Depois de uma noite tumultuada ambas foram acordadas por seus celulares, mais um homicídio aconteceu em Boston se levantaram e foram até a cena do crime, a vitima era um rapaz entre 21 a 26 anos morto com 6 tiros espalhados pelo corpo. Assim que chegaram a cena do crime Maura deu bom dia a Frost e Korsak e foi até o corpo do rapaz se abaixando e começando o seu trabalho, Jane parou para falar com os detetives.

- Bom dia! O que temos aqui?

- Bom dia! Nossa! O que aconteceu Jane? Parece que um caminhão passou por cima de você duas vezes - Disse Frost rindo.

Korsak nada disse apenas a fitava rindo, Jane os olhou com uma cara de poucos amigos e despejou todo seu mau humor e frustração sobre eles, falando da maneira mais irônica possível.

- Puxa obrigado det. Frost só estava faltando isso para minha manhã ser perfeita, e não Frost um caminhão não passou por cima de mim, quer saber o que aconteceu Maura não me deixa tomar café há dias e pra completar tive uma noite extremamente tumultuada dormi poucas horas e ainda assim Maura acha que eu não preciso do café, fica dizendo o quanto chá é melhor para minha vida – Jane falava sem parar gesticulando - Ahh!!! Não agüento mais eu preciso de cafeína.

- Nossa Jane você esta a ponto de arrancar a cabeça de alguém – Korsak disse

- Precisa relaxar um pouco já tentou Ioga – Frost brincou

- há!há!há! Muito engraçado! Esquece isso e me diz o que temos aqui.

- Homem entre 21 a 26 anos morto a tiros na madrugada de hoje possivelmente na saída da balada. Não encontramos nenhuma identificação - Disse Frost.

- Conversamos com algumas pessoas que estavam na balada e o reconheceram mais não há testemunhas do que ocorreu após ele deixar o local - Korsak terminou de passar as informações.

- Bom então acho que já terminamos por aqui, já podemos voltar à central.

Maura que já tinha liberado a retirada do corpo se aproximava deles e juntos voltaram para central chegando lá frost e Korsak subiram para o andar da homicídios e Jane e Maura foram para cantina do departamento tomar o café da manhã.

Ângela assim que as viu entrando foi ao encontro delas sorrindo.

- Bom dia!

- Bom dia! Ambas responderam

- Meninas esta tudo bem? Jane você parece péssima filha o que aconteceu? – Ângela disse com um olhar meio preocupado que ia de Jane para Maura.

Jane encara Maura como quem diz a culpa disso é sua. Maura pareceu não entender muito bem o olhar de Jane, mas nem precisou porque ela começou a reclamar para Ângela fazendo uma cara de cachorro sem dono.

- Ma a culpa é da Maura, ela não me deixa tomar café há dias e...

- Jane você sabe que muita cafeína faz mal estou cuidando de você, já te contei sobre o estudo do excesso de cafeína no organismo e depois tomar café uma vez por semana é suficiente e não fará mal. E você sabe que esta semana já tomou café duas vezes, precisa levar a serio sua saúde, li um artigo sobre o poder do pensamento positivo na qualidade de vida e...

- Ah! Por deus Maura já chega! Eu já tomei café duas vezes e vou tomar a terceira porque eu mereço quase não dormi essa noite e preciso de cafeína, ma fala pra ela, que eu mereço.

- Filha eu queria, mas não posso Maura esta certa me preocupo com sua saúde e você esta sempre tão nervosa...

- Não, não ma você devia estar do meu lado, eu preciso de café fala pra ela Maur é só dessa vez eu mereço não dormi nada essa noite e tenho que trabalhar o dia todo preciso da cafeína para me manter acordada. Por favor – Jane disse já implorando segurando Maura pelos braços a olhando com cara de piedade.

- Ok! Mas só dessa vez, Ângela deixa ela beber o café. Hoje o dia vai ser puxado e realmente ela não dormiu essa noite porque conversamos até tarde e depois tive um pesadelo terrível e acabei acordando ela com meus gritos – Maura disse se rendendo a cara de piedade de Jane, e se sentindo um pouco culpada.

Após a manhã difícil e estressante a tarde estava tranqüila, as investigações corriam normalmente identificarão o rapaz assassinado seu nome era Aaron Doson, tinha 23 anos e estava se formando em medicina. Maura seguia com a autopsia e se surgia novidades ela avisava para Jane.

No fim do expediente Jane decide ligar para Casey depois de pensar durante dois dias na proposta de casamento ela havia decidido e queria marcar com ele para dar a resposta.

- Oi Casey tudo bem?

- Oi! Sim, e com você já pensou na minha proposta?

- Sim é por isso que estou ligando já estou saindo to departamento e queria saber se você pode ir ao meu apartamento para conversarmos?

- Claro que sim! Já estou com saudades de você amor

- Eu também te encontro daqui a pouco beijo.

- Beijo até logo.

Assim que Jane desliga o telefone vê Maura entrando em sua sala sorrindo pois havia escutado a conversa da amiga com Casey.

- Pelo jeito você decidiu estou certa?

- Sim esta você sempre esta certa Maur como você faz isso?

- Não sei – Maura dá de ombros com um meio sorriso – Acho que te conheço bem demais

- Com certeza. Se não fosse por nossa conversa ontem eu não teria decidido.

- E ai não vai me contar? – Maura estava ansiosa esperando a resposta de Jane – O que você decidiu?

- Eu vou aceitar Maura, vou me casar com Casey ele disse que me ama e que vai largar o exército por mim, e eu acho que também o amo fora que dona Ângela quer outro neto e vai ser muito bom ter Casey cuidando de mim. Estou com medo ainda, mas é porque tudo é muito recente e nunca achei que fosse realmente me casar um dia.

Jane disse meio nervosa, Maura então a abraçou feliz pela amiga.

- Isso vai passar Jane acho que você será muito feliz afinal esperou tanto tempo para viver esse romance com Casey e superaram tantas coisas até poderem ficar juntos de verdade

- Verdade! Depois de tudo que passamos para podermos ficar juntos, acho que a recuperação milagrosa do Casey é um sinal que tudo vai dar certo e não vou deixar que esse medo bobo de ser abandonada me impeça de ser feliz com ele.

E assim Jane foi para casa contar para Casey que ela queria se casar com ele e viver uma vida a dois mais que isso ela queria ter uma família, Jane queria ter tudo e nesse momento era o que tinha. Ela tinha tudo o que um dia lhe pareceu tão distante e estava feliz realmente feliz.