Lost the battle, win the war escrita por Violett Potter, Laura Inacio
Notas iniciais do capítulo
Hey!! Desculpa gente, culpa minha, demorei um tempão, por que tem acontecido "coisas".
Capitulo 6- Telling my story
Quando acordei, algumas das meninas já estavam acordadas. Já eram 11:30. Jenny e eu começamos a arrumar nossas coisas e logo nós já estávamos com tudo arrumado e pronto para ir, colocamos roupas normais e fomos até o nosso dormitório. Quando chegamos lá, ela me perguntou:
–O que aconteceu, por que você desmaiou quando a Emily tocou sua mão?
–Bem, isso tem a haver com o meu passado e não gosto de falar muito sobre isso.
–Ah, desculpe não queria ser intrometida, não precisa contar se você não quiser.
–Não, tudo bem acho que você deve saber.
E eu comecei a contar a história:
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Flashback on (Violett)
Era de noite, no meu quarto eu estava e meus pais estavam na sala vendo TV. Escutei barulhos muito altos vindos do andar de baixo.
Desci correndo para ver o era, parei na escada e vi minha mãe sendo agarrada por um homem e não via meu pai.
–Violett! Corre! Vai pra casa da sua avó!- Ela gritou
E no minuto seguinte escutei um barulho de tiro e vi minha mãe caída no chão, o homem olhou para mim e sorriu maldosamente, deixando assim que eu visse seus dentes amarelados, ele saiu correndo atrás de mim. Consegui dar a volta e ir para a cozinha e meu pai estava lá, ele me olhou a tempo de dizer:
–Vio...
E o cara cortou sua garganta com uma faca. Sua cabeça rolou até meus pés. Olhei para o outro cara e sai correndo em direção à porta dos fundos.
Corri o mais rápido possível, a casa de minha avó era na curva da minha rua. Olhei para trás e não tinha ninguém me seguindo. Minha casa estava em chamas, minha visão já estava embaçada devido às lágrimas que escorriam sem parar de meus olhos. Estava frio e eu usava um pijama de shorts curtos e sem mangas, no pé usava meias e meu cabelo estava solto.
Cheguei à porta da casa da minha avó, tinha um enorme gramado verde, a casa era pintada de branco e a porta era de madeira. Toquei a campainha desesperadamente. Vi luzes se acendendo dentro da casa, minha avó apareceu na porta, vestida por um roupão e com o seu cabelo curto e castanho solto, seus olhos azuis encaravam os meus:
–O que você faz aqui garota-Tinha minhas suspeitas de que ela não gostava de mim-Por que está vestida assim? Cadê seus pais?
– E-eles estão m-mortos - ela se assustou.
–Como assim?!- Ela me olhou dos pés a cabeça- Oras! Entre logo!
Nós entramos, sua casa era grande e espaçosa. Ela pegou um cobertor e fez um chá. Contei-lhe tudo o que sabia, quando terminei ela falou:
–Tudo bem, se não quiser ficar com seus pais, não precisa mentir para ficar aqui. - arregalei o olho, como ela não acreditava em mim?- Volte para casa! -"Legal" pensei. Minha avó me expulsou, minha casa está em chamas e eu não tenho dinheiro. Continuei andando sem rumo. Estava passando perto de um beco escuro e escutei alguém me chamando do lado de dentro.
–Ei! Garota!- me chamou, tinha uma voz grossa e parecia de garoto. Fiquei paralisada, não sabia o que fazer.
Ele andou para perto da luz, observei que tinha cabelos loiros e olhos castanhos escuros tinha traços muito bonitos, não era muito alto e devia ter mais ou menos a mesma idade que eu, 14 ou 15 anos.
–Não tenha medo! Venha até aqui! - cheguei um pouco mais perto, ele estendeu a mão para eu pegá-la-Pode vir, confia em mim. Peguei a sua mão e ele me puxou para mais perto. - Qual é o seu nome bonitinha?
–Violett
–Hum... Violett... - Ele me observou. - Uma garota como você não deveria sair por aí sozinha, de pijama a essa hora da noite.
– Minha casa explodiu... Vi meus pais morrerem- solucei, tentando segurar o choro.
–Calma, aqui você está segura- ele se aproximou, colocou uma de suas mãos em meu rosto e colou nossos corpos- Confie em mim- senti cheiro de bebida vindo da sua boca. Quando estava prestes a me beijar.
–Jev!- gritou uma voz. O garoto em minha frente se assustou.
–S-sim?!-Ele se afastou de mim, ainda me segurando.
–O que está fazendo?
–E-eu achei u-uma garota perdida.
–Perdida? Traga ela para dentro.
–Tudo bem!-Ele me arrastou até o outro garoto. Chegando mais perto observei que ele tinha cabelo castanho e olhos verdes um pouco acinzentados, era um pouco mais alto que eu e aparentava ter, mais ou menos 15 ou 16 anos.
–Qual o seu nome?
–Violett- disse baixinho.
Ele ficou me olhando até que abriu um espaço para eu passar. Entrei no cômodo, ele era grande e espaçoso, tinha as paredes bege e havia uma sala com uma mesa e algumas cadeiras, olhei para Jev e ele olhou para o outro garoto, que fez sinal com a cabeça para eu me sentar em uma das cadeiras. Fiz o que ele me pediu.
–Jev, vá buscar uma roupa quente para ela. - ele fez com a cabeça e saiu - Eu sou o James. Então, me diga por que você veio para cá.
Contei-lhe tudo o que tinha acontecido, estava tão abalada e com medo que comecei a chorar. Ele me olhou com pena, mas ficou quieto, quando Jev apareceu com roupas na mão, me entregou e saiu novamente.
–Olha, vou deixar que fique, mas nós temos algumas regras aqui- afirmei com a cabeça- Primeiro: nada de andar por aí no meio da noite. Segundo, nada de festinhas e etc, apenas com minha permissão. Terceiro: sou eu quem mando aqui se quiser alguma coisa fale comigo-ele se levantou e eu fiz o mesmo- Vou lhe mostrar tudo por aqui. Você é a primeira garota aqui, por isso ignore se você ver alguma coisa "fora do comum"- Ele me apresentou todos os cômodos, tinham 10 deles entre quartos, cozinha, banheiros e outros. Chegando a um quarto, com a porta pintada de marrom, que ficava no meio do corredor, de frente para outra porta pintada de marrom. James pegou uma chave pequena e dourada em seu bolso e colocou na fechadura. Abriu a porta e fez um movimento com a mão para que eu entrasse. O quarto era pequeno e tinha paredes de cor amarelada, uma cama de solteiro e um armário marrom no fundo, uma pequena televisão, uma porta que dava provavelmente para o banheiro e uma janela- Pode ficar aqui o meu quarto é o da frente, se precisar de alguma coisa. Daqui a pouco eu passo aqui para avisar quando o jantar ficar pronto.
–Tudo bem-ele se virou para ir embora- James...?
–Sim?
–Obrigada.
–De nada.
Ele saiu me deixando sozinha.
Sentei-me na cama e suspirei pesadamente. Troquei meu pijama e coloquei a roupa limpa que Jev tinha me dado, tinha ficado grande. Fiquei um tempo deitada na cama, até que escutei alguém batendo na porta. Gritei:
–Entra!
James entrou no quarto, riu e disse;
–Já está bem acomodada pelo visto.
–Sim, essa cama é macia e confortável-ele tirou meus pés do lugar e se sentou, olhei-o indignada-Abusado!- ele riu e eu coloquei meus pés em cima de suas pernas.
–Abusada!-ele me imitou, nós rimos, ficamos nós encarando por um tempo, começamos a ficar envergonhados, escutamos Jev gritando do andar de baixo:
–O jantar tá na mesa!
Sem falar nada, descemos as escadas e encontramos com Jev de cara amarrada. James disse:
–Oi marrento!
–Cala a boca!
Nós sentamo-nos à mesa de madeira, devia ter 10 cadeiras ao todo, mas ali só havia eu, James, Jev e mais dois garotos, um era ruivo e tinha olhos azuis e aparentava ser o mais velho, entorno de uns 20 anos e o outro tinha cabelos castanhos escuros e encaracolados, olhos pretos devia ter uns 18 anos.
–Violett, esses são Mitchell Borns-apontou para o ruivo que fez um aceno com a cabeça- E Bob Couvth- apontou para o moreno que deu "oi" com a mão. Sorri para os dois. Nós sentamos à mesa, James e Jev dos meus lados e os outros em nossa frente.
Comemos a comida chinesa e conversamos um pouco, a TV que se localizava perto dali estava ligada. Ficamos uns minutos em silêncio quando a moça da TV começou a falar:
“Casa pega fogo na periferia e são encontrados quatro mortos de acordo com testemunhas, os bandidos um homem e uma mulher os donos do imóvel”
Prestei toda a minha atenção na televisão, os meninos também. Vi que os bombeiros tinham conseguido apagar o fogo, o rosto de minha avó apareceu na televisão
–A culpa é toda daquela garota!- reprimi o choro e a mulher continuou.
“A garota ainda está desaparecida”
Minha foto apareceu na tela.
“Se alguém encontrá-la ligue para o número abaixo”.
Senti lágrimas escorrendo dos meus olhos pedi licença e sai correndo, entrei no meu quarto
E me joguei na cama chorando. Escutei alguém batendo na porta, sequei as lágrimas e fui abri-la e dei de cara com James.
–O que quer?
–Vim ver se você está bem
–É claro que não estou
–Desculpa-Ele estava segurando um prato com comida-Não terminou seu jantar.
–Não quero comer- me virei e sentei na cama
–Sabe que não pode ficar se culpando não é?
–Sei... - ele entrou no quarto e fechou a porta, colocou o prato em cima dá mesinha e sentou na beirada da cama.
–Por que não fica com sua avó?
–Não quer que eu fique?
–Por que você respondeu minha pergunta com outra pergunta?
–Você fez o mesmo.
Nos aproximamos, ele colocou a mão na minha coxa e me puxou, estávamos bem próximos.
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–Sai James!- gritei com raiva, já tinha passado alguns meses desde que meus pais tinham morrido. Ainda estava a minha procura. Eu tinha mudado tanto o meu estilo quanto a minha personalidade. De quieta e envergonhada, agora era faladeira e extrovertida, de roupinhas simples, mudara para roupas pretas, shorts e camisas de bandas de rock. Rebelde como estava, piercings na boca, orelha e nariz, tatuagem de cobra na mão e com o cabelo pintado de verde com roxo. Eu e James viramos um pouco mais que amigos. Ele continuava o mesmo era muito engraçado e divertido. Jev, Mitchell e Bob, continuavam lá, todos nós éramos muito unidos e estávamos sempre nos divertindo muito.
–James eu não quero ir!
–Você tem que ir!
Todas primeiras quartas do mês íamos para uma moça de tarô. Isso começou quando eu fiz a minha tatuagem de cobra na mão, ela vinha do polegar até o pulso. No dia que estávamos saindo fomos a uma festa e acabamos descobrindo que o cara era um bruxo e como éramos penetras colocou uma maldição em mim, por ser a única garota do grupo. Essa maldição só reforçou o meu poder de ver o futuro e as sombras que me perseguiam, a tatuagem canalizou meu poder e eram mais precisas as visões que eu tinha.
Um dia, estávamos andando e vimos à loja, simpatizamos com a moça Karey, ela me ajudava a controlar isso.
–Violett! Você tem que ir! Quer ficar mal de novo?- antes de acharmos Karey meu poder era ainda muito sensível e qualquer toque gerava uma previsão ou pesadelos, fiquei também com depressão, bulimia, anorexia, entre vários outros problemas.
–Tá bom.
Quando descemos os meninos já estavam lá. Fomos até o carro e sentei no banco de trás junto com Jev e Bob, Mitchell que era o mais velho no volante e James no carona. Chegamos lá hesitei na porta James sussurrou:
–Vamos
–Não quero ir, James! Por favor!
–Não quero dar uma de pai Vio.
Entramos na loja, Karey já estava a nossa espera. Quando nos viu disse:
–Olá, tudo bem com vocês?- sorriu, seu cabelo era curto, pintado de preto, sua pele morena e seus olhos verdes. Usava uma longa saia jeans, uma blusa azul e sapatilhas. Ela deu um beijo na bochecha de cada um. Ela falava muito. Enquanto arrumava as coisas não parava de tagarelar, nós quatro sentamos e quando ela terminou de arrumar, olhou diretamente para mim e disse:
–Me dê sua mão.
Estiquei a mão e ela tocou em minha tatuagem que começou a arder como sempre. Ela falava palavras esquisitas em outra língua e percebi linhas azuis que envolviam meu braço que ardia e queimava. Quando ela acabou olhou para mim e disse:
–Já sabem das regras, nada de bebidas, carne, droga, sexo e essas coisas que vocês fazem... -Graças a isso eu tinha virado vegetariana e viciada, nada legal
–Já sabemos- interrompeu James antes que ela voltasse a falar.
Saímos da loja e eu avistei o bruxo que me enfeitiçou ele olhou para mim e eu cutuquei todos. Nós saímos correndo em direção ao carro e o bruxo veio atrás de nós. Estava perto do carro quando sentei uma enorme dor de cabeça e gritei assustando a todos e depois desmaiei.
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Um ano havia se passado, James havia desaparecido literalmente, Mitchell se casou e foi morar com a sua mulher, Bob estava com uma piranha, Jev com uma chata e eu com o maior inimigo deles, Daniel.
Loiro de olhos verdes e barriga tanquinho, Dan era engraçado e divertido, não sabia o porquê dos outros meninos não gostarem dele. Como já não era mais santa acabei por perder a virgindade com ele, não só uma vez, como várias. Descobri que Jev gostava de mim e de todas as vezes que ficamos, acabamos não oficializando o nosso namoro.
Estava no meu quarto e vestia uma blusa do Billie Joe, da banda Green Day, que ia até o meio de minhas coxas e uma calcinha. Escutei alguém bater na porta e fui abrir. Havia passado das 23:00 não sabia quem podia ser, quando abri fui surpreendida por um beijo. Era Jev ele me empurrou para dentro do quarto e fechou a porta, só paramos quando caímos em minha cama. Ele falou:
–Estava com saudades.
–Também
Ele ficou me beijando até que escutamos a porta se abrindo.
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–Jev me ajude!-eu e Jev estávamos correndo da polícia, queriam nos levar para o "Internato". De manhã teriam batido em nossa porta, corremos todos rapidamente, fugindo, um dos policiais atirou na cabeça de Bob e seu corpo derrotado caiu no chão com miolos para todo o lado. Assustada consegui pegar a mão de Jev e saímos correndo com o serviço social atrás de nós. Tropecei e caí em um buraco Jev olhou para mim e tentou me ajudar e eu falei:
–Vai sem mim!
–Não posso te deixar!
–Vai eu me viro-olhei em seus olhos tristes - Por favor!
–Eu te amo
–Eu também te amo- só o vi correndo para depois de mim e no segundo depois o serviço social tinha me pegado.
Eles me levaram até a minha ex-casa e me forçaram a levar minhas coisas e me trouxeram para o Internato.
Flashback off
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–Nossa-foram suas primeiras palavras.
–Bem agora já sabe a minha história.
–Eu acho que eu conheço você o bastante para contar a minha história.
Quando ela ia começar a falar foi interrompida pelo toque do seu celular que era a música "Still Into You" do Paramore. Atendeu o celular e pelo que eu percebi era Percy.
–Acho que a minha história pode esperar. Você quer ir comigo para o comitê do baile?
–Não, valeu.
–Por favor!
–Tudo bem. O James vai também?
–Talvez a gente possa passar no dormitório dele é o mesmo que o do Percy.
–Tudo bem, vamos.
Passamos no quarto dele e ele veio com a gente. Chegamos ao salão onde ia acontecer o baile e Percy lhe recebeu com um beijo. James falou:
–Vocês estão namorando?
–Aham- respondeu.
Lily chegou alguns segundos depois de nós.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram?????????????? Espero que sim hehe ^^ C-O-M-E-N-T-E-M!
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Vicky's:
/>http://fanfiction.com.br/historia/340639/Decide_About_Love/
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