Poemas Noturnos escrita por Breno
Trancado, isolado, no escuro do meu quarto,
nem mais meu reflexo do outro lado do espelho eu vejo,
perdido ele está num passado que desejo
mas que me esforço, a sangue e lágrimas, para esquecer.
.
.
Eu, hoje, sou menos que a metade
sou só um inteiro vazio e incompleto
que, interpreto, não é sombra do que outrora clamei ser em vaidade:
Te amo demais, menina minha,
mas tudo o que você deixou em mim foi dor e saudade.
.
.
Ainda odeio os feitos e as escolhas
com todo meu amor que não cabe nesses versos
e, se acredita, parvo leitor, que é uma contradição que expresso
saiba que o anverso da moeda do amor é o rancor.
.
.
Os filhos que sonhamos, não teremos...
Anverso!
O amor que, para ti, tanto dediquei,
Invertido!
E se julga que eu ainda não te amo,
tudo o que peço,
é que caiba nesse verso, um pouco do meu coração em palavras vertido!
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