Na verdade não irei matá-la hora nenhuma, fui indo para casa em sua frente.

Eu vi como Stefan a olhava, como se quisesse beijá-la! Eu tinha sonhado toda a minha vida em ganhar meu primeiro beijo com ele, para ele preferir a Clara?!

Isso não é ciúmes, não posso estar com ciúmes de minha irmã.

Esses pensamentos assombravam-me de vez ou outra, eu não sabia ao certo se aquilo era ciúme ou raiva de Clara sempre receber mais atenção do público masculino, por assim dizer.

Avisto minha casa ao longe e um suspiro de alívio toma conta de mim, pelo menos mais um dia havia se passado e quanto mais rápido fosse mais rápido acaba o ano.

Léu a essa hora está dormindo, e Suri não chega da escola, só uma e meia. Então isso significa de que Nanny está em casa, e a ideia de ir para o meu quarto e me afogar em meus próprios prantos estava temporariamente adiada.

Quase abrindo a cerca branca de minha casa, ouço um grito. Não sei de quem...Mas um único nome me vem a cabeça...Emyli.

Eu sei que ela tem alguma coisa, e isso está começando a me pertubar.

Vou correndo em direção ao grito e paro bruscamente quando eu a vejo chorando no limite da cidade e da floresta.

Explicando melhor para vocês, aqui em nossa cidade tem uma floresta imensa e linda., que muitos dizem ser mau-assombrada. O que eu discordo, mas ninguém nunca ia lá, e parecia de que Emyli estava sendo obrigada a ir..Alguém a estava puxando, para ela gritar e se contorcer na árvore e no chão.

Sem pensar duas eu saio correndo e vou em sua direção, gritando o seu nome. Ela para se chorar, e para de encarar um nada em direção da floresta e seus olhos agora vermelhos, por conta do choro se cravam em meus verdes.

Conforme vou me aproximando sinto um frio percorrer meu corpo, como se alguma coisa me mandasse sair dali...Mas eu não dei ouvidos e fui na direção da pobre Emyli:

–O que você está fazendo?!Está ficando louca, Emyli?!-pergunto:

–Lu-Luna...Por que você está aqui?-ela pergunta:

–Ouvi seus gritos, e fiquei preocupada..-eu digo:-Por que estava chorando e gritando daquele jeito?

–Você não viu....?-ela me perguntou:

–Não, eu não vi nada...-eu disse e outra vez um sopro gelado um frio e uma voz me dizia para eu sair de lá agora. Mas eu outra vez não dei importância:

–Tinha uma pessoa aqui....Vestida de preto. Eu não sei quem era, mas estava se aproximando de mim!-ela disse em um sussurro em pânico:

–O que?!-pergunto começando a ficar nervos também:-Vem, vamos sair daqui!

Peguei-a pela mão e a guiei até a sua casa.

Fui ao seu lado durante todo o percurso e quase tive o pequeno vislumbre de um par de olhos nos encarando e vigiando de longe, viro-me em direção a floresta e fico ali parada tentando esperar aparecer algo que eu não tinha certeza se poderia estar ali. Devem estar pensando que eu estou começando a aparecer Emyli e tal, mas aquele ato nunca foi tão necessário:

–Tem certeza de que está bem?-pergunto a ela, quando estávamos próxima a calçada de sua casa:

–Te-Tenho sim... A-Acho que tenho que p-parar de ver filmes de su-suspense.-ela fala forçando um sorriso.

Forço um também para lhe passar segurança em em seguida a abraço. Ela de início fica estática mais logo retribui. Em seguida a olho nos olhos e sorrio, dessa vez verdadeiramente:

–Até!-eu digo:

–Tchau...-ela murmura.

Depois fui para a minha, e vi Stefan trazendo Clara em casa e dando um beijo em sua testa....

Cometi o erro de esquecer do assunto de Emyli a alguns instantes, para me preocupar em sentir raiva de minha irmã.

E nem percebi quando o meu assassino me olhou pela primeira vez...