O Sorriso Psicopata escrita por Wendy


Capítulo 6
A corrida chega ao fim


Notas iniciais do capítulo

Hey Pessoas! Finalmente, capítulo novo por aqui !
Boa Leitura ^^



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Em uma hora, estava caminhando calmamente pela floresta ouvindo pássaros cantando dos altos galhos das árvores, em outra, correndo de um psicopata que dizia ser meu primo na mesma floresta, agora escura e macabra.

Tudo que via era coisas pretas, provavelmente árvores, ficando para trás e tudo que ouvia era folhas sendo esmagadas e meu coração acelerado, já estava ficando sem fôlego e ia diminuir a velocidade, mas de repente, algo me parou; Bati em alguma coisa forte e caí no chão, raspando meu braço no cimento. Foi quando percebi que estava fora da floresta, um poste iluminava a calçada.

Senti um grande alívio e me levantei, mas também senti que alguma coisa estava se aproximando, quando me virei quase caí novamente, Jack estava pronto para fazer sua faca desenhar com sangue em meu pescoço, fechei meus olhos negros, não poderia fazer mais nada.

–Opa, opa! –Disse uma voz masculina que eu nunca ouvira na vida. – Vai ter que dar ótimas explicações moçinho.

Quando abri os olhos, vi um cassetete de policial na minha frente, impedindo que a faca se aproximasse, então olhei para trás e lá estava um policial forte e moreno de olhos castanhos, que brilhavam com a luz do poste.

–Me ajude aqui George! –Disse ele.

Outro policial chegou, este era ruivo e estava com uma caixa de donuts que teve que colocar no chão para pegar algemas, que logo foram para as mãos de Jack.

–Você está preso, garoto. –Disse o ruivo, pegando a faca enquanto o moreno pegava a caixa de donuts do chão.

–Me soltem! –Disse Jack com muita raiva. –Ela é uma assassina! Prendam ela!

–Guarde suas palavras para o delegado, agora andando! –Disse George o levando para o carro.

–Você está bem? –Disse o moreno.

–Sim...

–Não se preocupe, ele vai ser preso. Mas afinal, o que estava fazendo neste lugar a noite?

–Eu estava na casa de minha tia. –Forcei lágrimas. – Ele a matou e depois me perseguiu até aqui.

Jack se virou para traz querendo dizer algo, mas o policial o colocou dentro do porta-malas antes.

–Hm... –Disse ele pensativo - Vou mandar mais policiais virem pra cá, mas antes, vamos para a delegacia.

Entrei no carro dos policiais e dez minutos depois já estávamos na delegacia.

Falei com o delegado sobre tudo o que aconteceu e como os dois policiais viram Jack me perseguindo com uma faca, não tiveram dúvidas de que era verdade.

Fui para casa de tia Violet, o corpo já não estava mais lá, apenas o cheiro de sangue, mas aquilo não me incomodou.

–Miau! –O gato estava se esfregando no meu pé.

–O que foi?

–Miau! –Ele sentou no chão e me olhou com seus olhos brilhantes e hipnóticos, foi aí que eu lembrei que ele estava sem comer desde a manhã.

Peguei ração para gatos no armário e enchi sua vasilha azul.

O relógio marcava 21h00min, pensei em ir dormir, mas o sono não chegava, em seu lugar ele mandou muitos pensamentos sobre tia Violet e principalmente Jack. Ele foi acusado de ter matado os meus pais, mas algum dia sairia da prisão e o que aconteceria nesse dia?

Levantei da cama e fitei o relógio, que marcava 21h07min. Ás vezes temos a impressão de que o tempo está brincando conosco, hora passa rápido, hora passa devagar, mas não podemos mudar isso, bem, podemos mudar o horário do relógio mas isso seria nos enganar e saberíamos que se enganar não funciona, pelo menos, na maioria das vezes.

Coloquei um casaco preto com uma calça jeans da mesma cor e saí para uma caminhada noturna, mas antes, peguei minha faca e a coloquei dentro da calça, com o casaco cobrindo a parte que ficou para fora.

O gato se deitou na minha cama e ficou me olhando sair, enquanto os cachorros estavam comendo um pouco de ração que deixei para eles. Aprendi muito sobre cães com Julie, enquanto ainda cuidávamos de Rex até aquele dia.

A noite estava tranquila, tudo que ouvia eram grilos cantando e pude ouvir uma coruja. No céu havia poucas estrelas, mas mesmo assim, estava bonito, podia ficar observando-o até a manhã nascer e as estelas desaparecerem lentamente, dando espaço para o Sol avisar que um novo dia estava começando.

Caminhei até uma praça da cidade que não ficava muito longe, estava calmo e tinha apenas um homem de óculos escuros sentado em um banco, pensei em ficar sentada por ali também.

Enquanto eu ia à direção de um banco do outro lado da praça, um grupo de pessoas apareceu na minha frente, me deixando no meio de uma roda. Eram cinco rapazes e estavam com sorrisos malignos em seus rostos.

–Ora, ora... Olha o que achamos aqui pessoal! –Disse o que estava na minha frente - Uma bela garota sozinha e... Nossa! Que olhos estranhos você tem! Mas não importa.

Um deles que estava atrás de mim me segurou pela cintura e percebeu que minha faca estava lá, mas antes que pudesse dizer algo eu a peguei e cortei seu pescoço fazendo com que o sangue espirrasse em meu rosto pálido.

Os outros quatros rapazes estavam chocados, não conseguiam reunir forças para falar uma palavra sequer, uma pena, pois logo eles não poderiam falar mais nada nem se quisessem.

Enfiei a faca no peito do que estava mais próximo de mim fazendo com que a faca se sujasse mais de vermelho.

O terceiro estava ainda mais em choque e em uma tentativa de fuga caiu em outro rapaz e assim os dois caíram no chão.

–Obrigada por facilitarem meu trabalho. –Eu disse e logo depois esfaqueei seus rostos os deixando irreconhecíveis.

–Falta alguém... –Disse enquanto me virava para olhar o Quinto, o rapaz que conversou comigo antes de tudo. Sorri e fitei seus olhos.

Ele tentou dizer algo, mas não conseguia as palavras não saiam de jeito algum, estava apavorado e caiu no chão, tentando ir para trás. Aquilo me deixou apenas com mais vontade de perfurar seu corpo com minha faca que agora deixava um rastro de gotas vermelhas no chão.

Antes que ele pudesse perceber, a faca já estava em sua barriga e ia lentamente ao seu coração. Seus olhos estavam os mais arregalados possíveis, até que se fecharam e seu corpo caiu sem vida ao chão.

Arranquei um pedaço de sua camisa e limpei minha faca, guardando-a depois.

Tudo parecia estar calmo novamente até que olhei para o outro lado da praça e vi que o homem de óculos escuros ainda estava lá. Ele estava longe, mas com certeza viu o que aconteceu e mandaria a polícia atrás de mim. Ele não podia viver.

Aproximei-me dele e quando estava em sua frente ele disse:

–Olá! Você é uma menina?

Eu não respondi, fiquei apenas em silêncio observando-o.

–Me desculpe, eu não enxergo. –Ele tirou os óculos escuros e pude ver que seus olhos eram azuis e sem vida e não conseguiam fitar um ponto por muito tempo, sempre mudavam de lugar.

–Sim, eu sou. –Disse guardando a faca.

–Prazer em conhecê-la. Meu nome é Thomas, tenho dezenove anos. –Ele ergueu sua mão para cumprimentá-lo.

–Sou Jane, tenho dezesseis anos. –Apertei sua mão.

–Você sabe se tinha mais alguém aqui, Jane? Achei ter ouvido conversas.

–Tinha sim, mas eles... Já foram embora.

–Ah... Eu gosto de ficar sentado ouvindo as pessoas e o mundo, já que não posso vê-lo, mas hoje acho que fiquei tempo demais. -Ele deu um riso baixo e sem graça. –Tudo que consigo ouvir agora é uma orquestra de grilos.

Eu ri um pouco.

–Vim para relaxar, não estava conseguindo dormir. Se quiser, posso te ajudar a ir para casa.

–Será uma honra. –Ele sorriu – Não fica longe daqui, te juro.

Andamos juntos até chegar a um apartamento. Ele agradeceu e eu caminhei de volta para a casa de Violet e finalmente consegui dormir.

Quando amanheceu, vi um panfleto na caixa de correio, o gato estava brincando com ele.

Quando me aproximei vi que era um convite, um convite para uma festa de Halloween.


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