Poemas Noturnos escrita por Breno
Bela Dama da Noite perversa
que, sob o imaculado véu das sombras, se refugia
atiça o desejo do corpo, magia,
a cada sorriso ingênuo liberado.
.
.
Densos e negros cabelos da noite
junto a um gélido olhar que traz a lembrança.
Reaviva o calor da paixão, esperança,
que se desfaz após o doce sorriso da dama
que, suavemente, chama, da alvorada, o recomeço.
.
.
Em todo um passado obscuro reside
tripudiando em minha tola vontade
de amante enquanto ser, que existe,
em um nebuloso mar de saudade.
.
.
Jaz, contigo, uma última rosa,
espinhosa, que sangrou-me o rosto,
entregando-lhe meu sangue, que sai,
meu sangue que, por saudade, se esvai,
por meu parvo ferimento exposto.
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