Hurricane escrita por Beija Flor


Capítulo 30
Nothing. Yet.


Notas iniciais do capítulo

HOLLLLLLLLLLLLAAAA ^^
Tudo bem com vocês ?? Bom, pessoal, eu nem tenho como agradecer pelos comentários do capítulo passado ... Foram tantos e todos muito lindos e perfeitos. Vocês me deram um motivo pra sorrir e eu não podia deixar de estar mais feliz. Todo o carinho e apoio de vocês significa muito pra mim. Eu amo a todos. E bem, eu havia perguntado nas notas se vocês queriam um hot ou não, e bem, eu fico muito feliz em anunciar que tivemos praticamente todos os votos como sim!! Então, SIM, vai ter um capítulo hot, mas NÃO vai ser nesse. Só no próximo. Estou realmente planejando e quero fazer algo muito bom pra vocês e que agrade á todos. Mas sim gente, é no próximo, podem pular aí suas safadas (JKHGFDJKHGFDJKHGFD). Esse é o típico capítulo que eu não sei ficou muito bom, mas fiz com amor e carinho enquanto via o Brasil jogando. E EU AMO VER O BRASIL JOGANDO.
Enfim, espero que gostem :D



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Pov. Austin

Desde quando eu era pequeno, sempre tive problemas em dormir fora de casa. Não era mania, ou medo, era na verdade, porque eu gostava de estar na minha própria cama, no meu próprio quarto e com as minhas coisas em volta.

Mas acordei perfeitamente bem naquele dia.

Tinha alguns raios de sol no meu rosto que vinham da janela. Continuava quente, como sempre em Miami. E quando abri completamente meus olhos, demorei quase um minuto pra perceber que meus braços estavam em volta da Ally.

Ri baixo e sozinho ao lembrar de ontem á noite. Olhando assim, parecia mesmo engraçado. Eu a queria. E não tinha dúvida nenhum sobre isso. Mas ela era especial, e eu queria a tratar assim. Por mais que ela tenha levado um tempo pra perceber, mesmo depois de já estarmos deitados, a garota continuou com o mesmo assunto. Isso era bom, significava que ela estava tão excitada quanto eu.

Desde quando eu ajo assim ? Minha mãe diria que isso foi cavalheirismo, mas eu nunca havia pensado dessa forma. Esperar,esperar,esperar ... Era bonito, assim, respeitoso. Mas muito difícil.

– Ally - a chamei. Enquanto ela ainda não acordava, peguei meu celular para ver as horas. Eram quase 8 da manhã. E estávamos quase atrasados para a aula. - Ally. - A chamei de novo tocando em seu braço.

Ela resmungou alguma coisa antes de se virar pra mim. E só abriu os olhos poucos segundos depois.

– Oi - ela murmurou baixo.

– Bom dia. - Falei, sorrindo. - Nós estamos atrasados.

– Atrasados para o que ? - Ally perguntou, parecendo meia confusa. Ri do jeito bobo em que ela ficava de manhã.

– Pra escola, nerd. - Respondi o óbvio.

Ela bateu no meu braço, mas estava rindo. Se levantou da cama rápido e conferiu o próprio relógio. Seus olhos se arregalaram um pouco e eu ri disso.

– Estamos atrasados. - A morena disse como se não tivesse acreditado nas próprias palavras.

– É,foi o que eu disse.

Ela largou o relógio em algum canto e correu em direção ao seu armário. A observei pegar - aparentemente - as primeiras peças de roupa que via. Ela passou as mãos em uma das blusas como se tentasse desamassá-las. Depois, olhou pra mim.

– Você pode olhar para outro lado ? Preciso me arrumar.

– Sério ? - Perguntei. Fiz uma carinha triste e ela riu. - Tudo bem.

Revirei os olhos antes de cobrir minha cabeça com o lençol. Poucos segundos depois, ouvi o som de conversas no andar de baixo e tirei o lençol da cabeça.

– O que é isso ? - Ally perguntou. - Será que meus pais ...

– Não diz isso. Não pode ser eles.

– Na verdade, pode sim. Eles iam voltar hoje, só achei que fosse ser mais tarde. - Ela disse apressada enquanto colocava a última peça de roupa que faltava: a blusa.

– Droga. - Resmunguei enquanto saltava da cama.

Pov. Ally

Entreabri um pouco da porta para escutar melhor. Eram mesmo meus pais. E eles estavam na sala. Ainda no clima romântico de viagem. Era bom ver como eles estava bem agora, tipo, muito melhores do que antes. Mas sabe, eles realmente não precisavam chegar agora. Não quando um loiro estava no meu quarto porque tinha passado a noite aqui.

– Você precisa sair pela janela. - Falei para Austin enquanto fechava completamente a porta. Ele me olhou com os olhos arregalados, assustado.

– A gente está no segundo andar, Ally. - Ele disse, arqueando as sobrancelhas.

– Tem uma árvore grande aqui do lado. - Eu disse. - É só você descer por ela.

– Ah,claro, isso faz tudo melhorar. - Austin disse com ironia.

Ri e caminhei até ele.

– Você consegue. - Falei. Passei as mãos por sua camisa que estava amassada.

O loiro me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Ele já fez isso tantas vezes, mas em nenhuma delas eu deixava de sentir a mesma falta de ar e um tremor estranho na barriga.

Sentimentos, sentimentos ...

– O que eu não faço por você ? - Sussurrou em meu ouvido antes de me beijar calorosamente.

– Austin - murmurei com nossas bocas ainda juntas. - Não temos tempo, sabia ?

Mas ele parecia não me ouvir. E com todas as coisas que eu sentia dentro de mim, mais o toque suave de sua boca na minha mas ainda um pouco ardente demais e suas mãos deslizando pelas minhas costas ... Eu realmente podia esquecer que meus pais estavam no andar de baixo, provavelmente prestes á subirem aqui e que eu podia ser castigada por isso.

– Você tem que ir. - Falei, dessa vez, me afastando um pouco dele, mas suas mãos ainda estavam na minha cintura.

– A gente se vê depois, amor. - Ele disse, com as nossas testas coladas enquanto eu tentava parecer normal, mas só conseguia pensar no amor,amor,amor.

Assenti com a cabeça e Austin me deu um selinho rápido.

O observei sair pela janela e se segurar firme com seus braços fortes e ágeis nos maiores galhos que a árvore tinha.

– Tome cuidado.

– Você que teve essa ideia brilhante. - Ele disse se equilibrando facilmente. Eu nunca conseguiria ter toda essa habilidade assim. E a ideia tinha sido mesmo brilhante.

– Eu te amo. - Falei rindo. Ele saltou de um dos galhos quando já estava perto do chão e me encarou lá de baixo, sorridente.

– Eu sei. - Falou. - Continue demonstrando seu amor praticamente me jogando pela janela.

– Exagerado! - Gritei pra ele. Nós dois rimos, o loiro me acenou e logo saiu correndo pela rua. Chegaríamos atrasados na aula de qualquer coisa. E eu não fazia ideia de como explicar isso para os meus pais.

Me virei de volta, tirando minha cabeça da janela e encarei meu quarto. Os lençóis tinham o cheiro dele agora, e até mesmo minhas roupas. Eu gostava profundamente disso. Sabia que a culpa de eu estar enlouquecendo era dele. Mas quer saber ? Eu não me importava com isso. Era um tipo bom de loucura. Aquela que tem á ver com amor e me fazia bem.

– Ally ? - Minha mãe chamou por mim enquanto entrava no quarto. Acho que eu nunca fui uma boa mentirosa, mas podia dizer pra ela que apenas me atrasei no horário e que estava terminando de me arrumar.

– Oi mãe. - Falei. Agir naturalmente,agir naturalmente.– Como foi a viagem ?

– Ótima. - Ela disse, parecendo desconfiada. - Você não deveria estar na escola ?

– É,deveria. - Eu disse,com incerteza. - Hã, é ... Eu me atrasei.

Me apressei nas palavras, e as enrolei demais. Isso é um sinal de mentira. Penny estreitou os olhos e pareceu me avaliar por poucos segundos.

– Só isso ? - Perguntou.

– E-eu acho. - Respondi. - Digo, eu estava terminando de me arrumar agora. - Tentei consertar.

Ela entrou completamente no quarto e fechou a porta atrás de si antes de caminhar até mim. Com a mão esquerda em meu ombro, nós duas sentamos na cama. E então, eu percebi que tinha algo de errado. Eu não sei mentir. E ela tinha percebido algo.

– Querida, eu vi Austin saindo pela janela. Não tente me enganar. - É, talvez esse tenha sido um dos momentos da minha vida em que eu mais tive medo. Ela estava tranquila demais, com um tom ameaçador.

Queria poder esconder minha cara agora. Porque deveria estar muito vermelha. O que ela iria pensar ?

– Mãe, olha ...

– Escute - ela disse, me interrompendo. - Eu não vou falar nada para o seu pai, está bem ? Só quero que me diga.

– Quer que eu te diga o que ?

– Eu confio em você,filha. Não quero que esconda nada de mim. - Ela frisou bem suas palavras, mas não parecia assustadora agora. Parecia apenas compreensiva.

– Não estou escondendo nada.

– Então, vocês ficaram aqui, juntos e sozinhos, a noite toda, e não aconteceu nada ? - Minha mãe perguntou segurando minhas mãos e me olhando fixamente, como se quisesse avaliar minhas palavras para saber se eu estava ou não mentindo.

– Nada do tipo que você está pensando. - Falei, com um sorrisinho nervoso. Nada era mais estranho do que esse tipo de conversa.

Nada.Ainda. Frisei isso na minha mente.

– Tudo bem, eu confio em você. - Ela disse sorrindo.

– Ahn, está bem. Preciso mesmo terminar de me arrumar para ir á escola. - Ela assentiu e eu me levantei rápido para poder esconder meu rosto. Isso era constrangedor.

Nada. Ainda.


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Notas finais do capítulo

Eu não sei mais o que fazer com a Ally. Tá muito safada essa garota, meus Deuses ... Enfim, espero que tenham gostado do capítulo. Eu provavelmente vou ficar uns dias sem entrar aqui, por isso mesmo adiantei esse, mas estarei (enquanto isso) escrevendo o hot e tal. Ah, eu também queria dizer: Tem grandes chances (grandes mesmo) de eu fazer uma segunda temporada de Hurricane. Me digam o que acham, me mandem opiniões e sugestões. Vou ficar muito feliz. E bom, por enquanto e por hoje, é só, meus divos. Não esqueçam de comentar amoreeeees *--* Mil beijos e Até :33

XOXO