This Is It escrita por JuuFernandes


Capítulo 11
This Is The End




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Tijuana estava suja e cheia. As ruas repletas de adolescente em festas, vendedores de lembranças e de drinques baratos, e carros por toda parte. Stefan e Damon já tinham ido até o quarto e estavam do lado de fora esperando por Elena e Caroline, que ainda estavam no quarto se arrumando.

- Está é Tijuana, Damon. - Stefan disse, enquanto se sentava nos degraus para esperar as garotas e observavam os arredores. - O que você está achando?

Uma garota de camiseta branca molhada passou na frente deles. Os dois ficaram olhando. - Eu acho... Eu poderia arranjar menos... Quer saber? Acho que posso me divertir aqui.

Stefan sorriu. - Eu também.

Elena e Caroline chegaram, prontas para a noite na cidade. O sol estava começando a baixar e elas precisavam encontrar todos os seus amigos.

- Deve estar todo mundo no Boom Boon. - Elena disse indo na frente pelas ruas lotadas, passando pelos restaurantes, e pelos carrinhos ambulantes.

- Deixa eu só dar um pulinho na fármacia. - Caroline disse quando passaram em frente a uma. - Aqui você pode comprar o que quiser sem receita. Preciso fazer uma comprinha pra minha madrasta. Acho que ela já tomou o estoque de analgésico dela.

- Acho que vou com você. Comprar anti-histamínicos. Alergias. - Stefan disse, acompanhando Caroline até a farmácia.

Elena e Damon ficaram do lado de fora esperando por seus amigos. Sus olhares se encontraram, mas ela se virou depressa.

- Não precisa vir com a gente, se você não quiser. Quer dizer... - ela fez uma pausa, desconfortável com a verdade. - Eu vou encontrar o Matt.

Mas Damon não se importava. Não tinha nada a ver com a decisão dela. Tratava-se de dois amigos que estavam ali para dar força um para o outro e ele não queria deixá-la sozinha. - Você não vai até lá sozinha – Ele parou quando ela voltou a olhar para ele. - Tudo bem. Mesmo.

- Pronto, gente – Disse Caroline, saindo da farmácia. - Vamos?

Quando chegaram no Boom Boom, a música estava a toda, e os drinques eram servidos livremente. Rebeka encontrou Matt com os amigos na frente do bar, tomando alguma doses. Ela colocou os braços em volta dele e tentou dançar com ele, beija-lo.

- Vamos, Matt.

Mas Matt se soltou. Ele tinha acordado essa manhã se sentido culpado. - Esta tudo bem. - Ele disse, afastando-se dela.

Rebeka não aceitaria não como resposta. - A Elena nem vem... - Ela começou a falar beijando a orelha dele. - E além disso, o que acontece no México, fica no México. - Rebeka pressionou seu corpo contra o dele, passando as mãos nas suas costas. Ela piscou. Ele não conseguiu resistir.

A culpa mascarada pela certeza de que Elena não ficaria sabendo nunca. Aquela dança era inofensiva.

Ele seguiu Rebeka pelas escadas até a pista de dança, de onde era possível ver todo o salão.

No andar de baixo, fora da visão deles, os quatro virão uma multidão de adolescentes bêbados.

Damon apontou para o bar aonde parecia ter menos gente. Podiam procurar o pessoal dali.

No andar de cima, Rebeka e Matt começaram a dançar. O corpo dela junto ao corpo dele, mexendo-se no ritmo da música.

No bar, os quatro beberam algumas doses que a bartender esguichou em suas bocas com uma pistola de água. Eles riam enquanto engoliam a bebida. Elana olhou para Damon, ele sorriu para ela. Uma viagem para Tijuana era exatamente do que ela precisava.

Rebeka e Matt estava dançando cada vez mais perto. Ás duvidas dele indo embora como vento outra vez. O corpo dela irresistível.

Damon pegou a mão de Elena e a levou pelo bar, enquanto Caroline e Stefan vinham logo atrás. - Lá em cima. - Damon gritou, por causa da música e apontou para o piso superior, onde ficava a pista de dança.

Ele subirão as escadas, passando pelas pessoas amontoadas, desviando daquele monte de gente.

Matt pressionava os lábios, nos lábios de Rebeka. Ele tinha sucumbido a pressão mais uma vez. Ela também o beijava. Seus corpos continuavam se movimentando no ritmo da música.

Elena e Damon andaram pela pista, ainda procurando, rindo, quando eram empurrados de um lado para o outro pela multidão. Elena puxando Damon, que vinha bem atras dela. De repente ela parou.

Ela podia vê-lo. Matt. Com Rabeka. Sua mão soltou-se de mão de Damon. Seu coração se despedaçou. Matt e Rebeka se beijando, com as mãos um no outro. E a música ritmando a batida da dor.

Mas Elena não podia mais se controlar. E foi até Matt, afastando-o de Rebeka.

- O que você está fazendo? - Ela gritou mais alto do que a música.

- Desculpe! Não tinha nem ideia... - Matt disse, tentando aproximar-se e confortar Elena.

Ela o empurrou. - Como você pode? Depois de tudo! “Eu escolhi você.” Ela bateu nele, mas ele segurou seu braço e a afastou.

- Sinto muito. - Matt tentou explicar.

- Por quê? Porque eu te peguei? - Ela gritou, soutando-se dele. Caroline, Stefan e Damon vieram correndo ajuda-la.

A raiva a sufocava e a dor a fazia tremer. Ela se virou para Rebeka. - Nunca mais, fale comigo.

- Você é uma vagabunda! - Caroline gritou no meio do caos. Defendendo a amiga.

- Por favor! - Rebeka começou, virando-se para Caroline. - Ele transa com qualquer uma.

- O quê? Que foi que você disse? - Elena perguntou, ainda mais infurecida.

- Eu disse que ele transa com qualquer uma. Garotas do segundo ano, da universidade, com todo mundo.

Elena recuou, seu mundo estava desmoronando bem na frente de seus olhos. A monotonia nem sempre era monótona. - É verdade? - ela perguntou, virando-se para Matt. Mas ele não conseguia responder, e Elena entendeu. Ele tinha mentido para ela o tempo todo.

Ela desceu as escadas correndo e saiu pelas ruas de Tijuana, no meio daquele monde de gente.

- Você nunca mereceu a Elena. - Damon disse, e deu um soco em Matt. E em seguida, saiu correndo atrás de Elena. Stefan e Caroline foram atrás.

- Vamos nos dividir. - Caroline disse, voltando para o quarto do hotel, enquanto os meninos procuravam Elena pelas ruas.

Caroline encontrou Elena no hotel, seus olhos estavam vermelhos e inchados por causa das lágrimas. Seu corpo tremia por causa da dor.

- Graças a Deus, Lena. - Caroline exclamou e correu para abraçar a amiga. O corpo de Elena tremia em seus braços.

- Você sabia, Car? - Elena perguntou, com a voz fraca.

- Eu juro. Não. - Ela a abraçou mais forte.

- Eu dormi com ele... - Ela chorava. “Não era ele”

- Eu sei, Lena.

- Metade da escola estava lá. - Ela soluçava mais forte. Caroline continuava a abraça-la, as lágrimas molhavam seus braços.

- Preciso ligar para Damon e Stefan. - Caroline disse, afastando-se, para pegar a bolsa.

- Não. Não quero vê-los. - Ela não queria admitir que tinha feito a escolha errada. “Estou tão envergonhada”

- Tudo bem – Ela tentava acalmar a amiga. - É só... A gente vai para casa.

Mas os olhos de Elena se encheram mais de água. - Não posso ir para casa. Meu pai foi embora. Minha mãe vai estar lá. Eu... Não tenho ninguém...

- Tem a mim. - Caroline pegou disfarçadamente o celular na bolsa. - Vamos, Lena. Vamos embora daqui. Vou pegar nossas coisas.

Caroline foi para o banheiro e começou a guardar tudo. Ligou para Stefan e lhe disse para encontra-las no hotel. Precisavam ir embora dali rápido. Mas quando ela saiu do baheiro, Elena não estava mais lá. Tinha desaparecido outra vez. Caroline pegou sua bolsa, mas quando foi fecha-la, viu que o vidro de analgésico que tinha comprado para sua madrasta não estava lá.

Elena tinha fugido com os comprimidos.

Ela corria pelas ruas e fugia das multidões. Não queria ver ninguém. Encontrou um bar longe do burburinho, onde poderia beber sem ser incomodada. Não tinha alunos da escola. Não tinha ninguém de Mystic Falls. Só Elena, o bartender e alguns moradores locais.

Ela pediu uma dose de tequila e virou em um gole só. A dor are forte damis para ela conseguir encarar.

Ela colocou a mão no bolso e tirou o vidro de comprimidos. Os analgésicos. Ela queria fugir da realidade.

Ela pôs os comprimidos no balcão, alinhados. Cada um para uma dor que estava sentindo. A monotonia. Sua mãe. Seu pai. Matt. Rebeka. Damon. Cada um por uma razão diferente, mas todas dolorosas.

E, um a um, ela foi tomando os comprimidos com doses de tequila. A dor descia pela sua gasganda, enchia o estomago e queimava dentro dela. Suas mãos tremiam e seu mundo começou a ficar nublado. Embaçado lentamente. Desaparecendo lentamente. Ela bebeu mais e mais. Cada dor dendo apagada devagar, e ela bebeu até não sentir mais nada. Sua vista estava embaçada pelas lágrimas e pelos comprimidos. Ela sentia a dor indo embora. O entorpecimento tomou conta dela, que se distanciava a ponto de ninguém poder ajuda-la. Não só a família, ou Matt, mas todo mundo, incluindo os três moradores locais que a estavam encarando.

Ela saiu correndo do bar e foi andando pelas ruas. Seus corpo tremia, a dor escapava, distanciava-se. Ela correu até um beco para se esconder. Vomitar. Chorar.

Ela estava se afastando da realidade. Não poderia voltar nunca mais. Não era de Mystic Falls. Então ela se deitou no chão sujo e seu mundo todo ficou preto.

Depois de alguns minutos, quando eles a encontraram, ela estava azul e gelada, quase morta. Damon foi até ela. Chacoalhou-a. Mas ela não se movia. Ele colocou as mãos por baixo dela, a temperatura fria arradiou-se por seu corpo. Ela a levantou. Stefan abraçou Caroline, enquanto eles viam Damon caminhar na direção deles com seu corpo sem vida nos braços.

Ele olhou para os olhos dela. Fechados para o mundo. E sussurrou “Adeus”. Talvez para sempre.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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