Sabrina...

Mais um dia começa, aff segunda, minha mãe me enche de beijos (é como ela me acorda).

– Taaaaa já acordei.

– Bom dia princesa.

– Estou com sono(confesso, sou muito mimada).

– Eu deixo você dormir até 12:00 no sábado.

– Aaaaahhhh.

– Levanta, se não perco o ônibus.

Não estou com pique...

Como sempre levanto, tomo café, faço minhas higienes matinais, me arrumo, minha mãe penteia meus cabelos, pego minha mochila e nós saímos, ela para ir trabalhar e eu estudar, meu pai sai mais cedo 6:00 horas. Meu relacionamento com minha mãe é tipo perfeito, nós nunca discutimos e somos super grudadas. Já eu e meu pai não somos muito chegados, mas nunca brigamos, só não temos muita intimidade, pois eu tenho vergonha dele. Eles deixam eu fazer absolutamente tudo, pois confiam em mim cegamente.

A minha mãe fica no ponto e quando o meu colega gay Juliano desce do ônibus eu subo com ele pra escola. Ele é o tipo de pessoa que você fala "Oi" e ele já começa a contar um milhão de histórias engraçadas, eu dou muita risada com ele.

São 10 minutos da minha casa até a escola. A aula começa 7:00 horas e eu chego lá 6:45 horas e ainda assim não tem quase ninguém na sala.

Eu sento no meu lugar na segunda fileira da janela no terceiro lugar. Sento atrás do Caique, atrás senta minha melhor amiga Regina, do meu lado esquerdo senta minha amiga Carla, atrás dela senta a Ana Maria e na frente a Amanda, são o meu grupo de amigas, amo cada uma delas, pois são amigas verdadeiras do tipo que fala mal de você na sua cara e de defende com unhas e dentes por trás.

Logo bate o sinal e como sempre só eu e a Ana Maria estamos na sala, pois é, minhas amigas são atrasadas e é assim todo dia sem exceção. Começa as 2 aulas de geografia, ninguém merece, assim mais um dia chato vai começando. Na hora do intervalo nada de mais acontece como sempre, a não ser minhas amigas me fazendo pagar mico na frente do mais gato da escola o Rafael, sou amarradona nele, mas elas não precisam me jogar pra cima dele.

– Vai lá Sabrina, fala com ele - incentiva Amanda.

– Você tá louca? Nunca! - afirmo.

– Sabrina, você está comendo ele com os olhos, ele vai perceber - diz Regina calma como sempre.

– Tudo bem, parei - digo e desvio o olhar.

Nós estávamos no refeitório sentadas na mesa e ele estava na mesa da frente.

Nos íamos sair, quando a Amanda me empurra e eu caio e derrubo alguém junto.

– Olha por onde anda - diz arrogante.

– Desculpa, não - não consegui terminar, porque o indivíduo me interrompeu.

– Tô nem ai- ele se levanta e sai andando.

O Rafael pode ser lindo, mas é um grosso.

– Amanda vai tomar no seu cu, idiota, desgraçada, tinha que me empurrar logo pra cima dele? - digo brava.

– Pelo menos ele te viu - diz Carla como se nada daquilo tivesse importado.

– Eu não pedi para ser notada- digo e por fim me levanto, negando a ajuda da Amanda, e saio andando, como de costume elas me seguem.

Acaba o intervalo e nós voltamos pra sala. Meu dia passa devagar e chato. Na aula de filosofia o professor me pega distraída e pergunta o que é hereditário, automaticamente respondo:que passa de família pra família. Como ele sabe que está certo me deixa em paz. Acaba a aula eu ainda não falei com a Amanda.

– Pára Sabrina, eu quis dar um clima entre vocês - diz ela na saída.

– Me fazendo de idiota! Quando eu quiser que você faça algo eu peço- digo rabugenta como sempre e vou embora com a Regina, deixando ela e a Carla para trás.

– Nossa você ficou mesmo brava né? - pergunta Regina.

– Claro, fiz papel de idiota na frente dele.

– Vai pra academia?

– Claro, tenho que ficar bonita- digo com um sorriso fraco.

– Tchau, até as 16:00 horas então.

– Tchau.

Vou embora depois que ela entra na casa.

Jonathan...

Meu despertador toca, é hora de levantar aff. Levanto, faço minha higiene matinal, me troco, desço para o incrível café da manhã, onde meus pais nunca estão presentes, pois é, o ruim de ser rico é que para isso seus pais precisam se matar de tanto trabalhar. Eles são tão preocupados em me dar uma boa vida que nem me dão atenção. Mas deste sempre é assim, então já acostumei a viver sem atenção, sem carinho e sem amor.

Por isso gosto de ser popular, é a única maneira de ser adorado e respeitado por alguém.

O motorista me leva até a escola, onde eu desço e todos já estão me olhando, me sinto orgulhoso disso, logo encontro com Henrique meu melhor e único amigo. Pois é! Sou popular, mas só tenho um amigo, pois os outros são apenas seguidores que eu faço de capacho.

A Isabela, a piranha patricinha da escola já vem se esfregar em mim. Ela é loira tingida, olhos castanhos, pele clara, magra e anda empinando uma bunda que não tem. São 7:00 horas da manhã e ela está pior que um palhaço de tanta maquiagem, eu, particularmente, não gosto de garota que usa maquiagem, porque fica parecendo que são feias e por isso escondem a cara atrás da maquiagem.

Como sempre não dou importância pra ela, já que o que eu queria com ela eu já consegui:sexo. Agora ela é apenas mais uma na minha lista gigante.

– Oi gato - diz ela, tentando fazer charme.

– Me deixa em paz garota e se enxerga.

Eu fico admirado com a capacidade das mulheres pensarem que depois de transarem com um homem, ele é obrigado a namorar com ela. Eu só namorei uma vez na minha vida e nunca mais vou namorar, pois agora as mulheres são apenas objeto na minha mão, ao qual eu uso e depois jogo fora. Na minha cabeça jamais passou a hipótese de um dia eu me apaixonar. O que é claro, nunca vai acontecer. Acho que um dia eu já gostei de alguém, mas duvido que tenha sido amor de verdade.

– Nossa, ela é muito gostosa e você dá um fora desses na mina - diz Henrique com um sorriso.

– Cala a boca vai- digo dando um "murro" no braço dele e nós dois rimos.

– Você não tem jeito.

– Não mesmo, nunca vou ter - afirmo com um certo orgulho.

– Você ainda vai se apaixonar, cuidado.

– Vai sonhando, se apaixonar é coisa de filme e é para os fracos. Eu não sou e nunca serei fraco.

Nós rimos de novo e vamos pra sala de aula, porque o sinal já tocou.

As aulas passam como sempre, os professores falando e eu me matando pra anotar, pois é! Eu posso ser o popular, mas também sou estudioso, não quero depender dos meus pais o resto da vida, por isso vou desaparecer no mundo quando ficar maior de idade, pra nunca mais precisar suportar a cara deles dois.

A manhã passa normal e chata como sempre, até que o Rodrigo(um dos seguidores) fala que vai rolar a maior festa essa noite. Como sempre minha presença é confirmada.

...

Já estou pronto, qualquer garota nessa festa vai se matar pra ficar comigo. Estou usando uma calça jens preta, uma camiseta preta que define meu corpo sarado, Vans no pé, minha jaqueta de couro.

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A festa está bombando, só tem garota gostosa, já fiquei com mais de 9 em menos de 2 horas. Tem uma garota morena me encarando deste que cheguei na festa, ela está muito sexy com um vestido mega curto, e vai ser com ela mesma que vou ter o sexo selvagem de hoje.

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– Ahhhh, ahhhhhhhhhhhhhhh, vai, ai que delícia, vai- a morena gemia enquanto eu penetrava mais e mais fundo, ela já havia gozado duas vezes e eu ainda não estava totalmente saciado, só iria parar quando eu estivesse totalmente satisfeito.

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Acordei com uma tremenda dor de cabeça, me viro e olho pra morena nua deitada na minha cama, ela ainda dormia. Vou esperar ela acordar pra logo dispensar ela e mandar ela embora.

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