10/10/2013

Universidade de Sakuyama

09:03 da manhã

Heiter estava sentado quieto, não era notado, somente uma o observava. Ayako a garota de otimas notas o olhava atentamente, ele por sua vez sabia que estava sendo observado só ainda não havia se virado para ver a pessoa que tinha tanto interesse nele. Desde o dia em que sua irmã morreu começou a procurar sobre os portadores e caregar uma katana escondida, inventou que agora tocava violão e a levava junto a bolsa onde deveria ficar o instrumento, deveria ter feito isto antes, mas não obtinha sucesso então ficou a espera deles, mas eles nunca vinham... Sabia que nem Deus nem ninguém poderia reviver ninguém e agora pensava por que estava lutando não tinha mais nada que quisesse realmente a não ser sua pequena irmã, mas isso seria impossível. Não um sonho difícil, mas sim totalmente impossível

Ayako estava com fones de ouvido, seu futuro era enviado pela caixa postal se alguma mensagem fosse enviada não queria que todos ouvissem, princiapalmente ele... Havia descoberto que ele era um portador e estava esperando a hora certa para atacar, parecia que o jogo estava a seu favor também descobrirá pela internet que Yuuki a grande detetive também era uma portadora, obviamente era perigoso tentar mata-la, pois ela fazia parte da policia e se de repente um agente morresse ou sumisse eles procurariam com certeza, caíriam matando em cima dela, era arriscado, mas o próprio jogo era e isso era o que o tornava mais divertido. Deu um pequeno sorriso. Estava ansiosa

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Delegacia de Sakuyama

09:10 da manhã

Yuuki estava farta, trabalhar com Ruega era irritante pelo menos agora ele tinha dado um tempo, ele não a deixava um só estante e já fazia muito tempo que não fazia seus trabalhos extras e isso a deixava frustrada. Não tinha muito tempo para caçar os portadores de diário e isso a tornava um alvo um tanto fácil, mas quem seria idiota o bastante para caçar uma pessoa que trabalha com a policia? Realmente seria tolice, isto a acalmava um pouco, mas sabia que isso não adiantaria por muito tempo. Seu chefe ainda por cima continuava tentando investigar casos já perdidos e isso era mais irritante ainda. Olhou de relance seu celular, nada de importante como sempre...
Nikolai estava a ler vários papeis em uma sala diferente da de Yuuki que trabalhava com Ruega, vários arquivos mortos. Procurava algo sobre Ichiro, o que achou realmente não ajudaria para concluir o caso, só havia descoberto um pouco de seu passado e que além de matar pessoas com objetos as envenenavam com agulhas e chicletes. Olhou a pilha de papeis que tinha em um caixote, olhou o gênero dos casos e voltou sua atenção para os papeis em sua mão. Ichiro poderia muito bem ser o causante daqueles crimes, decobrir sobre ele poderia concluir muitos casos.

Ruega estava na lanchonete da delegacia comendo bolo de cenoura com chocolate, havia acabado de sair da sala de Yuuki e estava odiando fazer algo com ela, não que ela fosse chata, bem... Isso também, mas nunca gostara de fazer nada com ninguém por isso era anti-social, mas também tinha que relevar a carreira que havia escolhido era formada por grupos então não tinha como ficar sozinho todo o tempo ou pelo menos um minuto enquanto estivesse na delegacia

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Yuni Liannar almoçava na escola com outros colegas, estava sempre sozinha, para ela era bom e ruim, nunca havia conseguido muitos amigos e os que conseguia depois de um tempo se afastavam, mas não sabia o por que, isso a deixava triste. Mas era bom por conta do jogo, sabia que o melhor jeito de atingir uma pessoa era machucando outra querida por ela e não tendo ninguém, ninguém se machucava. Pelo menos não por ela

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Era noite por volta das 07:00 horas da noite, Heiter estava voltando para casa com a bolsa do violão nas costas e algumas sacolas nas mãos, passava por um lugar pouco iluminado e em questão de segundos estava no chão com alguns arranhões nos braços olhou ao redor para ver quem ou que havia lhe atingido, perto de umaligeira viu uma sombra se mexendo, abriu a bolsa do instrumento e de lá tirou a katana e jogou a bolsa do violão com ele dentro para qualquer canto

Ayako percebeu que ele havia a visto e praguejou por isso, respirou fundo e o viu com uma katana na mão, arqueou uma sobrancelha e deu um pequeno sorriso, começou a andar até a vista do garoto e quando parou ele não acreditou no que viu. O que uma garota como ela estava fazendo ali? E armada? Eles eram os únicos ali e sabia que não havia caído sozinho, observou cada movimento dela, desde ela abrindo a mochila e de lá tirar várias facas amarradas em uma linha, onde as amarrou no quadril e pegou mais duas e as segurou, deu outro sorriso e avançou na direção dele jogando uma das facas que ele defendeu colocando a katana na frente. Ele preferiu não se mexer e somente espera-la ir até ele
Ela era rápida com as armas que tinha, lançava uma e rapidamente pegava outra de sua cintura. Hiter também era bem agil com a katana sempre defendendo, mas isso não prometia vitória já que só ficava a defender, precisava atacar, mas a garota não parava de se mexer e corria em circulos em volta dele jogando as facas as quais ele tinha que desviar, algumas pegavam de raspão.
Tentou atacar e conseguiu fazer um corte na buchecha da albina, ela sorriu e lançou mais duas facas, era estranho vê-la sorrir quando se machucava ou conseguia machuca-lo

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Gritos apavorados, gritos de socorro e gritos de dor eram ouvidos perto da casa onde Yuni estava, ela viu em seu diário que a nona estava por perto e preferiu se esconder

Yuuki estava atrás da casa abandonada junto de uma pessoa que sangrava no chão gravemente ferida, já a ruiva estava com uma faca e um revolver na mão

– Você deveria ser uma policial não? Por que faz isso? Deveria proteger as pessoas não ataca-las - informou a mulher chorando de dor

– Sabe... Normalmente me perguntam e falam muito isso - terminando deu uma risada divertida o que assustou a mulher

A ruiva decidiu dar o golpe final atirando com o revolver e a faca que perfuraram o peito dela, ela lentamente terminou de cair no chão e continuou sangrando desfalecendo aos poucos, mas por fim deixou aquele mundo com os olhos abertos

– Agora vem a parte chata - disse a ruiva guardando suas ferramentas dentro da bolsa

A mulher entrou na casa e destrancou a porta do porão abrindo dois cadeados com senha e chave, ao abrir a porta um forte odor invadiu suas narinas, acendeu a pequena lamparina e observou o que causava aquele cheiro asqueroso, vários corpos se decompondo em cima do cimento e daquele lugar totalmente fechado onde tinha vários galos de querosene, alcool entre outras coisas inflamavéis, seria uma otima idéia se livrava dos corpos e da pessoa que estava escondida no andar de cima, havia descoberto quando viu uma peça de roupa no outro dia, mas se fizesse isso perderia seu esconderijo de corpos e preferia saber melhor sobre a garota. Voltou para onde tinha vindo e começou a puxar o corpo que deixava um rastro de sangue que teria de dar um jeito de esconder depois, ao chegar no porão jogou o corpo sem cuidado algum em cima de mais outros corpos, olhou mais um pouco todo o trabalho que tinha tido para mata-los e depois começou a trancar o lugar

Yuni havia se escondido no andar de baixo para ver melhor o que tinha no porão e se assustou ao ver a mulher arrastar um corpo, não podia acreditar que aquela casa era nicrotério, ou pior ainda. Havia descoberto quem era a nona e era inacreditavél que uma detetive estivesse fazendo aquilo. Descobriu que não podia confiar em ninguém, nem mesmo na policia

A ruiva foi até a porta de entrada e quando ia trancar a porta olhou para trás, para onde a garota estava escondida e deu um sorriso cínico, a garota no mesmo instante se apavorou e achou ter sido descoberta, mas se acalmou ao ver que a mulher saía pela porta. Ao ver a porta ser fechada completamente a garota foi até ela e abriu um pouco observando pela fresta, viu a detetive com uma inchada cavando o chão, viu que a área que cavava era vermelha deduziu ser sangue. Alguns minutos depois a mulher colocou a inchada em um alçapão e foi embora caminhando como se nada tivesse acontecido,
Mas logo ouviu um barulho, alguns gemidos e lâminas se chocando, começou a andar em direção ao barulho e viu duas pessoas, um garoto e uma garota lutando, ela era rápida e precisa com alguns machucados e arranhões, já o garoto dominava muito bem a katana, mas parecia estar levando a pior, a albina com certeza tinha mais experiencia, ficou ali observando enquanto a garota empunhava uma faca no braço do moreno e tentando ataca-lo novamente, mas ele defendeu e logo tirou a faca de seu braço a jogando longe para que a albina não pudesse recupera-la. De repente eles pararam ficaram descansando e aproveitaram para olhar o celular,a albino colocou os fones já o moreno somente abriu o celular

Dead End

A ruiva na mesma hora percebeu que eram portadores do diários do futuro e preferiu esperar um deles morrer e depois atacar o outro, mesma já estando cansada sabia que aguentaria mais um round, agradeçeu por ter uma árvore ali por perto e ficou atrás dela torcendo para não ser vista

Os dois continuavam chocando as lâminas com força fazendo os ruídos perfurarem os ouvidos de ambos, mas eles não ligavam, realmente não tinha importância. Num movimento rápido e imperceptivél a albina conseguiu perfurar o peito do rapaz, ele na mesma hora arregalou os olhos e começou a sentir a dor da lâmina perfurando sua pele, a albina enfiava mais e mais a faca até ela ficar toda lá dentro, como consequência se sujou, mas gostava de sentir o sangue das pessoas em sua pele, se afastou dele quando viu que ele não ficaria mais em pé sozinho e com certeza não iria segura-lo ele ainda continuava vivo e ela passou a procurar o celular dele

– Um nokia - observou - Seu celular tinha mesmo que ser um nokia? - pegou uma de suas facas e tentou enfiar na tela do celular, mas a faca entortou e fez somente um arranhão na tela - Tsc... - a albina se concentrou demais do objeto e abaixou a guarda

– " A hora perfeita " - pensou Yuuki pegando sua arma do quadril e atirando nas costas da albina que levantou um pouco o peito quando sentiu o peito ser atingido, olhou um pouco para baixo com medo de perceber que havia sido atingida e viu o sangue escorrer, olhou para trás e viu a ruiva escorada na árvore já visível

– Maldita - praguejou caindo de joelhos e ficando assim. A ruiva começou a andar em direção aos dois e pegou seus diários, apertou o play do celular da albina e a mensagem foi ouvida

" Dead End "

Olhou o celular do garoto e tinha uma mensagem já lida

" Dead End "

– Que má sorte a de vocês,ambos estavam destinados a morrer - disse rindo, realmente era irônico - Dois Dead End em um só dia, menos portadores e mais um passo dado para ser Deus - disse como se fosse algo realmente bom, entortou a tela do celular da albina e o quebrou, viu que o celular do moreno seria dificil de quebrar e como era uma mulher preparada pegou um martelo da mochila, colocou o celular no chão e o quebrou batendo com força a cabeça do martelo no nokia

Dois portais apareceram, a quantidade de mãos era maior que o normal e os puxavam sem dificuldade para dentro ambos estavam sangrando e sem força

Antes de tudo escurecer, a albina Ayako lembrou de algo

" - O que está fazendo? - perguntou uma voz um pouco infantil

– Vocês irão ter o que merecem - respondeu uma voz masculina. Logo tudo era fogo "