Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 21
Capítulo 20 - Aways Be My Baby


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia Shadowhunters ;3

Desculpem-me pela demora, o nyah entrou em hiato e eu perdi as ideias da fic. Agora prometo voltar a ativa e postar i máximo de capítulos que eu consegui.

Boa Leitura



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Eu não sabia como contar aquilo para a Clary ou como reagir a aquilo, como dizer a garota pelo qual se está apaixonado que ela tem um clone do mal? Acho que é impossível dizer isso a alguém.

–Jace

Escutei alguém sussurrando meu nome, um frio percorreu meu corpo. Peguei uma adaga e fiquei preparado olhando a minha volta. Algo se movimentou atrás de mim mas, quando estava pronto para matar quem quer que fosse apenas Alec apareceu atrás de mim.

–Pelo anjo seu paspalho. Não faça isso novamente nunca mais a menos que queria morrer – ameacei.

–Sinto muito Jace – deu uma risadinha – Você parecia estar tão...perdido.

–Talvez, eu esteja – disse dando de ombros.

–O que houve?

Eu precisava falar com alguém, antes de falar com a Clary.

–É a Clary – comentei.

–O que tem ela?

Suspirei e contei tudo a ele. No final da conversa Alec estava perplexo como eu tinha ficado ao saber.

–E o que você vai fazer?

–Eu não sei Alec, você é o mais velho me diga – fiz uma brincadeira.

–Acho que você não deve contar a Clary – disse.

Olhei para Alec enquanto andávamos até o instituto.

–Porque?

–Pense Jace, ela está se encontrando. Acabou de descobrir que é uma de nós e imagine como vai ser se ela descobrir que tem uma espécie de demônio brigando dentro dela. Talvez, seja melhor investigar isso e se sair do seu controle você conta. Nem mesmo Isabelle deve saber disso.

Alec tinha razão, se esse assunto se espalhasse as coisas não se tornariam ruins para todos nós.

–Obrigado Alec – disse abrindo um sorriso que aparecia poucas vezes.

–Pelo que?

–Por ser meu irmão mais velho – sorri – E meu parabatai.

–Mais chegados que irmão, esqueceu?

–Jamais Alec, não é possível esquecer algo desse nível – constatei.

[...]

Clary estava nos meus braços quase dormindo, como Alec tinha me instruído eu não contei nada esperaria a hora perfeita para dizer da maneira certa. Mesmo eu achando que não tinha como contar aquilo de um jeito que não doesse tanto.

–Como foi seu dia? – perguntou Clary – Passou sumido. Ninguém te viu o dia inteiro, Isabelle me garantiu que você estava bem.

–Estive andando com Alec – concluí – Como foi o seu?

–Eu e Isabelle descobrimos que temos uma ligação inumana. É fantástico Jace, parece que tudo que ela sente eu sinto. Nós nos tocamos e sentimos uma onda elétrica correndo nosso corpo. Acho que somos mesmo parabatai.

–É uma sensação única mesmo – concordei.

Clary estava radiante.

–Falamos com Maryse, ela disse que nós podemos realizar um ritual para nos tornamos parabatai.

–Jura? É um belo ritual, demorado de mais para o meu gosto, mas é bonito.

–Sei que é – sorriu.

Puxei Clary para mais perto e a beijei nos lábios. Eu só queria que nós dois nunca acabasse. Eu gostava de mais de Clary e não queria ficar longe dela e eu sentia que uma hora ou outra isso aconteceria.

– Às vezes acho que não vamos ter tempo – murmurou ela.

–Tempo de que?

–Não sei Jace, apenas sinto que está acabando. O tempo está se esgotando mas, eu não sei para que.

No fundo eu também achava isso, que estávamos perdendo tempo e que alguma coisa acabaria com tudo. Estive me perguntando o que poderia ser, Clary era a destruição em massa. Não ela exatamente e sim a coisa que estava dentro dela.

–Vamos viver um dia de cada vez, sim?

Clary sorriu.

–Um dia de cada vez – concordou.

POV Clary

Todos ainda dormiram quando acordei, inclusive o Jace. Algo estava me incomodando por isso decidi dar uma volta sozinha no instituto. Era como se eu soubesse que as coisas começariam a dar errado. Dentro de mim uma guerra e que a minha pior parte estava ganhando.

Parei na cozinha para comer algo, acabei por fazer ovos mexidos como Sebastian havia me ensinado. Imaginava que ele sofria com o pai a ponto ou de passar fome ou de ter que fazer a própria comida. Sebastian só me contou aquela vez sobre sua vida antes de vir morar aqui, por isso nunca mais lhe perguntei nada.

Depois de comer e lavar minha própria louça fui para a biblioteca. Percebi que um barulho estranho estava vindo da sala enorme, fiquei com medo de entrar e ser algo mas, minha curiosidade tinha falado maior.

Abri vagarosamente a porta sem fazer ruídos. Olhei para o ambiente e ainda conseguia ouvir barulhos de passos, contudo não havia ninguém lá dentro. Ninguém que eu pudesse ver.

Um vento forte, como uma tempestade, passou por mim. Olhei para trás e a porta se fechou em uma batida estrondosa. Meu coração disparou e quase fico sem ar.

–Olá Clarisse – disse uma voz.

A força caiu fazendo tudo ser banhado em uma escuridão densa e fria. Mesmo com o sol entrando aos poucos pela janela eu me sentia acuada e destinada a sumir na escuridão.

–Você ficou muito parecida com seu pai – disse a voz novamente.

–Quem é você?

–Seu pior pesadelo – respondeu.

Algo me golpeou nas costas fazendo meus joelhos cederem e eu caí no chão, minha cabeça bateu na quina de uma mesa e logo a escuridão dentro de mim cresceu fazendo eu dormir.

Pensei ter visto meu pai me puxando pelo braço. Talvez, eu estivesse morrendo.

POV Jace

Senti a cama vazia ao meu lado quando acordei, imaginei que Clary estava fazendo algo e por isso já havia acordado. O estranho era ela ter acordado antes de mim já que eu sempre acordava primeiro.

Depois de um banho saí andando pelo instituto. Isabelle correu em minha direção, parecia apavorada.

–Jace, você sabe onde está a Clary? – questionou afobada.

–Não Izzy, não faço ideia de onde ela esteja – declarei – A hora em que acordei ela já não estava mais na cama.

Vi os olhos de Isabelle brilharem de raiva, algo tinha acontecido e eu não estava sabendo.

Logo Sebastian, Maryse e Alec apareceram com a mesma feição de Isabelle. Pareciam preocupados e cheios de “desesperança”.

–Ela não está na estufa – disse Sebastian aparecendo do nada.

–Nem na cozinha – declarou Maryse.

–Ela esteve na biblioteca – disse Alec triste – Tem sangue no chão.

Meu coração quase parou de bater.

–Pelo anjo, alguém quer dizer o que por diabos está acontecendo?

Eles se olharam e depois olharam para mim.

–Clary desapareceu – comunicou-me Isabelle.


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Notas finais do capítulo

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