Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 32
Capítulo 31 - Shadowhunters em Las Vegas #Parte I


Notas iniciais do capítulo

Heeey !

Sorry pela demora, ainda esperem a grande surpresa fãs do Will. Quem leu Dark Paradise sabe mais ou menos o que pretendo fazer u.u

Boa Leitura



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Nós tínhamos chegado a Las Vegas há uma hora atrás, nos acomodamos em um resort que um dos amigos do Magnus nos providenciou. Era um lugar realmente lindo, cheio de palmeiras e várias piscinas.

Las Vegas era ainda mais linda do que as imagens que Izzy me mostrou em um computador. Era brilhante e cheia de luzes por onde quer que olhasse. Elas eram de cortes fortes e neon, os letreiros ofuscavam qualquer outra coisa.

Os quartos do resort eram como suítes reais. Uma grande cama de casal acompanhada de um guarda roupas para nos acomodarmos melhor, um banheiro refinado e com uma grande banheira.

Tessa, Jem e Maryse tinham ficado no mesmo resort que nós, claro que Jem obrigou Magnus a arrumarem quartos para eles também. Eles sabiam que nós não os queríamos aqui mas, o que todos podíamos fazer?

Jace estava dormindo, ele falou a viagem inteira e isso forçou Magnus a lhe “enfeitiçar” porque simplesmente não calava a boca e sempre falava besteiras.

Estava na cama deitada ao seu lado, foi com muita relutância que os adultos deixaram nós ficarmos juntos. Izzy e Simon ficaram juntos assim como Sebastian e Myra e Maguns e Alec. Todos sabíamos que rolava algo entre Sebastian e Myra mesmo eles desmentindo.

Magnus teve que falar com eles e ameaçar a mandar eles para casa por um portal, ele garantiu que eles odiaram atravessar aquele portal. Depois de muita briga, mas muita briga mesmo eles finalmente concordaram.

Tínhamos combinado de nos encontrarmos ás 22h no salão principal, onde aconteceria uma festa. Tínhamos comprado roupa de festa antes de sairmos de Nova York, por isso estávamos com tudo pronto.

Tentava pegar no sono mas, não conseguia.

–Jace – chamei baixinho.

Ele começou a se remexer na cama até que abriu seus olhos e sorriu. Senti seus braços me envolvendo naquela cama espaçosa, deixei que ele me tomasse por completo.

–O que quer? – perguntou sorrindo.

–Só conferir que Magnus não matou você com algum sonífero mágico.

–Só isso?

–Gostaria de um beijo se não for pedir demais – sorri.

Jace sorriu também, colocou-me sob seu corpo gelado e beijou meus lábios. Suas mãos adentraram em meus fios ruivos e eu sorri, Jace beijou meu pescoço e eu arfei em aprovação. Suas mãos percorreram meu corpo e subiram parte da minha blusa.

–Amo você Clary Lightwood – sorriu – Um dia você ainda vai ser Clary Herondale.

–Clary Herondale? Gosto de como é sonoro – sorri.

Voltamos a nos beijar vorazmente, até que bateram na porta. Nós olhamos nervosos e rimos ao mesmo tempo. Jace me contou que na noite da festa eu havia bebido demais, alguém como ele simplesmente não existia.

–Não se divirtam demais – era Izzy do outro lado da porta – Nós vamos a festa quando anoitecer.

–Já sabemos Izzy – gritou Jace rindo.

[...]

Era quase 22h, comecei a me arrumar. Me vesti com o vestido que escolhi com Isabelle em Nova York. Ele havia caído perfeitamente em mim, arrumei meus cabelos em uma trança e fiz uma leve maquiagem. Jace usou uma roupa simples e não parecia um caçador, parecia apenas meu namorado.

–Pelo anjo, você está linda – sorriu Jace.

–Obrigado – devolvi o sorriso.

Nós saímos e fomos para o salão de baile. Era um lindo salão, como o de um castelo. Era um cassino embutido em um enorme salão, havia luzes amareladas por todos os lados e lustres gigantes.

Avistei Izzy jantando com Simon que fingia comer, ela estava linda em seu vestido. Era difícil uma ocasião em que Isabelle não estivesse bonita, ela era sempre incrivelmente charmosa.

Em outro canto Myra ria ao lado de Sebastian, ele também não parecia um caçador de sombras era apenas um garoto com sua suposta namorada. O vestido dela era perfeito, tão lindo e simples. Myra podia não ser filha legitima da Tessa mas, era graciosa como ela.

–Vamos beber algo? – perguntou Jace – Algo que não seja das fadas porque você tem que estar longe disso.

–Calado mocinho – sorri brincando.

–Nada disso, você é muito louquinha quando está tomando bebida cor de rosa?

–Que culpa eu tenho se elas são chamativas demais?

–Culpa você não tem, mas fique longe delas – disse

–E porque eu ficaria?

–Porque a noite nem começou ainda – sorriu malicioso.

Nós bebemos, Jace conhecia bem as que eram e não eram feitas por fadas e nós tomamos todas que não eram e uma que eram delas porém mais fracas.

Tocou uma música mais lenta e Jace me arrastou para dançar com ele, nossos corpos nos colaram. Posicionei minha mão em seu ombro e ele colocou a sua em minha cintura. Flutuamos pelo salão.

–Toda vez que olho para você, só consigo agradecer ao Raziel – disse Jace sorrindo – Eu sempre o xinguei minha vida inteira, pelas coisas que ele tirou de mim. Só depois de lhe conhecer compreendo o porquê ele fez tudo isso, você é um presente Clary. Não estou dizendo isso para ser romântico, estou dizendo porque é o que sinto, porque é a verdade.

–Oh, Jace – sorri – Todos aqueles anos valeram apena, presa sem ver a luz do dia. As vezes no escuro ainda penso sobre aquele dia em que você pulou minha janela, achei que estivesse louca – disse – Lembro de ficar desenhando você até pegar no sono, não queria esquecer seu rosto. E quando você voltou, então eu soube.

–Soube o que?

–Que era você que me salvaria. Eu não pensava em amor, eu pensava em salvação – disse – Achei que você jamais se apaixonaria por mim, quando me achou eu era apenas trapos. Naquele dia em que apanhei por me negar a tomar os remédios só conseguia pensar “quando o Jace virá?”

Jace fez pressão na minha coluna e nos aproximou com um puxão sensual. Colou nossos lábios e pude vê-lo sorrindo dentro os beijos carinhosos. Aqueles lábios grossos era sensacional.

–Amo muito você – sussurrei – Amo mesmo.

–Eu sei minha pequena ruiva, eu sei – murmura – Porque eu também te amo.

[...]

Jace e eu vamos para o quarto nos beijando institivamente. Fiquei na ponta dos pés e Jace beijou minha boca docemente, porém aos poucos o beijo fora ficando mais voraz, ele me ergueu e eu trancei minhas pernas em suas costas.

Jace me tentou cuidadosamente na cama, passou a mão pelas minhas costas abrindo o zíper do meu vestido e o retirou com cuidado deixando-me apenas de calcinha e sutiã. Não me preocupei com meu corpo naquele momento, mesmo sentindo vergonha. Estávamos imersos em nosso gestos obscenos.

Ele me olhou como se fosse me devorar com os olhos, então eu tirei a sua roupa. Nunca imaginei que Jace tivesse o corpo tão definido, os músculos eram quadradinhos e sua barriga era dura e perfeita.

Colocou-me gentilmente na cama deitando-me bem no meio dela, Jace trilhava beijos por todo o meu corpo. Eles começavam em meu abdômen e morriam em meu pescoço, eu mordia sua boca de leve e ambos gemíamos. Por sorte o quarto da Maryse não era perto do nosso.

Quando nossas roupas já não existiam mais, ambos havíamos nos conectados de uma forma sobrenatural, talvez Jace fosse além do que eu pensava. Ficamos unidos por algo sobrenatural, era minha primeira vez mas, foi sem dramas ou sem dores. Éramos apenas eu e Jace.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?