The Berry Mission escrita por Blackbird


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Argh, capítulo todo cheio de remendos kk mas todos precisos. Desculpem ter que posta-lo assim. Leiam com carinho e leiam as notas finais por favor.



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RACHEL

Flashback on

Eu estava sentada no sofá azul, confortável que ficava encostado a parede da pequena sala de espera. Lia um livro sobre a biografia da Britney Spears. Se eu não fosse agente da CIA, quem sabe eu poderia ser uma cantora famosa...Sempre participei de competições de canto e também de corais. No penúltimo ano do ensino médio, fui quase campeã nacional de um concurso de glee clubs, aqui mesmo em NY.

Passei a página do grosso livro, cruzei a perna direita pela esquerda, balançando incansavelmente o pé direito. Eu estava entediada. Uma mulher loira e alta, que estava do outro lado de uma mesa preta me observou e bufou, rapidamente atendendo o telefone que tocava. Observei seus lábios formarem um ‘sim’ e então ela desligou o aparelho. Ela disse que eu poderia entrar. Me levantei, calmamente, atravessei o cômodo e segui por um corredor pouco longo que terminava numa porta branca. Bati três vezes e um sonoro ‘entre’ ecoou pela madeira. Entrei na sala grande. Uma mesa grande se postava no meio do lugar, que era rodeado por livros e computadores. Uma janela grande ficava atrás de um homem, que deveria estar em sua meia idade. Ele me apontou uma cadeira e eu sentei. O homem sorriu docemente, olhando uma pasta em sua mesa.

Senhorita Rachel Barbra Berry? Assenti. Filha do agente Hiram Berry, vinte e seis anos, solteira, relativamente bem de vida, sem contato com a família... Assenti novamente. Setor de inteligência computadorizada, mais de cem missões bem sucedidas, muitas ao lado dos agentes 75 e 68, uma das melhores aquisições que o setor poderia fazer... Sorri orgulhosa para o homem que ainda analisava a minha ficha. Mestrado em computação, curso avançado de espiã... Ótimo QI senhorita Berry. Me olhou, devolvendo um sorriso na mesma intensidade. Cruzei as pernas e abri um pouco mais o sorriso em agradecimento. Observei o homem se levantar, pedir licença e sair da sala. Aproveitei o tempo, ajeitei minha blusa e observei mais atentamente a sala. Ela era como todas as outras salas da CIA. Vi alguns livros bastante conhecidos, outros nem tanto, alguns cds bem arrumados ao canto, um taco de golfe autografado preso a parede, cortinas cor de creme presas, mostrando a linda vista de um jardim. Comecei a cantarolar, observando as pessoas no jardim. E tem uma bela voz também. O homem voltou a sala, com o mesmo sorriso com que saiu. Agradeci o elogio.Então quer se tornar agente de campo, senhorita?

Sim senhor. Quer dizer, meu pai, como o senhor deve saber, foi um grande agente de campo e eu queria seguir seus passos, não só por ele, mas por mim também. Sempre achei que seria minha vida estar entre tiros, socos... Toda a ação que pode acontecer. Parece ser estranho, até mesmo doentio, mas esse é meu sonho. Não que eu não goste do que faço, gosto e sou muito boa nisso, tenho formação e tudo, mas tenho certeza que estou qualificada para o que quero. Ele assentiu, encostando-se na cadeira.

Entendo senhorita Berry, e lhe digo que não é estranho. Fui agente de campo antes de estar aqui e lhe afirmo que estar na rua é muito melhor. Mas como não é qualquer um que pode entrar nesse ramo, temos que fazer todos os seus testes. Por mim, como essa sua determinação e esses atributos... Apontou para a minha pasta. A senhorita já estava passada.

Determinação sempre foi uma qualidade.  Sorri confiante.

E eu admiro isso. Por isso, vamos fazer os seus testes logo? Concordei. Ele se levantou, arrodeou a mesa e me indicou a porta. Me levantei e segui para fora do cômodo. Quero ver a senhorita como uma das nossas grandes agentes de campo daqui a uma semana, senhorita Berry. Me sorriu, indicando o caminho do corredor.

E me verá, senhor Casey.”

Flashback off

Tamborilei os dedos levemente em cima de minha mesa, ainda com o sorriso no rosto. Uma semana se passou desde meu teste e como o senhor Casey falou, eu teria a resposta hoje. Hora de ir falar com o nojento do meu chefe, o conhecido Jacob Ben Israel. Ele até que era inteligente, mas muitas vezes era um idiota de marca maior e um belo de um tarado. Quantas vezes eu já o peguei olhando para o meu decote ou minhas pernas. E não era só para mim que ele olhava, já o vi dando em cima da irritante da Sugar, da Mercedes... Até da Marta, uma mulher de seus 60 anos que cuida da seção de limpeza do setor. Sinceramente, já tive vontade de lhe dar uns bons tapas para ver se parava de olhar pra mim, até o agente 75 havia notado isso.

Tirei o sorriso do rosto com o pensamento. Arquivei os meus avanços no trabalho, já estava a um pé de pegar o traficante. Ajeitei minha roupa e fui em direção ao elevador, chamando-o. Alguns segundos e a porta da caixa de ferro se abriu, me dando passagem. Apertei o botão do terceiro andar e em menos de um minuto cheguei. Esse andar era menor que os outros, com algumas portas e um corredor branco. Segui o corredor até chegar a uma porta preta, em seu meio havia uma placa dourada, com o nome de Jacob.

Expira, inspira, expira, inspira. Mantenha a calma e as mãos em seu devido canto, Rachel.

Bati levemente três vezes na madeira e imediatamente a voz esganiçada do homem me pediu para entrar. Estampei um sorriso nos lábios e fiz o que foi pedido. A sala grande e clara estava mal arrumada e mal decorada como sempre. Fotos de mulheres se amontoavam nas paredes, livros idiotas e revistas pervertidas se espalhavam pelos cantos e sua mesa era uma desorganização sem tamanho. Não sei como ele foi promovido a esse cargo, pelo amor de Deus.

Ele me indicou a cadeira e eu sentei, diminuindo o sorriso. Em seus lábios, um sorriso pervertido se desenhou e ele se inclinou na cadeira para ter melhor visão do meu decote. Bufei e ajeitei a gola da blusa, diminuindo a visão que ele poderia ter dos meus seios. Franziu o cenho e olhou no meu rosto com um ‘porque’ gigantesco estampado no rosto. Sorri vitoriosa e ele se aprumou na cadeira.

– Queria me ver senhor Jacob?

– Sim. – Seu sorriso voltou. – A senhorita fez teste para agente de campo mais uma vez certo? – Assenti. – Espero que seja aceita, ficaria muito sexy com aquelas roupas... – Ele mordeu o lábio se perdendo em pensamentos. Me remexi desconfortavelmente na cadeira e pigarreei num pedido de que ele continuasse. – Então, o senhor Casey está aqui para que possamos conversar sobre sua condição.

Sorri como uma criança que acabara de ganhar um presente. Se o chefe do departamento de espionagem estava aqui deve ser porque meu resultado foi bom. Tenho certeza que foi bom, sou Rachel Berry, sou destemida e tenho tudo que quero, e é isso que eu quero.

Ele me chamou para a sala de reuniões e como uma mulher precavida, pedi para que meu chefe seguisse na frente, com a desculpa de que eu não sabia onde ficava essa tal sala, assim ele não ficaria olhando minha bunda. Se dependesse das secadas que esse homem me da, eu sairia todos os dias da agencia parecendo mais um palito.

Chegamos a uma das penúltimas portas marrons do corredor, antes de chegar ao elevador e ele abriu a porta, me pedindo para entrar. Fiz o que foi pedido. Ele saiu da sala com a promessa de que voltaria em alguns segundo e me pediu para sentar. Pelo que percebi, essa não era a sala oficial de reuniões da sede, ela um pouco maior que os escritórios, tinha uma mesa preta quadrada, com um tampo de vidro e grande o bastante para caber oito cadeiras. Uma tv de lcd se encontrava no centro da parede que ficava em frente a porta. Na branca parede esquerda havia uma gigantesca janela que dava de frente para vários outros prédios. Puxei uma das cadeiras que ficavam de frente a janela, me sentei e esperei calmamente a volta do meu chefe.

Mal havia me perdido em pensamentos de como seria a vida de espião, quando três homens entraram. Dois deles eu conhecia, Jacob e Sr. Casey. O outro era um homem alto, de cabelos ondulados, ombros fortes e com um pequeno furo em seu queixo imponente. Os três sentaram-se em minha frente.

– Muito prazer em revê-la senhorita Berry. – Casey me sorriu abertamente e apertou minha mão. – Eu disse que nos veríamos em uma semana.

– Eu fico feliz em vê-lo. – Arrumei novamente a gola da minha blusa, tentando impedir outra tentativa de Jacob ver meus preciosos bens.

– Sim, imagino. Bem, deixe-me apresenta-la, esse é o Sr, Schuester. Ele é diretor dos agentes de campo. Ele fez a ultima avaliação em seu pedido. – O homem ao lado de Casey se levantou, apertando firmemente minha mão. Um sorriso sincero brincava em sua boca. – E já temos nosso resultado senhorita.

– Nossa, vocês realmente não brincam com datas não é? – Os três homens riram com o comentário. – Quer dizer, suponho que não possam brincar ne? Isso afetaria todo o trabalho que a CIA faz, quer dizer, trabalhamos com pessoas perigos e tempo é algo totalmente importante... – Jacob chamou minha atenção, eu estava começando a divagar.

– Sim, tempo é algo muito importante para a nossa agência, por esse motivo mesmo que a senhorita disse. – Sr. Schuester falou. – Eu analisei junto com Casey todo seu histórico e desempenho nos últimos anos. Não posso negar que é uma agente incrível, senhorita. O setor de inteligência não seria o mesmo sem você, sua perspicácia e inteligência. Você se mostrou rápida, perceptiva, tudo que precisamos... – Meu sorriso apareceu instantaneamente. – No setor que a senhorita se encontra. Conversamos também com seu chefe e ele disse que ficaria com muita dificuldade sem seu trabalho  –  Claro, ficaria sem olhar para as minhas pernas e seios, homem pervertido. O observei e ele agora observava minhas pernas pelo vridro da mesa. Meu Deus, nem  com calça ele cança de fazer isso. – e também achamos que ficaríamos com dificuldade. Tem ajudado em muitas missões do jeito que está e não queremos, nem podemos arriscar a qualidade de várias missões aqui na CIA... Senhorita Berry, eu neguei sua entrada como agente de campo, pois acho que será melhor para todos, até para você que fique onde está.

De um sorriso, minha boca virou um traço. Eu estava chocada. Como assim sou uma boa agente, tudo que eles precisavam e sou negada, obrigada a ficar no setor escondido da CIA? Como eles puderam fazer isso?

– Eu sei que queria isso Rachel, posso usar Rachel? – Casey me perguntou, mas não respondi. – Mas conversei com eles e vejo que tem razão, muitas missões foram bem sucedidas por seu trabalho atrás do computador e não podemos perder isso. Até conseguimos uma nova missão para você. – Esboçou um sorriso de conforto. Balancei um pouco a cabeça, tirando os devaneios de indignação. Estava chateada sim, mas eu sabia que havia possibilidade da rejeição, então é melhor levantar a cabeça e esperar a próxima oportunidade, eu não ia desistir do meu sonho tão fácil.

Do outro lado da porta ecoaram três batidas simples e então o agente 75 passou por ela, o famoso Finn Hudson. Um dos poucos agentes conhecidos com a qual eu tinha contato e já havia trabalhado. Ele mostrava seu sorriso lateral de sempre, aquele que evidenciava suas covas fofas. Cumprimentou todos os homens, beijou o topo de minha cabeça e puxou a cadeira ao meu lado.

– Olá Rachel. Quanto tempo hein? – Seu sorriso se transformou em um sorriso de ‘sinto muito’. Pelo visto ele já sabia de meu resultado. Sorri de lado para ele.

– Sim, um bom tempo Finn. – Ele afagou meu ombro. – Como foi a ultima missão? –  Escutei ele responder que foi ‘boa’  – Então, nova missão? – Virei-me para Jacob. Ele concordou com a cabeça. Apontou para Casey que começou a falar:

– É, soube que já estava perto de encontrar o homem que procuramos e então acho que já pode começar uma nova, com o agente 75, que já conhece. –  Agradeci mentalmente por poder trabalhar com Finn de novo, nós sempre fazíamos um ótimo trabalho. –  Os detalhes virão essa semana mas já podemos começar com...

A porta se abriu num vulto e uma das pessoas mais lindas que eu já vi passou por ela. Loira, alta, com uma blusa branca... Aqueles olhos, aquele sorriso. É ela.

– Desculpem ter chegado desse jeito. – Sorriu sem graça, seus olhos estavam nos homens a sua frente. Eu a observava com a boca aberta. – Achei que estava atrasada e pelo visto interrompi algo. – E então ela finalmente olhou pra mim e ela paralisou, até que um ar brincalhão tomou conta daquelas órbitas verdes. Casey pediu para que ela se sentasse e assim o fez, tomou a cadeira, me abrindo um belo sorriso. Cumprimentou Finn e se aproximou de mim, falando baixo. – Olá você, novamente. – Talvez, quem sabe, a manhã não seja das piores não é?

– Olá você. Pelo visto realmente tinha outra roupa. – Ela gargalhou educadamente.

– Assim como você. – Piscou-me o olho. Olha-la mais de perto me dava a impressão de que já tinha visto aqueles olhos muitas vezes antes. – Então, não estou atrapalhando mesmo? – Se pronunciava agora para os homens alheios que estavam na sala.

– Claro que não. – Jacob estava quase babando na mulher ao meu lado. Bufei com aquela cena, ele não poderia ser menos nojento e mal educado. E poderia ter arranjado outra mulher por quem salivar ne? Argh

– Bom, senhorita Berry, talvez você já tenha ouvido falar, mas não conhecido. Essa é a senhorita Quinn Fabray, ou simplesmente agente 99. Quinn, essa é a senhorita Rachel Berry, uma das grandes agentes do setor de computação. – Casey fez as honras de nos apresentar. Eu estava pasma. A mulher que derramou café na minha blusa era a famosa agente 99? A mulher conhecida como uma das grandes agentes que a CIA tem hoje em dia, fez milhares de missões bem sucedias. Ela era como o 007 daqui, um exemplo para todo e qualquer agente. Aquela mulher era incrível. Sempre quis conhece-la, as meninas não vão acreditar quando eu contar. Mas Fabray... Fabray... Esse nome não me é estranho. Não consigo lembrar o que realmente é, mas tem algo conhecido aí. Sai dos meus devaneios e ela ainda me olhava com um sorriso curioso, ao mesmo tempo divertido.

A reunião seguiu com a presença de Quinn. Me concentrei nas ordens dos meus chefes, mas sempre me dava um momento para olha-la, e na maioria das vezes ela me olhava também. Nunca achei que ela fosse assim tão bonita, parecia mais a barbie espiã. Até ri com esse pensamento. Notei que era bem humorada e muito inteligente.

Com alguns detalhes da nova missão, algumas piadas do Finn e algumas sugestões inteligentes de Quinn, a reunião acabou rapidamente. Eu e Hudson fomos liberados e a loira ficou para trás, segundo o sr. Casey, era apenas para responder uma pergunta.

Desci sozinha para a cafeteria do prédio, no primeiro andar. Essa hora ela sempre estava vazia, apenas um grupo em uma mesa e um homem em outra, lendo o jornal, então sentei em uma das pequenas mesas, de costas para a porta, com um xícara de café e um bolinho na mão. Comecei a comer, tudo parecia realmente sem gosto, muito diferente do café que a agente 99 havia me pagado mais cedo. Sorri.

– Eu vi a hora você babar em cima da Quinn, Rachel. – A risada de Finn me fez assustar. Bufei e joguei uma migalha de bolo no rapaz que sentava a minha frente. – Aprendendo com seu querido chefe Jacob? – Dessa vez ri com ele.

Eu havia trabalhado muitas vezes com ele, e nós tínhamos uma bela amizade, vinda desde muito tempo, dos tempos de escola pra ser mais precisa. Finn era bonito, inteligente, bem humorado, um cavalheiro, as mulheres da CIA eram loucas para ficar com ele e tinham certa inveja de mim por ser uma das únicas a realmente conhecer Finn, mal sabem elas que eu e Finn quase casamos, mas decidimos deixar essa história por baixo dos panos. Depois de tudo, era até estranha, essa nossa amizade. Tomei mais um gole do café e o joguei em cima da mesa. Deus, aquilo estava horrível.

– Você a conhece?

– Sim. Já trabalhamos juntos. Ela é tão incrível quanto falam. – Ele levou a xícara a boca e logo fez uma careta, a devolvendo logo a mesa. – Nossa, isso é horrível. – Ri com sua cara. – Gostou dela foi?

– Ela parece ser uma pessoa boa. – Ele piscou concordando. – Mas se os boatos são verdadeiros, o de que ela é... Sabe, pegadora, também é verdade? – Finn soltou uma gargalhada alta, chamando a atenção dos outros. Bati em seu ombro e ele fez uma cara falsa de dor. Bufei.

– Isso aí você vai ter que descobrir. – Se levantou, limpando a calça. – Mas me diga se ela for boa... Você sabe.

– Meu deus. – Joguei o resto do bolinho que comia nele que já me dava as costas. Assim que Finn passou pela porta Quinn passou de volta com um sorriso no rosto. Pegou um café e se aproximou de mim. Fiz sinal que ela senta-se e assim o fez.

– Não atrapalho? – Perguntou. Neguei educadamente, sorrindo. – Então, encontrei você antes do que esperava...

– E esperava me encontrar? – perguntei surpresa e ela arqueou a sobrancelha divertida.

– Claro. Você é bonita e de primeira parecia ser simpática, coisa que comprovei na reunião, e depois do café fiquei me perguntando porque não perguntei seu nome. Então desejei te ver novamente e vi... – Ri com sua feição.

– Fico feliz em não ser a única a não desejar isso. – Foi a vez de Quinn rir. – Só não imaginei que seria a agente 99 que derramaria café em mim. – Ela arqueou a sobrancelha com aquele comentário.

– Não vejo nada de muito especial em mim, e você não aceitou que eu pagasse outro.

–Você tem fama de ser a melhor agente por aqui. E ainda sim você deixou um pra mim. – Ela balançou positivamente a cabeça. – Obrigada, estava ótimo. – Seu sorriso se abriu.

– De nada. Eu tenho muitas famas por aqui, sei bem disso... Mas não acredite em tudo que falam de mim, nem tudo é verdade, quando me conhecer melhor vai perceber isso.

– E eu vou conhece-la melhor? – Me inclinei sobre a mesa, fazendo um movimento sugestivo com a sobrancelha, fazendo-a abrir um sorriso maroto. Nós estávamos... Flertando? Ri, balançando a cabeça.

– Se quiser, é claro. Sabe, Rachel, eu adoraria conversar mais com você, quer dizer, tem algo em você que me parece familiar. Acho que podemos nos dar muito bem, eu realmente gostei das conversas que tivemos e gostaria de prolongar isso. Se não parecer estranho.

– Não parece. – Pois eu quero a mesma coisa.

– Então que acha de você e eu jantarmos hoje? – Um sorriso confiante saiu daqueles belos lábios. Sorri também.

– Seria ótimo.

– Mesmo? – Ri e assenti. – Então posso te pegar as oito?

– Sim. – Anotei meu endereço rapidamente num papel que tinha no bolso e a entreguei. Ela agradeceu e leu o que estava escrito. Guardou o papel no bolso e pela primeira vez, levou a xícara de café a boca, mas parou no meio do caminho. Olhava para a xícara como se ponderasse algo, então levantou a cabeça até chegar ao meu rosto. – Algum problema?

– Você me disse mais cedo que o café daqui é horrível. – Nos encaramos por um momento e caímos em uma bela gargalhada alta.

– E realmente é, Quinn. – Lhe alertei, ainda rindo. Era estranho, mas Quinn também me parecia ser mais familiar que o normal.


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Notas finais do capítulo

Então, tem um bom número de gente lendo, bom número de gente que favoritou, mas sinto falta dos comentários, então vou postar esse e outro capítulo e se vocês não me disserem o que acham, vou parar de postar, pois assim vou achar que não estão gostando. Deixem comentários, digam o que estão gostando e desgostando, digam algo.



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