Hurricane escrita por Beija Flor


Capítulo 33
This can't be happening.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY *--* Olha quem veio rápido dessa vez ? /O
Esses casos raros acontecem. Incrível não ?? Bem, acho que eu nunca agradeci (não recentemente) por todos os leitores e todas as visualizações. Isso é incrível. Muito obrigado pessoal :33 Também descobri que eu tenho muitos leitores que não tem uma conta no Nyah! mas mesmo assim acompanham a estória. E isso é ótimo. Eu amo a todos igual *-* Bom, capítulo meio tenso ... Mas o próximo vai ser cheio de melosidades e safadezas, tá legal ? Hurricane vai até o capítulo 35 e depois vai ter a segunda temporada, que eu vou postar separado. (YAAAAAAAAAAAAAAAY) Então é, teremos fortes emoções ... AH, GENTE, 5 ANOS, CARA, 5 ANOS, I CAN'T BELIEVE !! #5YearsOfR5
OBS: ANTES DE LEREM, ME DESCULPEM!! Vocês vão saber do que quando lerem. ENJOY!



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Pov. Austin

– Ally, tem algo te incomodando ? - Perguntei quando Trish e Dez se afastaram um pouco da gente. Estávamos no refeitório, faltava pouco para o intervalo acabar e a garota ao meu lado parecia nervosa, distante.

Ela balançou a cabeça negativamente, mas não olhou pra mim. Sua expressão era neutra mas perturbadora. E estava definitivamente omitindo algo.

– Você está mentindo - a acusei.

– Não, não estou. - Sua voz era falha, mas invicta. - Eu só ... só estou pensando em algumas matérias quais estou um pouco perdida. - Ela deu um sorriso convincente, mas não o bastante pra mim. - Está tudo bem.

Ally me beijou rápido, puxando meu lábio inferior e com as mãos no meu pescoço. Com certeza tinha algo errado, mas eu me deixei levar pelo beijo. A puxei para mais perto e ela colocou as pernas no meu colo.

– Escola. - Ela murmurou entre o beijo. - Estamos na escola.

– Odeio esse lugar. - Resmunguei.

Ela riu um pouco antes de se ajeitar no banco. Resisti á vontade de perguntá-la o que estava acontecendo várias vezes. Pensei que, se ela quisesse mesmo falar qual era o problema já teria feito isso. E mesmo que eu não goste da ideia de ela estar escondendo algo de mim, decidi ficar na minha.

Quando o sinal tocou, Ally suspirou, parecendo um pouco frustrada. Ainda tínhamos mais ou menos 3 horas de aula, e lembrar disso já me deixava cansado.

– Te vejo depois. - Eu disse á Ally, e ela assentiu. Lhe dei um selinho demorado e então, partimos em direções diferentes.

Seja lá o que estivesse a incomodando, também parecia me incomodar. Enquanto ia sozinho á caminho da sala, pude ver Cassidy parada em frente ao seu armário, ela parecia me observar e logo deu um sorrisinho irônico para mim.

Virei o rosto rapidamente.

( ... )

– Austin Moon - o professor chamou, a cara fechada e o cenho franzido. - Você precisa ir até a direção, tem alguns assuntos pendentes por lá.

A pessoa que lhe informou disso, sorriu para o mesmo antes de sair da porta, se desculpando por estar atrapalhando a aula. Deveria ser uma das monitoras.

Franzi a testa. Assuntos pendentes ? Do que ele estava falando ? Pelo jeito, nem o professor sabia e parecia curioso. Mas aquilo não era da conta dele.

Me levantei da classe com alguns olhares sobre mim. Já fazia algum tempo que as pessoas daquela escola não me olhavam daquele jeito. Ano passado eles tinham medo de mim. E agora devem estar pensando que o velho encrenqueiro voltou.

Saí da sala já dobrando o corredor á caminho da direção. Poderia ser qualquer coisa, menos um presente pelas minhas façanhas ou uma medalha como saudação pelo meu bom estudo. Até porque meu estudo não era nada bom, e eles conhecem meu histórico.

Quando já estava chegando lá, avistei uma loira saindo do lugar. Ela tinha algumas lágrimas escorrendo dos olhos pela face já molhada. Mas aquilo era falso. Percebi isso no segundo em que seu rosto triste se transformou no rosto perverso que eu já conhecia. Cassidy exibiu um sorriso presunçoso e irônico quando me viu.

– Olá pessoa desagradável - falei enquanto passava pelo seu lado. Ela puxou meu braço para eu me virar de volta pra ela.

– Pensei que eu fosse incrivelmente bonita e sexy. - Cassidy disse com o ar convencido. - Pelo menos era o que você dizia ano passado.

Ela falou cantarolando a última parte.

– Acho que eu realmente tinha problemas ano passado. - Falei. - Você foi uma coisa passageira. Ninguém que se preste iria perder tempo tentando algo de verdade com você.

– A história não era essa ano passado. - Ela disse, com os dentes trincados e a expressão feroz. Estávamos frente a frente agora. Eu não queria mais jogar o joguinho ridículo dela. E o melhor jeito de acabar logo com isso era ganhando dela com as palavras.

– Por que você precisa ficar lembrando do ano passado ? Não tem algo melhor pra fazer no presente ? Ou é estúpida o suficiente para viver apegada á algo que já passou ?

Cassidy cruzou os braços, parecendo realmente incomodada com o que eu tinha acabado de dizer. Ponto pra mim.

– Quer saber ? Acho que eu não preciso responder, não te devo explicações, mas você me devia algumas. - Eu ri, era estupidez dela achar que eu lhe devia alguma coisa. - Eu não sou louca e nem maligna, mas você fez suas escolhas. E elas tem consequências.

De repente, o fato dela ter saído da direção com suas lágrimas falsas e sua tristeza fingida parecia fazer muito sentido. Fechei minhas mãos em punhos como sempre acontecia quando ficava bravo.

– O que você fez ? - Perguntei, quase como um rosnado. - Cassidy, o que você disse para o diretor ?

Ela riu. E que se dane o que ela disse antes: A loira realmente parecia maligna e louca naquele momento. E um pouco diabólica também.

– Não contei nada que você tenha feito ano passado. - Falou. - Mas você sabe como eu adoro histórinhas, não é ?

Ponto pra ela. Mil pontos pra ela.

– Você é maluca. - Eu não sabia nem o que falar, seja lá o que ela inventou ... De qualquer maneira, era ruim. Muito ruim. - Vadia. - Rosnei novamente.

– Como você preferir, querido. - Ela disse, rindo de novo. - Mas aproveite a punição.

E com isso, ela me deu as costas. Dei alguns passos para trás, um pouco confuso e tentando imaginar o que ela tinha feito.

Entrei na sala do diretor alguns minutos depois.

– Sente-se - ele disse, apontando para uma das cadeiras em frente á sua mesa.

– O que foi que eu fiz ? - Perguntei, um pouco entendiado enquanto me jogava em uma das cadeiras.

Mal podia esperar para ouvir a história que Cassidy havia contado. Viva.

– Você sabe exatamente o que fez, Sr. Moon. - O diretor Benson falou. O problema é que eu não sabia de nada.

– Na verdade, não, eu não sei. Como eu poderia saber de algo que inventaram justamente pra me ferrar ?

– Sem brincadeirinhas meu jovem, seu histórico não é nada bom e você sabe. - Ele me encarava frio, na posição em que um diretor respeitável deveria ter. - Assediar uma aluna e a ameaçar é pouco pra você ? - Agora ele parecia realmente zangado. - A pobrezinha veio aqui tão assustada ... Como pôde fazer isso ?

Pobrezinha. Me segurei para não rir com isso. Mas Cassidy podia ser bem convincente quando queria.

– Assediar ? Ameaçar ? Desculpe,senhor, mas isso é coisa dela, não minha.

O diretor Benson bateu as mãos na mesa, causando um leve estrondo. A expressão zangada e irritada cada vez pior e mais presente.

– Você tentou se aproveitar de uma aluna, de uma garota inocente, a ameaçou ... Eu deveria fazer coisas piores do que apenas lhe chamar aqui. Mas a moça pediu descrição, e eu respeito muito a ela e sua família, que já está informada disso e pediu o mesmo. - Mal ele sabia que a família de Cassidy não dava a mínima pra ela. - Já chamei seus pais, eles devem estar á caminho.

Suspirei, totalmente derrotado. Aquela vadia desgraçada sabe exatamente como pôr as pessoas contra a quem ela quiser.

– Beleza. - Falei, louco para sair dali. - Qual a minha punição ?

– Suspensão. Ou ao menos deveria. - Franzi a testa e ele voltou a explicar: - Eu falei com seus pais no telefone, e eles obviamente não querem problema com a família da moça que é, bem, muito poderosa. - Revirei os olhos. - E seu pai parece ter recebido uma boa oferta de trabalho em outra cidade. Parece que você vai precisar sair da escola, de qualquer jeito. - Ele sorriu, provavelmente satisfeito por estar se livrando do seu maior problema nos últimos 3 anos. - Vocês vão se mudar.

– Isso não pode estar acontecendo. - Murmurei, pra mim mesmo. Não, isso não podia acontecer. Não agora que estava tudo indo tão bem entre mim e Ally. Não agora que eu estava feliz com praticamente tudo na minha vida. Isso não pode mesmo estar acontecendo.

Pov. Ally

Quando as aulas acabaram, fui direto para a sala 112. Eu meio que tinha feito uma lista de prós e contras durante a aula de biologia. E bem , minha curiosidade para saber o que ele queria me falar e também a vontade de fazer as pazes com um amigo, falaram mais alto.

Andei pelos corredores torcendo para não encontrar Austin, mas ele parecia ter sumido. Por sorte também não vi Dez ou Trish.

– Você já está aqui - falei quando entrei na sala e Nick estava ali, sentado em cima de uma classe parecendo olhar para o nada. - Pensei que essa sala ficasse trancada.

Era meio estranho falar com ele assim. E eu sentia que também era errado. Digo, nós somos amigos, mas eu não deveria ter escondido isso do Austin. E agora, eu queria que ele estivesse aqui pra me abraçar.

– E fica - ele disse, finalmente olhando para mim - mas eu tenho uma amiga que deu um jeito de conseguir a chave. Aliás, ela que me encorajou a vir falar com você.

Franzi a testa. Eu não estava me sentindo confortável ali. E eu já fazia uma boa ideia do que ele queria tanto me falar e me senti mal. Se ele sentia mesmo algo por mim, além da amizade ...

Balancei a cabeça de leve. De alguma forma, eu precisaria passar por isso.

– Amiga ? - Perguntei, tentando imaginar que aluna dessa escola poderia conseguir a chave dessa sala que estava praticamente abandonada. E também porque eu não queria ficar sempre naquela tensão. Não deveria ser assim.

– É,a Cassidy. - Ele disse, e minha boca ficou amarga. - Eu sei o que todo mundo fala dela, e sei que vocês duas não são muito chegadas - ele deu uma risadinha - por causa do seu namorado, é claro. Mas ela não é de todo o mal, só meio ... Louca, eu acho.

– E desequilibrada. - Completei.

– Eu não diria isso.

– Tudo bem, você me pediu para vir aqui por um motivo em especial, não é ? - Comecei. Se tinha que ser desse jeito, então seria. E o mais rápido possível. Ele assentiu, com seus olhos azuis (ou serão verdes ?) fixos nos meus. Mas eu não conseguia encará-lo por muito tempo. Não daquele jeito.

– É, por um motivo em especial. - Ele suspirou. Provavelmente nem imaginava que eu tinha o ouvido aquele dia no parque. - Ally, olha, eu sei que somos amigos, e eu gosto disso. Eu gosto de ser seu amigo e não quero que a gente fique brigado. A verdade é que eu me afastei porque era melhor assim. - Fiz uma expressão confusa e apoie minha mão na classe ao lado da que ele estava sentado. - Digo, eu não iria ajudar em nada, só atrapalhar talvez. Acontece que você está namorando e está feliz por isso. E ... - ele parecia um pouco enrolado nisso, mas não estava tão envergonhado, como ele costumava ser - e eu estou feliz por você. Mas a verdade é que ... Ally, eu gosto de você. Gosto muito. Mais do que como seu amigo e eu sinto muito por isso. Só achei que você deveria saber, mesmo que não fosse mudar nada.

Nick deu um sorriso triste. E mais uma vez eu me sentia mal. Mas pelo menos ele falou. E era exatamente o que eu esperava ouvir, só não esperei que eu pudesse ficar desse jeito depois que todas as palavras que ele precisava dizer saíram de sua boca. Isso não pode estar acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Então ... Bom, más notícias, não é ? Austin ... Enfim, não vou nem comentar nada. Mesmo com tudo isso, me digam o que acharam, tá legal ?? Vou aceitar suas opiniões e críticas :)

Ah, venham participar do grupo que eu criei no Facebook, podemos interagir melhor lá : https://www.facebook.com/groups/333107413513216/

Mil beijos e Até :33



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