Não Sei Quem É A Mãe Da Minha Filha! escrita por black rose
Notas iniciais do capítulo
Olá meus amores!!! Finalmente uma das três aparece!!!!
Espero que gostem!!!
Draco saiu do elevador olhando as horas no relógio de pulso, estava atrasado para buscar Sissa na casa da Sra. Flinter, que buscava a menina na escola e ficava com ela pelo resto da tarde. Andou apressado pelo Átrio e já estava quase na saída do Ministério quando Pansy o alcançou.
- Draco! Espera... – ela disse quase sem fôlego.
- Pansy, eu estou atrasado. Tenho que buscar a Sissa. – disse olhando novamente para o relógio.
- Eu encontrei ela!
- Ela quem, Pansy?
- Hermione.
O loiro ficou sem reação por um momento, mas logo se recuperou.
- Encontrou... a Hermione? Como ela está? Ela está bem?
- Bom... fisicamente, sim.
- Como assim? O quer dizer com isso?
- Há uns seis anos ela foi atacada e recebeu uma pancada muito forte na cabeça. Ela não se lembra de nada que aconteceu antes disso.
- Está me dizendo que ela perdeu a memória? – ele ainda estava tentando absorver todas aquelas informações.
- Infelizmente sim. Ela ficou um tempo internada num hospital trouxa e como não apareceu ninguém procurando por ela, deduziram que ela não tinha nenhum parente vivo ou próximo. A única coisa que encontraram com ela foi uma identidade com o nome de Anne Walters! Draco, você está bem?
- Eu... eu... preciso buscar a Sissa. – ele ainda não tinha se recuperado do choque.
- Eu vou junto. Você não está em condições de aparatar!
Ele apenas concordou com a cabeça, então saíram do Ministério e Pansy guiou a aparatação até a casa da Sra. Flinter. Draco tocou a campainha e minutos depois a porta foi aberta por uma senhora de meia idade com um sorriso bondoso.
- Me desculpe pelo atraso, Sra. Flinter. – disse o loiro.
- Não se preocupe com isso, Sr. Malfoy! Deve estar bastante trabalho no Ministério, não é? – sorriu de forma compreensiva – Vou chamar a Sissa.
Ela desapareceu no interior da casa e voltou poucos minutos depois com a menina, que pulou no colo do pai e o abraçou com força, como sempre fazia.
- Sentiu minha falta, papai? – perguntou sorridente.
- Como eu não sentiria falta da minha princesinha? – deu um beijo estalado na bochecha da filha.
- E eu? Não ganho abraço? – perguntou a auror abrindo os braços.
- Oi, madrinha! – deu um forte abraço em Pansy.
- Então, vamos princesa? Até amanhã, Sra. Flinter!
- Tchau, Sra. Flinter! – Sissa e Pansy disseram em uníssono.
- Tchau! Até amanhã! – a mulher se despediu e voltou a entrar na casa.
Durante os quinze minutos do trajeto até em casa, Sissa narrou todos os acontecimentos do dia para o pai e a madrinha, dando mais ênfase, é claro, na parte em que contava que havia sido elogiada pela professora. Pansy ficou para o jantar e quando terminaram de comer, Sissa foi brincar na sala, enquanto os dois adultos ficaram conversando na cozinha.
- Você sabe onde ela mora? – Draco perguntou.
- Westshire. Um pequeno bairro na Londres trouxa. Ela trabalha em uma livraria duas quadras antes do shopping em que foi vista.
- Quero falar com ela!
- Não iria adiantar, Draco! Ela não lembra de nada!
- Mas eu quero falar com ela! Eu preciso falar com ela!
Pansy hesitou por um instante.
- Tudo bem... mas não aconselho a ter muitas esperanças.
*** *** ***
- É aqui que ela trabalha? – o loiro perguntou. Ele e Pansy estavam em frente à uma livraria, no centro de Londres.
- É sim. – respondeu Pansy.
Eles entraram na loja e a vira arrumando alguns livros em uma estante.
- Bom dia! Posso ajudá-los?
- Não se lembra de mim? – o loiro perguntou esperançoso e ela o observou atentamente por um instante.
- Sinceramente, não. O senhor é... ?
- Me chamo Draco Malfoy.
- Hm... desculpe, mas não me lembro. Vem muita gente aqui na livraria.
- Não nos conhecemos daqui.
- Então de onde? – ela franziu o cenho.
- Ahn... será que a gente podia conversar em outro lugar? – Pansy sugeriu.
- Saio para almoçar em dez minutos. Tem um restaurante aqui perto.
- Ótimo.
Vinte minutos depois já estavam no restaurante e haviam acabado de fazer os pedidos.
- Sobre o que exatamente querem conversar comigo?
- Primeiro deixa eu me apresentar, sou Pansy Perkinson e ele, como já sabe, é Draco Malfoy.
- Anne Walters. É um prazer conhecê-los!
- É exatamente sobre isso que queremos conversar com você.
- Como assim? – perguntou confusa.
- Esse não é o seu nome verdadeiro. – disse Draco – Seu nome é Hermione Granger!
- Mas, como sabem? De onde me conhecem? No hospital me disseram que eu não tinha parentes e que ninguém havia me procurado! E na minha identidade está escrito que eu SOU Anne Walters! – ela estava cada vez mais confusa.
- Identidade falsa. – explicou o loiro.
- Como podem ter tanta certeza? De onde me conhecem?
- Da escola. Hogwarts! – Pansy respondeu.
- Estudamos juntos por sete anos e no último, nós namoramos por um tempo. – disse Draco.
- Eu... não sei o que dizer. Eu realmente... não me lembro! – ela se esforçava, mas nenhuma lembrança lhe vinha à mente – Não consigo me lembrar de nada que tenha acontecido antes de eu ter acordado no hospital. A única pista que eu tinha era um nome. O meu nome! Anne Walters!
- Você não é Anne Walters! É Hermione Granger! – Draco falou com firmeza.
- Como posso ser alguém que não lembro? – perguntou em tom de súplica. Draco não soube responder – Olha, eu sinto muito por não me lembrar de vocês, mas, os danos na minha memória são irreversíveis, eu nunca vou recuperar a memória, e sinceramente, eu estou bem assim! Gosto do meu trabalho, da minha vida, e... vou me casar em três meses.
Draco ficou paralisado com a notícia. Ele realmente não esperava por isso.
- Ah... meus parabéns! – disse Pansy, meio sem graça.
- Obrigada. Olha, eu realmente sinto muito! Eu... eu tenho que ir. Me desculpem! – e saiu do restaurante.
Draco ainda estava sem reação. Ficou apenas observando a castanha enquanto ela ia embora.
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Bjs !!! *-* !!!!