(Castiel a narrar)

O quê? Depois de tudo ela ainda não percebeu… Eu amo-a, eu quero-a… Estou a dar de tudo para que ela perceba e mesmo assim ela dá NADA. Ela só me deve ver como um amigo, mas eu tenho de arriscar… Ou deva desistir? Fiquei a admira-la a dormir, enquanto pensava numa maneira de lhe fazer ver que a amo, que a desejo, que a quero para sempre… Adormeci.
Na manhã seguinte ela não estava na cama… Levantei-me não a vi, corri para a cozinha também não estava lá… Onde será que a Pussycat se meteu? Ouvi o barulho do estendal, e fui a correr para as traseiras, lá estava ela a estender a nossa roupa… Ela estava de saia, por isso quando se esticava para por uma roupa no estendal podia ver as suas cuequinhas pretas… Castiel!!! O que é isso concentra-te! Não fiques coiso, se ela repara estas feito!
Tu: Castiel?
Tapei com as mãos o meu altinho nas calças.
Castiel: Ah… Ah B-Bom dia…
Tu: Bom Dia
Castiel: Ahhh… Já comes-te?
Tu: Já, cereais!
Ela acabou de estender a ultima peça de roupa e correu até mim, abraçou-me. A sério? Tinhas de me abraçar agora?

Castiel: E não esperas-te por mim?
Tu: Bem… Tava com muita fome, e tu tavas a dormir… Desculpa…
Ela fez o seu sorrisinho fofo… Como eu queria beijar de novo aqueles seus lábios lindos.
Castiel: Então faz-me companhia!
Tu: Claro.
Ambos fomos para dentro sentei-me e olhei para ela, enquanto ela punha leite nos meus cereais e me passava a tigela. Dude, uma rapariga não podia ser mais perfeita… Que desejo de lhe poder tocar, mas não era só o toque de amigo, era aquele toque de amor… Mordi o lábio e puxei um assunto.
Castiel: Então e namorados?
Ela corou, e olhou para baixo.
Tu: Sabes… O Rapaz que eu gosto… Ele não quer saber de mim, apenas me vê como uma amiga.
O meu coração desfez-se, afinal ela gostava de alguém… É por isso… Respirei fundo para não chorar, sim sou mesmo um maricas! Os meus olhos brilhavam ao olhar para ela.
Castiel: Estou a passar pelo mesmo…
Naquele momento ela olhou para mim chocada e as lágrimas desciam pelo seu rosto… Porque é que ela esta a chorar? Não devia ter tocado no assunto!
Castiel: Oh… Pussycat… Desculpa-me, desculpa-me não devíamos ter falado dele. Mas como é que ele não gosta de ti? Tenho a certeza que sim.
Tu: Eu tenho a certeza absoluta que não…
Castiel: Olha então vamos fazer uma coisa… A fingir que eu sou ele, faz o que tiveres mais vontade neste momento.
Sou mesmo safadinho… Mas era a única maneira de ela me beijar de novo, embora não seja a pensar em mim, eu ia beija-la, mais uma vez… e… ELA DEU-ME UMA CHAPADA!
Castiel: HEY!
Tu: Neste momento era o que eu lhe queria fazer!
Castiel: M-mas tu não gostas dele? Para que isso?
Tu: Ele gosta de outra e anda-se a meter comigo!
Castiel: Ouch… Doeu!
Tu: Vou para o meu quarto -.-‘
Fiquei ali confuso a ve-la ir embora, ouvi o estrondo da sua porta a fechar-se, meu ela estava mesmo com raiva… Que se passou? Num momento tava feliz, noutro chorou e depois deu-me esta chapada… Quem me dera ser aquele que ela gosta… Ou então não, ele não deve prestar para a fazer sofrer desta maneira… Eu amo-a, por isso ia ajuda-la, subi as escadas a correr, abri a porta do seu quarto e ela mandou-me com uma almofada a cara. Fiquei passado, ela so me estava a tratar mal! Mandei-lhe também, e começamos a lutar um com o outro, batendo-nos com as almofadas, até eu cair sobre ela… Os nossos corpos estavam colados, os nossos olhares eram fortes, não queria controlar mais isto, eu tinha mesmo de a beijar, quero lá saber do outro … Aproximei os meu lábios dos seus, ela não pareceu recuar, beijei-a com todo o desejo, o beijo começou suave, mas aos poucos ficou mais bruto, rápido, as nossas línguas lutavam, ela agarrava com força na parte de traz da minha t-shirt, comecei a ficar realmente excitado.