Confissões De Uma Seriadora Em Crise escrita por Confissões de uma seriadora


Capítulo 9
Capítulo 9 - Todos querem dizer “Bazinga”




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Eu não estou acreditando que finalmente cheguei ao Texas. Espere! Não sabia que no Texas tinha Cheesecake Factory? Ó não! Eu estou no seriado The Big Bang Theory! Odeio esses nerds sem noção, que acham que sabem tudo porque têm um QI acima da média. Se eles soubessem que as pessoas falam deles, estariam todos gordos, deprimidos e assistindo “O Aprendiz”. Mas querem saber, já que vim parar aqui, nada melhor do que aproveitar o momento e zoar com eles, digo, zoar deles. Já sei em quem chegar primeiro: Penny!

- Garçonete?!

- Sim. Bem vinda ao Cheesecake Factory. O que deseja?

- OMG! Penny?

- Sim.

- Sou eu. Alice! Casanova. Alice Casanova. Nós estudamos juntas.

- OMG! Eu não me lembro de você!

- Deve ser porque você mais ficava bêbada do que ia às aulas.

- Verdade. O que você faz aqui?

- Eu... só estou de passagem. Estou indo encontrar meu noivo.

- Ah! Você vai se casar?

- Vou sim. Ainda não marcamos a data, mas sabe, é porque ele é um home ocupado. E você, o que anda fazendo?

- Sabe, as mesmas coisas de sempre.

- Saindo com vários caras?

- Não! Só ficando com um físico, eu acho, e trabalhando aqui até conhecer um milionário e virar estrela de Hollywood. Quem sabe não ganhar um Óscar?!

- Entendo. Então você não está fazendo nada!

- Isso mesmo! Nada de interessante.

- Percebi.

- Ei! Tive uma ideia!

- Qual?

- Por que você não vem conhecer meus amigos. Tenho certeza que vocês vão se dar bem.

- Claro! Por que não? Não tenho compromisso nenhum. – Sabia que ela iria cair no meu papo. A Penny é tão burrinha, que fica fácil enganá-la, mas sem maldades. Ela não tem culpa de ser loira burra.

- Hey, Guys!

- Oi Penny.

- Guys, essa é Alice. Alice esses são Raj, Howard, Sheldon e meu namorado Leonard.

- Oi.

- Ula l ala. – Disse Raj.

- Você é indiano, certo?

- Sim. Sou da Índia.

- Até que você fala um inglês bonzinho. Pensei que seria pior.

- Penny, porque você trouxe outra mulher para minha casa? – Perguntou Sheldon.

- Eu não sou uma mulher. Sou um robô! – Respondi.

- Sério?? – Perguntou Raj.

- Não. É uma piada.

- Haha. Muito engraçado. – Falou Sheldon.

- Não liga para ele não, Alice. Ele é só um louco.

- Não sou louco. Minha mãe me testou.

- Jura? A minha também. Até ela descobrir que eu era viciada em HQ, seriados e filmes malucos sobre invasão espacial.

- Penny, mudei de ideia. Adorei a sua amiga!

- É, agora entendo porque não me lembro dela.

- E você é o namorado da Penny?

- Sim. Leonard.

- Penny, quando você falou que namorava um físico, pensei que era um professor de educação física.

- É, seria melhor.

- Hahaha! Sério! Adorei ela.

- Obrigada, Sheldon.

- E eu preciso de uma bebida.

- Bom, gente, o papo tá bom, mas a Bernie está me esperando. Vamos sair para passear.

- OMG! Você tem uma cachorrinha chamada Bernie e ainda a leva para passear durante a noite?! Que coisa fofa.

- Bernie é minha esposa.

- Hahaha! Leonard, desculpe, mas Alice agora virou minha melhor amiga.

Sim, eu estava um arraso com os sarcasmos. E acabei virando a noite jogando xadrez 4 D, assistindo Star Trek, todas as versões. Sheldon acabou se encantando por mim, e não duvido nada que depois desta noite, ele não tenha terminado com a Amy por estar se apaixonando por mim.

- Então, Sheldon. O que você faz?

- No momento, estou falando com você.

- Não, o que você faz para viver?

- Eu respiro.

- Ok. Qual a sua profissão?

- Eu sou um físico teórico, com Phd.

- Ual! Você é quase um médico.

- Desculpe, não entendi a piada.

- Nem eu.

- E você, Alice, o que faz para sobreviver além de ser amiga da Penny.

- Sou formada em psicologia, mas não trabalho com isso, atualmente. Na verdade, fui demitida do meu antigo emprego porque aconselhei o meu paciente a dormir com a chefe dele. E sabe o que eu fiz?

- Hum, não estou interessado nas suas histórias.

- Mesmo assim, vou te contar.

- Sabia. Igualzinha a Penny.

- Eu acabei matando meu chefe a paulada. Mas não se preocupe, os policiais me prenderam e eu matei todos e fugi.

- Ahan. – Sheldon falou com uma voz de medo.

- Mas não irei fazer nada a você e seus amigos. Só matei algumas pessoas bondosas que me hospedaram em suas casas porque elas não me davam atenção.

- E claro que a gente te dá atenção.

- Se eu tivesse que matar vocês, começaria com o baixinho. Depois ia para o Indiano e deixaria você sendo torturado por meus brinquedos que vibram à noite.

- Acredito. Você quer um chocolate quente?

- Bazinga! – Gritei!

- O que? Que susto!

- Hahaha. Tinha que ver a sua cara de paranoico. Não sou psicóloga. Sou escritora crítica de um jornal. Estava só zoando com você.

- Eu percebi. E se você percebesse, eu estava brincando com você também.

- Sei.

- Verdade.

- Sheldon, já que você é um grande filósofo...

- Físico.

- Dá no mesmo. Você poderia me ajudar a encontrar um jeito de eu ir para o Texas.

- Claro que posso te ajudar. É só você ligar para uma agência de viagem e comprar uma passagem. Lá tem passagem de avião, de ônibus e, talvez, de trem.

- Jura? Ual, como você é um gênio!

- Não quero me gabar, mas obrigado.

- Por nada.

Claro que conversar com Sheldon não ia adiantar em nada. Então, fiz uma coisa que depois iria me arrepender: sai um pouco para caminhar na universidade em que eles trabalham.

- Com licença!

- Alice. Que prazer te encontrar por aqui.

- Oi Raj. Vim espairecer a cabeça. Um pouco.

- Muito legal isso. Sabe, até algum tempo atrás eu tinha dificuldades de falar com as mulheres, e agora não tenho mais.

- Sorte sua e azar delas.

- Obrigado.

- Raj, que máquina é essa?

- É um multi paradoxismo retravante.

- Um o que?

- É uma máquina que ajuda a encontrar as combinações de roupas que ficam bem em você.

- Que legal.

- Fui eu quem fiz. Sabe, escolher roupas dá um trabalho danado.

- Entendo.

- Alice, não encoste nesse botão!

KABUM!

Ixi, acho que vim parar em outro seriado!

[CONTINUA]


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