Harry Potter e o tempo não para escrita por anne


Capítulo 6
Capitulo 6 - As Megeras




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O dia amanheceu muito agradável.

Rosa abriu os olhos e sentiu os primeiros raios da manha. Eram 7:30 da manha e nenhuma das 4 meninas que dormiam no mesmo quarto que ela estavam acordadas. Rosa levantou. Ela se arrumou. Penteou os cabelos que mais pareciam uma jubinha de manha. Escovou os dentes. Ajeitou seu uniforme. Pegou seus livros, penas, pergaminhos, e todo material necessário para mais um dia de aula. "Será que desço e espero dar o horário do café da manha, ou fico aqui esperando?" Rosa pensava. "Acho melhor eu descer, quem sabe encontro alguém para conversar e distrair enquanto não chega a hora do café?"

– Vou descer! - disse Rosa a si mesma.

Ela pegou seus materiais, e desceu. O salão comunal estava vazio. Ela foi solitária até o salão principal.

Quando chegou ao salão havia poucas pessoas.

Não havia ninguém na mesa da sonserina.

Estava sentadas um grupinho de meninos da corvinal sentados conversando.

Na mesa da grifinória estavam duas novatas conversando.

E na mesa da lufa-lufa...

Na mesa da lufa-lufa estava sua melhor amiga sentada sozinha: Anna Longbottom, filha do professor de Herbologia e vice diretor da escola, Neville Longbottom. Rosa se sentou na mesa da grifinoria, colocou sua mochila sobre o banco, e deu um gritinho direcionado a Anna:

– Anna! Anninha!

Anna olhou para trás e viu Rosa. Um lindo sorriso brotou em seu rostinho. Ela era uma menina linda. Magra, branquinha, olhos castanhos azulados, cabelos num tom de loiro escuro. Ela tinha sardas. Ela usava óculos. Não se parecia muito com o pai. Tinha o aspecto suave da mãe Hanna Abbott.

– Oi Rosa. O que foi?

– Sente-se aqui.

Anna levantou e se foi se sentar junto de Rosa.

– Como foi suas aulas ontem? - perguntou Rosa.

– Foi muito bem. Foi um dia extremamente tranquilo.

– Realmente. Tiago achou muito estranho os professores estarem tão serenos. Ele disse que eles provavelmente não estavam em seu juízo perfeito. Até Filch, estava sereno demais.

– Eu também notei isso. Filch não gritou, não brigou com ninguém, e não foi por falta de que alguém merecia não. Dois garotos da sonserina ontem, explodiram o banheiro masculino. McGonagall os puniu seriamente. O boato que me disseram foi que eles estavam dando boas vindas a nova professora, e como despedida da escola. Eles são alunos do 7º ano. Ouvi umas garotas da corvinal dizendo que eles quase foram expulsos. Só não foram, pois McGonagall teve piedade e disse que eles deveriam terminar os estudos pois quem sabe eles poderiam se tornar melhores com este ultimo ano aqui.

– nossa, McGonagall disse isso?

– sim, ela disse. Pelo menos é o que ouvi falar. Mas Rosa você não sabe o pior.

– Pior? O que aconteceu?

– você percebeu a ausência do professor Afrânio na mesa dos professores no dia que chegamos?

– No dia que chegamos não, mas percebi a falta dele ontem. Não o vi o dia todo. Aconteceu alguma coisa com ele?

– sim e não.

– como assim Anna? Seja mais direta - disse Rosa.

– Papai me contou que Afrânio pediu demissão.

– demissão? Como assim? Afrânio é um dos melhores professores que temos. E ele ministra aulas de astronomia aqui em Hogwarts a pelo menos 10 anos. Como assim ele pediu demissão?

– eu não sei o porque, e aparentemente nem meu pai nem McGonagall sabem. O motivo que ele disse foi que ele estava cansado de dar aulas e que precisava de férias.

– férias? Isto não parece ser coisa do Afrânio. Ele sempre disse que adorava ensinar. Apesar dele ser da sonserina, ele sempre foi um homem bom. Claro, ele era daqueles sonserinos que jogam na cara que a sonserina é a melhor casa, que acha que ter sangue puro é motivo de orgulho e que ser rico é algo maravilhoso, mas tirando isso ele era realmente muito bom.

– Também acho. Mas isso não é o pior.

– não? O que é pior então? - perguntou Rosa assustada.

– O pior é que você não sabe quem é o novo professor, ou melhor a nova professora de astronomia.

– Quem é? - perguntou Rosa curiosa.

– A mãe da Helena. A Pansy Parkinson.

Rosa arregala os olhos. Ela fica perplexa.

– Quem lhe disse isso? - perguntou Rosa ainda chocada.

– Meu pai - respondeu Anna - ele também não gostou da ideia, afinal, ela foi uma pessoa horrível não só com meu pai mas com a maioria dos alunos da escola. Mas ela era a única pessoa que estava apta ao cargo. McGonagall odiou ter que admiti-la na escola, mas foi a única opção.

– Quando ela chega aqui na escola? - perguntou Rosa.

– Meu pai me disse que ela chegaria hoje pela manha. Acho que ela já deve estar chegando.

– Ela já chegou suas bocós - disse uma terceira voz.

Rosa e Anna ficaram assustadas com a nova voz. Elas de viraram e viram Helena. Uma menina alta, magra, dos olhos verdes, cabelos escuros e lisos, cortados na altura do ombro.

– Do que nos chamou? - perguntou indignada Anna.

– Lhes chamei do que vocês acabaram de ouvir. Bocós, é isso que vocês duas são.

– Você se acha muito né Helena? Ninguém nunca lhe disse o quanto você é chata, nojenta, encrenqueira, asquerosa e insuportável não? - perguntou Rosa com um tom de desafio.

– Sim, mas eu sei que é tudo inveja. Sou linda, rica, sangue puro o que mais eu poderia querer ou ser?

– Você poderia ser menos arrogante, mimada, egoísta, prepotente e chata - disse Anna com um tom de deboche no rosto.

Helena ficou vermelha de raiva.

– Eu sou muito mais que vocês duas juntas. Sou rica. E vocês duas? Seu pai Rosa é um cretino metido a salvador da humanidade. Sua mãe uma sabichona irritante. Sua mãe Anna é uma idiota que trabalha no ministério num cargo medíocre. E seu pai trabalha aqui na escola e é um professor miserável e vice diretor

Ao terminar a sua frase, Rosa e Anna retiraram suas varinhas dos bolsos e as apontaram para Helena.

– Do que você chamou os meus pais? - perguntou Rosa - de Cretino e sabichona irritante? Tem que ter muita coragem para falar dos meus pais ainda mais na minha frente.

– É isso mesmo. Quem você acha que é pra falar dos meus pais assim? Minha mãe é muito honrada pelo emprego que tem e meu pai também.

– Nossa, que honra. Vocês duas não passam de duas amebas - replicou Helena, com nenhum medo das duas varinhas apontadas no seu rosto.

– Querida o que esta acontecendo? - disse um voz ao fundo. Rosa e Anna logo reconheceram. Aquela era Pansy, uma mulher magra, de olhos claros, expressão rude - estas duas estúpidas estão lhe fazendo algum mal? Abaixem as varinhas já!

Apesar de que não queriam obedecer, Rosa e Anna se viram obrigadas a abaixar as varinhas, afinal querendo ou não, Pansy era professora delas a partir daquele dia.

– Não mamãe, elas estão somente achando que são superiores a mim. Acham que aqueles Weasley's traidores do sangue e aqueles longbottom's insignificantes são alguma coisa comparada a nossa família.

Pansy riu.

– Vocês duas realmente acham isso? - debochou Pansy - duas famílias realmente deploráveis.

– Veja lá o que vai dizer Pansy. - disse uma voz doce e ao mesmo tempo desafiadora.

Era Alice chegando.

– Ora ora, vejam só quem está aqui, Alice - disse desafiante pansy.

– O que esta acontecendo aqui? Anna, Rosa elas fizeram algo com vocês? - perguntou Alice.

– Não fizeram nada conosco, mas estava debochando de nossas famílias. Dizendo que os weasley's, Granger's, Longbottom's e abbott's são insignificantes e muitos outros xingamentos. Xingaram nossos pais e a nós - disse a voz alarmada de Anna.

– Oh pansy, você não muda não é mesmo? E ainda tem uma filha que é a copia perfeita de você. Que coisa desagradável pansy. Será que não aprende? Quero ver se tu tem coragem de insultar as meninas e a família delas na minha frente. E você ta,bem Helena, xinguem agora.

Helena e pansy se calaram. Elas estavam muito vermelhas, estavam com muita raiva.

– Pois bem. Helena vá já para a mesa da sonserina - diz Alice triunfante - e não procure confusão, não serei tolerante da próxima vez.

Helena vai sem reclamar e senta num banco vazio.

– Rosa vá para a mesa da grifinoria e Anna vá para a mesa da lufa-lufa - completa Alice - quanto a você Pansy, acho melhor não apoiar sua filha nos deboches que ela faz, e acho melhor você também não debochar de ninguém. Aqui você é o exemplo.

Pansy sai com muita raiva.

– E vocês todos - ela aponta para montes de alunos que haviam se formado ao redor enquanto estava acontecendo a discussão - vão para suas mesas.

Todos eles saíram calados.

Aos poucos mais alunos chegavam. Ate que depois que todos haviam chegado, tomado seu café e saído para suas aulas, o salão se esvaziou.

Tudo ficou silencioso novamente.


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