Não te amo mais.

Juro que tais palavras ainda ressoam em mim.

Seus olhos já não mais brilhavam felizes,

sua boca, nos cantos, um pouco tremulava,

muitas lágrimas, de teu queixo, caíram

ao soar de severas palavras.

.

.

Devo deixa-la ir.

Que julgamento preciso.

Mas será que preciso?

Não sei dizer, ou se sei não o direi

só sei que não o aceito

e, por ti, até meus passos mudarei.

.

.

Dar-te um tempo para ti.

Com toda certeza, é o mais sensato,

e esperarei o quanto precises,

para decidir o que em mim sei que é fato,

mas sabe,

já se passaram alguns segundos...

.

.

Desculpa-me, a saudade me mata!

Devo dar-te tempo, mas é também meu tempo de vida!

Cada segundo que corre,

com a possibilidade de não dar-me a sorte,

é como uma vida que tiras-te de mim.

.

.

Volta pra mim uma vez.

Nenhuma outra vez mais irei te pedir.

Vive comigo uma vida

que vida farei junto a ti.