Nem tudo é perfeito, não se engane! escrita por Amora Azul


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

OI, espero que gostem. Boa leitura.

Será mesmo amizade?

Obs- sinto muito, mas não faço a minima ideia de quando poderei postar novamente, pois tenho 4 livros para ler da escola, pois é, quarto bimestre os professores pegam pesado. kkk. Desculpem mesmo, hoje aproveitei e escrevi mais dois capítulos. Pois é, já tenho muitos capítulos adiantados. kkk.



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SABRINA...

Essa foi a melhor conversa de toda a minha vida. Nunca consegui me abrir tanto com uma pessoa que não possuo afinidade. Talvez, não sei, eu tenha conseguido com ele, porque ele me passa uma segurança que jamais senti nem mesmo com a minha mãe.

Ele agora conhece meus gostos e eu suas manias. E sim, nós não temos nada em comum.

Eu desejo que essa viagem dure no mínimo a vida inteira, porque não quero que ela acabe nunca. Quero saber mais sobre ele, tipo tudo!

Sua personalidade é tão forte que por um momento eu esqueci que sua feição era simplesmente perfeita. Foi quando lembrei que ele é o garoto mais lindo que eu já conheci na vida.

– Por que ficou vermelha do nada? - ele perguntou, tirando-me dos devaneios.

– Não é nada - sorri sem graça.

– Você deve estar pensando algo constrangedor para ficar tão vermelha. - acusou.

– Não, eu só lembrei que estou conversando com o garoto mais lindo do mundo.- corei mais ainda. Como tive coragem de falar?

– Não se preocupe, estou falando com a princesa mais linda do universo e nem por isso corei.

Eu fiquei ainda mais com vergonha e aposto que mais vermelha também, se é que era possível.

...

A nossa conversa chegou em um ponto dramático: a relação dele com os pais. Porém nós chegamos no nosso ponto, ou seja, fim da conversa. Que droga! Essas foram as duas horas mais rápidas da minha vida.

– Eu não sei por que, mas não quero dizer tchau - ele disse sorrindo.

– Nem eu - admiti envergonhada.

– Já que não queremos parar de conversar, que tal irmos tomar um sorvete?

– Tudo bem, eu pago.

– Claro que não!

– Claro que sim, você não tem carteira, lembra?

– É mesmo, eu tinha esquecido.- admitiu ele derrotado e meio mal humorado. Homens, bufei.

...

Nós fomos tomar o sorvete e continuamos de onde paramos. Eu dei conselhos a ele e também contei sobre minha relação familiar e social.

...

– Nossa, está esfriando.- digo abraçando meus braços.

– Claro, já são 20:00 horas.

– Como assim? 20:00 horas da noite?

– É.

– Olhei pra fora e, realmente, estava escuro.

– Nossa, perdi a noção da hora.

– Eu também, vai ver é por causa do papo que está bom.

– Com certeza é por causa disso, porque eu sempre sei que horas são, não é normal eu perder a hora.

Nós rimos e decidimos que estava na hora de ir embora. Eu paguei a conta, que ficou muito cara, até porque perdi as contas de quantos sorvetes ele e eu tomamos, afinal de contas, foram cinco horas ali.

– Eu prometo de devolver depois, alias, que cavalheiro eu seria se não pagasse a conta?

– Você conhece aqueles cavalheiros modernos? Talvez um desses - brinquei.

– Deixe eu te levar até sua casa.

– Não sei - disse abaixando o olhar.

– Por que?

– Você sabe como são meus pais eu te disse - sim eu falei tudo sobre mim, com exceção de coisas pessoais - como ser BV.

– Mas eu não sou seu namorado - bem que eu queria que fosse.

– Tudo bem, você é meu amigo e eles terão que entender.

Sim, exatamente isso: um amigo. Acabei de descobrir o melhor amigo que alguém pode ter.

...

JONATHAN...

Doeu muito quando ela me chamou de amigo, porque eu queria ser o homem da vida dela e não só o amigo. Mas eu serei o amigo, o homem, o capacho dela se for preciso, desde que a recompensa seja sua companhia.

...

Nós não andamos muito e chegamos há um bairro muito simples, nós paramos em frente a um corredor com várias casas, uma ao lado da outra, porém só se conseguia ver a primeira da fila.

– É, chegamos - suspirou.

– É uma pena, você deveria morar mais longe - brinquei e ela deu o sorriso de canto que eu amo.

– É melhor eu entrar antes que alguém veja.

Pelo que ela me contou, eles são fofoqueiros e não gostam dela.

– Tudo bem. Até amanhã. Até que enfim é sexta - brinquei, porque depois de amanhã não veria ela e isso não era motivo de comemoração.

– Até - respondeu apenas.

Eu me inclinei para dar um beijo em sua bochecha, mas ela meio que virou, então acabamos por ficar nos encarando.

Ela se endireitou e entrou atrás da primeira casa, então é ali que ela deve morar? Foi quando notei que me apaixonei por uma garota que não tem riqueza ou luxo algum, sim, ela era a mais simples que já conheci. Aquela ideia idiota de não gostar de pessoas de classe baixa foi completamente embora. Como eu era tão babaca?

Aquela garota estava mudando-me de uma forma e nem sequer sabia do efeito que causava em mim.

...

Cheguei em casa um pouco tarde, mas quem se importava? Meus pais que não. Subi para o meu quarto e tomei um banho demorado de banheira, logo depois fui deitar-me.

...

Não conseguia dormir, pensando naquela tarde maravilhosa que eu tive e naqueles quase beijos que não foram dados por vontade dela. Qual será o seu gosto? Não sei porque, mas tenho a leve impressão que é o melhor do mundo.

...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Eu amei, esse acho que é meu preferido até o momento. Bjs.



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