Diário De Uma Super (Ou Não) Caçadora De Vampiros escrita por BiahCJ


Capítulo 7
Mais um para a lista


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!!!!
Desculpem minha demora, mas eu tive muitas dificuldades em postar esses dias (tava sem tempo). Para compensar, aqui vai o próximo cáp ^^
Minha amiga sugeriu os nomes, espero que gostem ;)



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Saí buzinando para distrair o monstro ou para que desse tempo de ele se tocar e fugir, sei lá.

Ele entendeu e rolou para fora do caminho, mas para meu azar a vamp se ligou também, pois após meu colega sair debaixo de suas mãos, ela tentou pular. Para onde será? Ah é, estamos falando de mim. É claro que ela foi parar direto em meu para-brisa.

Seu rosto estava pressionado contra o vidro, mas suas mãos não. Não sei como, mas ela saiu com as mãos no volante, ao lado das minhas. Num ato de desespero, freiei bruscamente o veículo (eu não espera freios tão sensíveis e devo admitir que pisei com uma força generosa demais nele) Fazendo com que o carro tombasse (comigo dentro e ela fora), o que me fez pensar ridiculamente no panfleto que joguei fora que falava para usar o cinto de segurança. Nada de propagandas enganosas (sim, eu estava usando o cinto).

A questão é que demos com o carro na árvore, torcia para ser tarde o bastante para que os moradores não saíssem ver o que acontecia.

A desgraçada da vamp me puxou do carro (eu não poderia sair sozinha nem se quisesse, considerando o fato de ter uma almofada gigante na minha cara), manteve suas garras á altura do meu pescoço, enquanto meu colega cambaleando, ferido, sangrando e mancando vinha em nossa direção (eu não estava muito melhor), uns bons três quilômetros à frente.

Olhei em volta procurando algo útil, quando percebo que estamos ao lado de uma construção. Isso sim poderia ser útil.

Indico desesperadamente a construção com os olhos para ele, que parece ter captado meu olhar. Felizmente, a vamp parece não ter visto minha mensagem, já que olhava fixamente para ele. Estranhamente, eu não gostei disso.

-Ahhh, mas já desistiu? Pensei que iria ser bem mais divertido, do jeito que Marcos estava furioso quando me mandou para cá... – se voltou para mim – Você matou um de nossos mais novos aprendizes, sabia? (Tsc, Tsc) – ela estalou a língua – ele não vai deixar barato. Ele me pediu para te deixar viva, para que ele cuidasse pessoalmente de você, sabia?

-Uau, que honra! –  eu disse com falso entusiasmo – Ser torturada até a morte pelo vamp que manta na cachorrinha dele... Ou deveria ser “vampzinha”?

Ela me tacou uma bofetada, e devo admitir que pensei que ela tivesse deslocado minha mandíbula. Eles não gostam de ser chamados de vamp, muito menos de “vampzinha”.

-Seu pai não te ensinou educação então eu vou te ensinar sua impertinente! Só não quebro seu pescoço agora mesmo porque prometi a Marcos...

Ela não concluiu a frase. Vi que meu colega estava no guindaste e não perdi tempo, pisando no pé da vamp e tacando o que estivesse no chão em sua direção (como um sapato usado de sei-lá-quem), enquanto ela olhava aturdida  para o peso que era lançado por sobre ela. Ma eu sabia que isso não seria o suficiente, então cacei em meu bolso um isqueiro que tinha pego de meu pai antes de sair, e o crânio dela foi esmagado.

-Está divertido agora? – murmurei enquanto ateava fogo em seu corpo.

Assim matei meu segundo vampiro.

****

A propósito, o nome dele é Édi (Tanto faz como se escreve, eu quero escrever assim e pronto). Édi me levou para um apartamento qualquer lá perto para encontrar com o “nós” (a pé porque seu carro fora dizimado), e fiquei feliz por não ter ninguém na rua, já que ia ser muito complicado explicar para águem o que estávamos fazendo a essa hora na rua, principalmente nesse estado. A pessoa não saberia se chamaria uma ambulância, o conselho tutelar, a polícia ou o Donald McDonald (eu estava com fome de novo).

Quando entro, vejo três pessoas que nunca vi na vida. Vamos ver, tinham duas garotas,uma deveria ser uns dois anos mais velha que eu, seus cabelos eram lisos e castanhos e seus olhos eram do mesmo tom, ela era alta. A outra era uns cinco anos mais velha que eu e o que me chamou a atenção foram suas roupas, já que ela se vestia totalmente de preto, como se fosse para um velório. Afastei esse pensamento rapidamente.

O cara aparentava ter a mesma idade da mulher, e quando olhei em seu rosto marcado por cicatrizes, seus olhos me encaravam com tal magnitude que não resisti virar o olhar.

O lugar era pequeno, um único cômodo além do quarto e do banheiro, mas era bem mais organizado que meu quarto (que nãoi era muito difícil).

Baixo a cabeça, trocando o peso de um pé para o outro, desconfortável ao perceber que todos me encaravam.

Eles são me apresentados (já que todos parecem me conhecer). A mais velha se chama Al, a mais nova, Tyna e o cara, Tom.

Depois disso, Édi me pediu para contar minha história, e não fui infantil o suficiente para não atender esse pedido. Em nenhum momento pensei em mentir, porque eu simplesmente não pude enquanto olhava para os olhos dele, que me inspiram confiança.

Quando terminei, olhei para baixo meio sem jeito, já que todos me encaravam.

Tom refletia profundamente, como se não acreditasse em mim ou simplesmente estivesse descrente de que eu estava viva e havia matado um deles.

-Não é um feitio comum alguém sem nenhum treinamento conseguir matar algum deles... Pela sua descrição, Liam deveria ser um recém-transformado. Eu só não entendo o porquê de Marcos tê-la deixado viva... Provavelmente ele matou sua amiga, como era mesmo seu nome? ... Não o seu, Tatinha, O nome da sua amiga!... Daiana? Ela deve estar morta. Não entendo como ele não te perseguiu.

-Na verdade, ele mandou oputros a perseguirem, ao menos que estejamos em meio a uma infestação deles, já que encontramos um no caminho...  – foi a vez de Édi responder.

-Ele te seguiu? – Al questionou, observando cautelosamente nosso estado, como se só agora tivesse percebido que não estávamos em perfeitas condições.

-Negativo. Não sobreviveu para contar história. – Édi outra vez.

Tyna olhou-me com pena.

Ela pode dormir em minha casa até as coisas esfriarem um pouco. Já está mesmo na hora de eu me mudar...

Todos olharam-me e só então percebi que esperavam uma resposta minha.

Pigarreei, murmurando um “quero sim” com voz rouca.

-Está decidido. Enquanto isso, vamos caçar um vampiro.

Dizendo isso, saíram Édi, Tom e  Al, enquanto eu encarava Tyna sem saber o que fazer.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam??? Me perdoaram pela minha demora???
Ainda tem alguém lendo minha história???
Reviews??