Dia nublados eram normais em Lovecraft, uma vila aonde nada acontecia, apenas algumas pertubações de animais, mas isso é normal em toda vila pobre da cidade de Stanplanes.

Ali, naquele local, havia uma casa simples, de uma família clássica e de baixa renda, mas que faria toda a diferença naquela pequena cidade.

—Sky, você já está atrasado!— Uma voz feminina e fraca murmurava da cozinha até o quarto de Sky.

—Já estou indo, mãe!— Retrucava o garoto.

A voz rouca por estar de manhã era ouvida, e movimentando seus cabelos com as mãos, Sky, um garoto que podemos considerar anti-social, bem, talvez. Seus planos de vida eram diferentes dos outros jovens daquela vila, ele não se interessava por nada que envolvia muitas pessoas.

Stunplanes era grande, uma cidade cheia de metrôs, casas, mansões, e também tinha sua parte rica, que era o bairro dos mauricinhos aonde moravam duas garotas, Ravena Bannet e Kinberlly Suevo.

– Querida mãe, estou saindo!— A voz meiga e com um pequeno tom de arrogância era dirigido à sua mãe.

Seu nome é Ravena Bannet, o tipo de garota que qualquer homem deseja, seios fartos, corpo definido, cabelos negros com mexas e mexas loiras que definiam o tipo de menina que ela era: Patricinha. Ela é a aluna mais popular da escola aonde estudava, mas mesmo assim, poucos ou quase ninguém conhecia sua história.

Ali mesmo, perto do bairro rico, havia Kinberlly Suevo outra patricinha, talvez deveríamos chama-la de amiga de Ravena, alias, as duas não poderiam se ver que começavam a discutir feito loucas, realmente, não havia nada que poderia fazer elas se darem bem. Kinberlly tem seus seios fartos, cabelos castanhos e totalmente cacheados o que diferencia ela das outras.

Stunplanes é uma cidade normal, talvez por alguns dias ou horas, tudo estava para ser mudado em uma esquina perto da escola.

— Parem com isso! está me machucando!—A voz de um garoto era ouvida por Sky que estava indo em direção à escola e ao se virar a esquina, o garoto se depara com três caras que batiam em um garoto de óculos, cabelos loiros e arrepiados, usando um óculos de grau, físico magro, e com o uniforme da escola. Sky não se importava e continuava a passar sem dizer uma palavra sequer.

— Ei você!— Ele se dirigia a ao garoto com um tom alto de voz —Também estuda na escola desse lixo não é?— Sky parava com as mãos no bolso e se virava ao que havia dito aquilo.

—Sim, eu sou. — O garoto que estava no chão olhava para Sky, talvez ele não tenha entendido porque ele havia parado e respondido aqueles caras.

—Ora, ora, o bebezinho do papai fala. — Todos seus companheiros riam — Ops, esqueci que você é sem pai da escola!— As risadas aumentavam e Sky sorria ao ouvir aquilo.

Sky retirava sua bolsa do ombro deixando-a cair ao chão e andava lentamente em direção aos garotos. Aquele menino que estava no chão, fazia sinais como "saia daqui" com as mãos, mas ele não ligava e continuava a andar.

Os agressores e difamadores começavam a estralar seus dedos e a pular como se lutassem Kickbox ou alto do tipo.

— Sky, saia daqui agora!— O garoto jogado ao chão gritava.

Sky olhava para ele e ficava um pouco confuso, talvez daquele menino saber o nome dele. Logo Sky estava perto dos três, pouco menos do que cinco metros.

–Ouça, eu não te conheço e nem me preocupo com você, eu apenas quero chutar a bunda desses vermes e ir para a escola.— Sky sorria ao falar aquilo.

Sky ficava parado e sorria levemente ao começar a correr em direção aos três, ele ia em direção ao único que havia falado entre os três. O garoto começava uma sequencia de socos no rosto do mesmo, mas era surpreendido por um chute em suas costelas o que fazia recuar um pouco, alias, eram três contra um, estava em desvantagem.

O menino que estava no chão começava a se levantar mas se afastar um pouco observando a briga dos três contra Sky.

Um dos três garotos pegava uma barra de ferro que estava jogada ao lado, mas não fazia nada apenas observava o decorrer daquela briga, Sky estava acertando o garoto com ódio, o sangue estava em suas mãos, mas seu rosto estava um pouco ferido, talvez alguns hematomas poderiam ser vistos depois daquilo.

Todos os três estavam ofegantes, já que um estava esperando com a barra de ferro, Sky olhava para ele e logo olhava para o menino que estava caído.

Ao se distrair olhando para os lados Sky era acertado por um chute no rosto e caia no chão. Ele limpava um pouco do sangue que saia de seu nariz, mas continuava caído. Talvez tenha chegado ao seu limite.

—Vocês não deveriam abrir a boca para falar de meu pai.. — Um pouco tonto ele murmurava ao começar a se levantar.

—Vamos!— Ele exclamava com um sorriso macabro em seu rosto.

Os três garotos e o menino de óculos olhavam para Sky e se assustavam ao ver aquela expressão em seu rosto.

—V-Venha!— Em um uníssono os dois garotos que estavam brigando com Sky gritavam.