Me Apaixonei Por Um Imbecil escrita por eduarda


Capítulo 36
Mais.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Então, eu não sei exatamente o que falar aqui, já que isso aqui é como se fosse um novo começo pra mim e eu estou sem ideias do que falar.
Adiantando pra vocês que, para mim, o capítulo ficou meio sem graça, isso porque eu perdi todo o contexto da fic, não consegui entrar de novo na "onda", entendem? Esse foi o motivo da demora, tirando minha semana exaustiva de provas. Então eu decidi fazer desse capítulo um novo começo. Irei continuar com a "vingança" do Austin e da Ally, porém não será como vocês esperam, só avisando.
Aproveitem o capítulo!
Enjoooooooooooooy!!



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– Que é que você tá fazendo aqui?

Tentei, sem sucesso algum, alternar minha voz entre o “sussurrar” e o “gritar” para o garoto que estava em pé no meu jardim e sorrindo para mim.

– Dando uma visitinha da madrugada para minha namorada, não posso?

A palavra “namorada” piscou em meu cérebro como um alerta vermelho, fazendo-me entrar naquele típico transe onde você viaja num mundo de pensamentos e esquece que existe um loiro com as mãos enterradas nos bolsos da calça jeans, o cabelo bagunçado e um sorriso sedutor olhando pra você com uma cara de paspalho.

Certo, já estávamos há um bom tempo juntos, talvez umas três semanas, ou mais, eu realmente não lembro. Isso faz de nós dois como namorados? E ainda tem o fato de temos falado essa “inocente” palavra para referir-nos repetidas vezes e... Fala sério né? Eu nunca tive um relacionamento sério, e muito menos cheguei tão longe com um garoto como eu cheguei com o Austin. Aquilo estava me deixando extremamente confusa e sem argumentos, e ficar olhando para a calçada com cara de idiota foi a única coisa que eu fiz durante os cinco minutos que se passaram.

– Você tá bem? – um sussurro perto do meu ouvido fez-me arrepiar juntamente com o pulo que dei.

– COMO VOCÊ ENTROU AQUI? – gritei assustada pronta pra dar um belo dum tapa no peito do garoto, mas o mesmo segurou meus punhos e me olhou divertido.

– Pela porta, ué. Por onde mais seria? – respondeu tranquilamente, o que me fez olha-lo procurando por respostas. – E por falar nisso, acho melhor você checar todas as saídas dessa casa, pra sua própria segurança morena.

Aquele apelido.

Eu sabia porque ele tava ali.

Sabia o que ele queria.

E esse pensamento não me causou mais do que um revirar de olhos.

– Austin.

Chamei o garoto que se jogava em minha cama e se ajeitava como se estivesse em seu próprio quarto. Ele me olhou curioso e fez menção de perguntar o que era, mas eu o interrompi.

– Temos que conversar.

Pude ver como toda a sua animação se esvaiu e como ele desviou o olhar para o chão, como se calculasse os vários significados que aquelas três palavras poderiam ter.

– Você quer terminar comigo, é isso? Foi a Kira de novo? Porra Ally, eu já lhe disse, isso é tudo...

– Austin, para. Não! Não é nada com a Kira, eca. – fiz uma cara de nojo que poderia ter feito o Austin rir, mas o garoto estava muito ocupado absorto na ideia de que eu queria romper com ele. E esse era exatamente o ponto. – Eu não vou terminar contigo porque eu simplesmente não faço a mínima ideia do que temos. – demorou um minuto até que o loiro voltasse a olhar para mim e abrir a boca para falar algo.

– Você me disse que o que queria era tentar. E estamos tentando, não é?

– Sim, mas... – pausei. Ele tinha razão. Caminhei em passos apressados até a cama e sentei-me ao lado do garoto. – Às vezes eu me pego pensando, o que somos? Somos namorados? Ficantes? Amigos com benefícios? Idiotas que se amam e que se pegam sempre mas não têm coragem de assumir um compromisso? Eu não sei. Isso tudo me confunde.

– O que você quer que sejamos? – sua voz saiu tão calma, o que consequentemente me acalmou. Aquela onda tranquilidade que só o Austin consegue me fazer sentir.

– Mais. – murmurei. – Algo mais.

O garoto virou seu corpo para mim, olhando pela primeira vez naquela noite diretamente em meus olhos. Seus dedos encontraram meu queixo e um selinho foi depositado em meus lábios.

– Você vai ter o que quer, – ele disse – Morena.

Um sorriso instalou-se em meus lábios e eu tive certeza de uma coisa, namorando ou não, ficando ou não, seja lá o que eu tenha com esse loiro dos infernos, hoje, agora, eu posso confirmar para mim mesma.

Não importa o que aconteça.

Eu amo esse garoto.

Mais do que eu poderia imaginar que amaria alguém.

Eu o amo.

(...)

Acordei mais cansada do que eu fui dormir. Passei a noite agarrada ao Austin, apenas sentindo a sua presença calorosa. Eu podia me acostumar com aquilo numa boa.

Conversamos sobre tudo que aparecia em nossas mentes, inclusive o caso Kira e Trent e minha amizade com a Trish. Sabíamos que aos poucos a baixinha ia cedendo, eu só não sabia quanto tempo duraria até que esses poucos se completassem. Bolamos planos inúteis e sem sentido para deter a Kira e o Trent, mas nada bom o suficiente nos veio a mente. Eu já começava a ficar frustrada com tudo aquilo, quando o Austin, novamente, inventou de dar uma de “Austin” e me confortar em relação a tudo aquilo.

Minha noite não podia ter sido melhor.

Até eu acordar e ter que lidar com a realidade que é acordar cedo e ir para escola. Deprimente.

Estava pronta para sair da sala assim que a aula havia terminado, o Austin tinha treino de basquete hoje e eu não estava a fim de dar de cara com as duas moscas mortas que tiraram o dia para me atormentar.

– Será que você tem um tempinho pra sua talvez ex melhor amiga que foi idiota o bastante para acusar uma das pessoas que ela mais ama nessa vida por causa de um otário que me enganou?

A voz conhecida ressoou em meus ouvidos e junto às palavras um sorriso brotou em meus lábios. Era a Trish.

Vir-me-ei para ela ainda com o sorriso plantado no rosto, desejando internamente pular nos braços daquela garota idiota e nunca mais me soltar do abraço.

– Primeiramente, você nunca receberia o titulo de “ex melhor amiga”, entendido? – disse, fazendo a mesma assentir rapidamente, abaixando a cabeça num ato tímido. – Segundo, algo me diz que há uma vírgula faltando nessa sua frase, não? – o riso vindo da garota fez meu coração aquecer-se; a saudade de vê-la rindo atingiu-me feito um canhão e eu tive vontade de sair correndo e pegá-la em meus braços. – Terceiro e último, eu sempre terei um tempinho pra você, Trish. Ou melhor, a qualquer hora, qualquer minuto, qualquer segundo, lembra? – o sorriso da baixinha alargou-se mais e mais, e eu finalmente venci a distância que nos separava, deixando os livros de lado e abraçando a Trish com toda a minha força. O cheiro de seus cabelos e de seu perfume forte balançou minha mente e eu sorri com o pensamento de que, finalmente, eu havia conseguido a minha melhor amiga de volta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem suas opiniões MESMO do que vocês querem que aconteça na fic, okay? Digam o que acharam e no que eu preciso melhorar.
O capítulo anterior será apagado por questões de regras do site, então qualquer pergunta venham a mim.
Um obrigada imenso a todos vocês e todos os reviews que eu ainda não respondi será respondido em breve.
Mil beijos