Poemas Noturnos escrita por Breno
Escrevendo com uma caneta de ossos
cheia de lágrimas vermelhas no tinteiro
sob meus neurônios aqui já expostos
em brancas folhas de meus cabelos.
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E, deste modo, o poema pulsa
pulsando emoção em minhas calibrosas artérias
e, assim, de minhas veias, a razão é expulsa
em uma osmótica passagem de emoção e matéria.
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Inalando, aos poucos, do ar, o instinto
que é traduzido por minhas polimerases
escrevendo, com essas, dna's e frases
que suspiro, pra ti, com ar de menino.
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Clama, o meu corpo, o teu, por difusão
para equilibrar-nos numa concentração estática
pois, mesmo nas estrelas, nossa reação é enfática
para consumirmos o amor, sem razão.
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Pulsa, em meu corpo, o teu
em cada pulsação de teu coração pulsante
ritmado freneticamente junto ao meu
em cada eterna pulsação de um instante.
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Transcrevo neste instante o código
que teu corpo, há mui, já leu
pois, meu corpo, em relação ao nosso,
nada mais é do que a continuação do teu.
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