Zettai Kareshi No Sandman. escrita por Oribu san


Capítulo 9
Capítulo 9: Um pedido à estrela.


Notas iniciais do capítulo

Oi... Oi... Eu disse oi. sumi mesmo, o nyah entrou em manutenção logo e entrei numa desmotivação por conta de outra fic, mas agora voltei porque este é o penultimo cap.

SIM A HISTORIA VAI ACABAR!!!!

sempre pretendi acabar no CAPITULO 10 o proximo é o final, mas se tudo der certo eu posto m cap bonus contando uma historia do ponto dessa vez vista DO REN-KUN!!!



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– Yamada. Pode me explicar o que esta acontecendo aqui? Quem é o rapaz?

Traduzia Yuu Watase a mesma questão que se passava na mente de todos os funcionários e empresários da Perfection dispostos afrente do palco acompanhando o nosso espetáculo particular.

– Ehr... Ninguém, senhora... Eu...

Ela ergueu sua mão o silenciando e esperando que me manifestasse, mas como me estava sentindo uma criança repreendida por tantos olhares desaprovadores, apenas serrei as mãos e voltei a olhar para baixo como à dez minutos pensei que nunca mais faria.

– Muito bem, Senhor ninguém, se não vai pronunciar-se, queira se retirar ou chamarei a segurança.

No instante em que ela disse isso, dois deles me apareceram atrás das cortinas da esquerda e mais dois à direita do palco, onde não podiam ser vistos, esperando simplesmente a ordem de subir e me arrancar de lá aforça se preciso fosse. Logo, não quis passar por isto também.

– Não vai ser preciso.– Me reverenciei a ela, uma das poucas ali que mereciam este tanto. E já ia partindo, quando Yamada segura firme o ombro de meu smoking e sussurra.

– Pensa que vai escapar assim? Nunca, nunca vou esquecer do que fez. Sabe qual é o mais provável? Que quando tudo isso acabar eu serei promovido. E quando isso acontecer, não vou deixar de dar um "oi" pra você e sua amiguinha monstro.– Ameaçava, fazendo-me ver Anny olhar para nós entre tantos outros.– Não sei qual dos dois me enoja mais.

Como é estranho. Podemos ser tão grandes as vezes, e, tão pequenos também. As vezes somos nossos próprios heróis, a única pessoa de que precisamos e a única em quem podemos confiar. As vezes somos nossos próprios inimigos, assim como eu sou. Mas nada engrandece mais alguém em forma de fera, do que ver que aqueles a quem amamos estão em perigo. é quando fazemos jus ao meu ditado pessoal. "Fraco por mim, Deus do caus por quem amo."

– Silencio, velho.– Agarro a mão que me segurava e a aperto para vê-lo se contorcer pondo os joelhos diante de meus pés. Os seguranças se poem em movimento, mas antes de chegarem a mim, já estou abrindo as asas da coragem por me fazer audível à todos eles, sob e sobre o palco.– Eu sou o verdadeiro escritor da Amor perfeito!

Há menos de uma semana aquilo teria sido mais do que motivo suficiente para escarnio, porém, depois de aqueles que me conheciam terem se surpreendido uma vez comigo, e, os que não me conheciam, estarem me vendo pela primeira vez já como alguém corajoso, fez com que isso se tornasse motivo de discussão sobre qual era a verdade. Discussão, que assustava Yamada.

– Não... Não podem estar acreditando nisso, não é? Olhem pra ele. É só um moleque que gosta de...

– Fique quieto, Yamada. Pelo amor de Deus, seu desespero me irrita.– Yuu Watase. Nossa dama das letras silenciava não somente ele, mas sim "eles", antes de se dirigir à mim.– Pode provar?

Respondendo sua pergunta, dirigi-me ao microfone. Minhas mãos suavam, minhas pernas tremiam, e a voz parecia ter me abandonado, ao contrario do discurso destruído que ainda pairava em minha mente. Mas. Na hora em que toquei o microfone suposto pela haste de ferro que era seu apoio, minhas mãos não escorregaram, minhas pernas não falharam, a voz batia a porta do peito. Mas e o discurso?

Esse se foi, quando me dispus a contar pro mundo o que todos já sabiam.

– Sabemos o que é o amor... Sabemos sim. Podemos não saber quando, onde e como. Quando ele vem, onde ele está e como ele é, mesmo assim... o procuramos. Como pode ser explicada tamanha necessidade de algo, se não por sabermos? Sabermos que é bom, que é justo, que é um direto... Seja ele como for.– Por dizer "direito" à mim, fechei as pestanas para deixar as memorias de Ren virem se aplicar mais uma vez as minhas palavras.– Seja ciumento, grande como um irmão, pequeno como uma irmã, peludo ou sofrido como um gato de rua, o amor sempre, bate a nossa porta. Só temos que... deixar ele entrar. As vezes por idealiza-lo perfeito na porta da frente, perdemos a chance de escutar ele batendo a porta dos fundos, ou quebrando tudo ao entrar por uma das janelas.

Ouvi algumas risadas e pensei que eram sobre mim, abri os olhos e vi que eram mesmo, mas não como pensei. Eles estavam todos lá, parados, me ouvindo, assim como tantas outras pessoas que passeavam pelo parque Naito, mas que agora eram só mais muitos que se juntavam a exercito para ouvir com seus corações o que o meu dizia à eles. Então, eu continuei.

– Gostamos tanto do amor, que o de nossos pais não nos basta. Passamos a vida sem querer procurando dele faíscas que sejam, em filmes e livros, porque queremos aquilo para nós. Um alguém que será essa fonte de amor apenas para nós mesmos e nosso egoismo que não é do ruim. Desesperamos quando pensamos achar e ele não é verdade, porque vemos o amor se afastar da realidade, mas o que eu digo a vocês minhas crianças mais velhas, é que... Vale a pena... Mas eu não preciso dizer isso porque é outra coisa da qual já sabemos.

Sabemos tanto que vi naquele instante concordância brilhar em seus olhos e o amor comum que há dentro dos seres humanos tomar o ar sobre nós.

– Cada um vai aprender algo sobre ele de maneira diferente, porém sempre dolorosa. E o que "eu" aprendi da pior maneira, é que... quando estivermos com alguém, devemos ama-la sempre com a certeza de que ela é o nosso amor perfeito. Porque se ela não for, teremos feito a nossa parte, mas se ela for, não teremos deixado a pessoa certa escapar porque estamos dando a ela tudo o que ela queria. "Nós". Eu não fiz tudo, não amei os defeitos de alguém que estava disposto a amar os meus. Eu falhei, e só estou aqui hoje porque não quero que caiam no mesmo erro. Devem cair nos seus próprios e aprender com eles até chegar no amor perfeito como ele é e não como queremos que seja.

Foi a ultima palavra de meu discurso "perfeito" antes de três coisas singulares e maravilhosas acontecerem.

Primeira, uma multidão se levantar para me aplaudir e gritar.

Segunda, Yuu Watase sorrir, mesmo que de braços cruzados me mostrando sua aprovação que dizia "É você."

E terceira... Uma familiar coceirinha se criar em minha orelha. Coceira que me alertava o chamar do apelido me dado por alguém que pensei nunca mais ver, mas que me fazia chorar ao vê-lo subir as escadas do palco, trajando roupa de gala branca como a pele e um sorriso inconfundível.

– Muito bem... Anjinho.

– Ren... – Deixei que a lagrima de espanto caísse em meu próprio sorriso por repetir.– Ren!

Agarramo-nos ali mesmo sobre o palco, em um abraço de dizia o tanto do tanto de saudades de sentimos um do outro em tão poucos dias, nos quais sofri mais do que a vida toda em que pensei não ter amor.

– Senti tanto a falta do Lenny.

– Eu senti mais. Mas... como voltou? Pensei que tivesse te matado pra sempre.

Ainda me escondia o rosto em seu abraço que parecia também não querer me largar, mas prendia Ren a uma preocupação que hoje eu conheço, mas até então não conhecia.

– Tenho que falar com você, Lenny.

– Claro! Claro, qualquer coisa!– Estava tão feliz e alvoroçado por tê-lo ali, vivo, e em carne o osso que nem percebi ainda estarmos em show, nem a poderosa Yuu se aproximar de nós.

– Não antes de mim rapaz.

– A senhora?– "O que ela poderia..?"

– Pare de pensar o preste atenção em mim.– Ela estala os dedos e volto para aquela realidade tão paralela.– Você... Então, era você quem estava salvado aquela coluna da decadência. Soube assim que li que aquele modo de escrever, não podia pertencer a um...

– Porco velho?– Sugeri impensadamente só para aliviar minha tenção e fiquei feliz ao ver que ela aceitou.

– Isso... Eu não usaria bem estas palavras porque não caem bem em meu vocabulário, mas é isto. Você tem paixão pelo que escreve, apesar da pouca idade, experiência e crueza de texto, mesmo assim há sempre algo de bom escondido em suas letras que nem mesmo eu consigo identificar oque é.

– Obrigado, Senhora.

– Não agradeça. Não foi um elogio, foi apenas a verdade. Seria hipocrisia agradecer um elogio por algo que sabemos que é verdade. Como; você é bonita, ou, você é inteligente. Diga apenas que concorda e fim.

– Entendo.

– Agora me diga, já pensou em ser diretor de redação?

– O quê?!

Agitou-se Yamada que pelo bom senso deveria ter ido embora, mas continuara ali e agora se revoltava por ver a proposta que me deixaria na Perfection Japão, abaixo apenas de Seiga também desconcertado, porem quieto. Todo desgrenhado ele viria contra nós se ela simplesmente não erguesse a mão e uma frota de quatro seguranças aparecesse o retirando para que eu continuasse.

– Eu... Senhora, eu... Nem sei o que dizer.

– Tudo bem, não queria uma resposta definitiva agora mesmo. Compreendo que é uma decisão muito importante a ser tomada, por isso lhe dou até a festa da empresa esta noite para pensar.

"Isso lá é muito tempo?!" Dito o que ela disse e pensado o que pensei. Yuu Watasse se retirou e Ren parecia querer fazer o mesmo comigo ao me puxar de leve para as escadas.

Paresiamos dois Romeus sem nenhuma Julieta, fugindo escondidos de todos antes que quisessem falar comigo assim como a imprensa que estava lá para cobrir o evento, mas agora só se concentrava nesse escândalo.

Quando paramos, estávamos de frente ao lago do parque. Completamente sozinhos a essa hora porque era outono e o crepúsculo iniciava a queda da temperatura e as pessoas que passeavam por ali deviria estar indo pra casa para trocar as roupa do dia para o frio. Assim ficamos apenas nós e a neblina da água.

– Tem algo que eu queria contar pro Lenny.

– Também tem muitas coisas que eu quero te dizer.– Por minha empolgação demorei até depois desta frase para só perceber que o rosto de Ren não estava tão feliz.– O que foi? Tem algo te incomodando, Ren?– Tentei alcançar seu rosto com a mão que ele conteve.

– Por favor. Me deixe contar primeiro.

O jeito com que ele disse aquilo, parecia mais que um gesto como aquele que tentei fazer, iria machucar um de nós dois se ele não contasse. Mas quem? E porque? Sendo assim, não pude evitar a ficar com a mesma preocupação e cara que via nele.

– Tudo bem, Ren. Conte.

Fechou seus olhos por cerca de três segundos no que parecia procurando coragem e ao respiram fundo começou a me contar com seriedade algo que uma certa cigana viu nele uma vez, mas que eu jamais poderia imaginar.

– Eu sou uma mentira, Lenny, eu não sou real.

– Eu sei, Ren... Eu não me importo mais.

Tomei suas mão. Pelo menos até Ren, afasta-las e levar as suas para a cabeça, escondendo os dedos entre o cabelo.

– Não é isso... Droga... Como dizer?– Parecia um louco espremendo a cabeça para deixar sair aquilo que estava ali dentro. Como não saiu, ele falou da maneira que pôde. Se apresentando.– Meu nome é Shohoku Renaiko, tenho vinte e três anos...

(Shohoku = sobrenome)

– Como assim? Você nunca foi criança, como pode ter...– Eu tentava falar, mas ele continuava sua narração de informações.

– Sou filho único e meus pais são divorciados, vivem em Nagisa, sou modelo desde os três anos...– Cada palavra dita de olhos fechados em um rosto apertado de sofrimento, feria "Renaiko" de forma a que se sentisse me perdendo aos poucos.– Nunca soube se as pessoas que namorava estavam comigo pela minha aparência ou pelo meu dinheiro.

– Pare... Não estou gostando dessa brincadeira. Quem mandou você dizer isso..?

Soube que não era ninguém quando ele retirou de sou bolso um recorte de jornal com a data de dois meses e a noticia:

"Modelo de depressão?"

"Shohoku Renaiko, modelo da Clamp Corporation desaparece após ser questionado sobre possível depressão. [...] Agente de Shohoku diz que ele está de férias, versão desmentida por familiares que dizem não saber o paradeiro do modelo [...] "

– Nos últimos meses estive mau por perceber que nunca amei ninguém de verdade. Uns dias antes dessa nota sair, eu estava caminhando à noite na calçada da praia de Odaiba pra esvaziar a cabeça, quando vi uma estrela cadente. Eu pedi a ela por alguém que me amasse tanto quanto eu sabia que podia amar, e... ela me deu você.– Trocávamos agora de papeis pois ele se aproximava e eu era quem insistia no silêncio que só o fazia falar mais.– Olhei o caminho que ela fez, cortando o céu e indo na direção da praia, sumindo exatamente onde vi a sombra de alguém cavando um buraco na areia. Observei um pouco, mas quando cheguei lá encontrei você dormindo. No mesmo instante eu senti algo estranho de te ver ali, então desenterrei a caixa. Por mais estranho que pareça, eu tinha acabado de ler aquele livro e quando li as suas fichas e vi todo os resto dentro da mala, olhei pro seu rosto e não consegui pensar em mais nada. Me livrei das minhas roupas e...

– Pena? Foi isso?

– Não!!

– Espera. Para um segundo.

– Tudo bem.

– Quer dizer que... Esse tempo todo. Esse tempo todo que você esteve na minha casa...

– Foram os melhores dias da minha vida. Eu juro!– Segurava minhas mãos como medida de segurança. Não podia ser visto em meu rosto o que se passava ali dentro de mim, então as segurava para que não fosse embora.

– Esse tempo todo... Você esteve na minha casa, fingindo que era fruto da minha imaginação..?

– Me desculpe... Foi por amor, e não teve fingimento pro Lenny, o tempo todo aquele fui eu. Aquele sou eu!

– Você não entende, não é? Você tirou sua roupa na praia pra deitar do lado de um estranho, me convenceu de que era um sandman, mentiu sobre ter dinheiro, bateu no meu chefe, lutou com meu irmão, viveu comigo sem nem pensar o que faria a seguir...

– Lenny, você me odeia agora?

– Você deve ser mais idiota do que pensei por fazer uma pergunta dessas.– Seus olhos fecharam e só abriram para me ver escoram o meu rosto ao seu.– Eu é que teria de ser muito idiota pra ficar com raiva de você por isso.– Ele continuava sem entender, então expliquei.– Você abriu mão de toda sua vida pra vir morar comigo no buraco que morro e a unica segurança que você tinha era o pensamento de que me amava. Um estranho. Alguém que você nunca tinha visto.

– Mas, não foi nenhum sacrifício. Além de escapar da minha vida vazia de modelo, quanto mais eu conhecia, mais eu amava o Lenny.– "Você me deu mais"

– Tá tentando fazer com que eu te odeie?

– Não!!

– Então, cala a boca e me beija logo.

Por ter meus braços envolta de seu pescoço alto, e minha boca próxima a sua, dizendo algo tão inesperado de mim, vi a vermelhidão que se destaca lhe subindo a pele do pescoço até as faces que se moveram para que ele me dê-se o nosso primeiro beijo.

Ter sua boca de encontro a minha como havia desejado antes, me esquentava de maneira que nem percebemos a noite assentar, assim como nos encontrávamos sentados no chão, conversando meia hora depois.

– Então seu nome é Renaiko. Acho que posso continuar te chamando de Ren, certo?

– Me chame do que quiser.

beijou meu rosto, e, como me encontrava um pouco debruçado sobre ele, agora era Ren quem se debruçava ainda mais sobre mim com suas intenções intencionais.

– Espera, Ren. Aqui não.

– O quê? Eu não fiz nada ainda.– Sorria.

– Cinismo não combina com você. Essa noite, em casa, logo após a eu dar minha resposta para Yuu Watase, eu prometo.

– Mau posso esperar.

– Onde vai?– Perguntei ao vê-lo levantar.

– Te levar pra casa. Quanto mais cedo chegarmos a essa festa, mais cedo saímos.

Levado a essas condições não deixei que Ren nem entrasse no prédio enquanto trocava de roupa. Marcamos de nos encontrar na cobertura do Lucivéus, onde aconteceria a festa e onde um dia fui tão humilhado, mas que hoje seria marcado em mim como uma grande vitória.

O fato é que tanto no banho quanto agora no metrô, eu não conseguia parar de pensar em tudo. Em como as coisas aconteceram tão rápido. Coisas como; o retorno de Ren, ou, Renaiko como ele realmente se chama; dele me amar de verdade e não por obrigação escrita em uma ficha idiota; eu estar bem vestido e indo de encontro a uma situação que fará de mim mais importante financeiramente falando. Tudo em tão pouco tempo. Olho pra mim agora e vejo que nesse pouco tempo foi construída uma família que eu mesmo escolhi. Uma irmã, um namorado e até um animal de estimação.

Quando minha vida começou a mudar tanto pra melhor? Foi quando enterrei aquela mala, ou, toda esta felicidade sempre esteve marcada pra acontecer desde que nasci? Começo agora a pensar de novo sobre esse tal de Akai ito.

Que dom estranho e poderoso pode ter uma fita tão singela e invisível que me uni a esta pessoa que nasceu primeiro do que eu, mas já me esperava. Vindo cada uma de nós em nossas vidas separadas que vão se estreitando aos poucos até se encontrarem num grande final que é o começo de nossa vida juntos e faz todo o resto do caminho até aqui parecer somente uma grande sala de espera.

Vejo uma garota sentada em um dos banco do metrô, vasculhar desesperada por algo em sua bolsa. É um espelho. Um espelho e um batom. Enquanto se maquia ela se xinga e diz para o seu eu no espelho o quanto se acha feia. De imediato lembro de uma das coisas as quais Renaiko me confessou no parque após nosso beijo.

"As pessoas acham que encontrariam alguém mais rápido se fossem mais bonitas. Olhe pra mim, isso só me atrapalhou a encontrar você. Foram muitas as que se apaixonaram só pelo meu rosto e eu pelo delas."

Tive vontade de ir até ela e contar o que sei, mas além de não aceitar, eu sei que ela terá de aprender suas lições sozinha como aprendi as minhas, e, se sentir tão bem quanto eu quando as aprender.

As portas se abrem e em questão de minutos e segundos, estou entrando no Lucivéus como diz a música. "Pela porta da frente, com mente, corpo e alma sorridente. Nada do que fiz, refaria, elas me trouxeram até aqui e hoje é o meu dia."

O elevador vazio a minha frente como que se reverenciando a minha grandeza interna recém adquirida, abre suas portas, e ao entrar é lá que se dará minha ultima batalha contra Miia que de ultimo instante põem a mão na porta impedindo que a mesma se feche até que ela entre.

Sua aparência está horrível. Parecia que ela não dormia à dias formando olheiras escuras que só pioravam a cara de louca que combinava com o seu cabelo no estilo "fugi do hospício". Seus saltos vermelhos estava sujos de lama e um deles até quebrados a deixando torta como o sorriso de batom manchado sorrindo pra mim assim que apertou o botão de emergência e o elevador travou com nós dois lá dentro.

– O que está fazendo sua doida!?– "Literalmente. Porque está toda desgrenhada assim?"

– Eu sei de tudo.

– Tudo o quê?

– O lindo Ren não é de verdade. Claro, só assim pra alguém como ele gostar de você.– Sorria mostrando o motivo de não ter dormido.

– Meu livro de memorias! Você entrou na minha casa?!

Isso explicaria o porque de ter encontrado a porta forçada no dia em Ren se foi, e também os arranhões pelo corpo da louca Miia. Provavelmente deu de cara com a guardiã do meu lar quando entrou procurando por respostas. Kokoro deve tê-la expulsado aos cortes, mas não conseguido impedir que ela levasse este livro com toda a nossa história e que alguém com a pacacidade mental dela levou todo esse temo para ler.

– Você vai desistir da sua promoção... Ou eu conto pra todo no salão que o Ren-san é um sandman, e aí meu querido, você pode dar adeus tanto a ele quanto a sua promoção, porque todos os dois... puff... Vão virar poeira bem diante dos nossos olhos.– A pestana esquerda piscando rápido enquanto ela ria estérica, só me deu mais pena de abrir a porta em qualquer andar e deixa-la ali sozinha com ela mesma.

– Coitada.– Realmente senti por minha inimiga que não podia mais nem consigo mesma.

Mau saí de lá e dei de encontrão comum corpo masculino que a principio pensei pertencer à Ren pela capacidade de mi encontrar, mas na verdade pertencia a outra pessoa. Uma que não esperava encontrar naquele corredor tão vazio.

– Seiga.

– Lenny, aonde vai? A festa não é a mesma sem você.

Tano estas exatas palavras quanto o seu jeito sinuoso de falar e mover me jogavam num dejavu por dizer.

– Você bebeu?– Porém com menos doçura do que lhe disse da primeira vez.

– Só um pouquinho. Estava ansioso pra te ver.

Isso ele também disse daquela vez, e, mesmo sabendo que as coisas mudaram de lá pra cá porque ele se arrependeu e agora está casado eu não quis segui-lo para saber onde aquele dejavu ira nos levar.

– Desculpe, Seiga, Ren deve estar me esperando.

Depois de não mostrar ressentimento, passo por ele como tomei gosto em fazer em fazer ultimamente. pelo menos até ele me pegar pelo braço e puxar de volta para mais um dejavu ao me encostar contra a parede.

– Eu tentei fazer isso do modo fácil. Mas você não facilita, não é?

Também já tinha me dito aquilo antes e na mesma posição, mas a intenção que via nele agora era diferente. Ou será que era a mesma, mas só agora eu percebi?

"Ren... Socorro."


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Notas finais do capítulo

Só lembrando acaba no cap que vem!!! se quiser o bonus que eu sei será otimo. deixe no final do review a frase BONUS REN CONTA TUDO!!! bye bye honey



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