Filhas Dos Deuses escrita por Annie Di Angelo, Annie Somerhalder, Maite Belores


Capítulo 18
Uma prévia do futuro


Notas iniciais do capítulo

A Gina voltou!!! Para a felicidade de vocês (sim, eu estou me achando :p)
Aqui a Maite está bem melhor.
Espero que gostem



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Pov.: Gina

– Onde é que a gente passa a noite? – perguntei – Todo mundo está um trapo, eu estou com sono e com fome.

– Você sempre está com fome Gina. – Annie e Bella comentaram em uníssono (eu amo vocês meninas).

– Isso não importa. Onde. Vamos. Dormir?

– Eu é que te pergunto. – disse Maite com um bocejo.

Suspirei.

– Vocês não vão brigar, né? – Annie perguntou erguendo uma sobrancelha.

– Não. – respondemos em coro.

– Ali! – gritou Bella apontando para o nada.

– Ali o quê? – perguntou Maite.

– Não estão vendo uma ilha ali? – ela perguntou apontando freneticamente para um borrão escuro. – Argh! Me sigam.

Trocamos um olhar de “Fazer o quê, né” e a seguimos. Quando chegamos mais perto, nós – finalmente – vimos a ilhazinha. Até que era bem... calma.

Bella ia abrir a boca para falar “Eu avisei!”, mas, eu a calei dizendo:

– Você estava certa. Vamos comer alguma coisa?

As meninas riram. Maite e Annie foram pegar madeira seca para a fogueira – acho que não vai dar certo. Aproveitando o silencio da noite, e o pouco tempo sem as duas, comecei a tirar umas duvidas com a Bella.

– Você tem certeza de que não sabe como fez aquilo? – perguntei.

– Tenho uma hipótese. – ela comentou. Ergui a sobrancelha como se diz “Ande, fale, não me esconda nada”. – Eu pensei no calor do sol, e que eu precisava dele, se não iria morrer. De repente... boom! A explosão de...

– Calor... – a interrompi. Ela assentiu confirmando. Meu cérebro trabalhava a toda velocidade para tentar encaixar as peças do quebra cabeça, tentava descobrir do que ela seria deusa. O problema é que faltavam muitas peças para o quebra cabeça se completar.

– Você sabe que alguma coisa? Sobre o meu “dom”.

– Nada. – disse cabisbaixa – Faltam muitas peças do quebra-cabeça.

– “Quebra-cabeça”?

– Eu resolvo problemas montando um quebra-cabeça das pistas que temos. O problema, é que o seu quebra cabeça, está um pouco difícil de montar.

– Vou fingir que entendi tudo. – Bella comentou balançando a cabeça, me fazendo rir.

Continuamos a conversa, até escutarmos uma maluca rindo e outra maluca xingando a plenos pulmões. Eram a Annie e a Maite (respectivamente).

– O que aconteceu? – perguntamos em uníssono.

– A... Mabel... – Annie tentou dizer entre risadas.

– Não tem graça. – repreendeu a Maite.

– Que diabos é “Mabel”? – perguntou Bella, enquanto eu colocava os gravetos que as meninas trouxeram do bosque em formato de uma fogueira.

Annie – que estava quase ficando sem ar de tanto rir – pegou um dos gravetos e escreveu na areia:

MAite BELores=Mabel

Eu e a Bella começamos a rir do apelido que a minha irmã deu a Maite.

– Essa é boa. – comentou Bella – Mas... “Mabel” não é nome de uma marca de biscoito?

Nessa hora, eu e Annie começamos a rir mais ainda e a Maite ficou mais vermelha, só que dessa vez, de vontade de rir (?). Pois é gente, a Maite nem é tão durona assim.

– Tudo bem, anormais que riem até do vento, parem de brincar com o meu nome e vamos logo comer. Eu estou morrendo de fome.

Concordamos, assamos salsichas – parecia o acampamento que eu e as meninas fomos na quarta série, só que esse, era muito mais legal – e marshmallow’s.

Depois de um tempo, todas caímos no sono e eu tive um sonho estranho.

~*~

Eu estava no Acampamento, mas não era o Acampamento. Ele estava todo cinzento, os morangos estavam pretos e todos estavam congelados.

Uma jovem que usava um vestido escuro sem mangas. Seu cabelo dourado estava preso em um rabo de cavalo alto, no estilo grego clássico. Pelo que eu sei, era Hécate.

– O que você faz aqui? – perguntei ligeiramente irritada.

– Esse, vai ser o seu futuro, se não conseguirem resgatar a chama. – ela me respondeu em um tom sereno. Engoli um seco.

– E se nós a encontrarmos?

Hécate fez um movimento com a mão e um espelho – parecido com aquele que mostra o que mais a pessoa deseja ver, de Harry Potter – apareceu na minha frente. Ela fez um movimento dizendo para eu observar dentro do espelho.

Vi eu e o Leo de mãos dadas, estávamos no Acampamento e, na nossa frente, se via duas meninas, com, no máximo, dez anos. Nós riamos das meninas que estavam brincando com chamas, igual ao Leo, para chamar a atenção.

– Esse será o seu futuro, se conseguirem. – comentou Hécate com um sorriso. – Espero que consigam.

– Vou conseguir. – a respondi com convicção.

– Mostrei isso para suas amigas também. Acho que vocês terão reações diferentes... – assenti – Acho que você vai querer saber o nome delas. – fiquei impressionada, pensei que ela lia mentes. – A loira, é a Primrose e a morena, Rosalie.

“Espero que você saiba o que fazer” e com esse feliz comentário, eu acordei.

~*~

Eu estava soada. Ainda era de madrugada, mas o sol estava nascendo no horizonte.

Aquilo ia mesmo acontecer, se tudo ocorresse como eu planejei. Se tudo desse certo, eu e as meninas íamos ter um futuro. O problema é, e se Quione vencer?

Senti meus olhos ficarem marejados. Me afastei do nosso acampamento improvisado, fui para a beira da ilha e comecei a chorar. Por que estava chorando? Sinceramente, eu não sei exatamente. Estava com muito medo dessa missão, um medo que Hécate conseguiu plantar em mim. Eu tinha que conseguir, nós tínhamos que conseguir. O mundo – literalmente – estava em nossas mãos.

Estava tão desconectada do tempo, que nem vi alguém se aproximando de mim.

Era a Maite.

– Você está bem? – ela me perguntou em um tom mais amigável.

– Hã? – perguntei me virando – Ah... estou muito bem, obrigada. – comecei com um pouco de raiva – Só descobri que, em um futuro nem muito distante, aquela deusazinha de araque pode destruir o único lugar que eu chamei de “lar”.

Ela se sentou do meu lado.

– Também sei o que é isso. Eu vou ter uma menina, sabia? – comentou com o começo de um sorriso no rosto.

– Você? – disse sarcástica – Não sabia que a romana “não gosto de ninguém, só do meu namorado” pudesse estar tão feliz com essa noticia. – Maite me lançou um olhar assassino e me deu um soquinho no ombro.

– Eu não sou essa pessoa que você pensa, tá.

– Ok, ok, então tá, né. – disse jogando as mãos para o alto em sinal de rendição – Eu também vou ter uma família. Duas meninas. – ela me lançou um olhar de “Depois você fala de mim” e eu completei – Quero que elas tenham uma infância melhor do que a minha. – Maite assentiu.

– Vou ver se aqui tem frutas comestíveis. – comentei depois de um tempo – Você fica aqui, caso elas acordem, você sabe onde eu estou. Bye Mabel! – disse me levantando. Mabel me lançou um olhar de “Te mato depois” eu sorri e corri mata adentro, antes que ela fizesse isso.

Fiquei decepcionada. Só achava plantas venenosas, nem sabia o que aqueles esquilos fazem aqui.

Espera... esses esquilos tem olhos vermelhos?

Não pensei duas vezes e berrei:

– ANNIE! BELLA! MAITE! SOCORRO!

Depois dessa burrada, os esquilinhos demoníacos se vivaram todos para mim e começaram a chegar perto... mais perto...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? COMENTEM PLEASE!!! E recomendem



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