponta dos dedos, traçando extasiado o contorno daquele bumbum redondo e firme. Senti que eu precisava me recuperar de uma sensação tão forte.

No entanto, Bella roçou provocativamente o corpo contra o meu, me tocando com intimidade e segurança.

- Então? Quanto tempo vai demorar para tentarmos o estilo lento?

Aparentemente, muito mais cedo do que eu havia imaginado.

PV Bella

Eu estava deitada entre os braços de Edward, brincando distraidamente com os pelos sedosos do peito largo. Meus olhos contemplava o luar, que entrava pela grande janela.

Nas ultimas horas, eu aprende que o devagar e o rápido eram completamente diferentes, mas igualmente poderosos. Aprender que o sexo compartilhado não tinha regras, e sim um sem-número de possibilidades. Porém, acima de tudo, aprendi que fazer amor com o ser amado é um momento de júbilo que jamais havia experimentei antes.

Sente estar começando a entender Edward, seu medo de sofrer e o aparente distanciamento afetivo que matinha com os filhos. Ele simplesmente não queria arriscar-se ao sofrimento de uma nova perda, como a de Tania.

No entanto, isso significava que minhas chances de entrar na vida desse homem fechado eram de mínimas a nulas. E então? O que fazer?

Certamente seguir em frente e ver aonde a estrada iria dar, eu reponde a mim mesma, me lembrando de que minha vida toda jamais recusei um desafio.

Ao meu lado Edward se remexeu.

- Bella?- ele estendeu a mão e cobriu o meu seio macio.- Esta acordada?

Eu voltei, procurando aquele rosto magnifico algum sinal de sentimento por mim. No entanto, a luz fraca impedia uma leitura mais profunda naqueles olhos dourados, o que não foi suficiente para aplacar a onda de ternura que engolfou meu coração. Um sorriso suave iluminou meu rosto.

- Se ainda não estivesse acordada, estaria agora.- eu responde com a voz quente.

Me abandonei ao abraço de Edward, erguendo meu rosto para receber o beijo.

Ele tinha lábios exigentes ardentes e possessivos.

Era somente disso que eu precisava naquele momento.


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Notas finais do capítulo

hahay gente vou postar o proximo em breve ta.