Pov Edward

Estava louco para sair do hospital e ir pra casa descansar depois de um plantão exaustivo e esbarrei em uma garota que devia ter uns 17 anos. E lhe perguntei:

- por que está correndo desesperadamente pra fora do estacionamento?

E eu não acreditei no quanto aquela pobre menina havia sofrido. Que além de perder os pais em um terrível acidente, não tinha nenhum familiar e que depois de acordar de um coma descobre que seria obrigada a ir pra um orfanato, senti uma grande necessidade de protege - lá, de ajuda - lá de alguma forma, como se fosse uma irmã que não tive. Decidi então leva - lá para a casa dos meus pais, senti que ela ficou reciosa de ir pra lá e de minha família dedura- lá e esta acabar indo pro orfanato. Mas eu sabia que não fariam isso, era mais fácil a Esme e o Carlisle (meus país) gostarem tanto dela que criar-na-iam como uma filha. Então lhe falei:

- Não fariam nenhum mal a você, minha mãe tem o sonho de ter uma filha e irá adorar cuidar de você.

Quando chegamos em casa Isabella ficou admirado os cômodos da casa e quando fui apresenta - lá para meus irmãos (Emmett e Jasper), suas namoradas (Rosalie e Alice) e meus país, todos a adoraram e ficaram chocados com o que tinha acontecido com aquela pobre menina. Minha mãe arrumou o quarto de hóspedes para Isabella e chamou-a para ir dormir. Esta foi de bom grado e feliz. As namoradas dos meus irmãos foram para suas casas e todos fomos dormir. O que eu não esperava era ser acordado por uma gritaria e chororô que vinham do quarto de Isabella. Corri para ver o que acontecia com ela e percebi que ela devia estar tendo pesadelos, pois ela se retorcia na cama, além de estar suando pra caramba. Tentei chama – lá, mas não adiantou muito e nisso todos na casa estavam acordados. Sentei-me na cama e a acordei, a coitada estava muito abalada. E que ficou com muita vergonha de ter acordado todos. Não me importei com isso, o que me importava era saber o que a estava incomodando. E lhe perguntei:

- Com o que você sonhou?

Senti que ela não queria lembrar e lhe disse

- Não precisa falar se não quiser.

Mas ela falou que queria me contar. E com isso me falou:

- Sonhei com o acidente e vi meus pais morrerem na minha frente e eu não podia fazer nada novamente.

Terminando de me contar seu sonho começou a chorar copiosamente novamente. E confessou:

- Me sento culpada por meus pais morrerem e eu ainda estar aqui viva.

Eu lhe disse:

- Não é sua culpa e sim do destino que queria que as coisas fossem assim.