Grande Segredo escrita por Annalima


Capítulo 8
Cápitulo 8 (visão dela)


Notas iniciais do capítulo

desculpa,mas não consegui arranjar um título para esse capítulo xD.
Se alguém tiver uma idéia pode falar viu ;D



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                     Por que ela está demorando tanto??

           Olhei através das folhas e dos galhos da árvore,Antônio ainda está andado por entre os túmulos e ela ainda não chegou.

                   Aiai o que eu vou fazer enquanto espero?

                  Eu pensei em jogar algum joguinho inútil no celular,ou talvez mandar sms para uma amiga agente.''Hei x36 o que está fazendo?Ah indo atrás de algum assassino?Ahhh eu estou fugindo.De quem?Ahh de um menino que está me seguindo,não é nehum assassino.É,um menino normal,mas adivinha só?Eu gosto desse cara!É eu sei que é idiotice uma agente se apaoixonar,ainda mas por um cara que não é agente,fazer o que né?''

                    Mas quando eu estava com a mão no bolso,Antônio começou a mudar de direção...para a MINHA direção,ou melhor,da árvore.O que ele vai fazer?

                     Congelei.Ele estava tentando subir a árvore!Ai não,ele vai me achar!Eu sei que consigo fugir fácil,mas não tenho coragem para dar um soco e fazer-lo desmaiar....

                       A sorte que quando ele já estava na metade do tronco da árvore,ela chegou.

                         -Moleque o que você pensa que está fazendo?-ela disse,usando a sua voz de velha irritante.A maquiagem estava simplesmente perfeita,tinha até um narigão grande cutucando o véu!E ela estava usando o disfarsce de velha-viúva-gorda(tinha muito echimento ali para fazer-la ficar daquele jeito!).E ela estava com o meu modo de fuga!

                           -Só um minutinho dona eu...tenho que pegar a minha gata,acho que ela está presa aí em cima. -respondeu ele levantando uma mão e quase segurando no meu pé!

                            

                     -Deixe de ser besta,não tem droga nehuma aí!Agora dá licença que eu quero conversar com meu marido!

                    -Mas....

                   -MAS nada!Depois que eu sair você pode até derrubar esse troço que eu não ligo,mas AGORA NÃO!

                     Minha tutora foi empurrando ele até que ficasse uns 4 metros e meio de distância.Ele foi saindo,batendo os pés,mas não fazia ruído na terra fofa.Ele ficava igualzinho á uma criança quando não conseguia o que quer.Ele é tão bobo e tão fofo....

                    Ele meresce uma garota em que realmente pudesse ficar.

                 Esperei mais alguns minutos.Até ela dar o sinal de que a área estava limpa.Cai,com os pés já posicionados,com movimentos cauculados.Mas a árvore nem éra tão grande então não doeu nada.

                    -Que confusão X29.....-ela disse enquanto tirava o leçol que rosa que cobria o carrinho de bebê.

                     Não éra como qualquer carrinho,éra especial para cada agente.Pode parescer ridículo,tipo,fugir em um carrinho.Mas nunca se sabe né?

                 Por dentro tinha um acolchoamento preto.Não que isso deixasse mais confortavel claro,mesmo assim  tinha que entrar em um posição não muito agrádavel.Eu nunca fui fã das aulas de Yoga,mas não podia deixar de agradecer por ter-las.Se não,não ficar nessa posição....

                  Eu entrei de costas no carrinho levantei e joguei para trás,passando por de trás do alto da minha cabeça.Meu corpo totalmente fléxivel aceitou numa boa.

                  Ela colocou o lençol branco e começou a empurrou o carrinho até fora do cemitério.     

                   Logo já estavamos andando na calçada,os buracos faziam o carrinho tremer.Então ela parou.Deu 3 batidinhas no lençol,que significava que eu podia sair.

                   Éra o mesmo carro que ela tinha usado para me levar a escola hoje de manhã.Entrei na parte de trás da van com vidros escuros e puxei o carrinho para dentro.A van não tinha bancos na parte de trás.Éra apenas as telas de computador com as imagens que vinha das filmadoras do lado de fora da van,comunicadores para falar com a agência e um freezer com microondas imbutido.Ela já estava dentro esperando para eu fechar a porta.

                   Fechei.Ela começou a tirar o disfarce.O vidro éra 110 por cento seguro,ninguém poderia ver.Ela apenas apertou os botões pretos da roupa em seu código.O computador fez o barulho de confirmação.A roupa se abriu sozinha e ela largou em um canto.Ela usava um sweter e saia preta por baixo.

                          -Então,você realmente gosta tanto desse cara assim?

                             Eu apenas confirmei a cabeça.

                           -Bem,você sabe o que isso significa não é?

                             Eu encarei os olhos dela,tentando não mostrar fraqueza.

                            -Voltar para agência ou transferência de missão não é?

                            -Dessa vez não...vamos ficar em uma casa que pertence à agência,você não irá mais para escola.Então você deverá ter que fingir ser maior de idade.Então você não vai mais chegar perto daquele garoto entendeu?

                               ''Não acabe chorando'' -repiti em minha cabeça- ''...não chore,você é fraca?ENTÃO NÃO CHORE!''

                               Eu abri a boca para falar mas ela me interrompeu.

                            -Sei o que vai dizer.Não é a primeira vez que isso aconteçe,e sabe o que aconteçe quando uma agente fica fraca e desiste?Um dos dois acaba morrendo!Claro,por que não pode ter alguém de fora sabendo de alguém de dentro!Então acabam sendo feita de reféns,ou mortas por um criminoso que escapou e quer vingança.....muitas coisas aconteçem....-ela colocou uma mão no meu ombro e com a outra levantou o meu queixo para olhar-la bem fundo nos olhos cinzas.- É difícil,mas é o melhor para você,para agência....para todos.

                               Nem prestei ateção no que ela estava dizendo.Só sabia que ás lágrimas já haviam vencido.....

                              ....e finalmente depois de 14 anos eu me permitir chorar.

                                Sério,eu nunca chorei na vida.Nem quando estava mêses na Itália como refén aos dez (que consegui me salvar sozinha).Nem com todos os tipos de dor que já tive que sentir.Nem quando descobri que meus pais não estavam desaparecidos mas na verdade mortos.....

                                 Já dá pra ter uma noção de como mexeu comigo né?

                         Eu nunca amei alguém assim.A minha tutora foi a coisa mais próxima de mãe que já tive.Mas nunca tive um ''amor materno'' por ela nem ela por mim.Eu também nunca tive uma melhor amiga.Somos todos colegas na agência,mas sabemos que qualquer um pode morrer em qualquer missão,então já nos mantemos distantes para não ter muita dor em alguma perda....

                                   Ela me abraçou,mas foi um abraço tenso.Não me ajudou muito.Ela deu umas palmadinhas nas minhas costas e um ''vai ficar tudo bem''.Então ela se afaastou e,sem me olhar nos olhos,e foi se sentar no banco da motorista.Eu fui me sentar no do carona.

                                    Olhei e vi Antônio,andando cabisbaixo enquanto empurrava a bicicleta.Ele ainda estava frustado....

                                   Mas não iria passar disso,ele nunca vai saber o que aocnteçeu.Fui apenas uma garota em um dia para ele.

                                   Só que ele valia muito mais do que um cara,e esse dia significa muito mais para mim do que qualquer outro....

                           É claro que pensar assim só fez mais lágrimas descerem pelos meus olhos.


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