Abro os olhos e percebo que ainda estou na sala de TV. Na verdade estou no chão dela. Finn estava do meu lado dormindo. Ah, meu Deus! Eu consegui! Sorri e fiquei o observando até a porta de abrir e eu me cubro.
–Ai meu Deus! - Santana grita e eu olho para Finn que ainda dormia.
–Fica quieta! - Eu falo.
–Você conseguiu! - Ela fala baixinho.
–Sai daqui! - Eu falo jogando uma almofada na direção dela e ela sai fechando a porta.
Eu cubro Finn e me levanto me vestindo. Eu estava um pouco dolorida, o que era estranho. Saio do quarto e vou para cozinha. Estava morrendo de fome.
–Olha só... - Ouço a voz de Santana e me viro para encarar ela. - O que houve?
–Nós fomos ver um filme. - Eu falo constrangida. - E rolou sabe...
–Não, não sei. - Ela fala rindo.
–Santana! - Eu falo e ela ri.
–Vou te explicar então maninha. - Ouvimos a voz de Finn e eu coro ao ver ele sem camisa e de shorts. - Eu enfiei minha mangueirinha no cano dela. Entendeu.
–Sem detalhes por favor! - Ela grita tampando o ouvido. - Você é meu irmão! Vou sair daqui! E não façam nada na cozinha!
Ele ri irônico como não fazia a muito tempo e observa Santana sair da cozinha. Após ela sair ele pousa o olhar dele em mim e eu me encolho.
–Então senhorita Berry. - Ele fala se aproximando com o famoso sorrisinho de lado no rosto. - Se gabando de sua conquista.
–Claro, porque deixaria em segredo. - Eu fiquei surpresa ao ouvir minha própria voz dizer aquilo e ele pareceu surpreso também. Ele para na minha frente.
–O que você fez ontem não foi justo. - Ele fala.
–Eu achei realmente incrível. - Eu digo o encarando.
–Não foi justo. - Ele fala. - Mas não disse que foi ruim.
Ele sorri e observa meu corpo enquanto eu coro.
–Nós temos algo? - Eu pergunto e ele me beija.
–Sim... - Ele fala. - E é especial.
–O que isso quer dizer exatamente?
–Que eu não quero você com mais ninguém. - Ele explica. - Só comigo.
–Posso esperar o mesmo de você? - Eu pergunto e ele sorri.
–Porque iria querer outra que não fosse você. - Ele fala.
–Esse negocio de eu só ser sua é ciúmes? - Eu pergunto.
–Não... - Ele fala rindo. - Sem sentimentos... Pode me considerar um pouco egoísta.
–Um pouco? - Eu pergunto.
–Não te mantenho em uma sala trancada, não é? - Ele pergunta e eu seguro a risada. - Agora...
–O que está fazendo? - Eu pergunto para ele enquanto ele me ergue e coloca em cima do balcão. - Alguém vai nos ver.
–Rapidinha na cozinha? - Ele pergunta.
–Finn, você é louco! - Eu falo rindo.
–Por favor. - Ele fala com os olhos me encarando. Ele observa meu corpo e quando me olha novamente percebo que os olhos estão mais escuros. - Eu te quero.
–Eu te amo. - Eu falo e ele me encara por alguns segundos e me beija.