Aos que brilham, olhos, lustrosos,

a ser celeste, meu, tão galante,

polindo de nós, sem decoro,

com um leviano sorriso maldoso

que brilha, pulsante, como minha constelação.

.

.

Que se faça de novo, o velho de outrora;

que se reerga, no povo, o que há mui foi embora;

que renasça, novamente,

como a flor da semente,

o sorriso de teus olhos.

.

.

Ao teu rosto, moreno,

tão meigo quando rubro, corado;

ao teu corpo, terreno,

leve, solto, inexplorado;

ao teu sorriso, sereno,

que me faz continuar escrevendo

com meu estilo tão eu de arcaico.

.

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(O poema acabou e, como já devem saber, faltam palavras para completar as cem que são o número mínimo para postar um novo, então estou escrevendo essa enrolação de linhas no fim. Seja como for, vale avisar que a tradução do título está na nota final! Espero que tenha gostado!)