Tudo Que Sinto. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 4
Capítulo 4 - Roubada.


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa! Postei o mesmo capítulo hahaha
Obrigada a leitora que me avisou, eu nem teria visto
Alguém aqui fez o ENEM?
E aí, o que acharam?
Espero que gostem ;3



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Rodrigo

-Tá Rodrigo, não enrola cara. O que vocês fizeram lá? -Enzo perguntou com os olhos brilhando em pura curiosidade.

-Nada demais. Ela apenas tirou algumas fotos. -Disse desinteressado no assunto.

-E?

-E? Sei lá cara, ela saiu toda estranha depois. Ficou pálida do nada. -Rodrigo disse tentando entender o que havia feito para a garota.

-Ela é assim, normal misteriosa. -Enzo disse naturalmente. Para Rodrigo havia algo que Briana escondia.

Briana

-Aff, eu queria ter ido! -Carla resmungou.

-Você tá bem a fim dele mesma. -Exclamou Emma.

-Você acha que ele está a fim de mim? -Carla disse em um salto, e deu um sorriso enorme.

-Não. -Emma disse sincera.

-Você sempre está a fim de todo mundo. -Franzi o cenho.

-Sempre mesmo. -Carla disse orgulhosa enquanto mexia nos seus cachos ruivos.

-Rodrigo tá é a fim de você! -Violeta murmurou enquanto acendia um cigarro.

-De mim? -Carla falou sorridente.

-Não. Da Briana. -O sorriso de Carla se desfez. - Ele não vai ceder por causa do Enzo...

-Não viaja. -Bufei de raiva. -Nenhum sentimento de ambas as parte.

-Briana! Para. Eu o conheço, antes de ser meu ex-namorado, é meu melhor amigo. -Violeta reclamou.

-Isso é coisa da sua cabeça. –Resmunguei.

-Ah, é mesmo!

-Dona flor e seus dois maridos. -Emma riu.

-Oi Enzo, oi Rodrigo. -Violeta sorriu amigavelmente.

-Oi, estavam rindo do que? -Enzo questionou.

-Nada, sobre um filme. -Emma deu os ombros.

-Ou sobre, como todos os homens idiotas se atraem pela Briana. -Carla disse cinicamente e saiu.

-O que deu nela? -Rodrigo perguntou.

-Dor de cotovelo. -Emma revirou os olhos.

-Hum. -Enzo murmurou desconfiado.

-Vou para a sala, vem comigo Violeta? –Questionei.

-Claro. - Jogou o toco no cigarro no chão e seguiu-me.

~*~

Quando o fim de semana finalmente chegou, eu me arrumava para ir a uma balada. Sempre fui caseira, mas ultimamente distraia minha mente sair com Emma. Era isso ou ser atormentada por milhares de lembranças que não me faziam bem.

-Somos top! -Emma disse rindo.

-E a Carla? -Ela não perdia uma festa, ainda mais uma festa dessa proporção.

-Tá com dor de cotovelo...

-Não queria perder a amizade dela... –Mordi os lábios

-Acho melhor você ir falar com ela amanhã. -Emma sugeriu.

-Irei.

Entramos na festa, e Enzo já veio me cercando.

-Briana. -Disse contente.

-Oi. -Murmurei friamente.

-Eu não aguento mais isso! -Ele exclamou, eu pude ver o jeito que Rodrigo me olhava. Em um movimento rápido, Enzo me puxou pela cintura e juntos os meus lábios nos dele.

Eu não lutei, estava com saudade daquele beijo, saudade do Enzo ao meu lado, do seu abraço. Incrível que mesmo o vendo sempre, sentia saudade dele, e principalmente dos momentos que estávamos juntos.

Quando caí em mim, afastei Enzo.

-Não viaja, Enzo. Acabou! – Disse e saí de perto dele, subi as escadas e sentei-me sozinha na área vip.

-Má noite? – Um garoto indagou enquanto sentava ao meu lado, seus olhos eram verdes e seus cabelos escuros. Usava uma camisa azul e uma calça escura. Observei-o de canto enquanto passava o dedo no copo de uísque.

-Pois é. – Suspirei e ele deu uma risada.

-Eu poderia melhorá-la se você permitisse. – Disse em um tom malicioso.

-Não estou fazendo caridade ainda.

-Você namora, não é? – Ele riu.

-Não. – O encarei sem entender. - Qual o motivo da pergunta?

-O único motivo pra você não resistir a minha beleza e ao meu charme seria se, existisse um idiota na história. – Ele deu uma risada.

-Tenho a sensação de que você é um filho de papai babaca que se acha o pegador. – Dei um sorriso irônico.

-E se eu te disser que eu não me acho, mas sim que eu sou?

-Bom, ai eu terei mais nojo de você do que estou tendo nesse exato momento. –Suspirei e ele deu uma risadinha.

-Relaxa, não sou pegador. Na verdade, sou bem seletivo. – Ele mordeu os lábios. Fiquei em silêncio e ele deu uma gargalhada. – Algo me diz que você não comprou isso.

-Não mesmo.

-Eu sou mesmo, acabei de sair de um relacionamento de dois anos. –Ele deu os ombros.

-Ou seja, você é uma roubada.

-Depende, você curte roubadas?

-Não.

-Então não sou. –Ele dizia tudo com uma ironia gigantesca, que fazia com que eu risse por dentro. –

-Qual foi o motivo do término? – Eu indaguei e ele engoliu seco.

-Fui corno.

-Ah, o que prova que você não é tão bom assim. – Debochei.

-Bora lá em casa que te mostro.

-Para de flertar, por favor. – Revirei os olhos.

-Tudo bem, mas o que faz aqui sozinha? - Ele sentou-se ao meu lado.

-Observando o ex-namorado. –Disse enquanto via Enzo beijando Carla.

-Ciúmes? – Ele riu.

-Não, pior que é nojo.

-Você poderia ficar com o melhor amigo dele para se vingar. – Ele deu uma gargalhada.

-Não sou desse tipo, e você não me conhece pra palpitar sobre a minha vida. – Resmunguei e ele sorriu. –Vou ir nessa, melhor do que ficar conversando com um desconhecido. –Levantei e peguei a minha bolsa.

-Espera, não vai me dar seu número, seu endereço ou a sua calcinha? – Ele disse rindo.

-Você é muito palhaço. – Revirei os olhos e saí andando.

~*~

Dirigia tranquilamente pela estrada de chão, dispensei o ar condicionado para sentir a leve brisa natural balançar meus cabelos e bater em meu rosto. Dirigia calmamente, até avistar uma caminhonete preta, com os vidros escuros no qual não dava para se ver absolutamente nada. Ignorei o carro, voltando a minha atenção para a estrada.

A caminhonete, logo voltou a minha atenção pela alta velocidade. Eu reduzi na ideia de deixá-la passar, mas o automóvel jogou-me pelo canto da estrada, fazendo com que eu sofresse um acidente. O carro capotou diversas vezes e eu desmaiei.


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