JULIA NARRANDO

Hoje eu acordei cedo, queria passear com a Alex ela estava muito inquieta, então eu me levantei e fui ao banheiro para escovar os dentes, quando ouvi uma voz me chamar do lado de fora da casa, eu fui até a janela do meu quarto ver quem era quando cheguei a janela me assustei era Madaline, falei para que ela entrasse, assim ela fez... Quando eu desci as escadas ela estava lá sentada no sofá, eu a abraçaria, mas ela detesta abraços, carinhos e etc. Pedi para que ela me acompanhasse no passeio com Alex, Então nós saímos e fomos conversando.

- Como foi sua recuperação?

- Bastante entediante com a minha mãe, do meu lado o tempo todo regrando a minha vida e para completar eu sem poder andar esse tempo todo. – Disse ela com expressão típica de tédio.

- Você fez falta sabia?

- Ah não! Você não vai vim com essa “melação” não ou vai? – Disse ela com a mesma expressão de tédio.

- to bom parou!

Estávamos-nos na calçada de uma loja quando de repente saiu um homem com arma na mão, ele havia assaltado a loja, a dona da loja estava gritando e pedindo socorro, Madaline sem medir as consequências de seus atos gritou:

-Seu idiota! Em vez de procurar emprego fica roubando pessoas honestas! Você me dá nojo!

Assim que ela terminou de falar o ladrão virou e atirou quatro vezes, dois desses tiros atingiu Madaline, imediatamente ela caiu fiquei sem reação, me debrucei ao lado dela e questionei o por que:

- Por que você fez isso?! Olha só o que aconteceu com você! – disse eu histérica.

-Eu não suporto injustiça... – disse ela com bastante dificuldade.

A face dela aos poucos foi ficando pálida enquanto meu desespero só aumentava, pedi para ela suportar, mas aos poucos eu sentia que eu estava a perdendo, Aos poucos ela foi perdendo as forças até que ela morreu, fiquei desesperada comecei a chorar e gritar enquanto a Alex latia e todas aquelas pessoas olhavam até que uma lagrima minha tocou a face dela aos poucos eu vi a força vital dela voltando, Até que ela acordou, mas tinha uma coisa diferente seus olhos deixaram de ser castanho para serem vermelhos, velhos igual sangue ela levantou e me perguntou:

- O que tá acontecendo? – Disse ela muito confusa.

Eu falei para ela ir para a minha casa que lá eu explicaria, Chegando lá eu comecei a falar sobre a minha suposta origem, Quando eu terminei de contar a historia ela simplesmente gargalhou e falou:

- Tá agora conta a verdade! –disse ela com expressão de ironia.

-- eu to dizendo a verdade!

- ata conta outra! -disse ela irônica.

- Você acha que eu to mentindo então me explica como você sobreviveu!

- acho que a bala não acertou nenhum órgão vital!

- a bala acertou seu peito em cheio! Olha ai a marca de sangue!

- você tá inventando! - Disse ela duvidosa

- A é olha no espelho seus olhos estão vermelhos, isso é mentira?

Quando ela se viu no espelho ela ficou sem palavras

- Então acredita agora? – disse eu calma

-Sim, apesar de ser muito difícil! – disse ela ainda muito confusa.

Ela saiu e foi pra casa atordoada nunca havia visto ela assim.

JULIA NARRANDO

No dia seguinte aquele rapaz que me contou sobre a minha origem, veio até a minha casa me entregar um papel com Um endereço, ele falou que lá eu iria encontrar muitas respostas, sobre meus pais. Ele só disse isso e foi embora, quando o carro dele virou a esquina a Madaline me ligou desesperada pedindo ajuda! Então eu fui às pressas para a casa dela, Quando eu cheguei lá eu a encontrei chorando eu perguntei para ela o que tinha acontecido, então ela me disse:

-Eu discuti com a minha mãe e de repente eu senti uma sensação ruim e senti meus olhos arderem quando eu percebi minha mãe estava em cinzas ao chão, Esse é o preço de eu ter minha vida de volta?! Perder minha mãe?!

Fiquei sem reação a única coisa que consegui fazer foi abraça-la... Depois de horas acalentando ela, eu disse:

- Sabe talvez eu vou viajar, ficar fora por uns tempos!

- Como assim? Agora só me resta você!

- E que eu tenho que ver umas coisas sobre os meus pais! – disse eu enquanto a via ali aflita

- Eu posso ir com você?

- Sim, você é uma ótima companhia!

- Quando vamos? – Disse ela com aquela face que deixou de ser de tristeza para ser a mesma de tédio.

- Amanhã cedo!

- Como você vai?

- Sei lá acho que ônibus!

- Nem pensar! Vamos de carro!

- Carro? Que carro?

- O da minha... Mãe! - Disse ela suspirando

- então tá eu vou para a minha casa fazer minhas malas, não se esqueça de fazer a suas!

Quando eu cheguei à casa Bruno esta lá na frente escorado em seu carro, quando eu o vi fiquei com vontade de voltar, pois estou evitando falar com ele desde o dia em que nos beijamos, mas fui mesmo assim, quando cheguei perto dele fui logo falando:

- Eu sei que você veio falar que não queria ter-me be-be... - ele me interrompeu antes que eu terminasse.

- Não! Eu não me arrependi e nem irei me arrepender! Tem uma coisa que eu venho tentando-te dizer já faz um tempo, eu sempre gostei de você!

- Eu sei! Nós somos amigos friendzone e tal!

- Não o que eu sinto por você não tem friendzone que empeça!

Após dizer isso ele me agarrou e me beijou depois disso ele falou que eu sou a namorada dele, eu disse:

-Como você me pede em namoro agora?! Amanhã eu vou viaja e vou demorar em voltar!

- Mas como?! Logo agora!

- Amanhã de manhã!

- Mas como! Logo agora que eu me declarei?!

- sinto muito! Não posso adiar!

-A se você não pode adiar, eu vou com você!

- mas... Mas... Mas... –ele me interrompeu de novo e disse:

-não adianta contestar eu vou com você! Que horas devo passar aqui?

- Não precisa eu passo na sua casa nós vamos no carro da Madaline !

- mas... Mas... Mas – dessa vez eu o interrompi:

- O carro da mãe dela é maior e mais confortável!

-Então ta a que horas devo estar pronto? – disse ele contrariado.

- Umas 10:00 h eu passo na sua casa!

- então tá, NAMORADA – disse ele com um sorriso “sacana” e saiu no carro.

À noite eu pedi para a minha visinha ficar cuidando da Alex enquanto eu ficar fora ela falou que tudo bem.

No dia seguinte Madaline estava na minha casa cedinho então eu peguei minhas malas, o papel com o endereço e tranquei a porta da minha casa e entrei no carro.

- Então vamos? – disse Madaline com óculos escuros para esconder seus olhos vermelhos

- Ainda não temos que ir à casa do Bruno, ele vai também! – disse eu vermelha

- Que cara é essa? Tem alguma coisa para me contar?

- Sim, estou namorando com ele! Disse eu toda empolgada.

- Dá hora a vida Ne! Agora podemos ir!

- Tá, mas vamos passar na casa do bruno antes!

- Então tá! – disse ela quase sem animo.

Quando chegamos a casa dele, ele já tava nos esperando, na janela quando ele nos viu saiu correndo com uma mala gigantesca na mão, depois que ele entrou Madaline o olhou de cima a baixo e disse:

- Então esse é o bruno? – disse ela irônica.

- Sim

- você sabe escolher direitinhos seus namorados! –disse ela sarcástica

Então fomos depois de muitas horas na estrada paramos em um hotel, já estava de noite, quando descemos do carro bruno entrou com as malas, nós fomos em seguida, mas Madaline esqueceu o celular e eu fui com ela pegar quando voltamos uns homens vieram na nossa direção e disseram:

- Passa a chave do carro que ninguém se do mau!

Madaline sem medir consequências falou: - Não, não vou te obedecer quero ver o que você vai fazer!

- então tá – disse ele enquanto tirava uma faca do bolso e ia na direção dela. Ele foi com tudo para esfaqueá-la, mas ela simplesmente desviou tirou os óculos e o olhou bem no fundo dos olhos e com ele aconteceu o que aconteceu com a mãe dela, ele virou pó nas nossas frentes. Ela simplesmente continuou andando como se nada tivesse acontecido.