Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 24
fúria que arde na veia


Notas iniciais do capítulo

Vamos ver o nic!
Desculpem os erros de portugues, escrevi correndo!



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E lá se ia a terceira noite em que eu não conseguia dormir. Me sentei na cama, esfregando os olhos. Olhei em volta, ainda estava amanhecendo e eu não conseguira fechar os olhos a noite inteira. Estava tão preocupado com ela, nunca me perdoaria se ela voltasse com um único arranhão. E ainda tinha os jovens que também lutavam, que estavam lá por minha causa.

- senhor – Ramon entrou correndo –temos notícias.

Finalmente.

Três dias sem uma informação descente sobre aquela guerra e eu estava ficando louco.

Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, estava ansioso de mais para me demorar em algo, deixei meu café da manhã intocado sobre a cama e sai.

Assim que entrei na sala do trono, notei que todos da realeza pareciam estar por lá, todos se curvaram como é de padrão assim que entrei. Olhei em volta e todos pareciam tão apreensivos quanto eu, suspeitei que por motivos diferentes. Denise estava lá também, ela não costumava participar ativamente dessas reuniões mas esse era um caso em especial.

Me sentei e esperei que começassem os relatórios.

Porém não começou, todos me olhavam de maneira estranha, tinha algo errado.

- e então? – incentivei.

- senhor – o conselheiro chefe começou – parece que as notícias não são boas.

- o que ouve?

- bem – ele hesitou – parece que a comandante Soraia Vicentini está vindo para cá.

- Vicentini? – me arrumei – por que?

- não sabemos ainda senhor, mas não devemos recebe-la – ele me entregou o relatório do comandante geral de guerra – parece que ela está fugindo das responsabilidades, ela está vinda contra as ordens.

- deixem-na entrar quando chegar.

- mas senhor...

- está contestando minha palavra leon?

- não senhor.

Fiquei batucando os dedos na cadeira durante os 50 minutos que esperei ela chegar e quando finalmente aconteceu, estava cansada, ofegante e descabelada. Quase não reconheci minha antiga professora durona em meio aquele reboliço todo.

- Soraia – tive uma vontade louca de me levantar e ir até ela – você está bem?

Olhei por cima da cabeça dela, com certeza Vicentini não deixaria amanda sozinha, deve tê-la arrastado para cá.

Mas ninguém estrou depois dela.

- não eu não estou bem – ele parecia estar se controlando.

- que ouve?

- levaram minha filha.

Filha? amanda?

Não consegui evitar, me pus de pé um salto, o que não passou despercebido pela corte, e eu não estava ligando.

- como assim levaram amanda? – perguntei frenético – responda.

- quebrei a perna – ela apontou para a tala que havia em sua perna – não me deixaram ir na segunda leva. Eu não sei bem o que aconteceu, mais a levaram.

Meu coração havia parado de bater.

Como assim eles haviam pego a mulher da minha vida?

Não permitiria que tirassem a pessoa mais importante da minha vida assim, não iria permitir que tocassem em um só fio do cabelo dela. o ódio que comecei a sentir, se transformou em brasa na minha lingua, eu podia sentir o sabor da própria loucura. não ia ficar assim, eu não permitiria,

Parece que os conselheiros leram minha mente.

- você não vai – o conselheiro se colocou na minha frente – é seu dever de rei deixa-la morrer.

Então eu não queria ser um rei.

- não é da sua conta minha decisões.

- será que devo lembrar ao senhor que quem fez essa lei foi seu próprio pai? – ele ostentou um sorriso de vitória.

Meu pai?

- nicolae? – Vicentini me chamou – preciso de você para salva-la.

Senti os olhos de todos em cima de mim, a decisão era minha.

- desculpe pai – murmurei – mas ela ainda está viva, você não.

- o que disse? – Leon perguntou se aproximando – acho que não escutei.

- Eu comecei uma guerra – falei alto – meus soldados precisam de mim.

- você não vai – ele se aproximou irritado – imagine o que seu pai pensaria.

- e não me venha com essa que seus soldados para mim – outro conselheiro se aproximou, esqueci o nome dele – você vai atrás daquela menina.

- e se eu for? – desafiei – vocês não tem o direito de interferir.

- mas seu pai...

- Vicentini me entregue sua arma – pedi.

Foi entregue de primeira.

Armei o gatilho e apontei para leon.

- se tocar no nome do meu pai de novo, tentando colocá-lo contra mim – mirei na testa dele – vou te mandar pessoalmente para perguntar a ele se o rei sucessor não pode mudar as leis, entendeu?

Ele arregalou os olhos para mim, me olhando assustado.

Toda a corte estava vendo o que eu estava fazendo, e pela primeira vez me senti no controle.

- e quer saber? – continuei – acho que já passou da hora de vocês terem um descanso merecido, auxiliaram três gerações de reis e rainha.

- o que você pensa que está dizendo garoto.

Olhei friamente para eles, os homens que ajudaram a destruir minha felicidade.

- estou demitindo vocês, todos. Ramon – chamei.

- sim senhor – ele se aproximou correndo.

- a partir de agora você é meu único conselheiro – olhei para ele – e sua primeira tarefa será acompanhar esses cavalheiros até seus aposentos, eles trabalharam longos anos e agora estão precisando de repouso.

O silencio foi geral, tinha certeza que o que eu estava fazendo nunca acontecera antes. E com certeza me agradava tomar meu posto a força.

- ande ramon – estralei os dedos na frente do meu novo conselheiro – e volte rápido, vamos precisar ajustar algumas coisas para minha saída.

De repente as palmas encheram o salão, todos estavam me ovacionando pela minha atitude, fiquei orgulhoso estava tomando minha decisões.

Chamei Vicentini com as mãos.

- quando vamos partir – ela veio mancando.

- ainda hoje – ressaltei – me dê o tempo de trocar a roupa.

- penso que não irei nessa missão não é mesmo?

- com a perna assim você pode acabar se machucando mais, não vou correr esse risco.

- eu vou.

Me virei na direção da voz, com certeza era um surpresa.

- Vincent? – olhei para meu antigo inimigo.

- devo muito a amanda – ele se aproximou – e eu sempre pago minha dividas.

- nesse caso – concordei – nos vemos em meia hora.

Ele saiu correndo.

- nicolae – Soraia me chamou – me prometa uma coisa?

- o que você quiser.

- prometa que a morte esse animal não será rápida.

Olhei para ela de modo firme.

- eu prometo pelo meu nome e em nome de todos os meus ancestrais que esse homem vai morrer da pior maneira que existe, ele vai implorar pela morte, ou por algo parecido com a dor, pois o que vou fazer com ele vai superar todos os seus piores pesadelos.

Pela primeira vez desde que a conheci, eu vi Vicentini sorri.

- vou cobrar essa promessa.

- não será necessário – conclui – algumas coisas fazemos por puro prazer, e acredite, vou amar cada momento.

- senhor – Ramon nos interrompeu – cada conselheiro já está devidamente acomodado.

- ótimo – me voltei para ele – preste atenção, quero que mantenha a ordem enquanto não volto, te dou a autoridade para cuidar das pessoas que aqui estão, então seja sábio, como sempre é comigo.

- não vou desaponta-lo senhor.

- bom garoto – sorri.

Me vesti rapidamente e quando terminei meu veículo já estava pronto.

- nicolae – li me chamou.

- o que foi? – respondi rudemente.

- vai mesmo me deixar por ela?

- minha querida – sorri dando partida – eu já deixei.

E então eu decolei.

Com Soraia e Vincent atrás de mim.

Estava me controlando ao máximo para não passar direto pelo acampamento e ir direto para onde ela estava, minhas mãos estavam coçando com vontade de esmagar algo, a fúria fluía através de mim como sangue, era o que me alimentava, me movia, não importava o que fosse preciso fazer, eu iria resgatar minha pequena.


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Notas finais do capítulo

Só digo uma coisa...ele realmente vai cumprir essa promessa, oh morte feia hen?!
ihhh...olha eu falando muito kkkkkk