15:24 PM 01.06.13 Harry Turner

Quem era aquela garota? Meu Deus, incrivelmente linda. Ela tinha uma cara de poucos amigos, e o seu cabelo era rosa. Era linda. Assim que ela reparou que estava a olha-la ela rolou os olhos e fechou a cara, Vinha em nossa direção e logo o Rob reparou nela e sorrio e logo minha mãe o acompanhou.

–Anne querida! – Gritou meu novo padrasto animado. A garota chagou em nós e me olhou de cima abaixa com um certo desprezo o que me deixou um pouco incomodado.

–Pai. – Ela não se deu o trabalho nem de disfarçar a sua falsa empolgação.

–Bom te rever querida, está cada vez mais bonita. – Disse minha mãe simpática e ela apenas sorrio falsamente. – Esse é meu filho, Harry caso não o conheça. – Acenei pra ela.

–Hm. Interessante. – Fez cara de desinteresse. Sinceramente essa garota é bem chatinha, gata, porém chata.

–Harry, essa é minha filha Anne. – Oi? O Robin tinha uma filha? E eu não sabia disso?

–Oi Anne! – Sorri tentando ser simpático e estendo a mão pra ela. Ela apenas olha pra minha mão pra mim e depois fala calmamente.

–Estou com fome, cansada e quero ter uma conversinha com o senhor Robin Twist. – Ela disse séria.

–Ah sim, Anne Poderia levar a Anne até lá dentro e dar-lhe algo pra comer? – Perguntou Robin a minha mãe, ela assentiu e levou a garota consigo pra dentro do local.

–Adorável a sua filha. – Digo com certa ironia na voz.

–Desculpe-me Harry, ela é assim mesmo. – Ele riu encorajador. – Depois só piora.

Nada animado eu volto pra dentro do grande salão e converso com algumas pessoas desconhecidas, tento ser simpático com todas elas afinal eu não posso ter uma fama de forma alguma ruim de antipático e esnobe. Mas às vezes essas pessoas me irritam, se não fosse os meninos já teria perdido o controle.

–Harry querido você pode fazer companhia a Anne? – Minha mãe pediu quase que suplicante. Fiz careta. – Por favor??

–Ok mãe, eu faço isso por você. – Ela sorri me dar um beijo no rosto e vai indo em direção a onde o Robin estava.

Vou calmamente, e sem pressa nenhuma em direção a onde a garota está sentada, num banco afastado de todos, sento ao seu lado e ela me ignora. Decido falar com ela pra depois ninguém falar que o chato sou eu.

–Oi Anne! – Tento ser o mais simpático possível.

–Pra você é Anelise. – Disse ríspida.

–Sou Harry Turner, prazer em conhecer-te. – Continuo com minha simpatia forçada.

– Sei quem é você e sei também que não é porra de prazer nenhum me conhecer, e se não se importar não tente ser simpático comigo, sei muito bem como é o tipo de pessoa da sua espécie. – Espécie? Ela por um acaso está a me chamar de animal??

–Desculpe? – Fasso de desentendido.

–Não se faça de desentendido Turner, sei muito bem quem é você e se me faz um favor cala a boca.

–E se eu não quiser calar? – Provoco.

–Não importa, você e nada é a mesma coisa. – Disse fria e eu fiquei boquiaberto com suas palavras. Quem ela pensa que é pra me chamar de nada?

–Me chamaste de que?

–Aposto que não tem nenhum problema de audição, caso tenha foda-se. – Ela levanta do banco calmamente. – Se me der licença, pretendo nunca mais falar com você.

Ela anda calmamente até onde seu pai estava fala algo pra ele depois sai. Quem essa garota pensa que é pra me tratar desse jeito? Ah se ela me paga.

20:02 PM 01.06.13 Harry Turner

Pepsi ou coca? Eis a questão.

Estava na frente da geladeira tentando decidir o que pegar pra beber. William e Noah estão lá na sala esperando o refri. Eles vieram fazer uma visitinha a mim, hoje é o dia do Videogame, Liam e Jared não puderam vir Jared por causa que a Perrie estava de folga hoje e ele tinha que aproveitar a namorada, e James porque está tentando se recuperar da recente briga com a Danielle. Por isso não tenho namoradas...

–Tá fabricando o refrigerante Turner? – Ah me esqueci de dizer... a Eleanor também está aqui.

–Há há Não, estou apenas indeciso Els. Diga-me Pepsi ou Coca?

–Harry e o seu dilema dos refrigerantes. – William entra na cozinha acompanhado do Noah.

–Respondendo sua pergunta Harry, eu prefiro Pepsi. – Noah disse e todos concordaram.

–Certo, estão vamos de Pepsi. – Disse por fim.

–Dilema resolvido, agora vamos jogar. – William disse indo a sala, sendo seguido por nós com as latinhas de Pepsi nas mãos.

(...) 21:12 PM

–Ah droga! – William se jogou no sofá irritado.

–Não fica assim Baby cê ganha na próxima. – Eleanor o consola.

–Lou vamos ser francos, mas... TODOS SABEM QUE EU SOU O MELHOR. – Gritei para irrita-lo. Realmente eu era bom no jogo.

–Ah cala a boca Turner. – Ele finge estar magoado.

–Awn desculpa Baby, vem cá dá um abraço no Hazzita vem Amor. – Afino a voz e estendo o braço pra ele fazendo uma cara Gay.

–Sai viado! –Disse já rindo e Eleanor e eu o acompanhamos.

–Harry você precisa fazer umas comprinhas cara. – Noah passa por nós com um saco de batatinhas.

–Eu quase não fico em casa cara, estamos em Turnê, pra que comprar comida se eu não fico em casa? – Falo como se isso fosse totalmente normal e obvio.

–Então Hazzita como foi lá o casamento da tua mãe? – Perguntou Eleanor curiosa.

–Legal, exceto a filha do Rob.

–Robin tem uma filha? – Noah pergunta espantado.

–Tive a mesma reação cara.

–Ela é Gata? – William pergunta e em seguida leva uma tapa no braço por Eleanor. – Aí!

–Sim cara, ela é gata.

–E o que tem de ruim nisso? – Essa foi a vez do Noah perguntar.

–Que tem de ruim? Tudo. Ela é chata pra caramba, marrenta e me odeio por nada. – Falo.

–Como assim te odeia? – Pergunta Eleanor.

–Sei lá. Ela é toda estranha e gosta de deixar a gente no chinelo. Totalmente irritante. – Rolo os olhos só de pensar em vê-la novamente.

– Ishi cara, então estas ferrado. – Noah fala rindo.

–Estas a rir de quê Mané? – Pergunto irritado a Noah. Não deu tempo nem dele responder o meu telefone tocou.

–Alô?

–Harry? – Era minha mãe.

–Oi mãe.

–Amanhã você pode dar uma passada aqui no hotel?

–Não sei não mãe, amanhã a banda tem uma entrevista na BBC rádio.

–Depois você pode vir né?

–Talvez... Mas você não pode falar pelo telefone?

–Não, tem que ser pessoalmente e é urgente.

–Okok mãe, estarei lá.

–Tá bom meu bebê, até amanhã.

–Tchau mãe.

O que será que ela quer comigo? O quer que seja deve ser importante.

–Harry a gente já tá indo tá cara. – William disse levantando do sofá ao lado se Eleanor e Noah.

–Tudo bem, amanhã a gente se fala.

–Tchau cara. – Noahl acenou pra mim.

–Tchau Harry. – Eleanor.

–Tchau Els.

Todos saíram de casa e eu fui arrumar a sala, jogueis as latinhas de Pepsi fora e os sacos de batatinhas também. Tomei um banho e me joguei no meio das cobertas, liguei a Tv que tava passando algum programa qualquer e fiquei lá assistindo até pegar no sono.

(...) 09:30 AM 02.06.13 Harry Turner

Pêh pêh pêh...

Droga! Maldito despertador. Eu não quero acordar agora. Gemi em protesto na cama.

–Tá tá, já entendi. – Dei um tapa no despertador, fazendo-o cair no chão e parar de berrar. Levantei-me com dificuldade, pois ainda tava zonzo e o quarto escuro. Abri a janela e fechei os olhos em seguida por conta da claridade. Ainda de olhos fechados, andei preguiçosamente até o banheiro me despi, e entrei no Box do chuveiro, abrindo-o em seguida. Me arrepiei com o contato da agua quente na minha pele ainda gelada por conta do ar-condicionado. Finalizei meu banho e me enxuguei com a toalha. Sai do banheiro, e peguei qualquer roupa no meu armário, uma camisa dos Rolling Stones, uma calça preta e um all star branco. Passei perfume e arrumei (baguncei) meu cabelo. Olhei a hora e Porra, já tava atrasado, não sei como nenhum dos meninos não ligou pra mim ainda. Desci as escadas desesperadamente, passei na cozinha e peguei uma latinha de coca e um saco de salgadinho, as chaves do carro e fui até a garagem. Dei partida no carro e sai pelo trânsito de Londres. Fiquei com uma coisa inculcada na minha cabeça desde ontem quando minha mãe me ligou o que será que ela queria afinal? E o que era tão importante assim, que não podia ser pelo telefone? Será que ela está gravida? Ah Jesus, eu vou ter um irmãozinho? Já não tá bom àquela garota filha do Robin, de irmã não? Perdido nesses pensamentos nem reparei que já tinha chegado à BBC rádio. Vi no estacionamento o carro dos meninos. Ouvi meu telefone tocar, mas imaginei que era um dos meninos, estão ignorei. Sai do carro correndo, ainda terminando de tomar minha coca e entrei no estúdio. Jared e Noah conversavam bem na entrada.

–Harry seu viado, estávamos indo na sua casa te arrancar da cama. – Jared sorriu sacana assim que Noah falou.

–A noite foi boa em Harry, quem foi a vitima dessa vez? – Jared disse maliciosamente.

–Harry ontem não pegou nem o William. – Noah disse e em seguida gargalhou.

–Há há, mas que engraçado você Noah. – Ri ironicamente. – E falando em pegar... – Olhei malicioso pro Jared. – A noite foi boa com a Perrie hein!

–Prefiro não comentar... – Jareddeu seu ar de mistério na frase. Mas não funcionou, caímos na gargalhada mesmo assim.

– E o Liam? Como ele tá? – Perguntei, estava um pouco preocupado com ele.

–Ele está falando com o produtor. – Respondeu-me.

–E o William? – Perguntei, mas ele nem precisou responder, William havia acabado de chegar perto de nós.

–A entrevista vai começar em 5 minutos. – Ele disse escorando o braço no meu ombro.

– Então vamos indo. – Noah se pronunciou. Todos adentramos o estúdio.

11:00 AM O2.06.13

Adentrei o Starbucks e logo achei minha mãe o Robin numa mesa tomando café e conversando animadamente. Logo depois de acabar toda a entrevista, minha mãe ligou pra mim avisando que era pra eu os encontrar no Starbucks. E assim fiz.

–Oi querido. – Minha mãe cumprimentou-me assim que eu sentei a mesa.

–Oi mãe. – Disse pouco animado. – Então... O que queriam me falar?

–Bom... Ainda está faltando alguém. – Oi? Quem mais participaria dessa conversa? Nem foi preciso perguntar a nenhum deles, bem na hora a porta do Starbucks fez um barulho e eu vi aquele ser, chamado de Anelise vindo em nossa direção. Revirei os olhos quando ela me olhou com desdém. Olhou para a única cadeira ao meu lado e rolou os olhos e sentou-se ao meu lado na mesa.

–Bom... – Robin tentou quebrar a tensão. Ele não conseguiu. – Como passaram a noite crianças.

–Robin, direto ao ponto, por favor. – Anelise disse já sem paciência. Estressada.

–O.k, Robin e eu vamos passar 2 meses fora em lua de mel, vamos pro Havaí. – Minha mãe disse curta. A principio não me importei muito com isso.

–Como? Pai! Você me arrasta pra essa cidade e vai me deixar sozinha por 2 meses? – Anelise diz irritada. Ela realmente não estava com uma cara muito boa.

–E o que eu tenho haver com isso? – Perguntei.

–Não Anne você não vai ficar sozinha querida. – Minha mãe sorri animada.

–Não me chame de querida sua... – Antes de ela acabar de falar eu a interrompi, não ia deixar ele completar e xingar a minha mãe.

–Olha lá o que você fala da minha mãe garota. – Minha cara não estava menos ameaçadora que a dela. E ela apenas me olhou com desdém e me ignorou, isso me deixou muito mais irritado.

–Prosseguindo... Você não vai ficar sozinha Anne, vai ficar com o Harry. – QUÊ?

–COMO? – Anelise grita.

–Ei, eu não concordei com isso não. –

–PAI, EU NÃO VOU FICAR COM ESSE SER, NO MESMO AMBIENTE, EU VOU VOLTAR PRA BREVELY HILLS. MAS COM ELE EU NÃO FICO! – Ela gritou desesperada.

–Anelise acalme-se... – Robin tentou acalma-la.

–Como você quer que eu fique calma? Porra pai, você me arrasta até esse lugar a força e ainda quer que eu more com ele? O que eu te fiz pra você odiar tanto? Eu estava muito bem com a minha avó se você quer saber, pelo menos ela se importava comigo. – Ela estava indignada com essa estória desses dois, e eu também, não sou babá.

–Anne, eu me importo com você, eu só quero ir pra lua de mel com a minha esposa, e vamos combinar sua vó não cuidava muito bem de você a única coisa que ela faz é sexo, e ela tem 53 anos. – Eu quase ri desse final, a vó da Anelise ainda faz Sexo?

–Pelo menos ela se importa com quem me deixar quando ela transa fora, e você vai sair, passar 2 meses fazendo sexo selvagem com a Anne todos os dias, e vai me deixar com esse projeto de gente. Pai eu vou morrer. – Ela diz um pouco mais calma. Minha mãe parecia um tomate de tão vermelha. E pera... Projeto de gente?

–Sinto muito mais eu não sou capaz de ficar com ela afinal sou um projeto de gente, e definitivamente EU que não sobreviveria porque eu iria morrer por apenas ficar no mesmo teto que essa garota mal amada e psicopata. – Disso irônico. Num movimento rápido, ela esticou sua mão até o café da Anne, e depois senti o liquido mordo em contado com a minha pele.

–Mal Amada são as garotas que você come. Se é que você come alguma. Dá próxima vez que me ofender lembre que eu não penso antes de cometer meus atos, espero que não tenha uma próxima vez, porque se tiver a garota psicopata vai te deixar sem fazer filho. – Eu estava em choque sem acreditar que ela fez realmente isso, tinha café pela minha camisa e calça, todas as pessoas olhavam pra nós algumas tiravam fotos e outras riam e olhavam chocadas, com toda certeza isso estaria estampado em todas as capas de revistas amanhã.

–Anelise, você passou dos limites. – Robin a olhou completamente irritado e minha mãe ainda olhava chocada pra mim. Eu finalmente resolvi agir.

–Tá louca?

–Sempre estive louca e pai, estou pouco me fodendo se eu passei ou não dos limites. – Eu quero matar essa garota.

–Anelise não devia ter feito isso e Harry não devia ter a xingado, a decisão está tomada Anelise vai ficar sim na casa do Harry e Harry vai aceita-la lá sem murmurar. Vocês passaram dos limites agora. Minha mãe levantou irritada da mesa.

–Mãe eu tô em Turnê mundial. Não vou arrastar essa garota comigo pra todo lugar. – Protestei antes que ela saísse.

–Problema é seu, ela vai viajar pra puta que pariu com você se for preciso. – Minha mãe disse e saiu do Starbucks. As pessoas estavam todas paradas olhando pra nós, sei que eu vou sofrer as consequências depois mais foda-se.

–Quem ela pensa que é? – Anelise estava soltando fumaça pelas orelhas. – Eu não vou pra puta que pariu nenhuma com ele pai.

–Você vai e não se fala mais nisso, e foda-se se vocês estão achando ruim. Harry passe no hotel hoje à noite e é quando partiremos. – Robin falou e saiu.

Anelise e eu trocamos olhares mortais, eu queria fulmina-la.

–Você está morto. – Ela me olhou mortalmente mais uma vez e saiu.

Aquela garota está aqui a menos de 2 dias e já está acabando com a minha vida, imagina 2 meses? Estou completamente fudido. Mas se ela pensa que não vai ter revanche, está muito enganada, ela vai pagar por ter estragado a minha vida. Suspirei cansado e joguei mil dólares na mesa do Starbucks, e sai. Precisava me limpar e esfriar a cabeça agora. E ligar pros meninos pra conta-los o que acabou de acontecer.

[...]

Subi pro meu quarto, tirei minhas vestes e entrei com tudo debaixo do chuveiro. A agua quente que saia daqueles buraquinhos de aço me faziam relaxar e por 5 minutos eu esqueci o inferno que ia ser 2 meses com aquele ser insignificante debaixo do mesmo teto que eu.

Coloquei uma roupa e assim que alcancei meu celular eu liguei pro Jared avisando que precisa conversar com eles e pedi que vinhece aqui em casa e depois avisei ao William que ligou pro Noah, que ligou pro James. Mas enfim, o que importa é que faz uns 10 minutos que eles chegaram e eu contei todo o drama que vai ser a minha vida daqui a uns dias.

–O QUÊ? Cara, pelo que tu me disse essa garota é um tártaro- O Noah disse, provocando a risada de todos, menos a minha, é claro.

–Pois é né... e eu posso contar com a ajudar de vocês né gente?- Eu disse com a esperança de um daqueles filhotes de puddle no ciu se oferecessem pra me acompanhar pela jornada até o meu fim. Cara, aquela garota ainda me mata, se não bastasse o fato dela me odiar longe de minha pessoa eu vou ter aturar aquele ser por 2 meses na MINHA casa. WTF!

Os caras disseram que iam vir pra cá e tals, já que tipo, é rotina. Mas, assim, e nas turnês? Nos shows? Viagem de horas e talvez até dias com aquela insuportável no mesmo metro quadrado que eu! Não sei se sobrevivo...

Os minos foram cada pra sua casa, já que tava um pouco tarde e eu deitei e comecei a pensar: O que eu fiz pra vida? O que? Eu mereço isso?