Filha Da Tempestade escrita por LightB


Capítulo 29
Reino submarino


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa ter fikado tanto tempo sem postar... Problemas amorosos e uma internet d merda...
Mas e ai? o que estão achando da fic? Comentem suas opiniões e qualquer coisa que quiserem comentar...



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Era horrível não poder fazer nada, ficar sentada presa no reino submarino de Poseidon. Passei um bom tempo pensando em tudo, como eu queria ser apenas uma garota normal, ou no mínimo que não tivesse tantos problemas.

Estava perdida em pensamentos quando uma batida na porta me surpreendeu e logo depois, nem precisei dizer nada, uma sereia entrou com uma bandeja de café da manha, waffles de chocolate e um copo de café, como uma boa brasileira eu gosto de tomar café de manhã, aprendi isso com meus avós.

Ela era muito bonita, longos cabelos loiros trançados com algas coloridas e uma calda verde esmeralda da mesma cor dos olhos dela, fez uma leve reverencia e depois saiu, não me deu nem a chance de agradecer. Peguei a bandeja, acredite se quiser eu ainda estava com fome.

Depois fui arrumar meu cabelo, nem que o Percy estivesse dormindo eu ia acorda-lo, precisava falar com alguém antes que eu ficasse louca. Sai do quarto e me deparei com um corredor enorme, a porta ao lado da minha era a única mais próxima, bati levemente e depois abri ela, com toda a certeza era o quarto do Percy, uma mochila jogada em um canto, gavetas de sua cômoda aberta, com roupas penduradas, outras caídas no chão.

O mais fofo foi que havia uma foto dele e da Annabeth ao lado da sua cama, olhar para minha amiga ali foi terrível, como eu queria contar a ela que eu estou viva. Sai do quarto, já que não havia ninguém ali, andei um pouco pelo corredor, me apoiando na parede.

Logo eu cheguei a uma sala muito grande e com muitas janelas, pelas quais dava para ver todo o reino, e Uau era bem pouco para descrever o que eu estava vendo. Do outro lado estava meu pai, sentado em um trono que eu não tinha ideia do que era, ao seu lado estava uma mulher muito bonita, longos cabelos ruivos, um lindo e comprido vestido lilás, no melhor estilo grego.

Assim que me viram, meu pai deu um leve sorriso, já a mulher me olhou fixamente como se quisesse me queimar viva, depois se virou para Poseidon, me excluindo completamente.

–Com sua licença- ela falou meio que se curvando- mas eu não me sinto confortável aqui.

–Claro- Poseidon mal havia terminado a palavra e ela já havia saído.

–Ela não gosta de mim- falei me aproximando.

–Aquela é minha esposa Anfitrite, você é minha filha com outra mulher, natural que ela não goste muito de você- ele deu de ombros sorrindo ainda- vejo que esta bem melhor.

–Sim, me sinto muito melhor, fraca ainda, mas bem- falei mexendo no colar de tridente, eu sempre faço isso quando não tenho nada para falar ou fazer- onde Percy esta?

–No acampamento- Poseidon me encarou enquanto eu mexia no tridente- foi ver como as coisas estão e acalmar a namorada dele.

–Annabeth- corrigi por reflexo, sabe, quando você diz uma coisa sem pensar quase nada.

–Sim, e também contar apenas para ela que você esta viva.

–Jura? Obrigada, não sabe como é bom saber que ela sabe que estou viva, é um alivio.

–Que bom- ele deu um sorriso e eu percebi que essa era a primeira conversa que tínhamos que eu não discutia- vejo que ainda usa o meu presente.

–Hã? - falei sem entender o que ele queria dizer.

–O tridente, é minha marca, nunca achou que esse era um presente meu? - meu pai me olhou intrigado, mas eu realmente nunca havia pensado sobre isso, nunca havia ligado os fatos- eu dei isso a você no dia em que nasceu.

–Eu...eu não sabia- falei olhando para o pingente na minha mão.

–Eu sempre olhei você Lara, sempre cuidei de você, mesmo sendo imperceptível aos monstros eu garanti que você estaria sempre segura.

–Como eu posso ser imperceptível?

–A unica coisa em que os deuses se parecem com os filhos é na cor do cabelo e dos olhos, alguns apenas dos olhos. Os monstros são atraídos pelo cheiro, mas quando chegavam onde você estava eles simplesmente não conseguiam te achar, pois eles procuram pela aparencia.

–Isso explica por que eu nunca fui atacada, e o porquê eu não tenho olhos verdes ou cabelo completamente preto- andei até a janela, olhando para o pátio do castelo, onde haviam diversas sereias e tritões, conversando, brincando entre outras coisas.

–O que aconteceu depois que o filho de Zeus sequestrou vocês? - acho que ele quis puxar assunto.

–Ele disse que ou eu aceitava, ou ele mataria o Nico- falei encarando o pátio, sem olhar para o meu pai- eu ganhei o maximo de tempo possível, o suficiente para o Nico fugir, eu estava distraindo os monstro, chamando a atenção deles para que ele e os outros Pégasos fugissem, e logo depois que eu disse que não o ajudaria ele jogou uma bola de fogo grego em mim.

–Se quer saber o filho de Hades esta bem- ouvi meu pai falando- mas pelo que meu irmão me disse ele o esta irritando para dizer se você esta morta ou não. Por algum motivo que ninguém consegue entender Hades gosta de você e esta ajudando a te encobrir por um tempo.

–Eu deveria estar no acampamento- falei apertando o tridente- devia estar treinando para lutar contra o Erick quando ele atacar, e ele vai atacar.

–Precisa se recuperar primeiro, o fogo grego costuma enfraquecer muito semideuses- Poseidon se levantou e parou de frente com uma janela, perto de onde eu estava- se não houvesse caído na água provavelmente não teria sobrevivido, por falar nisso, uma sereia encontrou essa espada próximo a onde você foi encontrada.

Eu olhei para onde ele apontou e la estava a espada de lamina negra, encostada no trono, lançando um brilho sombrio ao seu redor. A espada de ferro estígio, eu poderia reconhecer em qualquer lugar, era a espada do Nico, a que Erick havia roubado dele.

–Como foi parar na água? - perguntei mais para mim mesma, não lembrava de ter nem chegado perto daquela espada, quanto mais joga-la na água.

–Ele jogou para acertar você, mas felizmente não conseguiu- um cara com calda verde entrou na sala, ele usava uma túnica verde, mas ele tem calda, o que ficou muito estranho- muito prazer em conhecê-la, eu sou Tritão, seu meio irmão.

–Oi- falei sem ter ideia do que dizer- acho que não preciso me apresentar não é?

–Não, eu já conheço você a um bom tempo, antes mesmo da minha mãe- ele lançou um sorriso para Poseidon que assistia a tudo em silencio- ela esta muito bonita, deve ter puxado para mim.

–Humildade é para poucos- Poseidon se sentou de novo, rindo- mas sim, ela é muito bonita.

–Obrigada, mas eu estou aqui- falei sem gostar deles falando de mim na minha frente.

–E com um temperamento não muito bom- Tritão sorriu, meio como um pedido de desculpas- eu tenho que ir, verificar se os ciclopes estão se comportando, temos perdido muitos, não tenho ideia de como eles estão sendo convencidos a mudar de lado.

–Gostaria de saber também- Poseidon falou com um olhar intrigado e também um pouco preocupado.

–Com sua licença- Tritão falou se retirando.


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