The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 15
Ain't it fun?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei pra encher o saco de vocês!!!!!!! Novo capítulo hoje, eu gostei desse capítulo, não sei se vão gostar, mas eu gostei, por motivo de ESCREVI TODO O CAPÍTULO OUVINDO PARAMORE!!!! Se a Hayley fosse mesmo ruiva (descobri que ela não é, fiquei em choque '0') ela seria uma Weasley perdida, igual o Ed Sheeran. Leiam e comentem suas opiniões. E Mah Valdez, eu nunca li cidades de papel (tá na lista, junto com outros 70 livros, mas ok).



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O dia seguinte a toda aquela confusão foi... Estranhamente bom. Por quê? Vou explicar.

Quando acordei estava um pouco atrasada, a ponto de não encontrar Rebecca e suas seguidoras no quarto, pulei da cama tão rápido que me espantei, me arrumei e passei até lápis e rímel nos olhos (tá vendo como foi um dia estranho?), coloquei meus fones de ouvido e ironicamente a música que estava ouvindo era ain’t it fun do Paramore. A letra parecia se encaixar completamente comigo, onde eu estava o mundo não girava ao meu redor, eu estava sozinha, talvez não completamente, mas aquele era o mundo real e eu precisava aprender a ver o quão ele poderia ser divertido, mesmo vivendo numa bolha de isolamento dentro da minha própria casa em Hogwarts.

Minha sorte era que o corredor estava vazio no caminho do salão principal, eu apenas estava dançando embalada ao som da voz da Hayley Williams, quando a música terminou guardei os fones e escancarei a porta do salão, e me direcionei ao lugar menos improvável de se encontrar um grifinório, a mesa da Sonserina. Empurrei Scorpius e me sentei ao lado dele no banco e acenei ao garoto de cabelos escuros que tinha uma expressão confusa do meu outro lado.

– O que você faz aqui? – O Malfoy ergueu as sobrancelhas.

– Você me convidou pra me sentar aqui uma vez, lembra? – Ele fez que sim com a cabeça. – E hoje acordei disposta a fazer isso.

O loiro deu de ombros e voltou a focar no chantilly do bolinho que ele comia. Peguei o suco de abóbora e dei um longo gole.

– Bem-vinda a nossa humilde mesa Riddle. – Uma garota de cabelos curtos e castanhos falou com simpatia.

– Esperava que o meu amigo – Encarei descaradamente meu melhor amigo. – Fizesse isso, mas se entupir de bolinhos parece mais interessante pra ele do que fazer isso.

– Acostume-se quando Scorpius tem comida por perto não há quem possa desviar a atenção dele. Vai acabar gordo e diabético no fim da vida. – Nós duas rimos, enquanto o Malfoy fazia careta.

– Isso não é verdade, estou em fase de crescimento e preciso me alimentar.

– Sou Tina Parkinson. – Ela disse ignorando o comentário dele.

– Lira Riddle.

– Scorpius Malfoy. – Eu e Tina encaramos loiro. – Que foi? Tá todo mundo se apresentando, não quis ficar de fora.

Rimos da cara de abobado dele. Achava que os sonserinos eram todos de nariz em pé, chatos, irritantes, metidos, mesquinhos, otários e outras coisas mais. Na verdade eles apenas pretendem ser alguém no futuro, é algo que eles têm em comum, a ambição. Claro que nem todos eles eram perfeitos, sempre existem os que são todos aqueles itens que citei acima, mas os com quem eu conversei me pareciam muito legais.

No caminho para a aula de feitiços me peguei pensando como seria se eu tivesse ido para a Sonserina ao invés da Grifinória. Talvez tivesse sido mais fácil, porém, as coisas fáceis demais não te fazem enfrentar desafios, e todo mundo precisa de um desafio na vida. O meu é provar quem eu realmente sou, e apagar essa sombra que vive me ofuscando, Lord Voldemort.

Um dia eu realmente conseguiria, não sabia quando, mas conseguiria.

Cheguei na aula e me sentei em uma das bancadas que ocupavam quase toda a extensão da sala. Encarava o vitral da janela enquanto alguns alunos chegavam na sala, de repente minha visão foi tampada por um certo James, que me encarava com um sorriso torto, me virei para o outro lado e lá havia um certo ruivo melhor amigo do certo James.

– O que querem? – Me endireitei no banco.

– Nossa, é assim que você trata as pessoas que te dizem que verde combina com você e que resolvem te dar uma trégua? – James falou com um ar de ofendido.

Soltei um suspiro e revirei os olhos.

– Vocês não costumam falar comigo, isso é só estranho pra mim.

– Deixe pra lá – Fred fez um gesto de que não se importava. – Vamos começar do zero. Sou Fred Weasley II. – Me estendeu a mão e eu apertei e mesma.

– Imaginei pela cor do cabelo. – Ele deu um risinho. – Sou Lira Riddle.

–Não, você está fazendo errado. – James desviou minha atenção. – Faça como eu. Sou James Sirius Potter. – Apertei a mão dele também.

– Sirius... Gosto desse nome, soa diferente. – Ele deu um sorriso. – Vamos lá, vou fazer certo dessa vez. Sou Lisandra Juliet Stone Riddle.

– Agora entendi porque Lira Riddle, você tem quase mais nomes que Albus Dumbledore! – O Potter gargalhou com a observação do ruivo.

– Albus Dumbledore... – Fiz força para lembrar. Ninguém conseguiria decorar Hogwarts uma história, eu muito menos. – Lembrei. Ele foi um dos melhores diretores de Hogwarts.

– Ele foi O bruxo! – James continuou meu comentário. – Ajudou o meu pai a saber tudo o que ele precisava na luta contra as trevas, ele é um ídolo.

– Okay, okay Jay, a gente não precisa saber sobre a sua paixão por ele, o foco agora é a nossa nova amiga, Lira. – O Potter fez uma careta engraçada.

– Por que estava sentada com o pessoal da Sonserina hoje? – O moreno parecia sério.

– Meu amigo é de lá, Scorpius Malfoy. – Respondi.

– Você é amiga da doninha jr.?! Que mau gosto. – O Weasley me encarou incrédulo.

– Concordo com Fred, tanta gente nesse lugar, e você escolhe justo o Malfoy?

– Ele sempre foi ótimo comigo, não vejo porque não gostam dele, ele é definitivamente melhor que o Albus, sinto muito em dizer isso.

– Nesse caso você tem razão, mas mesmo assim, o Malfoy?! – James parecia não acreditar.

– É, o Malfoy! – Elevei um pouco a voz. – A Rose e ele não suportam. – Ri lembrando dos dois discutindo por coisas inúteis.

– Viu?! Devia andar mais com a minha prima e aprender o quão irritante e chato, Scorpius consegue ser. – Fred insistiu.

– Vamos deixar isso em off, um dia vocês vão ver ele é um cara legal. – Retruquei.

– O dia em que isso acontecer, vou beber um Milk-Shake de pimenta inteiro sem pedir água. – O Potter parecia convicto disso.

– Acredite, vou me lembrar disso que acabou de dizer. – Pisquei para ele que revirou os olhos.

– Senhores Potter, Weasley e senhorita Riddle, posso começar minha aula agora? – O professor Flitwick nos olhou impaciente e irritado, corei com aquilo, odiava quando os professores chamavam minha atenção.

– A vontade professor, mi aula, su aula. – Ele disse com um sotaque afetado de espanhol. Senti uma grande vontade de rir com o nível da cara-de-pau de James. – Você fica fofinha com as bochechas vermelhas.

Revirei os olhos e voltei a focar na aula. Aqueles dois eram dois palhaços, bipolares e estranhos, contudo, algo me dizia, que fariam o meu primeiro ano em Hogwarts muito melhor.

...

Andava pelo corredor assobiando ain’t it fun quando esbarrei em alguém.

– Me desculpe. – Disse ajudando a pessoa a pegar as coisas que tinha derrubado.

– Não aceito suas desculpas sangue-ruim. – Encarei a pessoa, era a Lovegood.

– Gostaria de entender esse seu ódio Rebecca, o que eu te fiz? – Levantei enquanto a garota terminava de pegar seus livros.

– Basta olhar pra mim e ver o que você fez. – Ela realmente parecia abatida como se tivesse chorado o dia inteiro. – Meus amigos me odeiam e a culpa é sua. – Apontou aquele dedo torto dela em minha direção.

– Primeiro, abaixe esse dedo torto. – Falei um pouco mais rude do que devia, mas odiava que as pessoas apontassem pra mim como se eu fosse um ET. – E segundo, isso é culpa sua Rebecca, podíamos muito bem ter sido amigas ou pelo menos, colegas.

– VOCÊ começou com isso Lira, se me lembro bem foi você que me ofendeu logo no primeiro dia de aula. – Ela disse entre dentes.

– Errado, começo no segundo em que você tornou Rose o centro das suas piadinhas maldosas.

– Não tente pôr a culpa em mim Riddle, Rose nunca se importou com meus comentários e tudo o que eu digo é para que ela seja menos nerd e mais... Mais como eu.

– Rose não precisa ser como você, ela precisa ser ela mesma e nada mais.

– Não venha com esse papo de moral pra cima de mim. Estamos no mundo real, o lugar onde garotas como a Rose não tem vez.

– Isso é o que pensa Lovegood, mas não vou passar meu tempo discutindo isso com você. – Dei meia volta e saí andando em direção ao salão comunal.

Vou apagar tudo de ruim, e vou construir o meu legado, nem que isso demore anos. Um dia, vou estourar a bolha em que eu vivo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???????? COMEEEEENTEEEEEM



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