My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 30
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Hey, povin!
Como esta a vida de vocês?
Eu fiquei muito feliz por vocês terem comentado, sério mesmo. A fic tem 30 leitores e são poucos que comentam, então, Srs. Fantasminhas, tratem de comentar, viu? Eu vou estar de olho!
Se vocês quiserem comentar a fic, também pode, ia ser bem legal.
Anyway, enjoy the cap, adorable demigods!



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Pov Leo

– Não vou deixa-la lá! – Gritou Reyna pela quinta ou sexta vez. – Ela está com o Derek, Dakota, o Derek! Ele é capaz de tudo com ele.

– Eu sei, Rey. Sei do que ele é capaz, por isso que você não pode ir. Se ele te pegar de novo, o pior acontece.

– Acredite, Dakota, o pior já aconteceu!

– Já chega! – Gritei. Eles estão discutindo já faz uma hora e não chegam a lugar nenhum. – Se Reyna faz tanta questão de ir atrás da Emma, eu vou com ela.

– O QUÊ?! – Ela gritou me olhando. – Claro que não! É perigoso!

– Não importa, você não vai sozinha!

Ela bufou, mas acabou cedendo.

Pelo que eu peguei da conversa, Emma estava bem perto do Acampamento Meio-Sangue. É uma vantagem pra gente. Derek não conhece muito o acampamento, e nós sim.

– Tá certo, mas precisamos de um plano. – Disse Jason. – Não podemos aparecer de supetão.

– Ele está certo. – Disse Annabeth. – Onde você disse que ele estava, Noah?

– Em algum lugar da floresta. Mais para o norte, se eu tivesse um mapa...

– Aqui. – Disse Percy. – É o mapa do acampamento. Tem uma floresta bem aqui. – Ele apontou pra floresta no mapa.

Noah fez alguns cálculos e mostrou o ponto exato onde Derek estaria.
– É perto de uma caverna. – Faalei reconhecendo o local. – O Bunker fica um pouco mais a oeste bem... – Tracei uma linha até a localização do Bunker 9. – Aqui!

– Temos a localização, podemos ir atrás deles agora? – Perguntou Reyna, impaciente.

Ela andava pra lá e pra cá no Senado, e isso estava me deixando preocupado. Reyna nunca foi de se irritar fácil. Ela sempre manterá a calma e a cabeça no lugar, mas agora, parecia que ela não tinha controle de nada.

– Reyna, se acalma, nós vamos precisar de uma missão. Chamem o Octavian, peça pra ele trazer os bichinhos dele. – Disse Jason, mantendo a posição de pretor.

– Ótimo, mais bichinhos estripados! – Resmungou Percy, levando um tapa no braço de Annabeth.

– Então temos uma missão! – Disse Piper. – Quem vão ser os membros?

– Eu. – Disse Reyna, agora prestando atenção no assunto.

– Se ela vai, eu também vou! – Falei, recebendo um olhar mortal da minha amada namorada.

– Vamos também! – Disseram Percy e Annabeth. – Nós conhecemos bem o acampamento, podemos ajudar.

– Quatro? – Disse Piper. – Não é melhor só três? Vocês sabem, são Três Grandes, três Fúrias, três Parcas. E se...

– Não vamos nos preocupar com isso agora! – Disse Reyna rapidamente.

Piper assentiu e o silêncio tomou conta do Senado. Até Noah aparecer com Octavian.

– O que os pretores desejam da minha humilde pessoa? – Ele disse com desgosto.

– Menos, Octavian. – Disse Percy. Octavian olhou feio pra moreno, mas voltou ao normal, bem, ao normal aceitável.

– Precisando que leia os augúrios. – Disse Reyna. – Sobre nossa nova missão.

Octavian ia dizer alguma coisa, mas se calou e pegou uma pelúcia do ursinho carinhoso roxo, o que tem um arco íris desenhado na barriguinha. Ele fez um corte na barriga do bichinho e cantarolou em latim. Símbolos romanos verdes neon apareceram em volta dele. Ele cantarolou um pouco mais alto, enquanto remexia no enchimento do ursinho roxo. Os símbolos sumiram e Octavian caiu sentado no chão, um pouco atordoado.

– Os augúrios... Eles... Eles... – O garoto tentava falar.

– Eles o quê? – Reyna gritou um pouco exaltada.

– Eles não foram muito claros... Mas parece que você vai conseguir o que quer... E perder o que tem. – Ele disse olhando fixamente pra Reyna.

Ela se afastou um pouco e sentou-se, meio atordoada. Os outros ajudavam Octavian a se levantar, então fui ver minha pretora. Aproximei-me dela e me agachei a sua frente. Sua expressão era de espanto e medo. Seus olhos escuros se pareciam analisar a situação detalhadamente, enquanto ele apoiava os braços na cadeira.

– Vocês sabe o que ele quis dizer? – Perguntei.

– Não. – Ela disse levantando o olhar e me fitando. – E eu não gosto nem um pouco disso!

Dei-lhe um sorriso contido e estendi minha mão a ela. Reyna aceitou e eu a puxei pra cima, envolvendo seus ombros e trazendo-a pra perto de mim.

Os outros saíram do Senado, deixando eu, Reyna, Percy, Annabeth, Piper e Jason conversando.

– “Conseguirá o que quer, mas perderá o que tem.” – Murmurava Percy, queimando os neurônios para entender as palavras do “oráculo”. – Isso não faz sentido pra vocês também?

– Não, Cabeça-de-Alga. – Disse Annie. – Isso faz sim sentido!

– Onde? Apresente-me por que eu ainda não achei. – Falei, ainda abraçando Reyna.

– Vejam bem. Reyna vai conseguir o que quer, ou seja, ela vai trazer a Emma de volta e se livrar de Derek, perderá o que tem, ela vai perder o... – Ela hesitou estática.

– Perder o...? – Incentivei.

– O... O cargo da pretoria! – Ela pareceu inventar isso agora. – É claro! Isso é o que ela tem, certo? Certo!

Annabeth estava mentindo, com certeza. Olhei em volta e parecia que todos engoliram a desculpa da loira, menos Reyna, que olhava Annabeth com os olhos semicerrados.

– Mas isso... – Reyna ia contestar a loira, mas a interrompi.

– Isso faz sentido! – Falei para todos ouvirem, e depois sussurrei pra Reyna. – Não desminta.

Ela me olhou confusa, mas assentiu. A reunião no Senado acabou, então Piper e Jason foram embora. Percy e Annabeth também não ficaram muito. Deixando eu e Reyna a sós. Ela se levantou e ficou frente a frente comigo. Ela me analisou de cima e baixo e depois me olhou nos olhos. Depois de alguns segundos ela suspirou frustrada e fez um bico.

Sorri ao ver como ela ficava bonita brava e beijei seu biquinho.

– Essa cara emburrada não fica legal em você, sabia? – Falei depois que me separei.

Ela revirou os olhos, mas acabou sorrindo. – Eu estava tentando decifrar você, mas não consegui.

– É por que eu escondo muito bem meus segredos! – Falei brincalhão.

Ela me olhou um pouco pensativa e abriu a boca pra falar algo, mas desistiu e baixou o olhar, encarando seu all-star.

– O que foi? – Perguntei segurando seu queixo, fazendo-a olhar pra mim.

– É só que... – Ela começou. – Eu queria saber...

Fomos interrompidos por Hazel e outro garoto que eu não sei o nome.

– Reyna! – Hazel chamou um pouco ofegante. – Eles querem você e o Leo, na praça. Vão discutir sobre a missão.

– Estamos indo. – Ela disse se afastando um pouco de mim.

Hazel e o garoto se afastaram e foram embora.

– O que eles precisam discutir? – Perguntei quando estávamos saindo do Senado.

– Eles vão decidir se vale a pena bancar a missão, ou se não é tão importante. Jason e eu vamos apresentar o objetivo da missão e convencê-los a bancar. Octavian vai se meter, dizer que não tem sentido fazer isso e depois eles votam pra decidir se a missão vai ser aceita ou não.

– Entendi. – Falei entrelaçando meus dedos nos dela. – Por que vocês, romanos, complicam tanto as coisas?

Ela soltou uma risada abafada e negou com a cabeça.

– Por que nós somos complicados, meu amor. – Ela se levantou na ponta dos pés e me deu um selinho demorado. E que me deixou um pouco atordoado. – Acostume-se!

Ela soltou minha mão e começou a correr para Nova Roma. Reyna passou pela Linha Pomeriana e entrou na cidade. Quando eu ia passar, névoa branca me envolveu, fazendo com que eu recuasse.

– Sem armas na praça! – Disse a cabeça de Término, o deus das fronteiras. – Você sabe o que aconteceu com Júlio Cesar? Ele morreu por causa de um bastardo que o matou em uma reunião. Por tanto vai tirando esse cinto mágico da cintura. Julia! Julia! Pega o sinto dele.

Uma garotinha de uns oito anos apareceu atrás da estátua e me deu um sorriso banguela. Revirei os olhos pra Término e tirei o cinto, entregando pra garotinha. Ela sorriu envergonhada e se escondeu atrás de Término. Sorri gentilmente e voltei a andar. Deis poucos passos e pude ouvir Término resmungar.

– Esses gregos! Humpf. Ainda bem que esse tochinha, logo, logo cai. Mas ainda tem os outros...

– Vamos, Leo. – Diz Reyna voltando do além e me puxando pela mão.

Nós corremos até a praça. Chegando lá, o caos toma conta! Legionários discutiam com Lares. Gritos, berros, xingamentos, palavrões, tudo se podia ouvir ali. Olhei pra Reyna, que me lançou um sorriso convencido. Olhei pra ele com o cenho franzido e ela revirou os olhos rindo. Reyna entrou no meio do povão e sumiu. Depois de alguns segundos, eu escuto um assovio alto que faz meu tímpano tremer.

Todos param de discutir e olham assustados para o centro. Onde Reyna está parada com as mãos na cintura e a mesma expressão séria e fria de pretora. Sorriu, vendo ela bancar a responsável enquanto manda todos sentarem.

– Muito bem, senhores. – Ela começa. – Convocaram essa reunião pra falar da missão. Então, sem mais delongas, vamos começar. Aqueles que são a favor de bancar a missão levantem a mão.

Exatamente metade dos presentes se pronunciou. Reyna olhou em volta e soltou um suspiro.

– Pois bem. Jason, por favor. – Ela apontou pra que ele viesse falar.

Jason começou um longo discurso, que eu não ouvi nem metade, por que prestar atenção em Reyna, de shorts jeans escuro, curto, uma blusa roxa, não muito justa, com o decote em V, e com as mãos na cintura, era muito mais interessante. E também por que fui eu que escolhi a roupa e... Olhando bem, até que ela ficou perfeita! Vai tirando! Leo Valdez manja dos paranauê da moda!

Depois que Jason terminou seu “incrível” (faz aspas com o dedo) discurso, Reyna assumiu o controle.

– Convocamos essa reunião, por que uma de nossas recrutas foi sequestrada, provavelmente, está sendo torturada nas mãos de um semideus louco e paranoico que teve a capacidade de matar a irmã mortal com um tiro no peito. – Ela dizia firmemente, até eu me senti tentado a obedecê-la. – Se vocês acham que devemos deixa-la pra trás eu, sinceramente, peço que se coloquem no lugar de Emma. Ela é uma criança. Não merece isso. Quando chegou aqui, não sabia nem quem era seu pai ou mãe olimpiano.

Ela fez uma pausa, deixando com que todos refletissem sobre suas palavras. Reyna olhou pra mim, uma ultima vez e um sorriso convencido brotou em seus lábios. Deixando-me atordoado.

– Os que são a favor dessa missão levantem a mão! – Ela disse por fim.

Dessa vez, todos se apresentaram. Reyna olhou de novo pra mim e me lançou aquele olhar “olha como eu sou foda!”. Revirei os olhos, mas sorri de volta pra ele. Minha namorada tem problemas, mas quem liga!


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Notas finais do capítulo

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