O tempo passou , Kikyou se casou com Sesshoumaru e eles tiveram uma linda menina chamada Rin.

Sangô e Miroku continuaram com as suas vidas normais , mas logo depois do nascimento de Rin Sangô descobriu que também estava grávida , mas com algumas complicações e Sangô foi orientada pelo médico a ficar o máximo que puder de repouso nos primeiros meses para que não houvesse um aborto espontâneo.

Com medo Sangô segue a risca todas as recomendações do médico a fim de poder ter o seu bebê e Miroku faz de tudo para que a esposa fique bem , mas quando não está em casa é Kohaku quem cuida dela.

Quanto a Kagome , ela fez o musical da Cinderela durante dez meses e depois viajou para Los Angeles para poder dar inicio as filmagens. Ela não conseguiu a personagem principal , mas ficou feliz em poder interpretar a Baronesa Elsa Schraeder. Enquanto isso Inuyasha fazia o que prometera , ia vistá-la aos finais de semana. Sempre chegava na sexta e voltava no domingo a noite.

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Depois de quatro longos meses de gravação finalmente Kagome podia ir para casa. Estava ansiosa para ver como Sangô estava , não conseguia pensar em outra coisa a não ser no bem estar da amiga. Queria ver também como estava pessoalmente sua sobrinha Rin , só a vira quando era um bebezinho e agora acompanhava seu crescimento através de fotos que Inuyasha mostrava a ela.

Kagome estava no aeroporto de Los Angeles , pegou um cartão de débito e fez um lanche , com preguiça de guardá-lo na bolsa colocou no bolso da calça jeans junto com o celular que ouvia músicas.

– Atenção passageiros do voo 545 com destino a Nova Yorque , embarque imediato.

Kagome pegou suas coisas de onde estava sentada e correu para a sala de embarque.

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– Inuyasha.- disse Miroku entrando sem avisar na sua sala.

Inuyasha franziu a testa , apesar de serem amigos ele tinha que bater pelo menos. Local de trabalho deveria ser respeitado. Pensou em contratar logo uma secretária temporária até Sangô poder voltar a rotina.

– Já disse para bater antes de entrar.- disse Inuyasha digitando algumas coisas no computador.

– Mas é urgente.- disse ele

– O que é urgente?

– Lembra daquele novo fornecedor que marcamos para semana que vem a proposta que eles tem a nos oferecer?

– Lembro Miroku , fale de uma vez.- disse Inuyasha impaciente.

– Então , eles disseram que precisam fazer a proposta hoje ,pois já tem uma outra empresa de olho no projeto deles.

Inuyasha levantou com raiva.

– O que? Eles estão me ameaçando?

Miroku deu de ombros.

– Que horas eles querem fazer essa reunião?- disse Inuyasha sentando-se de novo.

– As quatorze horas. - disse miroku.

Inuyasha arregalou os olhos e disse:

– Não posso fazer essa reunião. Nesse horário eu vou buscar a Kagome.

– Peça para ela pegar um táxi Inuyasha . Essa reunião é importante.

Inuyasha o olhou reprovando a sua opinião.

– Não posso fazer isso , tenho que ir buscá-la , além disso a saúde de Kagome não está muito bem.- disse Inuyasha.

Miroku levantou a sobrancelha e disse:

– Como assim?

– Desde aquela infecção que ela teve a dois meses atrás , ela não é mais a mesma , a saúde dela ficou frágil devido a isso.

– Inuyasha ela não vai passar mal no tempo que estiver indo para casa de táxi, vamos fazer essa reunião e depois você vai para casa vê-la e cuidar dela. Nem vem trabalhar amanhã.

– Eu não iria vir de qualquer jeito , Sesshoumaru me liberou para ficar amanhã cuidando dela.

– Então , vamos para a reunião.

Inuyasha pensou um pouco e suspirou dizendo.

– Tudo bem , só vou mandar uma mensagem para ela pegar um táxi quando chegar.- disse Inuyasha pegando celular

– Ela vai ficar bem Inuyasha.

– Espero que sim.

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Kagome desembarcou do avião emburrada, estava odiando o fato de Inuyasha não ir buscá-la. Não queria pegar um táxi e não estava se sentindo muito bem.

Ela andou para fora do aeroporto e um táxi acabara de sair.

– Droga!- disse ela resmungando.- Bem- vinda a Nova Yorque Kagome. - disse ela reclamando para si mesma.

Poucos segundos depois , um outro táxi parou como se estivesse desesperado em levá-la para casa. Kagome estranhou , mas tudo o que ela queria era ir para casa e entrou no táxi. Disse o endereço e o carro começou a andar.

A viagem se passou em silêncio na maior parte do caminho, até que ele virou uma rua que não era o caminho para a sua casa.

– Hei! Acho que você errou o caminho.- disse ela chegando um pouco para frente.

– Eu conheço um atalho.- disse ele dando um sorriso de canto.

Kagome estranhou aquilo, seu coração começou a bater mais forte e ela não sabia o que fazer.

– Você é Kagome Taishou certo?- disse ela.

Kagome achou ainda mais estranho aquela pergunta.

– Não se preocupe , eu sei que é a nova senhora Taishou porque li em uma revista.- disse ele.

Ela encostou, tudo estava realmente muito estranho ,mas tinha medo de estar errada. Não era normal um homem daquela idade ler revistas de fofocas e mesmo as revistas mais sérias , casamentos de outras pessoas não interessavam a um homem como ele.

– Eu preciso sair , por favor , eu preciso vomitar.- disse Kagome mentindo.

– Vamos chegar em breve , tem que aguentar.

– Eu tive uma infecção a pouco tempo e preciso sair para vomitar , ou eu vou sujar o seu carro e ficará um cheiro nojento aqui dentro.- disse ela.

O homem fez um careta , mas fez o que ela pediu. Parou o carro e Kagome se aproximou de um poste. Ela começou a observar toda a movimentação.

O motorista do táxi ao invés de ficar dentro do carro , saiu e encostou esperando que a mesma terminasse o que devia.

Olhou do outro lado da rua e não viu nada de estranho , mas segundos depois ,viu algo parar do outro lado da rua. Uma van branca com os vidros fumês.

Eles pararam e um homem começou a andar na sua direção. Kagome não pensou muito e correu.

– Hei ! Volta aqui.- disse o motorista do táxi.

Ela não olhou para trás , agradeceu por ter colocado o seu tênis e por ter treinado bastante na academia.

Correu até alcançar um pouco de civilização. Ela agradeceu de inicio por não ter ninguém atrás dela , mas estava totalmente apavorada. Podia estar sendo observada por qualquer um.

Sorriu quando viu um pequeno Shopping, entrou e olhou de uma lado para o outro. Seus pesamentos estavam todos embaralhados , seu coração não se acalmava.

Tinha que ligar para alguém ir buscá-la de qualquer jeito, mas não podia pegar o celular, alguém podia estar a observando e não queria que soubessem que ela estava com o celular. Foi quando lembrou-se do seu cartão no bolso.

Rapidamente ela pegou o cartão e se dirigiu a uma loja de celulares. Comprou qualquer um e logo o cadastrou. Foi ao banheiro da loja e escondeu o seu próprio celular na cintura por dentro , preso a calcinha. A calça não fazia volume do celular, ainda tinha a sua blusa que era comprida. Agradeceu novamente por ter escolhido uma roupa tão a favor para a tal ocasião, na verdade não estava se sentindo muito bem e resolveu vestir uma calça jeans um pouso larga , tênis , e uma blusa azul comprida que era para usar com legue , mas naquela manhã ela não estava afim de procurar uma legue.

Kagome saiu , ia ligar para a policia , mas ficou com medo de acharem que era trote ,isso já acontecera uma vez com ela e sua mãe.

Pegou o celular que acabara de comprar e discou o número do Inuyasha.

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Inuyasha estava uma reunião muito importante, estava totalmente concentrado até que seu celular vibrou. Ele viu o número e não reconheceu. Resolveu rejeitar. Mas uma vez seu celular tocou e era o mesmo número. Inuyasha franziu a testa e rejeitou mais uma vez e dessa vez deligou o celular.

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– O número que você ligou está fora de área ou desligado.

Kagome desligou.

– Droga Inuyasha! Por que desligou o celular?- perguntava a si mesma.

Ia ligar para o Miroku , mas deduzira que ele estava na mesma tal reunião que Inuyasha.

A sua última esperança era Sesshoumaru.

Desesperada discou o número do cunhado.

Chamou por um tempo e logo ele mesmo atendeu.

– Pronto.- disse ele.

Kagome teve vontade de chorar ao ouvir a voz de Sesshoumaru.

– Sesshoumaru...- não conseguiu completar a frase , sua voz sumiu.

– Kagome?

– Sim sou.-dizia ela balançando a cabeça como se ele pudesse vê-la e ela queria convencê-lo.

– O que houve Kagome?- disse ele começando a ficar preocupado.- Onde você está? O Inuyasha não ficou de ir buscá-la?

– Sim , mas pareceu que teve uma reunião de emergência.- disse ela.

Sesshouamru ficou em silêncio por alguns segundos.

– Ah , sim , é verdade. Fui comunicado a poucos minutos.

Kagome queria sar logo dali e estar pelo menos na casa do cunhado.

– Sesshoumaru me escuta , está acontecendo algo muito estranho. Tem uns caras me seguindo e eu estou morrendo de medo.

– O que?- dizia ele gritando com raiva , mas não dirigida a ela.- O que aconteceu?- disse ele querendo entender.

Kagome lhe explicou o ocorrido no táxi e a van que parou.

– Realmente isso tudo é muito estranho.- disse ele.

– Por favor Sesshoumaru , eu quero ir embora daqui.- disse ela quase chorando.

– Vou até ai buscá-la.- disse ele já pegando o casaco.

– Não, você não pode vir. Não sei quem são esses caras e você tem uma filha pequena.

– Kagome...- Sesshoumaru queria protestar.

– Sesshouamru peça para o motorista da empresa vir até aqui me buscar,sei que não querem a eles querem um Taishou e ter dois vai ser uma grande vitória para eles.

– Mas...- disse ele.

– Sem mais Sesshoumaru, vá até a policia , faça apenas isso.

Sesshouamru percebeu que não conseguira vencer aquela discussão.

– Está bem , vou mandá-lo até onde você está.- disse Sesshouamru pegando uma caneta e um papel.- Qual Shopping você está?

Kagome explicou.

– Tudo bem , já o mandei , ele deve chegar ai daqui a pouco, eu vou ligar para você quando ele chegar.

– Liga para esse número.- disse ela.

– Pode deixar, Kagome fica sentada em algum lugar bem movimentado, fique perto de algum segurança se possível explique a situação a ele.

– Tudo bem eu ficarei esperando.

– Mandei ele te levar para a minha casa, assim que eu puder irei até lá para vê-la e levarei Inuyasha comigo , não sabemos o que tem na sua casa.

Kagome balançou a cabeça, o que fez as lágrimas de medo caírem.

– Tudo bem...

Sesshouamru percebeu a voz trêmula da cunhada e disse:

– Vai ficar tudo bem eu prometo.

Kagome não respondeu , apenas desligou o celular.

Ficou próxima a um segurança mas não explicou a ele a situação , não sabia o que estava acontecendo ao certo e poderia estar errada, por isso não quis que mais ninguém soubesse.

Alguns minutos depois seu celular novo toca, era Sesshoumaru.

– Ele já chegou?- disse Kagome se referindo ao motorista da limusine.

– Sim , ele está no estacionamento a sua espera.

Kagome começou a andar até lá , mas ainda falava com Sesshoumaru no telefone.

– Já foi a policia?

– Não , não consegui sair daqui fiquei preocupado com você , mas estou indo agora.

– Fique no telefone comigo até eu estar segura.- disse Kagome

– Pode deixar Kagome vai dar tudo certo.- disse ele tentando acalmar a cunhada.

Kagome chegou ao estacionamento e logo viu a grande limusine.

– Estou vendo , vou correr até lá.- disse Kagome começando a correr.

Achou estranho o fato o motorista não ter saído da limusine , por isso diminuiu os passos.

– Tem alguma coisa errada.- disse ela a Sesshoumaru.

– Como assim?- disse ele

Ela andou mais um pouco e viu o motorista caído no chão atingido na cabeça deitado em uma pequena poça de sangue.

Ela quase gritou , lágrimas encheram os seus olhos e única coisa em que pensou fazer foi voltar para dentro do Shopping.

– Kagome você está ai ?- dizia Sesshouamru preocupado.

Quando ela virou um homem estava a sua frente, ela levou um susto mas não gritou. Ele não estava com o rosto tampado o que deixou Kagome ainda mais apreensiva.

Ela tentou desviar dele , mas ele se colocou a sua frente de novo.

Ainda com o celular no ouvido ela disse a Sesshoumaru.

– Eles vão me pegar agora.- disse ela.

– O que? Kagome ?- gritava Sesshoumaru.

Kagome tentou andar para trás mas um outro homem a agarrou. Ela se debatia gritando e deixou o celular que comprara cair.

O homem colocou um pano em seu rosto, o cheiro era forte , Kagome tentou lutar por um tempo mas não conseguiu logo seu corpo foi perdendo as forças , seus olhos ficaram pesados e ela estava tendo dificuldade para respirar. Então desmaiou.

Os bandidos amarraram suas mãos e depois seus pés. Coloram uma fita em sua boca e a jogaram dentro do porta malas do táxi que ela pegara e foram embora dali sem deixar nenhuma pista.

Do outro lado Sesshouamru estava com os olhos arregalados com o que acabara de ouvir. Ele ouviu os gritos , algo se debatendo e depois pôde ouvir os homens conversando sobre o que amarrá-la , depois disso ouviu um capô se fechando e logo depois um carro indo embora.

Desesperado Sesshoumaru correu pelos corredores da empresa , iria até a policia , mas antes precisava avisar o irmão do que acabar de acontecer.

Com lagrima nos olhos de desespero ele entrou com agressividade a sala onde estava tendo a tal reunião.

Inuyasha levantou no susto e Miroku também.

Por um momento Inuyasha encarou o irmão. Alguma coisa tinha acontecido Sesshoumaru estava totalmente derrotado.

– Inuyasha , precisamos ir até a policia.- disse ele com a respiração totalmente acelerada.

– O que aconteceu Sesshoumaru?- perguntou ele preocupado.

– Eu te conto no caminho.- disse Sesshoumaru olhando para todos que estavam ali.

Inuyasha chegou perto do irmão e disse:

– Me conta. O que aconteceu?- disse ele colocando as mãos no ombro do irmão.

Sesshoumaru olhou para todos mais uma vez , chegou perto do ouvido de Inuyasha e disse:

– Kagome foi sequestrada.