Um Novo Começo Para Jacob Black. escrita por Ariel Dragland


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Comentem, mesmo se odiarem! Minha primeira fanfic. :)



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   Morar em La Push, era um desafio para mim, embora soubesse que era para o meu próprio bem. Eu sei caro leitor, deve estar pensando : “Nossa, lá deve ser um inferno!” não, pelo contrário, lá era o sinônimo de paz, pelo menos era o que diziam.

  Porém, minha “fuga” para essa pequena reserva indígena, deu-se por uma série de acontecimentos, que meu cérebro já, por si só, oculta de minha memória.

    As árvores se transformam em um borrão verde, devido a alta velocidade do carro em que me encontro.

     - Sarah, que cara é essa?- minha mãe, Brigth, perguntou com uma pitada de preocupação na voz. A atenção sendo dividida entre mim e o volante.

  -  A que Deus me deu!- falei emburrada.

  Estufando o peito e os lábios se juntando em um bico de desgosto, minha mãe meu um sorriso irônico.

  

-- Me responda novamente nesse tom, e você vai ter que reconstruir esse lindo rostinho.

  Bufei. Brigth e eu temos um gênio forte, então é sempre assim, eu falo, ela rebate e vice-versa, até cairmos na risada. Vejo-a como uma amiga, irmã. Esse pensamento deu uma pontada de dor em meu peito. Ela sofria tanto quanto eu.

  -- Desculpe! Mas poxa, vai ser tão chato! O pessoal deve ser um bando de sem costume, andar com lanças e falar uma língua esquisita...

  Ok, admito! Hollywood influenciou bastante na minha opinião sobre nativos.

  -- Deixa de besteira, tem os vizinhos, a escola da reserva...

  -- Ok! Entendi.- falei rindo um pouco.

  

  Coloquei meus inseparáveis fones de ouvido, e encostei minha cabeça no vidro gelado da porta, acabei adormecendo ao som de Snow Patrol.

                     ....              ....

 - Chegamos!- Brigth cantarolou animada batendo a porta ao sair do carro.

  Me assustei, bati a cabeça na porta, meu queixo estava todo babado (eca!), o fone e meu cabelo tiveram uma linda história de amor, e meu rosto tá amaçado. Sim eu era um desastre até dormindo.

  

  Sai do carro e me deparei com umas dez casas totalmente iguais: de madeira, pequenas e de aparência acolhedora. Com cores discretas e desbotas pelo excesso de chuva, presumo. Exeto a nossa. Oh, não!

  Parece que um arco-íris foi vomitado em cima da casa, minha vista atè dói. Coberta de um amarelo quase néon, com a porta laranja e telhado vermelho. Eis aqui o meu “lar”.

  - Não é um pouco... ãnh... chamativa, mãe?

  Ela se virou com um sorriso enorme, quase quicando de felicidade.

  - Claro que não, filha! Está perfeito. Agora me ajude com as malas.

  Depois de quatro viagens do carro para a pequena sala, minha mãe me puxou para fora e sentamos nas escadinhas ofegantes.

  - Os móveis chegam amanhã, então falei com nosso vizinho, e o seu filho, Jacob Black, para pintar seu quarto. Já que você é cheia de frescura. Vai lá!

  - Tenho vergonha!- falei baixo.

  - Deixa de besteira, o quarto é seu! Vai logo.

  Brigth me empurrou com “delicadeza”, rumo á pequena casa vermelha desbotada, que mais parecia um celeiro.

  

  Subi as escadas e bati na porta. Depois de um tempo, foi aberta por um homem, bem quase um homem, suas feições juvenis ainda estavam presentes no rosto másculo.

  Me senti uma nanica do lado dele, parecia ter uns dois metros de altura e bastante musculoso. Cabelos negros e mal cortados batendo na altura do queixo, e olhos de um castanho misterioso, a pele avermelhada em um tom lindo. Pelos traços indígenas fortes, com toda certeza era Quileute.

  - Olá, meu nome é Sarah, sua nova vizinha, você é o Jacob certo?- me apresentei com a mão estirada em um cumprimento.

  E o idiota fechou a porta na minha cara! Fiquei lá parada com cara de tacho, e me sentei na escada.

  - Nossa se superou ein, Sarah? Eu sei que sou feia, mas não precisava disso!- falei sozinha.

  É, eu falo sozinha e daí? Quero saber quem entende melhor do que si mesmo ( O.o finja que não leu isso, é só meu subconsciente dando uma de carente e... nada esquece.)

  

  Jacob Black On.

  Acordei cansado, tinha feito patrulha a noite toda. Incrível como todos os sanguessugas do planeta vêm para essas terras, eu ein!

  Rolei pro lado e acanbei caindo, sempre esqueço que não sou mais aquele garotinho magrelo de seis meses atrás. Levantei e fui direto para a cozinha, meu estômago estava pra buscar comida por contra própria.

  Billy lia o jornal com um olhar de reprovação. Velho rabugento.

  - Bom dia, Jacob.- falou com a voz meio triste.

  

  - Bom dia, pai.

  Estranho, meu pai sempre demonstra um certo “tédio”, quando vai falar. Como disse antes, rabugento!

- O que ouve?- perguntei com a boca cheia de ocos e bacon.

 Ele jogou um jornal úmido em minha direção. A manchete em negrito:

 AUMENTA AS MORTES EM SEATTLE!

POLICIA TEME ATIVIDADE DE GANGUE.

  Vampiros. E muitos, o índice de mortes  só vêm aumentando e os poucos corpos achados, não tem nem uma gota se quer de sangue.

  Dei um suspiro triste, meu pensamento foi direto em Bella, sempre grudada naquele frio. Um rosnado rasgou minha garganta e minhas mãos ficaram trêmulas.

  - Jacob!

  Olhei para Billy, e vi um pedaço de madeira entre meu polegar e o indicador.

  - Acalme-se. Bem, se importa de pintar o quarto da filha da vizinha nova?- perguntou.

  - Não, estou precisando de grana mesmo.

  Terminei de comer e fui pra sala, fiquei mudando os canais da TV sem muito interesse, até que ouvi umas batidas leves na porta.

 Levantei meio preguiçoso e abri. Tudo aconteceu muito rápido, no momento em que meu olhar se encontrou com um par os castanhos claros. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sei que essa história de " Outro Imprinting" é muito manjada. Mas eu não gosto do Jake com a Nessie. :p



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