Mirai Nikki The True Game - Interativa escrita por Chiharu Amaterasu


Capítulo 32
Heiter Liziner


Notas iniciais do capítulo

E entã estou postando mais um capítulo hoje
Boa Leitura XD



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Era noite, muito tarde por sinal. Um carro passava por aquelas ruas silenciosas e vazias, sem nenhum movimento. O motorista, ao seu lado uma mulher, sua esposa e atrás, duas crianças, um bebê e um menino de 5 anos, estava sonolento e quase dormindo, o fez e em pouco tempo sentiu o carro parando e o grito de sua mãe, abriu os olhos e com a visão embaçada viu sua mãe ser jogada no chão, tentou chama-la, mas não conseguiu. Viu dois homens entrando no carro, no banco do motorista e aonde a mulher havia sentado antes, e seus pais sentando-se ao seu lado e o do bebê

– Quem são essas pessoas? - perguntou baixinho

– Calma, vai ficar tudo bem - sussurrou seu pai, deixando o menino com um pouco de medo, aquelas palavras, sabia que aquelas palavras não seguiriam de algo bom e estava certo

OoOoOoOo

Sua mãe gritava de dor e ouvia os grunhidos de seu pai seguido de coisas de metal batendo, um bebê chorava e berrava ensurdecidamente e o menino ficava de olhos arregalados e assustados diante do que via, também havia começado e chorar e gritava para as pessoas pararem, mas isso não acontecia, via o sangue vermelho pingando e escorrendo pelo chão seguidos de gritos e mais gritos, aquela barra de ferro e aquele chicote manchados com o mesmo líquido, gritava socorro mais ninguém ouvia, pelo menos era o que achava. Depois de mais algumas horas torturantes vendo seus pais apanhando de chicote e barra de ferro, viu o corpo de sua mãe ensanguentado cair no chão de olhos abertos, achou que ela só havia se desiquilibrado e caído diante a surra, mas viu que ela não piscava e nem se mexia, não reagia, nenhuma expressão viva

– MAMÃEEEEEE - gritou o pequeno e o bebê chorou mais alto. O pequeno quis ir até onde estava sua mãe possivelmente morta, mas como estava amarrado em uma cadeira não conseguia, também queria acalmar sua irmãzinha que chorava sem parar em cima de uma mesa e lhe dizer para ela ter calma, mas sabia que não ia consegui-lo

O homem ficou a ver o filho desesperado e sua mulher morta no chão, sabia que o próximo seria ele, já estava cansado e seus olhos já estavam se fechando sem contar que não conseguia mais sentir seu corpo somente a dor. Mais algumas chicoteadas e socos foram desferidos e então ele caiu. Morto.

As pessoas deram um pequeno sorriso de satisfação e se viraram para as duas crianças

– Agora será vocês - informou um dos homens pegando uma faca e lambendo os lábios

Nessa hora a porta foi arrombada e caiu com força no chão, olharam que havia feito aquilo. A polícia. Os policiais começaram a prender os culpados que não reagiram, somente um, mas ele logo foi imobilizado e sabiam que reagir não adiantaria de nada, pelo menos eram espertos

O menino ao ser solto correu para a mesa e pegou a irmã a abraçando com força, mas com cuidado para não machuca-la, tinha os olhos arregalados e medrosos, tremia muito e as lágrimas continuavam a escapar de seus olhos, sua irmã aos poucos foi se acalmando conforme ele a ninava mesmo estando apavorado. Os policiais os retiraram de lá e antes de sair, o garoto olhou mais uma vez para trás, aquela seria a última vez que veria seus pais. Sua última lembrança deles. A lembrança deles mortos

OoOoOoOoOo

– Heiter você não pode fazer isso - falou uma mulher calmamente olhando o garoto de seis anos que não lhe dava atenção - Heiter não acha que seria melhor você e sua irmã ter uma nova casa, com uma nova família? - perguntou, mas não teve resposta - Se continuar dessa maneira tão agressivo com todos que vem, nunca conseguirá ser adotado - informou a mulher gentil e um pouco triste

– Não quero ser adotado - respondeu de modo grosseiro

– Mas e sua irmã, ela quer não quer? Vocês precisam de uma nova família - informou ela tentando convence-lo

– Ela e eu já somos uma família, não precisamos de outra, e essas pessoas que vem só querem nosso dinheiro - informou ele querendo que aquilo tivesse logo um fim. A mulher respirou fundo e afagou a cabeça do garoto e saiu dali

Novas crianças entravam no orfanato, enquanto outras saíam, sendo adotadas e outras não tão crianças assim atingindo a maior idade, já havia passado mais dois anos e o garoto junto de sua irmã ainda não haviam sido adotados por conta do temperamento do menino. Este estava andando pelo corredor do orfanato procurando sua irmã de três anos e a viu descendo as escadas, ela não parecia bem, parecia cansada e abatida, estranhou e se desesperou quando a viu desmaiar e rolar as escadas

– Lucy, Lucy, LUCYYYYY - gritou atraindo a atenção de algumas das crianças que saíram correndo para avisar a diretora e alguns pais que andavam por ali. Rapidamente ela foi levada a um hospital, mesmo dizendo a Heiter que ele não podia ir, ele foi teimoso e entrou na ambulância assim mesmo acompanhando a irmã que respirava rápido e ficava cada vez mais pálida

OoOoOoOoO

Estavam na recepção, a diretora e Heiter esperando alguma notícia da pequena, havia um homem de preto em pé ao lado do garoto, quando levaram a maca com a menina em cima para a sala de exames o garoto quase a invadiu e foi segurado pelo segurança do local, estava agora sentado mexendo os dedos inquietamente enquanto o segurança o olhava atentamente. Depois de duas horas de espera um médico apareceu

– Fizemos alguns exames e só teremos o resultado semana que vem, então é melhor deixarmos ela em observação - informou o médico olhando a diretora

– Entendo - disse ela um pouco preocupada - Obrigada

– Eu vou ficar aqui com ela, eu quero vê-la - falou o menino exasperado

– Heiter acalme-se - pediu a diretora, mas o garoto já segurava a barra do avental do médico o suplicando, esse balançou a cabeça informando que ele poderia vê-la, saiu correndo sem nem ao menos saber onde era o quarto e quando viu aquele monte de portas ficou olhando de um lado para o outro, até ouvir a voz do médico

– Aqui - apontou para outra porta onde tinha o nome da pequena ao lado. Heiter foi o primeiro a entrar e sentar ao lado de sua irmã pegando em sua mão

– Lucy - pronunciou o nome da menina inconsciente
Uma semana havia passado e o exame havia saído, Lucy tinha uma doença, um caso serio de câncer, todos ficaram preocupados e ainda mais quando souberam que mesmo fazendo tratamento aquilo não teria cura, o tratamento só prolongaria o tempo de vida dela e ela por sua vez não poderia mais sair do hospital. Então o garoto pôs-se a visita-la todo dia passando seu tempo livre no hospital, faltava de vez em quando na escola para ficar o dia todo com ela, arrumou um celular e passou a escrever sobre os pacientes do hospital, principalmente dos que fazia amizade e prioridade sua irmã

OoOoOoOo

– O que é isso? - murmurou abrindo os olhos, ouviu algo quebrando, parecia vidro e água cair sobre o chão e logo depois ele, estava num lugar escuro somente de causas e estava todo molhado, viu cabos que ligava a alguma coisa que estava coberto por um pano, ouviu algo borbulhar e antes que pudesse tentar ver o que era sentiu o chão lhe engolir e depois se viu deitado em um chão com uma garota de chiquinhas lhe olhando

– Olá! - saudou ela feliz - Seja bem-vindo

– Que lugar é esse? - perguntou e olhou o homem em cima daquele trono flutuante

– Pode considerar o inferno se quiser - respondeu Deus Ex-Machima atraindo a atenção de todos e Miku-Miku deu uma pequena risada - É onde suas memórias são revividas - Ex-Machima não lhe dirigiu o olhar continou observando o holograma que mostrava Ruega andando pela cidade a noite


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Critícas? Qualquer coisa?
Chiharu Amaterasu: Ja ne



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