Poemas Noturnos escrita por Breno


Capítulo 72
Anverso




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Trancado, isolado, no escuro do meu quarto,

nem mais meu reflexo do outro lado do espelho eu vejo,

perdido ele está num passado que desejo

mas que me esforço, a sangue e lágrimas, para esquecer.

.

.

Eu, hoje, sou menos que a metade

sou só um inteiro vazio e incompleto

que, interpreto, não é sombra do que outrora clamei ser em vaidade:

Te amo demais, menina minha,

mas tudo o que você deixou em mim foi dor e saudade.

.

.

Ainda odeio os feitos e as escolhas

com todo meu amor que não cabe nesses versos

e, se acredita, parvo leitor, que é uma contradição que expresso

saiba que o anverso da moeda do amor é o rancor.

.

.

Os filhos que sonhamos, não teremos...

Anverso!

O amor que, para ti, tanto dediquei,

Invertido!

E se julga que eu ainda não te amo,

tudo o que peço,

é que caiba nesse verso, um pouco do meu coração em palavras vertido!


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