The Pandemonium Of Poison escrita por DKRF


Capítulo 4
Controle


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Trouxe mais um capítulo para vocês. Também queria dar um recado:
Vou ficar indisponível nos próximo mês, e irei postar só no finzinho de fevereiro. Ainda tenho que escrever vários capítulos dessas história, e também tenho que revisá-los. Vou tentar acabar a história até o fim de março, e postar tudo até lá.



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– Você não! Não… Pai… Você também?

A kunai que foi atirada em direção à Naruto foi a resposta. Minato estava sendo controlado também. Das sombras, uma risada maléfica e esganiçada foi ouvida. Naruto rangeu os dentes.

– Orochimaru!

No laboratório, Sakura analisava o sangue dos dois corpos e anotava coisas em um pequeno caderninho. O ambiente tinha uma iluminação forte, e era revestido por lajotas brancas. Hinata amassava algumas ervas para o antídoto. Karin e Kushina conversavam na porta. O ambiente tinha um silêncio inquietante, mas no fundo havia pequenos zumbidos de máquinas avançadas que estavam analisando os homens nas macas. Sakura se virou para um dos homens. Iruka-sensei…

Os pensamentos foram cortados por um barulho de baque. Hinata e Sakura se viraram para a porta. Karin estava caída e Kushina tinha seu braço esquerdo estendido. Virou-se lentamente, mostrando um sorriso diabólico. Sakura estremeceu. Hinata correu para ajudar Karin.

– Ela só foi empurrada! Ela está bem. Kushina-chan, por que você fez isso?

– Hinata, a Kushina está… Sendo controlada!

Hinata olhou para Sakura assustada.

– I-isso é verdade?

– Olhe bem nos olhos dela!

Hinata olhou, e os olhos brancos com um ponto negro lhe revelaram a verdade. Kushina começou a andar lentamente em direção a Hinata, que estava agachada com Karin nos braços. O silêncio foi quebrado pelos passos rápidos de alguém. Suigetsu apareceu com uma pilha de livros. Parecia ofegante.

– Ah, ainda bem que vocês estão aqui! Eu vim correndo, com medo de alguém pudesse me achar. – Suigetsu entrou na sala e se aproximou de Kushina, que estava mais perto. – Kushina-san, pode me ajudar com esses livros?

Kushina se virou e deu um soco na barriga de Suigetsu, que caiu sentado, derrubando a pilha de livros. Hinata gritou:

– Suigetsu!

– Ah, o que eu fiz? Eu falei alguma coi-

Quando olhou em seus olhos, Suigetsu estremeceu.

– O que está acontecendo? Kushina-san?

– Suigetsu, Hinata, levem Kushina embora daqui. Karin, venha cá! Eu precisarei da sua ajuda.

Assim fizeram. Hinata JUDOU Suigetsu a se levantar, e saíram da porta do laboratório. Kushina os seguiu lentamente. Karin limpou a poeira e chegou perto de Sakura.

– Escute, Karin. Primeiro, pegue os livros e os traga aqui. Depois você irá para aquela mesa, e vai amassar aquelas ervas, e colocar os líquidos naqueles tubos. Depois coloque naquela máquina e…

Sakura dava as instruções para Karin, enquanto Suigetsu e Hinata se afastavam mais do laboratório, seguindo nos corredores circulares, que agora estavam sem iluminação. Kushina apenas os seguia lentamente.

Ofegante, Naruto olhava para seu pai que estava com uma kunai de três pontas em mãos. Naruto deu um soco na parede ao lado.

– Orochimaru, seu desgraçado! Finalmente você resolveu tomar controle do Junsui Tensei! Forçar um pai a lutar com o filho. Isso é cruel!

Naruto sentiu uma presença em suas costas, arregalou os olhos e virou-se. Tobirama deu-lhe um chute na barriga. Voou em direção à seu pai, que o recebeu com uma kunai, a enfiando em suas costas. Naruto cuspiu sangue e caiu sentado sobre os pés do pai. Tirou a kunai de suas costas e se afastou. Pensou no que poderia fazer. Olhou para Tobirama. Atrás só havia escuridão. Olhou para Minato. Estava no começo do corredor. Atrás havia o salão de entrada do prédio. Correu e passou por seu pai. Foi até o salão onde os corpos haviam sido jogados, e saiu do prédio. Os dois Hokages o seguiram.

Sakura lia os livros em busca de informações. Tudo o que lia era algo como “as cobras brancas possuem um veneno único que pode ser neutralizado com uma erva que nasce no deserto”. Lia as frases sobre cobras em livros intitulados: “Os venenos mais perigosos do mundo”, “ As sete cobras mais mortíferas do mundo ninja”, “Venenos e antídotos Vol. 14”, “Dente de cobra”. Em todos os livros havia um alerta curioso: “Todos e quaisquer venenos criados a partir da pele de cobre branca deverá ser o mais perigoso dos venenos. O antídoto criado para o veneno que a pele da cobra branca possui geralmente não tem efeito nos venenos derivados. O antídoto só funciona no veneno se este for puro.” Os outros venenos de outros tipos de cobras não tinham avisos parecidos. Apenas o da cobra branca.

Sakura saiu de seu mundo com um estalo. Olhou para Karin ao seu lado.

– Hey, Sakura. Te chamei várias vezes! Eu já tenho os líquidos de todas aquelas ervas.

– Karin, pegue aquele livro para mim.

– Você escutou o que eu disse?

– Apenas me entregue o livro.

Karin fez cara feia, e deu o livro para Sakura. Sakura o abriu e folheou o volume, parando em uma página comum subtítulo “Cobras brancas e venenos derivados”. Ali, dizia que o veneno da cobra branca era um veneno fraco, porém se misturado corretamente com outros venenos, poderiam causar estragos catastróficos para a humanidade ninja. Sakura analisou uma imagem na sua frente. Pegou outro livro apressada e o folheou. No subtítulo se dizia: “O veneno da cobra Shikki Senshi”.

A cobra Shikki Senshi possui um veneno em seus dentes que faz suas vítimas entrarem em estado de transe. Tontas, as vítimas começam a ter ilusões e não sabem distinguir suas próprias vontades. Geralmente, elas acabam sendo comidas em seguida. Mas as presas que são deixadas para trás, confundem muitas coisas, e morrem caindo de lugares altos, afogadas ou engasgadas com a própria saliva. O antídoto natural é a erva Loriutas. Se acrescentado a erva Kokorium, o efeito do antídoto é dobrado.

Correndo, Sakura pegou três frascos. Gaguejou algo, e sussurou:

– Loriutas, Kokorium e a erva do deserto: Yurande.

As uniu em um único frasco, e colocou em uma máquina. Olhou para Karin.

– Karin, o veneno da cobra branca junto com o veneno da Shikki Senshi e um pouco de chakra é capaz de fazer uma pessoa ser controlada. O antídoto é a mistura destas três ervas. Por favor, misture-as para fazer vários destes antídotos.

– Certo!

Karin correu para pegar as ervas e misturá-las. Sakura se perguntou: “como este veneno poderia afetar tanta gente em tão pouco tempo?” Correu e pegou o livro que estava lendo. Alguns parágrafos abaixo dizia:

Algumas presas da Shikki Senshi acabam caindo em rios ou lagos e morrendo ali. Há relatos de que animais que beberam da mesma água, acabam sendo afetado pelo veneno da cobra. Isto faz com que o veneno da Shikki Senshi seja o veneno mais resiste e mais duradouro de todo o mundo ninja. Este é o motivo da fama deste veneno.

– Orochimaru colocou o veneno na água.

Sakura riu da genialidade do homem. Mas seu semblante se tornou sério logo depois.

– Karin! Precisamos produzir milhares de amostras desse antídoto em pouco tempo. Vamos começar!

Naruto corria até o campo de treinamento ao lado do prédio da Hokage. Lembrou-se do dia em que o Time 7 ali se reuniu, poucos dias antes do julgamento de Orochimaru. Triste, pensou em Sasuke. Naruto atraiu seu pai e Tobirama para a área de treinamento, assim poderia lutar sem destruir nada.

“Naruto disse que queria lutar com Sasuke, mas Sasuke recusou, já que iriam destruir o gramado.

– Medroso!

– Eu não sou medroso, só quero preservar o Campo de Treinamento.

– Isso é desculpa!

– Parem vocês dois! – Sakura ficou irritada com os dois. Kakashi riu.”

Sacudindo a cabeça, Naruto acordou dos seus devaneios. Olhou para os dois Hokages em sua frente. Eu quero me tornar um Hokage… O Hokage mais forte! Se eu não puder lidar com esses dois, eu terei que desistir do meu sonho. No meio do gramado, os três começaram a batalha.

Para me tornar um Hokage, terei de derrotar um Hokage.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem as suas opiniões! Como falei, voltou a postar no fim de fevereiro. Espero que não abandonem a fic! Me aguardem, hahaha. Até lá!



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