Fraque E Olhos Verdes escrita por Jane Timothy Freeman


Capítulo 13
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos!

E este é o capítulo final. :( Quero agradecer a TODOS que comentaram, favoritaram e acompanharam esta história! Foi muito importante para mim!

Como prometido, já tenho a nova história pronta (e é sobre Orgulho e Preconceito, yay)! :D Espero que gostem da sinopse (por favor, sintam-se à vontade para criticar ou sugerir alguma coisa)!
http://fanfiction.com.br/historia/447377/Linha_tenue/

Muito obrigada por tudo!

Annie F.



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Nova York, 1898, 25 anos depois.

– Mãezinha! Mãezinha! A tia Lizzie chegou!

Rindo, Sophie deixou o livro que lia de lado para pegar a pequena Felícia no colo.

– Que felicidade, meu amor! Você gosta quando a titia vem nos visitar?

A menina pôs um dedo na boca e assentiu.

– Não vamos deixá-la esperando! – Olhou em volta. – Papai já deve estar com ela.

Sophie colocou a menina no chão e, de mãos dadas, as duas rumaram ao jardim.

Parados no gramado estavam Phillip e Lizzie, que conversavam animadamente.

– Tia Lizzie! Tia Lizzie!

A moça riu e agachou-se, recebendo um abraço apertado.

– Ei, mocinha! O papai não recebe nada? – Phillip reclamou e fez beicinho.

A menina revirou os olhos e colocou a mão na cintura.

– Para de ser bobo, papai! Eu te abraço todos os dias.

Phillip bagunçou o cabelo da filha com um cafuné e todos riram.

– Lizzie! – Sophie a abraçou com ternura. – Como vão os estudos?

A moça revirou os olhos enquanto levava as malas para dentro da residência.

– Maravilhosos! Mas os homens são realmente uns tolos. – Phillip tossiu. – Tudo bem, tudo bem, seu chorão. Papai e você são exceções.

O grupo sentou-se nos sofás da sala de estar.

– Tia! Tia! O que tem nessa mala bonita?

– Felícia, querida, não se deve mexer nos pertences das outras pessoas.

Lizzie piscou um olho para a menina.

– Também sou culpada, pois revirei a Europa em busca de lembranças de nossos pais!

O casal e a menina soltaram um suspiro de curiosidade. Há tanto tempo não viam algo de sua família, já que a maioria dos pertences havia permanecido na Alemanha.

– Aposto que vocês não sabiam que papai era um artista!

Sophie ficou boquiaberta.

– Artista? Como assim?

– Veja por si mesma! – Lizzie retirou uma pequena tela da mala. Nela, havia a pintura do perfil de uma linda moça. No verso, um papel:

“Quando Carole Adler leu ‘O Jardim do Amor’ para nós, não pude evitar de sentir em meu coração um profundo deleite. Ela é, de fato, a dama de meus sonhos.”

Phillip e Sophie derreteram-se. Felícia apontou para a pintura:

– Quem é?

O pai pegou-a no colo.

– Esta é a vovó Carole. – Uma sombra triste passou-lhe pelos olhos. – Você não a conheceu, querida.

A menina franziu o cenho.

– Por que não, papai?

– Ela foi morar com os anjos pouco antes de você nascer. O vovô Max conheceu-a quando era apenas um bebê, mas logo também foi morar com os anjos.

– Assim como a vovó Felícia e o vovô David?

– Isso, meu amor.

– E eu vou poder encontrar com eles um dia?

Sophie deu-lhe um beijo no nariz.

– Quando você for bem velhinha. Bem velhinha!

Felícia assentiu.

Lizzie retirou outros pertences da mala e os três, em especial Sophie e Phillip, relembraram dos tempos de sua juventude. Apesar das lágrimas de saudade que lhes chegavam aos olhos, todos sorriam. Sophie aconchegou-se a Phillip e beijou-lhe suavemente nas bochechas.

Maximilliam e Carole viveram muitos encontros e desencontros durante suas vidas, mas não havia dúvida de que se amaram até o último suspiro.

E esta era uma certeza que jamais seria posta à prova novamente.

FIM


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? :D
Não sei se ficou claro desde o começo, mas sempre foi minha intenção que o Phillip e a Sophie ficassem juntos. Eles são tão fofos!