O Passado Esquecido De Um Sakata escrita por Nana Luce


Capítulo 22
Lição XXII - 'O passado esquecido de um Sakata', quer dizer 'O passado esquecido de um...'


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal (suuuper atrasado) minna-san...
E ai tudo bem com vocês... Já sabem da novidade??? Se sim, sejam felizes... Se não, o que você está esperando...
FINALMENTE a Hacchi Fansub legendou o filme 2 de Gintama...o/o/o/o/
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Sobre o capítulo, finalmente, teremos respostas... o cap está enorme, juntei dois pq um ficaria muito pequeno... espero não ter viajado muito...
No mais aproveitem... e comentem se puder...



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Na vida real não existe conto de fadas

Ryuugo chegou no exato momento em que Gintoki estava para ferir seu chefe Sousuke. Num encontro rápido entre as katanas o loiro girou o braço e empurrou Gintoki para longe do seu senhor.

– Ora Yashiro, eu não sabia que você havia herdado a impaciência do seu pai, eu tinha certeza que você era calmo e ingenuamente tranquilo como a mulher que te concebeu.

Gintoki olhou em direção ao velho, seu olhar demonstrava o tamanho ódio que ele tinha pelo velho. Seu corpo tremia, e tremia cada vez que ele via o olhar do velho. Um olhar debochado. Um olhar de quem declarava vitória antes da hora. Um olhar de quem tinha certeza que havia ganho esse jogo.

– Vocês ai atrás devem ser os que estão com o Yashiro atualmente. Ah, como pude me esquecer. Se eu falar Yashiro vocês não irão entender. Vocês são quem estão com Gintoki certo? Vocês gostariam de ouvir uma história?

Gintoki novamente partiu para atacar o velho.

Por Kami, a última coisa que o albino queria era que eles soubessem pela boca desse velho o seu passado.

Novamente Gintoki foi interceptado por Ryuugo, que dessa vez não estava sozinho. Com um ataque com a katana o loiro desarmou Gintoki e três homens seguraram o albino e o forçaram a ajoelhar. Dessa maneira Gintoki ficou a mercê do inimigo e não conseguia se mover.

Em cima de um telhado a uma boa distância do ponto onde o grupo havia sido cercado pelo inimigo, o samurai de headphones estava acompanhado de um homem na faixa dos 40 anos de cabelos e olhos pretos.

– O que você acha dessa situação Bansai-kun?

– Por que essa pergunta - de gozaru?

– Ora você sabe, o fato de Nozomi ter sido morta por Ryuugo e agora eles cercaram o Yashiro.

– E o fato de seu filho não estar no meio dessa situação também?

– Ora Bansai-kun você sabe que para mim foi um fracasso total o fato de Koshiro ainda estar vivo e ainda usar aquele nome plebe.

– Talvez você apenas esteja achando estranho o fato de Akuma ter morrido primeiro - de gozaru.

– Óbvio que eu achei estranho o fato de Ryuugo ter conseguido eliminar aquela garota. Ora quem consegue bater de frente com um experimento financiado por aqueles anciões cujo material genético usado foi, principalmente, o do rei Yato: Hosen

– Isso prova que ele é realmente forte.

– Não apenas isso Bansai-kun. Sinto cheiro de problema vindo por ai.

– Como assim?

– Bom acho que só saberei se estiver lá correto.

Dito isso o homem desceu o telhado e foi em direção ao local de embate. E o Bansai ficou no mesmo lugar sussurrando para si mesmo.

– Ainda não sei quem é mais tolo. O velho ou você Takumi-san.

Voltando ao foco principal de nossa história, Sousuke se aproximou um pouco do grupo. E se dirigiu novamente a Gintoki.

– Yashiro-kun tenha um pouco mais de paciência. Não será melhor se eles souberem logo sobre você. Pois bem vou lhes contar uma história digna de um drama shakespeariano.

– Não importa o que não diga. Nós não queremos saber.

Shinpachi se pronunciou contra o velho. Afinal o que ele disse era verdade. Não importava aquele grupo saber o passado de Gintoki e sim sobre seu presente e futuro. Mas Sousuke não estava se importando com isso.

– Mesmo que você de megane não queira saber eu irei lhes contar: "Era uma vez num belo e prospero reino, uma bela criança albina de olhos vermelhos que vivia uma vida alegre, feliz e saltitante."

– Urusai...

Gintoki tentou, com a voz um pouco falha, interromper o velho mais este o ignorou e continuou a sua história.

– "Ele brincava todos os dias com seu amigo de cabelos pretos e olhos vermelhos e com sua noiva prometida, uma ruiva de olhos róseos."

– Urusai...

Gintoki tentou mais uma vez, com a voz mais forte, interromper Sousuke e mais uma vez foi ignorado.

– " Seus nomes eram: o garoto de cabelos pretos, Ishida Koshiro, vindo de uma das famílias mais influentes; Tokugawa Nozomi, além de pertencer a família dos Shoguns era filha, bem, uma criação de laboratório com material genético de vários dos seres mais poderosos do universo e principalmente, do rei dos Yatos, Hosen. Já o albino..."

– URUSAII!!!

Gintoki tentou evitar, novamente, que o velho falasse a verdade mas não conseguiu, Ryuugo bateu na cara dele com o cabo de sua katana e um dos homens que o segurava amordaçou a sua boca.

– Bem, antes de falar do albino devo falar do meu nome não acham, meu nome é Kawakami Sousuke. E voltando a historinha, já o albino, seu nome era Kawakami Yashiro, o meu netinho bastardo vindo por parte da mulher que o concebeu da família Sakata. O pai dele era o atual governante de Osaka e era casado com uma outra mulher, honrada, logicamente.

Todos ficaram assustados e olharam para Gintoki. O samurai prateado mantinha-se com o rosto abaixado. Não conseguia acreditar no pesadelo em que estava vivendo tudo voltava como um flash em sua cabeça.

Enquanto isso aquele chamado Takumi acompanhava tudo a uma breve distância se recordando, também, de alguns fatos do passado.

Pararemos um pouco a sequencia essa história e vamos voltar um pouco no tempo. Afinal é necessário uma melhor explicação sobre os fatos que estão acontecendo nesse momento. Para isso irei lhes contar uma nova história. Faremos uma rápida retrospectiva de mais ou menos vinte e cinco anos atrás e depois voltaremos ao dado momento.

Num quarto de um casa sofisticada em Osaka uma mulher dava a luz a uma criança. Do lado de fora do quarto estava um grupo de pessoas e com elas duas crianças, dois garotos, um albino e um moreno, de aproximadamente seis e quatro meses respectivamente.

Depois de horas de espera finalmente pode-se ouvir o choro da criança que estava nascendo e um grito vindo do quarto.

– É UMA MENINA.

Nascia naquele dia uma linda garota ruiva de olhos róseos.

– Ah minha menina. Seu nome será Nozomi.

No quarto onde a mulher acabara de dar a luz o grupo de pessoas entrou e as duas mulheres com os bebês no colo se aproximou da cama, onde se encontrava a dita mulher com a sua menina, Nozomi, no colo.

– Mitee, mitee, No-chan, esses são seus dois nakamas, quando vocês crescerem vocês serão amigos e protegerão uns aos outros, e quando chegar a hora eles irão te proteger e salvar minha menina. Por que eu sei que a amizade de vocês três será forte, muito forte, tão forte, que mesmo com as diferenças de origens, mesmo vocês sendo de raças diferentes, vocês não deixarão esse sentimento de vocês morrer, nunca. Lembre-se bem do nome deles No-chan. Esse lindo bebê de cabelos pretos e olhos vermelhos se chama Ishida Koshiro. E esse outro lindo bebê de cabelos brancos e olhos vermelhos, este será o seu futuro marido, e ele se chama Kawakami Yashiro.

A mulher que segurava o albino colocou-o perto da ruiva e este esticou sua pequena mão segurando a mão da No-chan.

(5 anos depois)

Numa primavera, ainda em Osaka, o tempo estava bem refrescante, as cerejeiras floridas dando um toque especial para o dia.

Os focos estavam no castelo, estava havendo uma grande preparação, o herdeiro do trono de Edo iria fazer uma visita a família, por isso todos os súditos deste castelo foram designados a apenas trabalhar para deixar o local na mais perfeita ordem. Entretanto, mesmo com todos os esforços, e apenas um observador, três crianças corriam por todos os cantos do castelo, essas crianças estavam sujas de lama e várias outras coisas não identificadas, sujando o, então em perfeito estado, castelo. Pobre coitado da pessoa que ficou responsável por estas crianças. Esse pobre homem era o avô de uma delas e gritava como um louco atrás dos três demoniozinhos.

– VOLTEM AQUI SEUS PIRALHOS, PAREM DE CORRER DESSE JEITO. NÃO VEEM A FORMA COMO ESTÃO ATRAPALHANDO OS PREPARATIVOS.

As três crianças riram do velho e continuaram correndo até chegar na margem do lago onde param de correr e sentaram. E logo que o velho os alcançou deu um tapa na cabeça de cada uma.

– Itee Jiiji. - Começou falando o albino

– Isso foi tudo culpa do Shiro. Devia bater nele. - Continuou o moreno

– Não devia bater numa dama Jii-sama. - Terminou a ruiva. Vale resaltar que todos eles estavam com os olhos lacrimejando de dor.

– Ora essa, era para doer mesmo. Além de que eram os três que estavam correndo. E você se diz uma dama tendo ações como essa No-chan?! Sua mãe está precisando te dar uma boa lição isso sim.

– Relaxa Jiiji. Não precisa ser tão mau com a No-chan.

– Ele não precisa ser mau comigo isso sim. Nem da família eu sou.

– E por acaso eu sou da família Shida-kun?

– Lógico No-chan, você é noiva do Shiro.

– Oe, vocês estavam comigo e por isso merecem o mesmo castigo que eu.

–NANII....ITEE JIIJI / JII-SAMA.

As crianças estavam discutindo tanto que a única alternativa que o velho teve para pará-los foi dando outro tapa na cabeça deles.

– Fiquem quietos. E você Yashiro, devia estar se preparando para a visita que a sua casa irá receber.

– Não sei para que isso é só um pirralho que vai vir mesmo.

– Não diga isso Shiro-chan. Shige-kun não é apenas um pirralho.

– Ora ele já é o Shogun, eu acho que não, então ele é apenas um pirralho.

– Alguém me fala porque vim aqui hoje?

– Porque você quis Shida.

– E porque você não vive sem nós Shida-kun.

– Vamos parar de conversa vocês três, daqui a pouco minha filha virá procurar por vocês e-

– Ah, Oto-sama, você estava ai com as crianças.

Nisso uma bela mulher albina de olhos verdes apareceu e se aproximou deles.

– Ah não. Nozomi-chan, Koshiro-kun, Yashiro-chan, vocês estão imundos. O que eu faço com vocês?

– Não faz nada hahaue*. Venham Shida, No-chan, vamos para o meu quarto.

A três crianças fizeram uma breve reverencia antes de saírem correndo em direção ao castelo.

– E PAREM DE CORRER PIRRALHOS!

– Não adianta Oto-sama, eles são penas crianças.

O velho virou-se com um expressão mais séria em direção a filha e percebeu que havia algo errado com a mesma.

– Filha, o que foi?

– Nossas suspeitas estavam corretas. Eles planejam um golpe, hoje a noite.

– Mais e o herdeiro de Edo?

– Shigeshige-kun não esta vindo para cá, pelo contrário, ele está em Edo e não recebeu nenhum convite para vir aqui.

– O que? Como isso pode? Aquele Kawakami.

– Oto-sama, temos que tirá-los daqui. É perigoso para eles ficarem em Osaka. Ele irá caçá-los até matá-los.

– Tenha calma filha.

– Eu estou calma. A No-chan já tem aonde ir. E o Koshiro também. Você irá fugir com o Yashiro.

– Você acha que vou te deixar aqui?

– Você tem que me deixar aqui Oto-sama. Posso achar uma maneira de fugir depois. A segurança das crianças é mais importante.

– Mas filha, você ficará sozinha?

– Não. Zoe, Yuan, Takumi, Kanou e Nagisa também ficarão aqui. Não podemos dar bandeiras de que sabemos o que está acontecendo. Oto-sama, não importa o que aconteça não deixe o Yashiro sozinho.

– Espere um pouco filha. Que eu cuidarei do Yashiro é fato. Mas quem ficará com as outras crianças?

– O pai da atual babá do Koshiro ficará com ele.

– Com um Shiina. Bem, de certa forma será seguro.E a garota?

– O pai dela virá buscá-la e levá-la para o planeta dele.

– O que? Você está maluca?

– Foi um pedido da Zoe. Ficar com o pai é o mais seguro para ela agora. Ora quem que irá ficar contra o rei dos Yato: Yami no ō, Hosen

– Eu tenho dó dessa criança, um pai sanguinário e uma mãe maluca. Que seja, vou arrumar as crianças. Filha tome cuidado e não morra por favor.

– O mesmo para você Oto-sama. Cuide-se e cuide do Yashiro.

O velho saiu em direção ao castelo onde estava o seu neto, a mulher ainda ficou um tempo na margem do lado refletindo para ela mesma.

" Meu pequeno, eu sei que nunca fui um exemplo de mão nesse cinco anos, apesar da idade você já está maduro, duvido que se lembre de mim no futuro, mas Yashiro, meu filho, eu só lhe desejo o bem, daqui para frente você passará por tantas provações e sofrimento. Espero que você e seus amigos se encontrem o mais rápido possível depois do dia de hoje. As trevas encobriram vocês, mas sei que vocês nunca se separarão para sempre. Espero que você e a No-chan sejam muito felizes e que ela não se deixe levar pelo pai ou por aqueles que a querem mais que tudo. Ah Kami não deixe que meu filho sofra demais, ele não merecerá isso. Não deixe que o Koshiro ou a Nozomi se virem contra ele, faça com que esses três fiquem sempre juntos, se apoiando, ajudando, confiando, protegendo e sendo felizes."

A noite chegou mais rápida do que o esperado por todos naquele momento. As crianças estavam no quarto do albino brincando.

– Shiro, por que aqui está tão estranho?

– Como assim No-chan?

– Você não percebeu que a sua Oka-san não veio mais até você?

– E o que tem isso Shida?

– Ora Shiro-chan, apesar de ela não ser como a Ka-chan ela sempre vem te ver depois da seis horas.

O garotinho albino fez uma carinha de 'tó nem aí' e voltou a brincar com sua bokutou que ganhou de presente do seu pai antes do mesmo adoecer.

Os outros dois vendo que não adiantaria falar mais nada ficaram em silêncio e voltaram a brincar, a ruiva com o guarda-chuva que havia ganho de um homem que havia vindo vê-la dois anos atrás, dizendo ser seu futuro mestre; e o moreno, com a bokutou que havia ganho do avô do albino.

As crianças estavam tão focadas em sua diversão que não perceberam os barulhos vindos do lado de fora. A guerra havia começado.

A porta foi aberta bruscamente e três homens entraram e cada um pegou uma criança a força. Ishida Takumi fez questão de pegar o seu filho.

– Oto-sama o que está acontecendo?

– Fiquem calmos, vamos levar vocês para passear.

– Mais o Jiiji disse para agente não sair daqui Takumi-ji-san

– Não importa o que o seu avô disse Yashiro, é só um rápido passeio, não irá doer. Muito.

As três crianças ficaram muito assustadas com a situação sem explicação em que o 'tio' delas falava.

– Levem a garota para a sala especial, lembrem-se de quem ela é 'filha'. Tomem cuidado.

Com isso o homem que pegou no braço da ruiva a jogou nas costas e saiu com ela.

O albino ficou gritando pela garota.

– NO-CHAN, O QUE VOCÊ VAI FAZER COM ELA? ELA NÃO PODE FICAR LONGE DE MIM. NO-CHAN.

–FIQUE QUIETO BASTARDO. - Takumi disse dando um soco na cara do albino.

– Levem ele logo, vamos terminar logo com isso.

Takumi pegou o seu filho e foi por uma direção contrária da que o albino foi levado. Os homens que o carregavam andaram por um tempo até que chegaram ao lugar. Era uma espécie de laboratório clandestino. Colocaram o Yashiro na maca e o amarraram. Abriram o seu yakata e seguraram na cocha direita da criança.

– O que vocês vão fazer comigo? - Perguntou o garoto com lágrimas nos olhos de medo.

– Fique quieto garoto, Takumi-sama já disse que não irá doer muito.

Um homem chegou perto dele com um ferro de marcar boi, sua ponta estava laranja, o que significava que foi tirada naquela hora da brasa.

O homem foi aproximando o ferro da pele do garoto e este pedia, não, suplicava, chorando, para que parasse.

– NÃO, POR FAVOR, PARE, PARE!!

Os homens estavam pouco se importando com a criança, amordaçaram-na para que não pudesse ser ouvido seus gritos.

Um barulho e cheiro de carne queimando se fez presente no ambiente a criança chorava, e muito, de dor ao ponto de desmaiar.

A última coisa que ela ouviu foi o que os homens falaram entre si.

– Pronto agora este está marcado, se ele sobreviver e fugir teremos como encontrá-lo. Vamos sair daqui, essas foram as ordens vindas do Kawakami-sama.

E o último que restou no ambiente disse em direção ao garoto.

– Mesmo que você não escute, saiba que seus amigos passaram pelo mesmo. Sofra por ter nascido nessa família bastardo: Kawakami Yashiro.


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Notas finais do capítulo

Então.... O que acharam???... Viajei legal né..kkk
Ainda tem coisa a ser explicada mas o principal era isso...
Espero que estejam gostando da história... Sim o Sousuke é um belo de um fdp...kkk
Até o próximo capítulo...
Bjks da Nana



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