Lembranças! escrita por


Capítulo 12
Aulas de Cálculo 2.


Notas iniciais do capítulo

NEM DEMOREI DESSA VEZ!! UHULLLLLLLLLLLL AUHWEUWHE esse capítulo vou dedicar para as meninas: tatainap, thuany e sofiamyth, aproveitem!! Nem dei aquela revisada no cap, então se tiver alguma coisa errada, me desculpem! Bom aproveito meninas, até o próximo!



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POV. Flor.

Levantei de ótimo humor hoje, fiz minha higiene matinal sem reclamar das outras garotas que ficam reclamando que a água ia ficar fria logo, vesti uma calça jeans sem precisar da ajuda da minha melhor amiga e uma blusinha de meia manga, coloquei um tênis e nem esperei ela levantar, sai andando de ótimo humor para fora do Lauren Hall, e para minha – nem tão surpresa assim – encontrei o Ethan parado do outro lado.

– Bom dia! – ele disse sorrindo.

– Bom dia Ethan. – respondi de ótimo humor.

– Acordou com os passarinhos hoje? – ele perguntou.

Dormi com um, quis responder, mas me limitei há apenas sorrir.

– E o nosso rolê tá de pé ainda? – ele perguntou, franzi o nariz.

– Claro. – suspirei, ele abriu um sorriso mais amplo, mas vi uma moto passar devagarzinho do lado do Ethan e parar na nossa frente.

Eu juro, eu juro que eu me segurei pra não sorrir, mas quando ele tirou o capacete e me abriu aquele sorriso que deixava a mostra suas covinhas foi meio difícil não retribuir.

– Bom dia. – ele disse descendo de moto e colocando o capacete em cima do banco e colocando seus óculos escuros.

– Bom. – o Ethan respondeu franzindo a testa.

– Dormiu bem Flor? – ele perguntou.

– Dormi muito bem e você? – ele sorriu mais largo.

– Ótimo, dormi muito bem, obrigado por perguntar. – ele me respondeu e depois encarou o Ethan. – não demore, preciso falar com você. – e saiu.

O Ethan o acompanhou com o olhar, assim como eu até perdemos ele de vista e depois encarou minha expressão.

– Aconteceu algo e eu não estou sabendo? – ele deu um risinho nervoso.

– O que? Por exemplo? – apertei o passo para fugir do seu olhar curioso.

– Não sei. – ele disse sorrindo de lado.

Graças a Deus, o Kaio me avistou e veio logo andando na minha direção de mão dadas com – outra – menina.

– Não que eu saiba. – eu disse parando em frente ao Kaio.

– Flor, bom dia! – ele abriu o sorriso branco, e galanteador.

E eu percebi que a garota ao seu lado me mediu dos pés a cabeça.

– Bom dia. – respondi sorrindo de lado.

– Ethan. – o Kaio cumprimentou com um aceno de cabeça.

– Kaio. – o Ethan fez o mesmo e em seguida se virou pra mim. – as sete? – ele disse mexendo com a ponta dos meus cabelos.

– Pode ser. – respondi abrindo um sorriso de lado, ele me encarou por alguns minutos e depois me deu um beijo na bochecha e saiu correndo em direção a mesa onde o Vince estava sentado.

– Você é uma péssima melhor amiga! – um borrão loiro passou voando por mim e parou na frente do Kaio com a garota.

– Desculpe! – eu disse rindo, ela revirou os olhos e depois olhou pro Kaio e sua amiga.

– Bom dia casal! – e antes que eles pudessem responder, ela acrescentou pra mim: - Flor, você tem muito que me contar! Vem, anda! – ela me puxou para a mão para o refeitório, que a essa hora estava lotado.

Franzi o cenho quando vi que tinha poucas mesas que não estavam lotadas até as tampas.

– Não vamos entrar aí né? – eu disse a olhando, mas Mia já estava no meio da cantina avaliando as mesas e as pessoas nela sentadas.

– Vem Flor! – ela gritou e senti os olhares queimando em cima de mim, alguns garotos piscando quando eu passava e algumas garotas fazendo careta de nojo.

Tudo bem que a Mia gostava de ser o centro das atenções, mas eu não!

– Droga Mia! – eu disse quando me sentei na cadeira do seu lado, na mesa que tinha a garota que sempre comprava bebidas para – nós – em troca de poder sentar na mesma mesa.

– Eu estava procurando uma mesa descente para a gente. – ela sorriu. – mas me conta, e o jantar com o gatão da faculdade? – então a mesa ficou silenciosa demais e eu senti minhas bochechas corarem quando todos os olhares se digiram a mim. – hey, cuidem da vida de vocês! – a Mia disse fazendo um gesto obsceno com a mão e depois se virou pra mim. – e?

– Nos beijamos. – eu sussurrei.

– AH MEU DEUS! – ela gritou. – O VINCE BEIJOU VOCÊ? – e o refeitório ficou em silencio total enquanto todas as pessoas nos encaravam.

E para a piorar a situação toda, Vicente Hall de óculos escuros e jaqueta de coro entrou no refeitório e veio andando diretamente na minha direção.

– Flor? – ele disse se debruçando sobre a mesa e aproximando o rosto tanto do meu que foi impossível não sentir sua respiração se misturar com a minha.

– Que fofos. – ouvi a Mia falar ao fundo.

– O que? – minhas bochechas começaram a corar furiosamente.

– Eu estava pensando se você podia ajudar eu e o Liu com calculo dois hoje a noite, sete horas? – o refeitório ainda estava em silêncio.

– Sete horas? – perguntei olhando para aqueles olhos. Tão azuis que chegavam a ser cinza, tão lindos.

– É, você tem algum compromisso? – ele agora se afastou um pouco e eu quase gritei para ele continuar perto.

– Hãn, não. Eu acho. – sorri de lado.

– Que bom, te busco seis e meia então?

– Ok. – eu disse o olhando, ele abriu o seu melhor sorriso e eu retribui.

– Bom dia Mia! – ele disse parecendo nota-la naquele instante, ela abriu um sorriso malicioso.

– Bom dia, Vince! – ela piscou e ele piscou de volta e saiu andando por onde tinha entrado.

– Vamos sair daqui! – eu disse quando todas as garotas da mesa começaram a me lançar um olhar assassino.

Puxei a Mia da mesa e quase, repito – quase – corri até a porta da saída do refeitório.

– Que história é essa? – a Mia disse me puxando para parar de andar.

– O que? – eu perguntei confusa.

– Fiorela Stanley, desde quando Vicente Hall Walker precisa de ajuda para estudar calculo 2? Ainda mais com o Liu, o cara é um gênio! – ela disse soltando risadinhas. – e a sua cara de boba quando ficou olhando para ele, eu devia ter tirado uma foto!

Fiz uma careta muito feia para que ela se assustasse, o que só causou uma crise de risos muito maior na minha, futura ex melhor amiga.

– Você é uma péssima amiga! – eu disse e sai andando até a aula de química orgânica, provavelmente eu estava atrasada.

Por causa de quem?

~.~

As aulas passaram em uma imensidão sem fim, e eu tive uma prova surpresa em história, justo sobre o que? É, sobre aula que o Vicente tirou minha atenção! Algumas questões eu sabia, outras eu tive que apelar para um milagre divino – o que obviamente não aconteceu. – e eu fui pro meu dormitório e dormi, que para mim mais pareceu dois minutos, mas para o Vince que estava esmurrando a minha porta, pareceu quatro horas inteirinhas.

– Calma! – eu disse abrindo a porta para ele.

– Fiorela, eu marquei... – ele parou de falar quando me encarou.

– Eu dormi, descul... – bocejei. – desculpa. Entra aí, vou me trocar, é rápido!

– Tá bom. – ele entrou no dormitório e sentou na cama, peguei um short jeans curtinho e uma blusa rosa de mangas até o cotovelo, aproveitei para pegar minhas botas e levei tudo para o banheiro.

Tomei um banho rápido e voltei para o dormitório.

E aparentemente o Vince levou um susto porque enfiou algo dentro do bolso.

– Pronta? – ele perguntou.

– Sim. – peguei minha bolsa.

– Pra quê a bolsa? – ele perguntou.

– Não vamos estudar calculo 2? – perguntei confusa.

– Cálculo 2, verdade. – ele sorriu. – eu levo pra você. – e pegou a minha bolsa.

– Eu só preciso pegar o meu celular e... – ele me olhou.

– Não dá tempo, o Liu tá furioso com a nossa demora. Vamos! – e ele me puxou para fora do dormitório.

O vento gelado me despertou e quando chegamos na casa do Vince, eu percebi que o Liu estava deitado no sofá, dormindo.

– Senta aí, vou acordar o Liu. – ele sorriu de lado pra mim e eu joguei minha bolsa no chão e sentei no único pedaço do sofá que as pernas do Liu não alcançavam. – Liu! – o Vince cutucou ele.

– Me deixa dormir. – ele virou pro outro lado.

– Liu, caralho! A Flor chegou! – o garoto falou mais alguma coisa e colocou a almofada na cabeça. – acho que somos só nós.

Eu sorri de lado.

– Tudo bem. – peguei minha mochila e fiz menção de abri-la quando ele me olhou.

– O que você tá fazendo? Vamos estudar no meu quarto, vem? – ele me puxou pela mão e minha mochila ficou em cima da poltrona.

– Minha mochila... – eu grunhi quando ele parou de andar no corredor e me olhou.

– Eu pego, vai entrando. – ele abriu uma porta pra mim e sumiu no corredor de novo.

O quarto era branco com preto, móveis de magno, escuros. Um porta retrato com a mãe e o Ethan de um lado na cama, no outro com o Liu e mais uma garota parecida com o Liu, um notebook jogado em cima de uma prateleira, livros, de todos os tipos mas organizados perto do notebook e mais objetos que não deu tempo de reparar porque o Vince entrou no quarto no instante seguinte.

– Legal, o seu quarto. – eu disse olhando em volta.

– Valeu. – ele sorriu.

– Então, no que você tá com dificuldade? – perguntei querendo mudar logo de assunto.

– Em tirar você da cabeça. – ele afirmou sem tirar os olhos de mim.

Aquilo me pegou completamente desprevenida e eu corei violentamente.

Encarei o chão e suspirei alto.

– Você não tem duvidas em calculo 2. – eu disse agora séria.

– Não. – ele balançou a cabeça negativamente.

– O Liu não precisa de aulas. – afirmei.

– Com certeza, não. – ele afirmou.

– Então pra quê você me trouxe aqui? – eu soltei a pergunta um pouco mais brava do que eu realmente estava.

– Porque eu realmente tenho um problema. – ele disse baixo e se aproximou de mim em duas passadas longas.

– E qual é o seu problema Vicente Hall Walker?

Ele colocou o meu cabelo para trás e aproximou a boca da minha, sem nem tirar os olhos dos meus.

– Saudade.

E me beijou.


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Notas finais do capítulo

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