Rivais... Ou Amantes? escrita por HeyLuce


Capítulo 37
Um pulo para trás no tempo — especial 100


Notas iniciais do capítulo

Hello leitorinhos :3
Eu sei que estou demorando muito com os capítulos, mas o monstro do bloqueio criativo forte me atingiu, e eu não consegui matá-lo (como uma má semideusa, maravilhas) até ontem, que foi quando extravasei e escrevi logo dois capítulos de uma vez.
Ou seja, o próximo capítulo já está prontinho. Mas vai demorar mais de dois dias de um jeito ou de outro, porque se eu postá-lo logo, o próximo vai demorar e por aí vai. Então vou seguir o esquema “demoro, mas estou em dia”, HUEHEHEH.
E aí vou pedir que vocês entendam que eu, além de ter entrado no Ensino Médio, tenho 11 livros novos esperando pra serem lidos (e eu não consegui terminar um, que trágico), a fanfic pra ser escrita, pressão e bloqueio criativo, e também tô tentando ter um mínimo de vida social.
Mas, como eu sou uma sortuda, em meio a toda essa crise, recebi uma recomendação LINDA que vou usar como álibi pra caso de ter outro bloqueio (que, infelizmente, tá ficando frequente), então obrigada YurippeNakamura, eu realmente adorei.
Ah! Antes de tudo, vou falar sobre esse capítulo. Como eu falei nas notas iniciais do capítulo anterior, haveria um capítulo especial pra comemorar os 100 leitores :3 (103, até agora), e é esse capítulo. Pode estar pequeno, mas não consegui ir mais longe. Vai narrar como a vida da Payne era antes de ela presenciar a traição da Melody e do Nate, então, me critiquem, não sou boa em narrar o passado :3
Boa leitura, cabritas lol



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“Esqueça as fronteiras. Amar nunca foi um país.”

— Eu me chamo Antônio.

Eu tinha acabado de me arrumar, então saí de casa para a escola à pé. Gosto de ir à pé porque quase sempre esbarro com Nate em alguma esquina. E como eu sou apaixonada por ele, isso é perfeito.

Mal viro a primeira esquina e ouço alguém chamando meu nome. Diminuo o ritmo e giro nos calcanhares para ver quem me chamou.

— Ei Payne, me espera! — é Melody.

Melody e eu somos melhores amigas tem um tempão. Às vezes ela é minha mensageira pra mandar cartas de amor para Nate, entre outras coisas. Melody é linda, tem cabelos castanhos que alcançam a cintura, olhos cor de mel e é super animada.

— Oi Melody. — falo. — Fez o dever de Matemática?

— Só algumas questões. Não entendi o resto. — ela fica vermelha.

Por mais que seja bonita, Melody não é lá muito inteligente. Ela normalmente pede explicações minhas ou simplesmente cola dos meus trabalhos. Sorrio.

— Te empresto meu caderno...

Mal tenho tempo de completar a frase quando sou chamada. As desvantagens de ser popular é que tem gente te chamando toda hora, e você é meio que obrigado à escutá-los. E como eu sou popular E inteligente, sou chamada toda hora. Aceno para Melody e caminho na direção das pessoas que me chamaram.

POV Melody:

Sempre assim. Payne me larga para ir ao encontro dos outros amiguinhos populares/e os metidos á populares, e eu sou obrigada á ficar vagando pela escola sozinha, já que não tenho outra amiga a não ser ela.

Sento em um banco e ponho meus fones de ouvido pesadamente. Olho para onde Payne está cercada por alunos, todos querendo falar com ela. Com a garota considerada a mais bonita do colégio, por seus 1,55 metros, cabelo louro comprido natural, olhos verdes, corpo ideal e...

— Melody? — uma voz distante me chama, através da música alta.

Tiro os fones e viro a cabeça. Nathaniel River está em pé na minha frente. Meu coração vacila e meus olhos se arregalam involuntariamente. Ele, com seus 1,68 mais ou menos, cabelo loiro cheio e bagunçado, olhos âmbar e toda a perfeição, está falando comigo.

— Sim, Nate? — indago, esperançosa. Ele passa a mão nos cabelos. E como eu adoraria afundar os dedos naquele cabelo.

— Você viu a Payne?

Todas as minhas ilusões se diluem. Suspiro. Claro, Nate só fala comigo para procurar a Payne. Eu sou o cupido deles. O cupido que foi flechado. Sirvo como intermediária, entregando cartinhas de amor. Tudo bem, eu nunca disse que as cartas eram de Payne, e ela nunca assinava. Nate que deduzisse o que quisesse.

— Ela tá... — viro a cabeça na direção de onde Payne estava. Estava, porque ela sumiu. — Hã, não sei.

— Beleza. Você não vem pra sala? Eu tô indo... — diz Nate, sugestivamente.

Me coloco de pé. Sorrio, e então começo a andar ao lado de Nate para dentro da escola, seguindo os outros alunos. Meus fones pendurados ao redor do meu pescoço e meu coração palpitando rápido demais.

— Melody, sobre as cartas... — Nate começa a falar, ficando vermelho.

— O quê? — pergunto. Ah, Deus. Como ele fica lindo vermelho.

— É você quem escreve as cartas?

POV Nate:

Nós já tínhamos parado de andar, e estamos no canto do corredor, nos encarando. Melody não responde logo, e eu vejo seu rosto ficar tão vermelho quanto o meu deve estar. Uma parte de mim grita desesperadamente para que seja a Payne quem escreve as cartas.

Payne, a garota mais bonita da escola. A mais simpática. A garota perfeita pra mim. Mas também só uma amiga.

Continuando, a outra parte de mim está em silêncio, se controlando para não tremer da cabeça aos pés e ficar mais vermelho ainda. Esse suspense está me matando. Mordo o lábio, contendo a ansiedade. Afinal, Melody abre a boca.

— Eu escrevo.

E essa resposta me desola. Me encho de raiva, mesmo sabendo que Payne ou Melody não são as culpadas disso. Mas que Melody é quem me ama, e não Payne. Não a garota que eu amo. Hesito. Forço um sorriso.

— Por favor, diz alguma coisa. — pede ela.

O que eu posso dizer? “Puxa, desculpe, eu confundi você com outra pessoa”, “Ah, sinto muito, não é você quem eu amo”, “Que tal você esquecer essa conversa, hein?” Tudo parece escroto demais. Tudo é inadequado demais. Então tento ser hipócrita.

— Ah. É, nossa. Obrigado por... bem. Não sei o que dizer.

POV Payne:

— Dizer o quê? — pergunto.

Eu finamente me livrei das pessoas, e quando estou indo para minha sala, avisto Melody e Nate conversando no corredor. Me aproximo e interrompo a conversa. Os dois olham assustados pra mim e Melody parece que viu um fantasma.

— O que foi? — pergunto.

— Nada. — respondem os dois ao mesmo tempo.

Franzo o cenho. Mas nessa hora o sinal para entrar bate, e eu puxo Melody pela mão para vir comigo. Aceno para Nate amigavelmente. Ele mal dá um sorriso, o que me deixa atordoada.

— O que você tava falando com ele? — pergunto para Melody assim que percebo que Nate não pode mais nos ouvir.

— Nada!

— Melody, eu senti o clima tenso ali! — resmungo, apertando seu braço.

— Você tá me machucando, Payne. Me solta.

— Não! O que vocês estavam falando?

— Me solta!

Melody se empurra para o lado e eu solto seu braço, onde fica uma marca vermelha da minha mão. Sorte é que quase ninguém espera até o sinal bater para entrar, e não tem testemunhas. Ela constata os danos e olha pra mim boquiaberta.

— Olha só, Payne, eu não sou sua empregada! Eu não posso perguntar do que você fala com seus amiguinhos populares, então você também não tem esse direito.

— Mas não se trata de “seus amigos”, se trata do Nate! E você sabe que... — interrompo a frase na metade, engolindo em seco.

— Ah, sim, eu sei. Sei muitas coisas sobre você, Payne, mas o que você sabe sobre mim?

Dizendo isso, ela me dá as costas e sobe as escadas para a sala de aula pisando duro. Eu continuo parada no meio do corredor, pensando sobre o que Melody quis dizer com tudo aquilo. E que aquela foi nossa primeira briga de verdade.

Nunca imaginei que Melody poderia ter tanta atitude.


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Notas finais do capítulo

Soo, é isso.
Ah, alertando que é apenas ESTE o capítulo especial. O próximo continuará do ponto do primeiro capítulo dessa temporada ;)



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