Heart By Heart escrita por Izzy Bane


Capítulo 10
And I need you now tonight, and I need you more th


Notas iniciais do capítulo

OIE suas Lindjas. Sou eu Jennifer e estou de volta hoje. Sim, isso mesmo podem comemorar, que a pessoa mais linda e humilde da terra chegou. kkk parei

Espero que gostem desse capítulo, tava meio deprimida no dia e foi o que resultou. Nos vemos lá embaixo.



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_ Aline? - Olho no relógio e vejo que são 03h45min da manha. -  Sabe que são tr...

Fui diminuindo minha voz quando ouvi o choro do outro lado da linha.
_ Fernanda. Pode me encontrar? - e chora mais.
_ Claro, onde você esta? - levanto e começo a pegar as roupas de frio, lá fora estava chovendo.
_ Estou perto da sua casa, naquele parque que tem perto do shopping. Vem logo, por favor.
_ Tá, já estou indo.
Coloquei uma calça jeans, uma camisa e uma blusa de moletom. Calcei o tênis e desci para o bicicletário. Peguei minha bicicleta e cheguei ao parque em 10 minutos, estava toda molhada porque na pressa, me esqueci de pegar o guarda chuva.
Entrei pelo de portão de ferrolho e segui a estradinha que leva ate os bancos. Lá, sentada nos bancos do fundo, estava Aline. Ela estava de cabeça baixa e estava toda molhada, corri ate ela e me sentei no banco ao seu lado. Quando me viu, me abraçou forte e enterrou o rosto no meu peito.
_ Ei, tá tudo bem. Ta tudo bemQuer me contar o que aconteceu?
Ela continua chorando e eu a puxo mais para mim. Ficamos assim por um tempo, embaixo da chuva, e o som do seu choro começou se misturar com o som da chuva.
_ Ei, se quiser posso ficar apenas te abraçando, mas podemos fazer isso em um lugar seco? Tem uma pequena gruta ali, vamos para lá.
A puxo pela mão e vamos para a gruta. Chego lá e tiro minha blusa, que esta ensopada e peco para ela tirar as dela também. Ela hesita
_ Calma, não vou me aproveitar de você do jeito que esta. E só porque não quero pegar uma pneumonia, e nem você, acredito. - digo e ela começa a tirar lentamente, encosto na parede e vou ate me escorando até o chão. - Olha vou me sentar  aqui, e se quiser conversar ou só chorar pode me acompanhar.
Ela vem e senta no meu lado, olha pra mim e me da um beijo lento. Ficamos nos beijando por um tempo, depois ela se virou para frente e colocou a cabeça no meu ombro.
_ Hoje, eu fui me encontrar com minha mãe. - ela começou - Quando cheguei ao restaurante, eu a encontrei com uma cara péssima, e Henrique estava lá também. Perguntei para ela o que tinha acontecido e ela ficou em silencio, com a cabeça baixa. Olhei para Henrique, querendo saber se ele sabia de algo e ele só deu de ombros. Depois de um tempo em silêncio, minha mãe levantou a cabeça e disse que... - ela começou a chorar novamente. Deu um longo suspiro e continuou.
_ Meu pai era fuzileiro das forças Armadas, ele estava em missão com uma equipe que foi mandada para ajudar na guerra na Síria. E ontem... - notei nas palavras dela, sempre no passado. Já desconfiava do que se tratava, mas não disse nada. Apenas passei meus braços por sua volta, a apertando contra mim. - Minha mãe recebeu uma ligação hoje a tarde do regimento dele e eles disseram que o acampamento em que estava a equipe, tinha sofrido um ataque no meio da noite e que não tinham relatos de sobreviventes. Eles estão mandando o corpo dele de volta nesta semana. 
Ela limpou um pouco das lágrimas e continuou - Sabe o que é pior? E que quando ele estava aqui mês passado, a gente brigou feio e ele foi embora sem conseguirmos nos entender. E agora, acabou. Nunca mais ele vai tocar violão para mim, vai me fazer rir das suas piadas, me dar conselhos e me abraçar quando tudo estiver dando errado.
Eu fiz isso, eu não o ouvi quando tinha que ter feito. Eu sou uma idiota, retardada. Eu o perdi Fernanda. 
_ Ei, olha pra mim. - pego seu queixo e o levanto para ela me olhar nos olhos. - Não fica assim, não fica se culpando. Não tinha como você saber que isso ia acontecer e nem fazer nada para mudar isso. Eu também já perdi alguém muito importante para mim e sei o quão difícil e. Quero que saiba que estou aqui ta, e não vou sair. Vamos enfrentar isso juntas.
Digo entrelaçando nossas mãos e ela me beija. 
_ Vem, quer ir para casa ou ...
_ Deixa eu ir pra sua? Não sei se aguento ver eles agora.
_ Ta tudo bem, vamos. 
Nos levantamos, pagamos nossas blusas do chão e saímos. La fora tinha parado de chover e caminhamos com as mãos ainda entrelaçadas.
Ela vai sentada no ferro da frente da bicicleta apoiada nos meus ombros. Coloco a bicicleta de volta ao lugar, e subimos para meu apartamento.
Levo ela ate o banheiro e peço para ir para o chuveiro enquanto ia pegar uma toalha e algumas roupas. Quando volto vejo que ela esta sentada no chão embaixo do chuveiro. É difícil vê-la assim tão vulnerável e triste, e não pode fazer nada para mudar isso. Olho para ela mais uma vez, ainda não percebeu que estou aqui. Tiro minha roupa e entro atrás dela. Eu a abraço e apoio minha cabeça no seu ombro.
_ Estou aqui pequena. To aqui. 
Ela se vira e me abraça forte. Eu a levo ate a parede e a beijo intensamente. Tento da melhor forma a fazer se sentir bem. Ela entrelaça suas penas na minha cintura enquanto suas mãos deslizam pelo meu corpo. Dou uma mordida no seu pescoço e vou fazendo uma trilha de beijos até seus seios. Coloco um na boca sugando enquanto apalpo o outro. Ela geme e isso me incentiva a continuar. Ela me puxa novamente e me dá um beijo que me faz tremer as pernas. Volto a fazer uma trilha de beijos por todo seu corpo volto ate sua boca, enquanto passo a mão pela sua intimidade. Coloco um dedo dentro dela e ela suspira em minha boca. Começo mais um dedo e começo o movimento de vai e vem, ela se empurra em meus dedos tentando sentir cada vez mais. Aquilo me excita que é uma beleza,começo a mover meus dedos com mais rapidez. Ela geme ainda mais e sinto uma pressão em meus dedos. Olho para ela e vejo seu rosto. Porra, ela é muito linda e depois de gozar fica ainda mais. Eu a beijo novamente ate faltar o ar, depois começo a passar sabonete em todo seu corpo. Ela relaxa em minhas mãos e logo depois ela faz o mesmo comigo. A sensação do seu toque delicado tem efeito sem igual em mim. Terminamos de tomar e dou uma toalha p para ela se secar e dou uma camisa que sempre usava para dormir. 
_ Me deixa adivinhar, é do Guilherme certo?! - ela diz olhando para a camisa que a cobria ate os joelhos.
_ Fazer o que? Ela é boa de dormir, tenho mais algumas. Só não conte para ele ok?  - digo e ela ri. Como estava com saudades desse riso.
Nos deitamos abraçadas e dormimos logo. 
Acordo e vejo que Aline não esta mais na cama. Me levanto e procuro por qualquer bilhete mas não acho nada decido olhar no banheiro só que esta vazio. Ouço murmurinhos vindos lá de baixo e vou para a cozinha.
_ Bom dia Coração. - diz minha mãe; me cumprimentado. Aline está sentada ao seu lado. - Dormiu mais que a cama foi? Eu já conheci sua amiga, então não precisa se preocupar em nos apresentar.
_ Digamos que a noite ontem foi complicada. Tem suco? - digo dando um beijo na bochecha dela e um apertão no ombro de Aline.
_ Tem, ta na geladeira. Estava só esperando você acordar para poder sair. Tenho uma audiência daqui à uma hora e tenho que correr. Se cuidem. Foi um prazer te conhecer Aline.
_ O prazer foi todo meu, Sra. B 
Minha mãe manda um beijo e sai.
_ Sra. B é? Gostei.
_ Sem plágios ok?! - ela diz e ri.
Passamos o dia todo nesse clima. Assistimos alguns filmes deitadas no colchão, com direito a pipoca com cobertura. Minha mãe voltou para casa e assistiu a alguns com a gente, depois foi se arrumar para um coquetel que teria no escritório. Dançamos, cantamos e pulamos por todo o apartamento. Eu não comentei nada sobre seu pai e acho que ela não quer conversar sobre isso agora. Decidi dar um tempo para ela. À noite, Maíra me ligou contando que vai sair em um encontro de casal com Guilherme, Anna e Marcos. Fiquei feliz por ela, Guilherme parece querer levar ela a serio mesmo. E Anna vai estar lá, se qualquer coisa não seguir como os conformes.
Aline estava dormindo, então resolvi pedir a pizza mais tarde. Olhei para ela e pensei no drama que está passando. Perder alguém é muito difícil, se for seu pai deve ser pior ainda. Sei o quanto é complicado perder alguém da família, mas mesmo assim não dá para comparar. Afasto esses pensamentos e decido ligar para meu pai.

_ Alo
_ Oi pai, benção. Tudo bem?
_ Tudo, minha pequena e com você?
_ Tudo sim e com você?
_ Estou ótimo. Que bom que ligou, estava com saudades.
_ Também pai. Quando volta?
_ Terça feira querida. Agora não posso falar muito. Estou me arrumando para um jantar com os representantes. Te ligo amanha pode ser?
_ Pode sim.
_ Então tá meu anjo, Beijo
_ Beijo. E pai... Te amo viu. Nunca se esqueça disso
_ Eu também. 
Desligo e vou tomar banho, Aline continua dormindo. Resolvo pedir uma pizza para não demorar a chegar quando ela acordar.
Pedi uma à moda e uma de chocolate com morando e nutella. São as minhas preferidas.
Ela acorda um tempo depois e vai para o banho, as pizzas chegaram quando ela saiu do banheiro. Comemos enquanto assistíamos a um filme de romance chamado “ Três Metros Acima do Céu”, quando acabou, Aline diz.
_ Eu com um Mario Casas estaria bem viu.
_ Pra que um Mario, quando se tem a mim?
_ Você quer que eu fale mesmo? - ela pergunta rindo e eu jogo uma almofada nela.
Coloco um DVD de musicas que tinha e começou a tocar Onze:20. Começamos a dançar ouvindo e como sou um pé de valsa, caímos. 
_ Vou te falar uma coisa, parece que você tem fetiche por chão, porque pelo amor de deus. Com esse, já foram três tombos. - ela diz e me beija.
Ficamos lá conversando por mais um tempo e depois fomos dormir. No meio da noite, acordei com ela chorando, aquele clima descontraído tinha sido substituído pelo pesar do silêncio da noite. Eu a puxei contra mim, abraçando-a mais ainda e sussurrando: “Amanha é um novo dia...”


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Notas finais do capítulo

Eu sei que a fic é Yuri, mas esse Mario Casas é muito gostoso, cara. kk'
E isso aí meu povo, espero que tenham curtido mesmo.
Deixem reviews, favoritem recomendem, divulguem para Deus eo Mundo. ok, estou muito exaltada hoje, não liguem.
Nos vemos outro dia, até mais.



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